História CraZy - Ariana Grande (EM REVISÃO) - Favors

 Point of View, Anne

- Então o que você me diz é que Ariana morreu depois de você a empurrar de um carro em movimento?- Pergunto tentando absorver o que Jade estava dizendo. Ela estava totalmente diferente, ruiva e com sardas pouco estranhas em seu rosto, além de estar bem mais magra do que quando saiu da prisão.

- Não, não é certeza, mas sei que consegui a despistar pelo menos por enquanto.- Ela diz e coloca sua bolsa em seu colo - Aqui estão todos os documentos que ela fez pra tentar sumir do mapa comigo, além de todo o dinheiro que ela conseguiu em....

- Diz, como ela conseguiu esse dinheiro? - Pergunto. Uma lágrima solitária passa pelo rosto de Jade, que a seca na mesma hora. - Jade?

- Bem, ela conseguiu dinheiro fácil trabalhando em uma boate. Ela dançava comigo, e depois ela me obrigava a me prostituir pra alguns caras que frequentavam a boate. E depois de tudo ela ficava com o dinheiro, esse dinheiro - ela disse tirando alguns bolos de dinheiros e documentos os colocando ao seu lado no sofá.

- Jade… eu não sei o que te falar… é só que, deve ter sido horrível pra você passar por tudo isso - Digo me aproximando para um abraço. Mesmo não sendo próxima de Jade, ela foi uma das vítimas de Ariana, além de ser vítima do abuso sexual que Ariana a submeteu.

Ouço passos vindos da cozinha até a sala

- Anne? Mas que porra é...- interrompo Kate que ia se pronunciar

- Tenho que falar com você, Kate - digo me levantando do sofá e pegando os documentos falsos comigo.

Vou até Kate e a puxo para o pequeno corredor que dava a porta do banheiro.

- Kate, a Jade voltou, e talvez ela tenha acabado com Ariana - Digo

- Então você está me dizendo que aquela moça ruiva é Jade? Aquela Jade de cabelos negros e longos de antes? - Kate pergunta com um pouco de desconfiança e sarcasmo em suas palavras. Já era de se esperar, Jade está tão diferente que custou muita história para eu acreditar.

- Olhe - digo entregando os documentos em sua mão - Ariana e Jade passaram a ser  Skye Elliot e Lexie Heath. Ariana fez identidades falsas pra poder sumir de vez com Jade. - digo e um silêncio se instala por Kate estar analisando bem os documentos.

- Isso é realmente bem feito, seja quem tenha feito isso, sabia bem o que estava fazendo. - Ela diz olhando de frente e verso cada um dos documentos.

- Dá pra usar isso como prova? - pergunto

- Infelizmente, não. Teríamos que nos explicar o porquê de ter isso em mãos, além de deixar Jade mais ao alvo da polícia local, e se Ariana estiver viva, não sabemos se ela tem algum contato com alguém dentro da cidade pra poder ter informações nossas. Então, isso não nos ajuda em absolutamente nada. - Kate explica me devolvendo os documentos.

- Mas e em relação a Jade? Não podemos simplesmente entregar ela na mão da polícia

- Bom, ela fica aqui essa noite, vamos ver o que faremos com ela depois, Lilly ainda está na cozinha, vou arrumar a mesa - Jade diz e sai em direção a cozinha.

Vou até Jade que havia colocado todo o dinheiro na bolsa e lhe entrego os documentos.

- Não posso fazer nada com os documentos, sinto muito. Olha, você pode ficar aqui por um tempo, mas é muito coisa no jogo com você aqui.

- Eu não queria fazer vocês correrem perigo por minha causa - ela diz guardando os documentos na bolsa.

- Se acharem você aqui, podem prender você, por praticamente um massacre, incluindo um sequestro e provavelmente morte da Ariana.

- Ela fez todos acharem isso de mim, né? - Jade pergunta

- É, e iriam nos prender por não te entregar para as autoridades, e eu não posso deixar Lilly sozinha, não depois de tudo isso. - explico

- Lilly? Minha priminha Lilly? - Jade pergunta ansiosa

- Sim, amanhã eu te explico tudo o que está acontecendo, e você não pode nem pensar em falar com Lilly como se fosse a Jade.

- Mas porque? Ela é minha prima - Jade pergunta

- Como eu disse, amanhã nós te explicamos tudo, agora é melhor você comer, tomar um banho e descansar, sua última parada definitivamente não é aqui - Digo me virando para a sala de jantar, sendo seguida por Jade.

Mesmo querendo muito, ela conseguiu não falar nada com Lilly, no momento a pequena apenas acredita que ela está trabalhando com Kate e veio dar uma passadinha aqui em casa.

A casa meio que ainda é dos meus pais, eles estão passeando em NY e estão hospedados na minha casa enquanto estou aqui, então praticamente trocamos de casa. Eles não sabem que eu tenho a Lilly agora, eles sequer sabem que eu me casei, não devo muitas satisfação a eles, eles só se preocupam em viajar e gastar a herança que meu avô deixou ao meu pai, e obviamente nenhum modo de gastar toda aquela grana está relacionado a única filha deles.

Point of View, Ariana

Bem, nesses últimos dias, Derek conseguiu todo o dinheiro para os medicamentos, a única coisa que tenho que fazer é mata-lo de overdose provavelmente, talvez envenenado ou algo do tipo, realmente, isso será bem fácil afinal, Derek não vai querer ninguém aqui na casa dele para acharem todas aquelas armas, não é mesmo?

São aproximadamente 22:00, agora Derek deve estar roubando, trabalhando, vendendo Gummy Bear para crianças no parque, não me importo, a única coisa relevante é que Derek está fora, e logo logo Craig vai bater as botas.

Pego uma de suas seringas na caixinha de remédios, dissolvo vários remédios em um mínimo de água possível, colocando na seringa em seguida. Guardo tudo, levando comigo apenas a seringa da morte comigo.

Craig dorme como uma rocha, então ele não irá "sofrer tanto". Nunca testei esses medicamentos juntos quando injetados em um ser humano, então talvez ele sinta seus órgãos derretendo, ou o cérebro, talvez isso tenha alguma reação química, mas agora não é hora de especulações.

Vou até seu quarto e o vejo dormindo e uma forma meio "jogada". Pego seu braço e passo meus dedos, pressionando por todo o meio, até surgir alguma veia. ao ver as veias de seu braço estarem saltadas, pego a seringa e injeto todos os remédios em sua veia, logo saindo de perto e indo para meu quarto. Pelo visto, quando Derek voltar ele terá uma doce surpresinha.

…

Acordo com o som de algo batendo contra o chão, saio do quarto passando pelo corredor olhando através das portas, passo pelo quarto de Craig e o vejo imóvel e pálido nos braços de Derek, que está em estado de choque com o pai já morto nos braços.

- Derek? - pergunto inocentemente entrando pela porta do quarto - O que aconteceu com Craig? Ele está bem? - Ele permaneceu imóvel, então lhe dou um abraço, o puxando para mais perto de mim, fazendo-o soltar o corpo do pai e responder ao meu abraço.

- Ele está morto... Eu preciso ligar para o hospital… e-eu…- interrompo-o antes que pudesse dizer sua ideia estúpida.

- Não! Está louco? Se alguém vier aqui, vai achar todas as suas armas e você vai ser preso! - Digo segurando seu rosto - ninguém pode saber, não quero que seja levado de mim.

- Não quer que eu seja levado de você? - Derek pergunta tirando minha mão que estava em seu rosto e entrelaça em nossos dedos - Skye, você é só uma criança e…

- Derek, pelo que me lembro, tenho 16 anos de idade, não sou uma criança, eu sei o que estou fazendo - digo olhando em seus olhos selo nossos lábios em seguida. - Eu vou te ajudar com seu pai, mas se alguém souber isso, vão investigar a causa da morte e vão saber o que você faz. Temos que enterrar ele aqui, me entende?

- Sim, tem razão. Acho que no fundo, eu sabia que não poderia o ajudar. - Diz cabisbaixo.

- Eu acho que isso foi por um motivo, e no final disso, tudo vai ficar bem, eu te garanto.

…

Já se passaram algumas semanas que Craig se foi, e Derek tem uma recuperação melhor que o esperado, acho que poderei ir sumir daqui em menos tempo que imaginei, ele está completamente apaixonado, e pessoas fazem tantas idiotices por uma simples paixão.

- Derek, vamos fugir, eu acho que viram que seu pai não está mais aqui, eu acho melhor partimos antes que você seja investigado - minto.

- O que tem em mente? Sair sem rumo? Ao infinito e além? Skye, as coisas não são assim tão fáceis - Derek diz como se soubesse mais.

- Com você, tudo fica mais fácil - digo lhe dando um beijo rápido no pescoço.

- Pra onde iríamos? Não tenho nenhum lugar além desse para morar.

- Eu sei de um lugar... - digo pensativa sobre o que faria - eu lembro de ter um avó falecido, e ele morava em um chalé meio distante, acho que podemos fugir pra lá.

- Tem certeza que isso daria certo? Sabe, você realmente lembra disso? - Derek pergunta parecendo preocupado.

- Claro, eu tenho certeza, tudo o que temos que fazer é sair daqui rápido.

Depois de algumas longas horas, Derek e eu arrumamos nossas pequenas malas, e entramos no carro que já foi um dia de Craig.

A caminho da casa do meu falecido avô, andamos alguns quilômetros, até que eu paro num beco com o carro.

- O que houve? - Derek pergunta preocupado. Ele parece estar sempre muito nervoso com a situação, desde que saímos, ele não ficou um segundo se quer sem olhar para os lados, como um frenético, como se estivessem nos seguindo. Mexer com ele foi realmente algo realmente fácil.

- Tenho que resolver uma coisa, me dá seu documento, agora - digo virando meu rosto pra ele, que abre o porta luvas e pega a carteira, entregando-a pra mim, coloco o mesmo no bolso da calça que estava usando.

- Posso ligar o rádio? Eu acho qu… - Ele diz mas o interrompo, vamos ver o quanto ele é obediente.

- Nem pensar, podem estar grampeando o carro, imagine, assim que você ligar o rádio, eles vão ver onde estamos, e você não quer ser preso, ou quer? - pergunto é o mesmo nega com a cabeça - Eu volto logo.

Saio do carro e vou até uma porta no final do beco, olhando para a câmera escondida dentre os blocos e alguns galhos de umas árvore seca que havia ali.

A porta abre alguns centímetros, e um rosto familiar me olha entre a brecha da porta. Ouço as trancas se abrindo e a porta se abre mais, dando passagem para mim entrar.

- Ariana, o que te trás aqui, meu doce? - Nick pergunta fechando a porta e todas as suas trancas.

- Preciso de favores seus, sabe quais - digo sigo pelo corredor até a sala principal. Avisto logo quem precisava naquele momento, Rainer, que estava entregando alguns papéis para alguém que desconhecia no momento. Me aproximo e vejo um pequeno sorriso aparecer em seu rosto.

- Ariana... ou devia dizer Skye? - ele pergunta com sarcasmo e rimos juntos

- Preciso da sua pequena ajuda - digo tirando o documento de Derek do bolso e entregando em sua mão. Rainer olha o papel por todos os ângulos, ele sabia o que fazer.

Ele acena com a cabeça e vamos pelo corredor até sua sala. Rainer se senta em sua mesa, enquanto eu me sento em cima da mesa que ficava encostada na parede, ao lado da porta, que tinha um grande aquário com um oxolote nadando dentre as algas artificiais que estavam como enfeite.

O processo pra mim ter os novos documentos iriam demorar um pouco, então fico apenas observando o pequeno ser nadar pelo aquário, refletindo sua cor rosa contra a água é o vidro.

2 meses antes

- Aconteceu de novo? - pergunto colocando folhas na impressora que ficava no escritório que dividia com nick.

- Se temos que ir limpar alguma sujeira, sim, é isso - ele diz abrindo o armário para pegar o que precisaríamos.

- Acha que eu consigo?

- Eu você e Rainer, vamos detonar, sabe quando - ele diz fechando o armário.

1 semana depois

- annyeonghaseyo? Que nome é esse? - pergunto dando uma risada nasal

- Um nome pro azarado que ganhou ele - ele diz rindo comigo.

A porta se abre e dois homens adentram ela, a hora chegou.

Olho para Nick, que me olha e acena com a cabeça. Tiro minha Colt python que continha um silenciador de minha gaveta. Aponto para um deles e atiro no braço e no peito do mesma, o fazendo cair de joelho, chocando o rosto no chão.

Nick pega seu Revolver Rossi 941 que também continha um silenciador, mira no segundo homem que tirava sua arma da cintura, atirando em seu rosto, não dando tentativa de reação.

- Rainer? - pergunto a Nick

- Sim, Rainer, vai pra sala que nós resolvemos aqui em baixo - Nick diz. Coloco minha arma no encaixe que havia em minha bota e saio da sala.

Subo as escadas até a sala de Bryant, e bato na porta.

A porta se abre e sinto meu braço ser puxado, sou jogada em cima da mesa e Bryant tranca a porta.

Se havia uma coisa que todos sabiam, é que Bryant era um completo sádico, ele era um infiltrado, era difícil bater de frente com ele, por isso ele sempre escolhia alguém, e na maioria das vezes que esse ''alguém" entrava na sala, raramente saia vivo, e eu sabia bem disso, eu limpava o que sobrava de tudo. Mesmo meus problemas não sendo isso, resolvi "ajudar", além do mais, a vida é feita de trocas, sei que vou poder usar disso mais tarde.

Bryant se vira para pegar algo que não me importava, pego minha arma e aponto para o mesmo, aperto o gatinho e acerto as costas dele, o mesmo geme de dor mas continua, pega uma cinta que estava presa a parede, se vira e joga minha arma longe, tento pular para pegar, mas Bryant é mais rápido e pressiona o cinto contra meu pescoço, jogando meu corpo para baixo, me deixando com brutalidade na mesa.

Tento tirar aquilo da minha garganta, mas falho. Chuto o abdômen de Bryant, que geme mas resiste, aperto seu braço, minhas unhas entram em sua carne, fazendo sangue sair.

Tiros são ouvidos, fazendo Bryant virar o rosto para a direção do som, olho sua distração e o chuto, fazendo-o ser empurrado, pulo no chão pegando minha arma, minha mão estava coberta por sangue, sujando a arma, atiro na direção de Bryant, que é acertado no pescoço. Chego mais perto e atiro mais diversas vezes, até minha munição acabar. Meu trabalho estava feito.

Atualmente

- Tudo pronto, Derek agora é Bradley Crawford, e você, Lola Nicholson - ele diz me entregando os papéis.

- dezoito anos e vinte e três? - pergunto olhando a das de nascimento dos documentos.

- Sim, não posso fazer nada se essa é a idade do Bradley e da Lola. Algo mais? - ele pergunta

- Não, vou sumir por um tempo, um dia reencontro vocês - digo guardando os documentos no bolso.

- Sabe que devia ficar, seu lugar é aqui, precisamos de você comandando.

- Não, Rainer, eu sei onde é meu lugar, comando outros planos, e vocês não estão neles. - digo e saio da sala.

…

- Entendido? - Pergunto a Derek
- Ok, se me perguntarem, sou Bradley, e você agora é Lola. - Ele diz mostrando que entendeu tudo o que havia explicado enquanto dirigia em direção a algum hotel estrada, antes de ir até a casa de meu avô, preciso saber como as coisas estão por lá, ou então vai ser uma viagem falha.

…

Admito que estava muito feliz por ter conseguido, eu consegui chegar até lá viva, mas algo dentro de mim dizia que algo Iraí acontecer, cedo ou tarde. E eu estava certa, mas isso é história para outra hora, além do mais, Ariana estava viva, afinal.