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História .crash with me - .sem reclamar, milkovich


Escrita por: petitpjh

Notas do Autor


Oie! Espero que estejam bem!
Essa fic faz parte do meu projeto de "oneshot todo dia em agosto". Caso não saiba do que se trata e queira acompanhar, tem um jornal no meu perfil explicando direitinho.
Essa música é bem curtinha e eu não sabia direito o que fazer com ela, então acabei desviando um pouco da letra em si e escrevendo mais sobre sobre a vibe dela.
Eu tenho vergonha de escrever lemon, então, se alguém perguntar, não fui eu.
Enfim, espero que gostem e nos vemos lá em baixo.

Capítulo 1 - .sem reclamar, milkovich


O sol estava quase nascendo e Mickey estava voltando para casa. Passara a noite inteira bebendo e perdera a noção do tempo. Seu estado não deixava com que pensasse racionalmente sobre nada, o que o fez esquecer que Ian o esperava no apartamento recém alugado. A terceira semana de casados se inaugurava assim; voltando aos velhos hábitos.  

Mickey cambaleava pelas ruas, se forçando a relembrar o caminho para casa a cada passo que dava. Estava bêbado e com sono, o que era a pior combinação para si. Os postes de luz das ruas iam se apagando quase que no ritmo em que Mickey passava por eles, o que era um alívio para o mesmo, já que a luz piorava tudo quando estava naquele estado.  

Mais algumas ruas e quase um atropelamento depois, Mickey enfim chegou em casa. Tocou o interfone por saber que, se tentasse abrir a porta por conta própria, iria passar o resto do dia ali. Ian respondeu quase que instantaneamente.  

A porta do edifício foi aberta à distância, visto que ninguém estava ali quando Mickey adentrou o saguão. Subiu os três lances de escada apressado, ainda que cambaleando, xingando tudo o que conseguia nomear no momento pelo elevador não estar funcionando.

Nos últimos degraus do terceiro andar, já podia ver Ian escorado na porta. Não conseguia decifrar aquele olhar, mas, se tivesse que adivinhar, chutaria que o ruivo estava no mínimo bravo.

Pararam um de frente para o outro antes que a entrada no apartamento fosse cedida à Mickey. Raiva, decepção e angústia se escondiam no suspiro de Ian, o que não foi captado de imediato pelo menor dos dois. Um passo na direção do ruivo que Mickey ousou dar e todos os sentimentos ruins foram esquecidos. Ian sabia que não adiantava nada brigar com o marido naquele momento.

— Entra e toma um banho. Depois a gente conversa. — resmungou, saindo da frente da porta. 

Dito e feito. Mickey usou toda a energia que ainda restava em seu corpo para obedecer ao ruivo. Mal-e-mal conseguia se manter de pé, mas não era como se Ian fosse ajudá-lo a lavar a humilhação que era estar bêbado naquele nível com o nascer do Sol. Gastou todos os minutos que conseguia embaixo da água fria, ainda que soubesse que não necessariamente ficaria sóbrio com tal comportamento, e, em seguida, já estava na sala, assistindo ao único programa que não julgava como um lixo absoluto e esperando Ian sair ele mesmo do banho. 

— Você tá se sentindo melhor? — Ian nem se importou com o fato de assustar Mickey, que definitivamente não esperava que a fala do apresentador de um programa genérico de televisão viesse de trás de si.

— Um pouco. — respondeu, não fazendo cerimônias para desligar a televisão e ceder a atenção ao que sabia que era mais urgente. — Desculpa por isso.

Mickey não tinha certeza se deveria aprofundar o pedido de desculpas e a feição ainda séria de Ian deixava-o ainda mais confuso.  

— Tudo bem. — escorou-se na parede, suspirando.  

— Dá pra ver que não tá tudo bem. —  Mickey reclamou, tentando o seu máximo para soar consciente naquele instante. — Você não precisa fingir que tá bem só pra eu não me sentir culpado. Eu sei que você tá bravo. E que eu fiz merda. 

— Que bom que você sabe então. Porque eu to bravo sim. — afirmou. — Porra Mickey, custa você não me deixar preocupado? É literalmente só mandar uma mensagem! Um caralho de uma mensagem. Toda vez essa porra! E parece que você nem se importa.

— Eu me importo. — levantou-se do sofá com calma e foi para perto do ruivo, que desviou o olhar por um instante. 

— Não parece. — Ian continuou.  

— Me desculpa. Eu sei que eu sou um merda. Eu só não lembro de avisar na hora, mas eu me importo com você. Eu só... — Mickey tentou justificar, mas sabia que continuava cometendo o mesmo erro e apenas percebendo quando já não podia fazer mais nada sobre. O fato de ainda não estar sóbrio piorava no discernimento de saber o que dizer naquele momento. — Me desculpa, Ian. Só me desculpa. Me fala o que eu tenho que fazer pra você não ficar bravo. 

Mickey poderia fingir o quanto quisesse e mentir para todos dizendo que não, mas realmente se importava com Ian e com seus sentimentos. Não errava propositalmente, só precisaria da paciência que obviamente Ian estava disposto a ceder para que conseguisse desapegar de comportamentos costumeiros. 

Depois de segundos cruciais para definir o resto da noite, a expressão de Ian mudou drasticamente. Um sorriso sugestivo e uma checada de cima a baixo no marido.  

— Na verdade, se você quer tanto assim se desculpar, tem sim algo que você pode fazer. — Ian respondeu malicioso e outro não demorou muito para entender.  

Mais um momento em que os dois apenas ficaram observando um ao outro, esperando para descobrir quem seria o primeiro a tomar uma atitude. Ian foi quem quebrou a pausa, empurrando Mickey para que este ficasse de costas.  

O zíper das calças de ambos foi aberto com pressa, quase ao mesmo tempo. Ian arrancou sua própria camisa apenas por costume enquanto Mickey esperava escorado no encosto do sofá.  

— Você vai se arrepender de ter me deixado preocupado, Milkovich. — Ian sussurrou devagar no ouvido de Mickey, que teve de respirar fundo. Não eram raras as ocasiões em que Mickey chegava muito perto de seu ápice apenas com as provocações de Ian.  

O ruivo empurrou Mickey para que ficasse prensado entre seu corpo e o sofá. Abraçou Mickey pelas costas e desceu a mão lentamente, chegando em seu membro já ereto. Massageou a cabeça do pênis do marido suavemente e com vagarosamente. Sabia como Mickey odiava esperar. 

— Ian. — chamou em meio aos gemidos sutis. — Não começa. Só me fode logo.  

— Ah, você vai ter que aguentar. — respondeu enquanto aumentava a intensidade do carinho no pau de Mickey. — E sem reclamar, Milkovich.  

Mickey abriu a boca para reclamar, mas apenas gemidos foram projetados. O seu azar era que Ian sabia exatamente o que fazer.  

A velocidade da masturbação aumentava e Mickey gemia mais alto. A mão grande de Ian segurava o membro inteiro de Mickey sem dificuldades enquanto o menor dos dois se contorcia. Se Ian continuasse, Mickey teria seu orgasmo antes mesmo da penetração.  

— Mete... Logo. — Mickey implorou com o fôlego que ainda tinha. Ian continuou, fingindo que não havia ouvido o pedido do outro. — Por favor... Ian.  

— Só porque você pediu com jeitinho. — Ian cedeu, apenas por sentir seu próprio pau implorando para entrar no marido.  

Ian inclinou Mickey, fazendo com que o outro ficasse quase deitado no sofá. Segurou seu quadril com firmeza e, como sempre, o momento da penetração foi cuidadoso e suave. Mickey gemeu tão alto que ambos sabiam que as reclamações dos vizinhos chegariam a qualquer momento.  

As primeiras estocadas seguiram o ritmo inicial, mas a necessidade de aumentar a velocidade surgia em ambos.  

— Mais rápido, caralho. — Mickey esbravejou, causando um sorriso breve em Ian.  

— Eu que decido. — Ian contrariou, se arrependendo no mesmo instante. Teve que controlar seu próprio corpo para não foder Mickey com mais força. Queria castigá-lo, mas castigava a si mesmo ao mesmo tempo.  

— Filho da puta. — Mickey gemeu, buscando uma almofada para apertar.  

— Geme pra mim. — provocou, penetrando com força o rabo de Mickey, que gemeu alto novamente.  

Ian não conseguiu se manter firme ao seu plano e, finalmente, aumentou a velocidade das penetrações. O barulho das estocadas se unia aos gemidos de Mickey, que nem tentava mais se controlar.  

— Mais... — Mickey tentou formar uma frase, em vão. A cada movimento que Ian fazia dentro de si, se sentia menos capaz de raciocinar. — Fundo.  

— Você está muito exigente hoje. — Ian respondeu antes de atender o pedido de Mickey. Afinal, precisava foder Mickey com força e bem fundo. Era o que o marido merecia. 

Ian sentia seu membro dentro do rabo de Mickey e o xingava mentalmente por ser tão apertado. Para piorar tudo, Mickey se contorcia e rebolava sutilmente no pau de Ian, o que o deixava mil vezes mais sensível.  

De repente, o telefone fixo tocou, fazendo Ian parar gradativamente. Interromper aquele acontecimento era um pecado e Mickey xingou alto a família inteira de quem quer que estivesse ligando.  

Ian apontou para o telefone e esperou que Mickey o atendesse.  

— Vai se foder, Ian. Atende você. — Mickey  

— Não. Eu vou te foder. E você atende.  

— Não mesmo. — Negou, ainda com raiva da interrupção. — Deixa tocar e volta aqui.  

Ian foi até o telefone e tirou-o do gancho, entregando para Mickey antes de falar qualquer coisa.  

— Ian! — reclamou, tentando devolver o telefone.  

— Lida com isso ou eu paro por aqui por hoje. — ordenou com um sorriso desafiador. Ian gostava de estar comandando a situação.  

— Eu te odeio tanto, seu filho da puta. — protestou, levando o telefone ao ouvido. — Alô? 

Ian se aproximou do marido e o segurou, preparando-se para penetrá-lo. Mickey virou-se rapidamente e empurrou Ian para longe, repreendendo-o com o olhar.  

— Sim, senhor John. — Mickey concordou com o que Ian descobriu ser o porteiro do prédio. Com certeza, haviam ligado para a portaria reclamando do barulho dos dois.  

O ruivo sorriu ao perceber a situação e se pôs de joelhos, de frente para Mickey. Agarrou seu pau antes que Mickey pudesse se afastar e enfiou-o inteiro na boca. Mickey congelou completamente e prendeu a respiração. Era jogo sujo.  

— S... Sim. — Mickey continuou a falar com o homem pelo telefone enquanto Ian o chupava com maestria. Ian não perderia uma chance dessas por nada no mundo. — Mas...  

Mickey não conseguiu continuar sua frase pelo chupão violento que Ian deu. Tapou a boca para que o porteiro não pudesse ouvir o gemido que foi causado por Ian.  

— Estou be... Bem. — Mickey olhou para baixo, tentando repreender Ian, mas sua situação apenas piorou. Ver o marido chupando seu pau com tanta vontade lhe dava mais tesão que qualquer outra coisa. — Nós apenas... Est... Estávamos assistindo... Tv.  

Ian levou as mãos às bolas de Mickey e acariciou-as suavemente, o que foi o limite para o menor. Abaixou o telefone e gemeu alto. 

— Senhor John. Estamos assistindo filmes de terror. Desculpe pelo incomodo, boa noite. — Ian recuperou o telefone das mãos de Mickey rapidamente e encerrou a ligação, sem dar chances para o porteiro continuar a conversa.  

— Ian Gallagher! — Mickey se enfureceu, causando riso no ruivo. — Você tem a mínima noção?  

— Ah, agora você virou o moralista com princípios. Você se importa com isso menos que eu com o que os outros pensam. — puxou o marido para perto.  

— Eu não to falando da porra do porteiro. Esse tipo de jogo é golpe baixo, caralho. — continuou a reclamar.  

— Tá bom, Mickey. Agora deixa eu terminar de comer esse seu rabo. — ignorou o protesto do outro.  

Mickey não se opôs nem em pensamento. Apenas virou-se e se apoiou no sofá novamente, esperando o pau do marido na sua entrada.  

— Vamos terminar isso de forma digna, Milkovich. — estapeou com violência a bunda nua de Mickey, que segurou o gemido. — Fica de quatro.   

Ambos subiram no sofá e Mickey obedeceu a Ian. Sentia quase necessidade de sentir o pau de Ian dentro de si novamente.  

Ian penetrou Mickey, dessa vez, com agressividade, mantendo o ritmo nas estocadas seguintes. Mickey tapou a boca para evitar dar motivos para que mais alguém interrompesse a transa. Ian levou a mão que não segurava a cintura de Mickey para o pau do mesmo e começou a masturbá-lo com a mesma intensidade que o fodia.  

— Caralho, Gallagher. — Mickey gemeu abafado. — Puta que... Pariu.  

— Geme. — Ian ordenou, parando de masturbar o marido e estapeando novamente a bunda de Mickey, que já estava completamente submisso.  

— Ian. Porra. Ah, puta. Filho da puta. — Mickey gemeu enquanto era empurrado para frente e para trás devido a violência das estocadas. — Ian, eu vou gozar. 

— Não vai. Você só goza depois que eu gozar, entendeu? — continuou seguindo o ritmo, porém aumentou ainda mais a intensidade das estocadas, apenas para provocar Mickey.  

— Ian, eu.... Eu não vou... Não consigo segurar. — choramingou, prestes a chegar no seu ápice.  

— Você vai segurar, Milkovich. — levou a outra mão ao pau de Mickey, que se contorceu tentando ao máximo obedecer a Ian. Apertou sua entrada e mordeu o lábio o mais forte que podia. Sentiu o pau de Ian ter dificuldades para continuar a manter o ritmo e ouviu gemidos vindos do ruivo. — Caralho, Mickey. Não faz isso comigo.  

— Me deixa.... Gozar, I... Ian. — implorou, quase sem respirar.  

— Espera. — parou de masturbar o marido e se concentrou em apenas foder sua entrada, mais apertada que nunca, que dava um prazer extremo.  

Ian aplicou o resto de sua energia fodendo o rabo tão delicado de Mickey e se concentrando nos gemidos do marido. Entre seus próprios gemidos, os quais não conseguia segurar, sentiu seu ápice chegando.  

Mickey já não conseguia mais segurar e, no exato momento que ouviu o gemido alto de Ian, indicando o orgasmo, teve o seu próprio. Sua porra sujou o sofá inteiro e as almofadas que ainda não haviam caído. A respiração ofegante perdurou por mais alguns segundos. 

O ruivo tirou seu membro de Mickey e, mesmo depois de gozar, ofereceu-o a Mickey, que o abocanhou sem pensar duas vezes. Gostava de sentir seu pau na boca do marido, independente de se aliviar ali ou dentro da entrada Mickey. 

— Você não esperou nem um segundo. — provocou rindo, tentando fazer a respiração voltar ao normal.  

— Gallagher, você me fode como se eu fosse uma puta desesperada para dar e quer que eu segure? Vai se foder. — reclamou depois de chupar o resto de gozo que ainda estava no pau de Ian. — Da próxima vez que você me der ordens eu vou gozar na sua cara inteira.  

— Por favor. — riu, se escorando no sofá. Jogou a cabeça para trás e sentiu Mickey sentando-se ao seu lado.  

— Acho que vou te deixar bravo mais vezes. Vale a pena. — Mickey falou, fazendo Ian voltar o olhar para ele.  

— Tenta, Milkovich. — desafiou, causando riso em Mickey. Permaneceram alguns segundos em silêncio, ainda se recuperando. Ian se levantou e Mickey o acompanhou com o olhar. — Vem dormir comigo. Já tá tarde.  

Mickey levantou-se e beijou o marido. Como diziam os ditados, de fato, o melhor sexo é o de reconciliação.  


Notas Finais


Que vergonha pai amado kkkkk
Por hoje foi isso. Realmente espero que tenham gostado (e se quiserem comentar pra me fazer passar menos vergonha, eu agradeço um monte).
Muito obrigada por ler! <3


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