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História Crazy in Love. - Oneshot.


Escrita por: MyLittleByuYeo e vhopefocus

Notas do Autor


ATENÇÃO
boa noite, boa leitura, boa sorte
se tiver algum erro, perdão
/Spoiler
cápsula pelo formato, trava pra não entrar e ficar lá dentro
Voltei com uma ficzinha pro Vhope in Focus, amém!

Capítulo 1 - Oneshot.


Fanfic / Fanfiction Crazy in Love. - Oneshot.

Taehyung estava ferrado; havia desobedecido a ordem de seu hyung. Ele havia mandado não parar de lhe chupar por nada, mas não foi isso que ele fez. Por estar com as mãos algemadas em suas costas e ajoelhado em frente ao outro, não conseguia se dedicar bem ao oral, então, ao tentar colocar tudo na boca e iniciar logo com movimentos rápidos, porque era assim que Jung gostava, o Kim engasgou e se afastou para tossir brevemente.

 

— Eu não disse que era 'pra você me chupar direito, cadela? — perguntou Hoseok, agarrando com firmeza o cabelo castanho claro de Taehyung, que, por sua vez, manteve-se quieto enquanto tentava não olhar nos olhos do garoto que, aparentemente, se encontrava deveras bravo consigo; e isso seria demonstrado mais à frente, em novas marcas em seu corpo. — Você não vai me responder? Olhe para mim quando eu estiver falando com você... — Segurou-o no rosto com a mão grande, apertando as bochechas alheias com força, resultando em um biquinho que o mais velho acharia fofo, mas não naquele momento.

 

Tae, bem devagar, ergueu o olhar para Jung, que deu um sorriso de lado e murmurou que ele era um bom garoto, mas que às vezes o tirava do sério com coisas como aquela. Sorriu leve quando sentiu os dedos longos lhe acariciarem a face, mas o desfez com a expressão séria repentina de Hoseok, seguida de um tapa dado em seu rosto que soou alto naquele cômodo pela força exercida. Mordeu o lábio inferior; como ele queria que aquele tapa tivesse sido ruim para si, todavia já estava excitado demais, toda a agressão que sofria após estar completamente duro lhe era ainda mais excitante.

 

— Uma hora você aprende, bebê... Agora, abre essa boquinha e deixa eu foder ela, do jeitinho que você ama. — ditou isso em um tom mais grave, sendo prontamente atendido pelo mais novo, que abriu a boca o suficiente para que pudesse adentrar ali com seu membro teso.

 

Hoseok segurou seu pênis pela base e encaixou a glande entre os lábios alheios, arfando quando sentiu que Tae havia sugado levemente ali. Segurou novamente os fios claros e adentrou de uma vez, vendo o Kim mudar um pouco a expressão; provavelmente estava tocando em sua garganta, e Jung sentia isso. Estocou a boca alheia de leve algumas vezes, antes de firmar o aperto no cabelo e estocar rapidamente, sem deixar de perceber que Tae agora tentava manter o olhar preso em si, os olhos lacrimejados ao ponto de quase saírem as lágrimas por estar constantemente engasgando. Este não tentava mais se afastar, porque, além de estar preso em algemas, o outro agarrava seu cabelo com a força que já era conhecida, o impossibilitando de até mesmo ser mal criado apenas para sofrer mais nas mãos do mais velho, porque, afinal das contas, Taehyung amava ficar todo marcado e machucado pelo outro.
 

A respiração do moreno ficou acelerada e ele tombou a cabeça para trás, e então ele soube que era hora de parar ali, ainda não era hora de acabar com sua diversão. Puxou o cabelo castanho para que parasse de lhe chupar, causando um barulho extremamente erótico. Quando voltou a olhar para Tae, não conteve a risada baixa com o que viu; o Kim tinha algumas lágrimas molhando o rosto bonito, os olhos fixos em seu membro, a respiração desregulada, a boca entreaberta e a língua para fora; estava parecendo um cachorrinho. Ele estava mesmo querendo que Hoseok gozasse em sua boca? Sendo assim, iniciou uma massagem lenta em seu pênis enquanto roçava a glande na língua vermelhinha, apenas expelindo um pouco de pré-gozo ali. Ergueu uma das sobrancelhas quando Tae tentou rodear o músculo molhado no local; seu bebê estava desesperado para sentir seu gosto, e ele amava saber disso.

 

— Você quer engolir minha porra todinha, Taetae? — Recebeu um aceno rápido em positivo. — Eu sinto muito te informar, mas... — Pegou a guia ligada a coleira preta e a enrolou na mão, puxando-o para perto enquanto também se aproximava, deixando a boca bem perto da orelha do mais novo. – Eu só vou gozar quando estiver te fodendo fundo e forte... Só vou gozar quando te fizer desmaiar de prazer, bebê. — Murmurou rouco, ouvindo Taehyung gemer com suas palavras; mal sabia ele que ainda iria gemer muito durante aquela noite.

 

Puxou a guia mais uma vez, fazendo o Kim ficar de pé com dificuldade na sua frente, a diferença de altura não importando naquela hora, pois Taehyung sequer tentaria o intimidar por ser mais alto que si, ele nunca conseguia mandar em algo para o mais baixo, era sempre assim; Hoseok mandava e ele obedecia sem sequer questionar. Desceu o olhar para o pescoço preso com a coleira, vendo um pouco das marcas antigas de seus chupões e mordidas, achando que já deveria ter marcado novamente. E, com esse pensamento, retirou a coleira do alheio sem delicadeza, se surpreendendo com a marca vermelha que o objeto havia feito ali por estar mais apertado que o normal, ficando ainda mais surpreso por Tae não ter falado nada sobre o aperto, sorrindo malicioso ao perceber que o Kim realmente gostava de ser tratado daquele jeito, sem cuidado algum, afinal, apesar de ser considerado “uma boneca” por alguns pela sua personalidade doce e  cuidadosa, ele não era nem um pouco sensível e não gostava de ser tratado com cuidado por Hoseok entre quatro paredes. Sugou a pele não tão branquinha do pescoço alheio em cada parte que podia, marcando também com suas mordidas nada fracas, arrancando arfares do maior, que aproveitava tudo de olhos fechados; este último que às vezes se sentia mal por achar que Hoseok não sentia tanto prazer igual a si, mal sabendo ele que o prazer do mais velho era tê-lo submisso, tendo todo o controle da relação e podendo fazer tudo o que bem desejasse consigo. Parou somente quando estava satisfeito, quando a pele estava totalmente manchada com marcas vermelhas que logo, logo ficariam roxas.

 

Ao colocar novamente a coleira, sem a guia, porque achava Tae ainda mais lindo com esta, o menor encarou o Kim nos olhos, tal que sorriu; aquele maldito sorriso retangular que fazia Jung se derreter por completo, até mesmo naqueles momentos. Notou o mais velho se aproximar na intenção de o beijar, e então colocou a língua para fora, percebendo o cenho franzido do outro e logo o sorrisinho; ele havia entendido o pedido mudo. Foi agraciado com os lábios do moreno sugando sua língua da forma só que ele sabia fazer, recebendo em seguida um beijo nada calmo, de estalos altos, línguas se encontrando até fora das bocas, até mesmo podendo sentir um gostinho férreo do sangue que saía pelo lábio mordido com força; e agora era a vez de Taehyung sugar o músculo molhado de outrem, de olhos fechados. Sentiu algo diferente adentrar seus lábios e percebeu ser os dedos do menor, os chupou, compreendendo o recado e sentindo as falanges se moverem dentro da sua cavidade, por vezes tocando suas bochechas.

 

O braço do menor rodeou a cintura do castanho, puxando para ficar bem mais juntinho de si. Retirou os dedos da boca do outro quando achou que seus dedos estavam bem lubrificados com a saliva alheia e sentiu o mais novo apoiar a cabeça em seu ombro e empinar o quadril, em um convite para o que sabia já estar por vir.

 

Hoseok inicialmente apenas apertou a nádega direita de Taehyung, numa leveza que não condizia com seus atos anteriores, mas era como se fosse uma desculpa adiantada pelo que ele sofreria depois; não que ele desaprovasse, claro. Deslizou o anelar por entre as bandas das nádegas até encontrar a entrada do garoto que se contraía com o toque, em seguida enfiando os dois dedos lubrificados ali, sem ser devagar, simplesmente enfiou de uma vez, ouvindo um gemido dengoso do Kim próximo ao seu ouvido. Curvou os dedos em um ângulo que sabia que se localizava a próstata alheia, iniciando a estocar somente ali com rapidez, sentindo o maior se empinar mais em seus dedos, sabia que aquilo não era o suficiente para seu garotinho, porque afinal, ele nunca estava satisfeito e sempre queria mais, sempre pedia e implorava por mais. Demorou não muito tempo com seus dedos no interior do castanho, recebendo uma carinha emburrada da parte do mesmo.

 

O Kim fora deixado ali pelo mais velho, que saiu rumo ao guarda-roupa do casal, abrindo uma porta que normalmente ficava trancada e só era aberta naqueles casos. O viu tirar de lá um dos chicotes pendurados, de tamanho médio e trançado, um lubrificante e uma cápsula vibratória com trava anal, que deixava o maior com uma pergunta em mente; “O que ele vai fazer dessa vez?”. Notou que Hoseok também trouxera uma chave, que assimilou ser das algemas, a confirmação disso foi quando o menor livrou seus pulsos, todavia mesmo assim não ousava o tocar, sabia que ainda não podia. Observou outro se sentar na beirada da cama com os objetos ao lado dele, também o viu dar tapas levinhos em sua própria coxa, indicando que queria que sentasse al, e assim fez. Sentou sobre o Jung e o abraçou, teimando em não o  tocar e o provocando em ficar com o pênis do alheio entre suas nádegas para rebolar devagarinho, gemendo baixo e com manha no ouvido do menor, causando arrepios no Jung, que aproveitava daquilo enquanto lubrificava bem a cápsula e a colocava até a trava na entrada de Tae.

 

Jung pegou o controle de vibração da cápsula e a ativou, ouvindo o Kim suspirar. O empurrou pela cintura para que ele se levantasse e este o olhou confuso, mas ignorou e também ficou de pé:

                                                                                 

— Fica de quatro e empina pra mim, Taehyung, agora. — mandou, logo vendo o castanho no centro da cama, se ajoelhando no meio desta para então se pôr de quatro e empinar bem, se apoiando pelos cotovelos. — Se você gemer, você apanha. Entendeu? — Não recebeu resposta, mas sabia que sim, ele havia o entendido.

 

O moreno tinha em mãos o controle da cápsula e agora se encontrava de joelhos atrás do maior, que se divertia com a vibração leve dentro de si. Sem conseguir resistir ao garoto empinado, se curvou e mordeu forte as nádegas durinhas, vendo a marca de seus dentes em cada banda; ainda estava pegando leve com o mais novo, mas não que fosse continuar daquela forma por muito tempo. Com as unhas medianas ele arranhou as costas até então branquinhas do outro, sorrindo vitorioso ao ver os vergões em um tom vermelho escuro e ao ouvir o gemido arrastado do maior.

                                                                                   

— Eu mal comecei e você já está gemendo, bebê? — perguntou rouco, desferindo um tapa em uma das nádegas marcadas.

 

Se algum dia alguém chegar a ver o Kim pelado, iria achar que ele era espancado, e até achariam certo, mas não sabiam que todas aquelas manchas eram feitas pelo outro garoto e que ele gostava de ficar daquele jeito. As manchas ficavam marcadas por dias, e os tons não eram claros; pelo contrário, eram bem, bem escuros. Afinal, ele gostava de deixar o maior completamente marcado; TaeHyung era seu quadro, que ele pintava com marcas vermelhas e roxas, tudo somente para o prazer de ambos e, claro, para Hoseok admirar depois. Ambos gostavam daquilo, então não tinha o porquê eles ou outras pessoas questionarem, apenas era parte do prazer e da intimidade deles, somente deles.


 

Aumentou a vibração duas vezes, pegando o chicote assim que viu o mais jovem se contorcer um pouco. Ainda não era o suficiente, sabia que se colocasse na velocidade 5 o mais novo não iria aguentar e iria gemer como um bom garoto que ele, nem sempre, era. Acariciou as costas, bunda e coxas do Kim com as pontas do chicote, pegando o garoto de surpresa quando pôs a velocidade máxima de repente, ouvindo-o todo manhosinho gemendo e empinando ainda mais. E isto foi o basta para Hoseok iniciar as chicotadas que logo de início eram fortes, escutando Tae que só gemia mais alto a cada nova desferida do couro em sua pele, como se aquilo lhe desse mais prazer do que o objeto vibrando em seu interior; chegava a ser quase isso, pois Taehyung era um baita de um masoquista e, dessa forma, quanta mais dor fosse lhe dada, mais prazer ele sentiria. Ele acertava as costas e bunda do Kim sem dó algum; gostava de ver como ficava vermelho após cada chicotada, amava ver também que seu garotinho amava ser acertado daquele jeito, pois ele gostava de tudo feito com força, parecia que só tinha efeito em si caso fosse feito com brutalidade. Por isto, Hoseok não media esforços em deixá-lo com a pele totalmente vermelha com aquele chicote trançado, sem se importar em o ferir com aquilo.


 

A ardência na tez do garoto era extremamente gostosa para ele, que apenas se permitia gemer mais e mais, sabendo que assim levaria mais golpes com aquele couro. Tais golpes que eram cada vez mais fortes, fazendo seu corpo tremer de leve, sua pele queimar e seu pênis ficar cada vez mais molhado pela quantidade de pré-gozo que saía. Poderia facilmente dizer que estava enlouquecendo, mas não daria esse gostinho para Hoseok, não agora. Queria ver até onde ele iria com aquelas chicotadas, se iria continuar até que gozasse e não fosse lhe foder como havia dito. Porque sim, as chicotadas lhe traziam tanto prazer que era capaz de gozar só com aquilo. Todavia não queria que isso acontecesse, queria poder sentir seu hyung dentro de si, o fazendo ficar impossibilitado de pensar em uma coisinha sequer.

 

O castanho já ia com a destra para seu membro na intenção de se masturbar e ficar ainda mais necessitado em ser fodido, mas foi repreendido pelo mais velho que desligou o objeto e parou de lhe chicotear, pondo a mão por sua frente e colocando o indicador sobre a glande, apertando com o médio e do meio logo abaixo desta, atrasando o orgasmo do alheio que sabia que estava por vir, pois via o maior mais ofegante, mais empinado e gemendo mais. Tae apenas se remexeu meio agoniado por aquilo.

                                                                                 

— Quer acabar com nossa brincadeira agora, Tae? Não seja tão apressado… — dizia isto, mas estava igual ao outro, apenas aquela visão lhe era o suficiente para chegar ao seu limite, mas tinha muito autocontrole para que não acontecesse naquela hora; havia dito que iria apenas quando estivesse fodendo o garoto, e assim seria.

 

Hoseok, logo depois de retirar a cápsula do interior do mais novo, saiu da cama, o que não passou despercebido pelo outro, que apenas esperou ainda de quatro, tentando ao menos recuperar um pouco a respiração. Voltou com dois objetos em mãos após longos segundos, um que poderia ser considerado perigoso, o outro era apenas um recipiente com alguns cubos de gelo. Colocou os dois objetos ao seu lado, pegando um cubo e passando nos lábios, em seguida o chupando. Beijou e lambeu a bunda marcada com a boca gelada, causando choques térmicos na pele quente de Taehyung, que estava amando tudo aquilo. Separou as duas bandas e usou o resto do cubo para passar na entrada do Kim, derretendo o gelo o suficiente para que empurrasse para o interior do castanho. Feito isso, fez penetrações com os dedos e a língua naquele buraquinho, adorando a forma que Tae movia o corpo contra si, rebolando na sua cara. Lambeu, beijou e fodeu a entradinha apertada e rosada com a língua e dígitos, ouvindo os murmúrios dengosos do maior.

 

Ainda dando atenção à entrada de outrem, porém apenas com a boca, Jung pegou o outro objeto pequeno dentro de uma mini caixinha e o encostou na pele das coxas roliças do alheio, tal que estranhou a frieza daquele negócio, mas logo percebeu o que era quando sentiu aquilo lhe cortar; Jung Hoseok estava o cortando com uma lâmina, coisa que não era comum ele fazer, todavia já havia feito antes. Eram cortes que não eram fundos e nem tão grandes, apenas o suficiente para que o sangue saísse por ali; feitos em linhas horizontais, um corte abaixo do outro. Cortes então que agora eram a atenção de Hoseok, este que lambia o sangue que escorria por ali. Apertava as coxas alheias apenas para ver o sangue escorrer, tudo para poder lamber e deixar a pele sem rastros do líquido, apenas com os cortes. Para alguns o gosto poderia ser considerado ruim, mas, só pelo fato de ser Taehyung o dono daquele sangue, se tornava incrivelmente delicioso aquele sabor.


 

O moreno, após deixar o objeto cortante de lado, endireitou a postura atrás do outro, segurando ambas as bandas das nádegas deste para roçar o pênis entre elas, as pressionando contra seu membro rijo e passando a glande pela entrada alheia, fingindo que ia lhe penetrar, mas não o fazendo de fato. Todavia, cansado daquilo, enfiou tudo de uma vez, provocando um gemido alto de ambas as partes. De Hoseok pelo aperto incrível que o interior alheio fazia em seu membro, TaeHyung por ser invadido de forma deliciosa, depressa, fundo. Fez movimentos leves, sem rapidez, apenas para observar seu falo aparecer e sumir no interior quentinho que sempre lhe abrigava tão bem.

                                                                                 

— É só isso que você consegue, Hoseok-ah? Desse jeito… hm, desse jeito você não vai conseguir nem me fazer gemer. — Taehyung falou meio ofegante, testando seu hyung.

 

A sua resposta foi um deslizar da destra do mais velho por suas costas até seu cabelo castanho que foi puxado com força para trás, porque se tinha algo que Hoseok gostava, era de puxá-lo pelos cabelos. Foi puxado até estar com as costas coladas ao peito nu do outro e com a cabeça deitada no ombro do mesmo.

                                                                                 

— E como quer que eu faça, Taetae? Diz pro hyung, diz. — sussurrou, arrepiando os pelinhos do mais novo.

                                                                                 

— Eu quero que você me foda do jeito que você sempre faz, me deixando louco… Indo tão fundo… — Tae contraiu as paredes internas de propósito, ouvindo Jung gemer; aquele gemido meio grave que o deixava à beira da insanidade. — Ah, hyung. Me fode, me faz gemer seu nome, me faz delirar… — Seu tom era manhoso, sabia que ganharia qualquer coisa que quisesse se falasse dessa forma. — Por favor, hyung.


 

Ouvir Taehyung pedir por favor e ainda lhe chamar de hyung, coisa que já deixara bem explícito ao outro que achava deveras excitante ser chamado daquela forma, fora o estopim para o mais velho, este que empurrou Tae para voltar a ficar de quatro para si, o empurrão sendo tão  forte que ele caiu sem conseguir apoio, nem tendo tempo para tal porque o Jung o estocou forte, em movimentos ritmados; rápidos e fundos, do jeito que amava, dando tempo somente para agarrar as cobertas e descontar ali o que estava sentindo.

 

O menor dos dois era agraciado pelos gemidos altos do maior; a voz grave melodiosa era como música para seus ouvidos, voz que já era maravilhosa quando apenas falada, quando era em forma de gemido se tornava ainda mais linda. Arremetia contra o interior alheio, o fodendo da forma que ele queria; rápido e profundo. Todavia ainda não estava o fodendo da forma que ele próprio queria, apenas agradava o mais novo por enquanto, pois o melhor ainda não estava acontecendo. Usava uma mão para manter as costas do outro bem flexionadas e empinadas enquanto a outra mão segurava firme na cintura dele, ajudando-o a entrar e sair do local apertado. Porém, parou de repente e saiu de dentro do outro somente para virá-lo para si, percebendo os lábios entreabertos e chamativos, tendo então uma ideia em mente. Pegou novamente a lâmina e se apoiou com os antebraços ao lado da cabeça do garoto, aproximando o objeto metálico do lábio inferior dele na intenção de cortá-lo, todavia sendo surpreendido pela rapidez de Taehyung em lamber lentamente aquele metal, cortando a língua e fazendo o líquido vermelho sair dali também. Grunhiu com a visão, não demorando em atacar a boca bem desenhada em um beijo sedento, afoito; agora podendo sentir o gosto férreo compartilhado no ósculo com mais clareza ao chupar aquela língua agora ainda mais vermelha, apenas findando o beijo após perder o fôlego.

 

— Eu te dou a chance de me tocar por um tempo, depois não ouse mais fazer isso, okay? — perguntou, vendo um aceno positivo do mais jovem.

 

Hoseok sentiu de imediato uma leve ardência em suas costas, causada pelas unhas do outro que o arranhou enquanto Jung masturbava os dois membros juntos com a destra e se mantia apoiado com um braço. O viu chupar dois dedos e os levar até sua entrada, onde adentrou com um e em seguida o outro, lhe causando incômodo. Sentiu-o mover as falanges vagarosamente, resultando num sorriso travesso do Jung. Taehyung podia ser ativo também, por mais que Hoseok continuasse comandando quando resolvia ser passivo, o que não era o caso agora. Afastou as mãos do Tae de si e abriu as pernas do mesmo, o penetrando novamente em uma única vez, logo em seguida segurando os pulsos  do submisso para que ele não voltasse a lhe tocar.

 

Em poucos segundos voltou as estocadas fortes, mantendo aquele ritmo para o Kim ficar bem e achar que ficaria apenas naquele ritmo. Todavia, não demorou em abrir mais as pernas alheias e as segurar pelas canelas para as manter erguidas, metendo o mais rápido que podia e indo o mais fundo possível.

 

Taehyung estava ao ponto de delirar; aqueles movimentos rápidos, nem sempre certeiros no propósito de lhe causar dor, e os tapas nada leves o deixava louco. Os olhinhos úmidos novamente, estava quase chorando de prazer; a coluna arqueada constantemente, sílabas sem sentido saindo, gemidos que por vezes chamavam por Hoseok saíam pelos seus lábios inchados, tentava deixar os olhos abertos, mas estava sendo meio impossível, sendo que forçava deixá-los semiabertos para encarar o Jung que lhe olhava intensamente; a forma que ele o olhava enquanto o fodia daquela forma era insana, o arrepiando por inteiro. Não queria e nem tinha como raciocinar naquele momento; aproveitava bem do prazer absurdo que lhe estava sendo dado, rebolando para sentir o membro do outro lhe acertar em outros pontos sensíveis, ainda mais no que lhe levava ao delírio.

 

Jung, além de estar perdido nas sensações dadas e nas que estava sentindo, se divertia com a reação do Kim aos seus estímulos; os tapas fortes nas coxas, a penetração e, por alguns segundos apenas algumas vezes, a masturbação. Via o corpo maior se contorcer abaixo de si e não podia estar se sentindo melhor por saber que ele estava ali, todo arqueado, arrepiado, com o rosto rubro; com os olhos semicerrados e a boca entreaberta, com os fios de cabelo grudando na testa devido ao suor por sua culpa; amava deixar ele doidinho, ainda mais se fosse para acabar daquela forma, se amando daquele jeito violento e único. Sim, amando. Por mais que houvessem hematomas, tudo aquilo era feito devido a confiança que tinham um no outro, confiança dada através do amor que ambos sentiam e sentem um pelo outro.

 

Os dois gemiam alto e quase em uníssono, mas não era apenas aquele som rolando naquele quarto. O som dos corpos se chocando, do som molhado da penetração e da cama rangendo alto podiam ser ouvidos também, todavia sequer se importavam. Suor escorria pelas têmporas, peito, costas e várias partes do corpo de ambos, que tinham a respiração e batidas cardíacas desreguladas; as sensações de que logo, logo chegariam ao clímax não demorou para chegar, primeiro chegando em Taehyung, este que ficava mais manhoso, mais sensível e mais afoito, atos que foram percebidos por Hoseok.

 

O mais velho se empenhou mais em se afundar com brutalidade no interior alheio, vendo que este estava quase gozando. Quando percebeu o corpo magro começar a ter espasmos, envolveu o pescoço com a mão grande e apertou sem delicadeza, estocando o maior devagar, mas entrando com força para o acertar em seu ponto mais sensível, não sendo preciso tantas estocadas para ver o líquido esbranquiçado sair pelo pênis do mais novo em jatos longos, o fazendo apertar ainda mais o pescoço totalmente marcado, resultando em um Taehyung que se debatia na cama, e, por mais que estivesse se debatendo, uma mão estava sobre a de Hoseok, a apertando em um pedido para que não parasse de o asfixiar, pois as sensações pareciam ficar mil vezes mais deliciosas.

 

O Kim poderia dizer que havia tido o melhor orgasmo de sua vida, seu corpo sofreu espasmos como nunca antes e seu corpo tremeu bastante, a onda de prazer intenso passou por todo seu corpo de uma vez e ele gozou enquanto era enforcado. Tal ato que o fez começar a ver tudo turvo, até que tudo se apagasse. Suas pernas caíram bambas ao lado de Hoseok que ainda o fodia, a fim de também se desfazer.

 

A visão do mais novo se contorcendo, com o rosto ainda mais rubro e  rebolando contra si até chegar ao orgasmo, junto do prazer em ouvir os gemidos que saíam, e às vezes nem saíam, com dificuldade pelos lábios dele por conta do aperto no pescoço alheio, seguido de um garoto desacordado, com o corpo  totalmente sem defesas e sujo da própria porra foi o necessário para o Jung estar à beira do seu limite; o que de fato não demorou. Bastou o mais velho estocar mais algumas vezes no interior que agora o apertava mais do que antes para sentir as sensações o invadirem e ele gemer arrastado ao gozar dentro do menor, que não teve reação alguma por estar desacordado.

 

Se jogou ao lado do castanho para se recuperar do recente orgasmo, prestando atenção na expressão serena enquanto este não estava acordado, parecia um anjinho; e realmente era. Quando não estavam transando daquela forma, Taehyung era um verdadeiro anjo, e Hoseok também não era diferente. Ninguém nunca imaginaria que eles faziam coisas à esse nível, a não ser pelas marcas no corpo do Kim, sendo visível apenas as do pescoço e, às vezes, as dos braços, resultando em brincadeiras da parte dos amigos em comum. Não lembravam em que momento haviam descoberto aquele fetiche, mas agora que sabiam, eram muitas as vezes em que o praticava, porém não era sempre, também tinham os momentos mais calmos, onde se amavam devagarinho, podendo conhecer cada parte do outro novamente, assim como da primeira vez; eram selvagens, mas também eram românticos.

 

Acariciou o rostinho delicado do Kim e sorriu singelo, mas se levantou em seguida para guardar os objetos e ir ao banheiro, pegando uma toalha úmida para limpar a si mesmo e ao outro deitado na cama, deitando nesta após acabar de limpar ambos. Puxou o corpo alheio para cima do seu com facilidade, deixando-o com a cabeça deitada no seu peito. Admirou-o ali por mais tempo e quando fechou os olhos para enfim dormir, foi impedido pelo Kim que se remexeu sobre si enquanto fazia uns barulhinhos extremamente fofos.

                                                                                 

— Hoseok hyung... — Tudo o que ouviu foi um murmúrio em confirmação. — Antes que me pergunte, eu estou bem, muito bem. — De fato era como se tivesse lido os pensamentos do outro, pois ele iria perguntar exatamente aquilo.  — E… Eu te amo. — ditou baixo, ringo logo em seguida ao perceber algo. — Seu coração ficou acelerado de repente.

 

O anos se passavam, mas as reações que eles causavam um no outro eram as mesmas; coração acelerado, nervosismo, até mesmo bochechas coradas por algo que lhe causassem vergonha. Apesar da agressividade, eles eram um casal “normal” no dia a dia, trocavam carinho, saíam e afins. Era como se na cama eles fossem uma pessoa e no resto fossem outra, com personalidade e atos completamente diferente. 

                                                                                 

— Você me deixa assim, Tae. E… Eu também amo você, amo muito. Agora dorme. — Agarrou ainda mais o maior, ainda o ouvindo rir baixinho por causa do seu coração ainda acelerado devido aquelas três palavrinhas; “eu te amo”, era impossível não se sentir bem e o coração acelerar por causa disso, eles se amavam muito, afinal, qualquer coisinha os deixava assim. Mas Taehyung era o que mais tinha reações desse tipo, mas não perdia a chance em zoar Hoseok quando percebia algo assim.

 

Trocaram carinhos até adormecerem; Kim, mesmo com todas aquelas marcas e cortes, estava feliz por estar com o Jung, este que também estava da mesma forma. Por mais que parecesse que eles apenas se viam como objetos sexuais para fetiches estranhos, poderia se dizer que eles se amavam mais do que qualquer casalzinho por aí que fingem ser felizes na frente dos outros, porém, na verdade, são um horror. Não precisavam se beijar na frente dos outros para demonstrar o amor, este sendo demonstrado por ações mais simples, como o olhar e o sorriso que trocavam e coisas afins.

 

It's the beat my heart skips when I'm with you
But I still don't understand
Just how the love your doing no one else can

 

Eles se amavam como ninguém.

Eles eram loucos.

Mas loucos de amor.

 


Notas Finais


foi isso
E aí, gostaram? Siankjskama
CIL não deu trabalho pra escrever, só pra postar mesmo. Passei uma ou duas semanas pensando em tudo direitinho pra ficar bom pra mim, mas... Pra vocês ficou bom? Aaa
Até a próxima, ou não


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