História Crazy In Love Four Season - They are strong.

Pov. Lauren.

 

Era minha culpa! Agora meu pai está em uma cama de hospital e minha mãe perdeu o bebê e está em coma, por que eu fui beber ontem? Eu deveria ter obedecido meu pai quando ele disse não.

 

Madison e Julian estavam na casa do tio Chaz e da tia Hailey. Eu havia vindo para minha casa, para poder tomar um banho e me vestir, para poder ir para o hospital revisar com alguém que estava lá. Meus avós chegariam ao final da tarde de hoje e Jax e Jazzy tentarão vir para cá até o final de semana.

 

Eu estava na sala pronta para sair, vou até o local onde meu pai guardava meu pai colocava as bebidas e eu encho um copo de Uísque o bebendo.

 

- Álcool em plena a manhã Lauren?- Minha mãe, Ashley entrando na sala. - Oque seu pai pensaria disso?- Pergunta ela.

 

- Sei lá, ele está em uma cama de hospital nesse exato momento. - Viro o restante do liquido em minha boca e encho o copo novamente.

 

- Oque houve?- Pergunta ela preocupada.

 

- Ele e Katherine sofreram um acidente grave ontem à noite, ela está em coma e perdeu o bebê. - Respondo a ela.- Mãe, seja sincera comigo pela primeira vez em sua vida. Você tem algo haver com isso, junto com o Connor?- A interrogo.

 

- Lauren, eu não seria capaz de fazer isso. - Responde ela se defendendo.

 

- Não minta para mim! Nós sabemos que você é capaz de fazer isso. - Digo levantando o tom de voz para ela.- Eu juro que se você estiver no meio disso e por sua culpa minha mãe está em coma e ainda perdeu o meu irmão, e meu pai está no hospital. Irei para o inferno, mesmo que todos dessa família estejamos condenados a ir para lá. Mas eu irei acabar com você mão!- Exclamo a ela e a mesma me olha com um sorriso irônico nos lábios.

 

- Ela não é sua mãe Lauren, eu sou. - Diz ela e eu sorrio debochada.

 

- Sim, ela é minha mãe! Enquanto você estava viajando o mundo atrás de vingança, drogas, sexo por diversão ou um marido para tentar fazer ciúmes para o meu pai, ela estava cuidando de mim. Ela estava fazendo o papel de mãe que você nunca foi capaz de cumprir, eu fui apenas mais um objeto seu contra o meu pai! Você foi apenas me buscar na casa daquela família para tentar ter meu pai de volta, você havia o perdido e quis me usar para tê-lo de volta! Ela nunca me usou como objeto de vingança contra você, mesmo ela te odiando de todas as maneiras possíveis, ela sempre me tratou como se eu fosse filha dela. Desde o dia em que eu cheguei à vida dela, ela nunca fez nada de mal para mim, ela sempre me apresentou como filha dela e onde você estava? Eu não sei, então não venha me dizer que você é minha mãe. Por que você nunca me teve como filha, você sempre me viu como um objeto de aproximação do meu pai. - Respondo a ela me aproximando cada vez mais.- Então me diga, você tem algo haver com isso?- Pergunto a ela.

 

- E se eu tivesse algo haver com isso, oque você tem haver?- Ela me encarava.

 

- Você tem?- Pergunto e ela não me responde. - Você tem....

 

- Você é esperta. - Diz ela com um sorriso nos lábios.

 

- Por que você fez isso?- Pergunto perplexa.

 

- Para você consegui algo que você teve roubado de você, você precisa matar o ladrão. - Responde ela.- Ela me roubou Lauren, e eu apenas quis o pagamento.

 

- Você sabia que ela estava grávida? Tinha uma criança inocente no meio, eu e meus irmãos poderíamos ter sofrido o acidente!- Exclamo a ela.

 

- E eu ligo para os seus irmãos? É claro que não!- Responde ela e eu a olho assustada, eu nunca havia a visto desse jeito. - Lauren, o seu pai colocou você, seus irmãos e Katherine no meio de duas guerras. A primeira é de anos, é um simples triangulo amoroso e que apenas um de nós três irá sair morto e não será eu e muito menos seu pai, então será ela! E a outra, é entre seu pai e Connor, um dos dois saíra morto e muitos das famílias de ambos também. - Termina ela.

 

- Eu juro que quando meu pai melhorar e estiver forte, eu irei ajudar ele a matar você e o Connor. - Digo a ameaçando.

 

- Filha. - Diz ela tentando me abraçar mais eu me esquivo.

 

- Não me chame de filha!- Respondo a ela. - Você morreu para mim Ashley.

 

- Não diga isso, sem o seu pai você só tem a mim. - Diz ela tentando me convencer.

 

- Não, eu nunca lhe tive! Eu sempre tive a ele!- Respondo. - Me escute, se minha mãe morrer, você irá morrer da pior maneira possível e eu irei tirar todos os órgãos que há dentro de você e dar para ela.- A ameaço.

 

- Lauren...

 

- Sai da minha casa!- Grito a expulsando de casa.

 

- Está tudo bem senhorita Lauren?- Um dos seguranças me pergunta.

 

- Não! Infelizmente, não. - Respondo a ele tentando conter as lágrimas.

 

- O carro já está a sua espera. - Diz ele vindo até mim.- Seus pais são fortes.- Diz ele tentando me dar esperança.

 

Ele vai até as duas malas com coisas do meu pai e da minha mãe, que o médico havia pedido e leva até o carro. Pego o meu casaco o vestindo, pego minha bolsa e caminho rapidamente passando pelo hall de entrada da casa, atravesso a porta de entrada e caminho rapidamente até o carro entrando no mesmo. O motorista da partida e eu pego meu celular no bolso discando o numero do tio Chaz.

 

Ligação On.

 

- Lauren? Está tudo bem?- Escuto o tom de preocupado dele do outro lado da linha.

 

- Eu sei quem é o culpado. - Respondo.- Quem são os culpados.

 

- E quem são?- Pergunta ele curioso.

 

- Ashley e Connor!

 

 

[...]

 

Entro no quarto e vejo que o tio Ryan estava lá sentado na poltrona olhando para o meu pai, assim que ele me vê se levanta.

 

- Você demorou. - Diz ele.

 

- Tive que conversar com uma pessoa antes de vir para cá. - Respondo tentando sorrir, mais eu não conseguia.

 

- Vai ficar tudo bem pequena. - Ele me abraça me confortando.- Seus pais são tão filhos da puta que nem o diabo quer eles.- Brinca ele tentando me alegrar.

 

- Assim espero. - Respondo a ele.

 

- Eu terei que ir. - Diz ele.- Mas se algo acontecer com eles, me ligue.- Informa ele.

 

- Tudo bem. - Afirmo e o mesmo sai do quarto.

 

Sento-me na poltrona e fico olhando para ele deitado naquela cama com um monte de fios ligado a ele, isso partia meu coração a mil. Eu não havia conseguido ver minha mãe, tia Hailey se negava a todo o momento de sair do lado dela. Oque eu irei dizer quando ele acordar? Como ele irá reagir? Eu não tenho ideia de como as coisas ficaram a parti de hoje, e isso me assusta!

 

- Filha... - Escuto a voz fraca do meu pai chamar minha atenção.

 

- Pai, não fale nada, eu irei chamar o médico. - Digo a ele me levantando da poltrona.

 

- Não! Onde está sua mãe?- Pergunta ele preocupado.

 

- Não me faça lhe dizer. - Peço a ele.

 

- Me diga Lauren Bieber!- Ordena ele.

 

- Ela está em coma pai. - Respondo e vejo os olhos dele se encher de lágrimas.- Ele está em estado grave, ela perdeu muito sangue e outras coisas que apenas o médico poderá lhe explicar e infelizmente ela perdeu o bebê.- Termino e vejo uma lágrima escorrer na bochecha dele.

 

- É minha culpa. - Diz ele a si mesmo.- É MINHA CULPA! EU SOU O CULPADO DISSO!- Diz ele se descontrolando e eu me assusto em ver ele naquele estado.

 

- Por favor, senhor Bieber, se acalme ou seremos forçado a lhe dar algum calmante. - Pede os enfermeiros entrando no quarto.

 

- Me leve para ver ela. - Pede ele tentando segurar as lágrimas.

 

- Senhor, você acabou de acordar!- Responde a enfermeira.

 

- Apenas me leve para ver ela. - Pede ele novamente.

 

- A senhorita é oque dele?- Pergunta ela olhando para mim.

 

- Filha. - Respondo a ela.

 

- A senhora autoriza?- Pergunta ela e eu olho para o meu pai e o mesmo mexe a cabeça como se tivesse me autorizando.

 

- Sim!- Respondo. - Mais eu irei com ele.- Digo e a mesma afirma.

 

Um enfermeiro sai do quarto e volta empurrando uma cadeira de rodas ajuda meu pai se levantar da cama e o levo até a cadeira de rodas o ajudando a se sentar na mesma.

 

O enfermeiro empurra a cadeira de rodas para fora do carro e eu os sigo, ele empurra a cadeira até o elevador e aperta o botão para chamar o elevador.

 

- Você viu sua mãe?- Pergunta meu pai assim que entramos no elevador.

 

- Não! A tia Hailey se recusa a sair do lado dela nem que seja por um minuto. - Respondo e vejo o mesmo olhar para o chão.

 

- Ninguém estaria aqui se eu não fosse um idiota!- Diz ele se culpando.

 

- Não se culpe mais pai. - Diz ele e o elevador para no andar da UTI.

 

Pov. Justin

 

Saímos do elevador e seguimos o imenso corredor branco até o quarto onde minha mãe estava, entramos no quarto e vimos Hailey sentada na poltrona passando as mãos no cabelo de Katherine. Levanto-me da cadeira de rodas com um pouco de dificuldade, mas consigo me equilibrar.

 

Caminho até Katherine com Lauren ao meu lado. Katherine estava acabada, sua pele não estava com o brilho que sempre tinha, seus cabelos estavam bagunçados, seus olhos azuis que me hipnotizavam todas as vezes que eu os vejo estava fechado, seu rosto estava cheio de pontos. Era como se ela estivesse morrendo aos poucos, todo o brilho que ela tinha estava indo embora.

 

- Quando você ficar melhor, nós iremos conversar. - Diz Hailey e eu concordo.

 

Passo meus dedos pela bochecha de Katherine, seu corpo estava frio! Coloco meus dedos sobre um dos pontos que havia no rosto de Katherine, me culpando mentalmente por ter feito aquilo com ela. Coloco minha mão sobre a sua barriga e me lembro de que não há mais bebê lá, eu não a julgarei se quando ela acordar quiser me deixar, eu concordo com ela! Desde o dia que ela me conheceu, a vida dela virou um inferno. Eu irei me sentir sozinho, triste, morrendo, mas irei saber que ela está em segurança.

 

- Me perdoa por isso. - Me abaixo com dificuldades e coloco meus lábios sobre os delas.- Eu juro que irei achar quem fez isso.- Seguro em sua mão.- Eu juro que te deixarei em paz se quando você acordar e não me querer mais! Eu te amo tanto Katherine Sophia Campbell Bieber, não me deixe sozinho nesse mundo, eu não irei conseguir! Você é uma parte de mim, e só de você está aqui deitada nessa cama de hospital é como se aquela parte de mim estivesse acabada de lutar em uma guerra! Você é minha ancora Katherine, você é o único motivo de eu ainda estar nesse navio imenso que chamamos de planeta terra. - Digo não conseguindo segurar as lágrimas.

 

- Ela é forte pai. - Lauren me abraça de lado.

 

- Lembra-se dessa frase: Nem os mais terríveis finais, na verdade nunca foram finais? Espero que seja o nosso caso, Justin e Katherine não merecem esse final. - Digo a ela.- Nem que você fique tetraplégica, eu não irei deixar você! Eu prometi para você que seria para sempre, e eu não irei descumprir essa promessa.

 

Continua...