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História Crazy Like Me - Chapter XX.


Escrita por: mileysomeonelss

Capítulo 21 - Chapter XX.


Narrador.

Quando Michelle entrou em seu apartamento, deu de cara com a ruiva sentada em seu sofá, folheando a pasta cheia de fotos e documentos sobre a família Bieber, surpreendendo-se com a foto da ex-mulher do homem mais odiava em sua vida, responsável por todos os seus traumas e problemas psicológicos. Ainda tinha pesadelos com ele e acordava desesperada, temendo que todo o terror que passara na adolescência se repetisse.

— O que tá fazendo aqui? Eu mandei não voltar! — Michelle disse irritada, abandonando a bolsa em cima da mesa de centro de sua sala de estar.

— Por que não me disse que ela estava viva? — Lucy levantou-se irritada, jogando a pasta em cima da mesma mesinha, expondo a foto que Megan aparecia ao lado da filha mais nova.

— Eu sabia que reagiria assim.

— Não acredito que ela está viva depois de todos esses anos... — Falou enquanto andava de um lado para o outro. — Eu sofri por anos achando que tinha a perdido!

— Você nunca a teve, Lucy. Acorda!

— Você entendeu o que eu quis dizer.

— Entendi! E te conheço há tempo o suficiente pra perceber que essa sua obsessão por ela nunca passou e agora foi transferida para o garoto.

— Jason? — Lucy franziu o cenho ao ouvir aquilo e pegou novamente a pasta, puxando uma foto do garoto e outra de Megan, colocando-as lado a lado. — Ele é...

— Filho dela? Sim. Como é possível? Eu não sei. Mas eles conseguiram ter dois filhos biológicos que aparentemente são normais, nenhum problema físico ou psicológico, até onde sei.

— Isso não é possível... A Megan é esquizofrênica.

— Eu sei. Lembro-me dos anos que ela passou naquela clínica. Mas eu pesquisei, vigiei, nenhum dos dois parecem ter o mesmo problema da mãe.

— Eles sabem que os pais...?

— Óbvio que não. Megan morreu, não existe mais. Agora ela é Madison McCann, eles se esforçaram bastante pra manter o passado enterrado e longe do conhecimento dos filhos.

— A gente precisa contar a verdade.

— Aquele Ellis, capanga do Justin, está me perseguindo, Jason tem me evitado... Imagino que Justin sabe que estamos por perto. Agora vai ser mais difícil. Ele é o pai do garoto, tem mais influência sobre ele do que nós.

— Temos que dar um jeito de que os filhos saibam a verdade, a história tem que vir a público. Isso destruiria a família deles e tudo o que Justin construiu. Eu quero vê-lo destruído.

— Desejo isso tanto quanto você, mas precisamos ser espertas. Ele ainda é muito poderoso, pode acabar manipulando a história ao seu favor e ainda acabar com a gente.

— Estou cansada de vê-lo se dar bem depois de prejudicar tantas pessoas!

— Vamos acabar com ele, Lucy. Eu prometo. Com todos eles.

— E qual é o plano?

— Vou expor a família Bieber à imprensa, aos poucos. Já tenho um informante infiltrado.

— Quem? Essa pessoa é de confiança?

— Total. Tenho na palma das mãos.

— E o Nicholas?

— Aquele imbecil está desaparecido. Justin foi mais esperto, não podemos deixar que isso aconteça de novo, por isso preciso que fique longe e me deixe trabalhar.

— Não quero que você me coloque pra escanteio, Michelle. Essa vingança é tão minha quanto sua.

— Eu sei! Mas você quase colocou tudo a perder antes, quer acabar como Nicholas? 

— Não...

— Então faça o que eu digo e fique longe deles, por ora!

Brooke’s point of view.

— Ele me deu uma bolsa de aniversário, fala sério, uma bolsa! — Falei irritada, dando voltas pelo quarto de Charles que me ouvia sentado em sua cama. Ele já estava pra lá de chapado, mas parecia me ouvir. Eu acho.

— E você não gostou?

— Gostei, mas... Uma bolsa? Esperava algo mais... Sei lá. Pessoal, significativo? Eu já tenho milhares de bolsas.

— Acho que ele fez de propósito.

— Como assim?

— Pra se afastar. Ele quer que você pense que não é assim tão importante.

— Por que Jason iria querer isso?

— Porque ele é um idiota. — Resmungou, apagando o baseado no cinzeiro ao lado de sua cama. — Podemos falar sobre outra coisa? Eu cansei de pensar no Jason e de tentar entender a mente confusa dele.

— Ele me deixa louca! — Falei irritada e Charles riu malicioso.

— Eu sei.

— Não é nesse sentido. — Revirei os olhos o fazendo gargalhar. — Mas obrigada por me ouvir, você tem sido o único que eu consigo realmente me abrir sobre tudo.

— Mas e a Deborah?

— Ela não entenderia... Além do mais, já tem os problemas dela.

— Ela já contou para os pais sobre o bebê?

— Ainda não. Vai contar no final de semana junto com o traste do Pablo. — Suspirei, me sentando na ponta de sua cama. — Acha que fiz certo em ficar calada em relação a quem ele realmente é?

— Brooke, ela sabe quem ele é. Ninguém é assim tão burra ou inocente, mas está apaixonada. Não importa o que você diga, no fim, ela só vai acreditar no que quiser. Deixe que descubra sozinha.

— Não sei se é isso o que uma amiga faria.

— Você está a apoiando e não deu as costas em nenhum momento, isso é o que uma amiga faria. Não se sinta na obrigação de protegê-la do mundo, não é sua função.

— Eu sinto que pra ficar em paz com a minha consciência, preciso contar a verdade sobre ele e Beatrice.

— É sua conta em risco. Tem certeza que é isso que quer? Pense no que tem a perder.

— Ela vai se sentir traída se descobrir por outra pessoa, ainda mais se souber que eu sabia de tudo e fiquei quieta...

— Então segue seu coração. Já pensou no que vai fazer se Pablo decide abrir a boca pro seu pai sobre você e o Jason?

— Eu mato ele!

— É bom pensar numa solução.

— Eu juro que mato ele, Charles. Literalmente.

— Por que tenho a sensação que isso é sério?

— Porque é!

— Mataria o namorado da sua melhor amiga? — Ele riu como se eu estivesse brincando, mas entrou no jogo.

— Estaria fazer um favor a ela. — Falei sincera e Charles se inclinou, me puxando pela blusa.

— Como você é má. — Sibilou com os lábios milimetricamente afastados dos meus.

— Você ainda não viu nada. — Respondi no mesmo tom, colando meus lábios aos dele enquanto o empurrava para trás, até deitá-lo na cama e ficar por cima. Passei as pernas por cima das de Charles, envolvendo sua cintura com as coxas, deixando-as ladeadas. E ele levou as mãos até minha bunda, apertando por dentro da saia.

Charles logo tratou de enroscar seus dedos nos elásticos laterais da minha calcinha e puxou para o lado, deixando minha buceta desnuda sentindo seu membro que endurecia dentro do jeans. Nós nunca tínhamos ficado somente os dois, daquele jeito. Mas não me parecia errado. Também não me sentia traindo Jason. Como isso era possível?

Rebolei no seu membro e intensifiquei o ritmo do beijo, abrindo os botões da camisa que ele vestia, enquanto ele fazia o mesmo com a minha, me deixando só com o sutiã.

Em seguida, Charles inverteu nossas posições logo depois de abrir aquele meu lingerie e se colocou entre minhas pernas, descendo com beijos por todo o meu corpo, até chegar à minha intimidade e puxar minha calcinha, passando a explorar meu clitóris com a língua, intercalando lambidas e chupadas que me faziam estremecer e puxar seus cachos cada vez com mais força.

Quando ele voltou a me beijar, abri seu jeans e coloquei a mão por dentro da sua cueca, envolvendo meus dedos no membro grosso e babado, já completamente duro. As coisas aconteceram muito rápido, quando voltei para a realidade, já estávamos completamente nus e Charles esfregava a pica na minha entrada, quase metendo, mas infelizmente ao senti-lo ali, senti um arrepio na espinha que me fez voltar à minha última noite com Adam, quando ele me violentou antes de eu finalmente acabar com sua vida. Aquilo me fez querer empurrá-lo de cima de mim e me cobrir. Eu seria ridícula se fizesse isso.

Talvez devesse ter corrido e voltado para a minha casa.

Eu me trancaria no quarto depois de um banho longo e ficaria horas chorando na cama, desejando morrer.

Mas não fiz nada.

Desci as mãos até a bunda de Charles e o empurrei contra o meu quadril, estimulando a estocada. Depois deslizei as mesmas por suas costas e finquei as unhas, sussurrando no seu ouvido que queria que ele me fodesse com força.

E ele assim o fez.

Não vou pensar naquele traste. Nunca mais.  

Tentei afastar as lembranças do horror que vivi com Adam que insistiam em invadir minha mente durante toda aquela foda, mas fora em vão. Acabei gozando por conta dos estímulos de Charles na minha buceta, mas não me entreguei totalmente ao momento, eu estava traumatizada. Tinha medo que sempre fosse assim. Ele gozou em seguida, na minha barriga.

— Você tá bem? — Perguntou ainda em cima de mim, com a respiração ofegante, me limpando com sua camisa. Assenti e me virei para o lado, sentindo que poderia chorar a qualquer momento, mas ele percebeu e franziu o cenho, me observando com curiosidade e preocupação. — O que houve? Eu te machuquei? — Disse receoso, esperando por uma resposta que eu não consegui dar. Isso pareceu assustar Charles, que segurou meu queixo delicadamente e puxou em sua direção, buscando por meu olhar. — Brooke?

— Adam... — Comecei a chorar antes que conseguisse falar, o confundindo ainda mais.

— Adam o que?

— Me estuprou.

— O-o que? — Ele arregalou os olhos e ficou em silêncio por alguns segundos, me olhando. — Por que não me disse isso antes? Brooke... e-eu sinto muito, e-eu... Eu não... Não devíamos ter... Desculpe! — Se levantou depressa, tentando manter uma distância segura de mim, provavelmente para me dar espaço.

— Não, a culpa não... Você não me machucou. Não se preocupe. Eu só... — Me sentei na cama, puxando o lençol para cobrir meu corpo.

— Se lembrou? — Completou minha fala e eu concordei, desviando o olhar devido à vergonha que sentia. —Aquele filho de uma puta! Que merda, Brooke. Eu sinto tanto...

— Eu também. — Lamentei, mantendo o olhar pra baixo.

— Nós... Eu... Isso te deu gatilho? — Perguntou sem jeito, tentando entender o que eu sentia. Apenas assenti o fazendo suspirar como se lamentasse.

— Me desculpa, se eu soubesse, eu nunca...

— Eu sei. Não tinha como você saber. Eu quis.

— Alguém sabe disso? — Assenti. — Quem? Jason? — E assenti mais uma vez. — Isso explica muita coisa...

— Ele não tem culpa de nada, Charles. Ele...

— Eu sei. Não o culpo, teria feito o mesmo! — Afirmou convicto e segurou meu queixo mais uma vez, erguendo meu rosto. — Sinto muito que tenha passado por isso.

{...}

Eu devia ter ouvido Charles sobre não contar nada a Deborah, mas fui idiota o suficiente para confiar na minha intuição e fiz o que achei certo; disse toda a verdade. Mas ela não acreditou exatamente como ele disse que aconteceria. Acusou-me de estar com inveja da sua felicidade e ser obcecada por Beatrice, então nos afastamos.

Os meses foram passando e ela sumiu da escola, soube por Laura que seus pais haviam a tirado da herança por não aceitar Pablo — o que eu já sabia — e a gravidez. Ela estava morando com ele. Laura também já não era mais minha melhor amiga, nós ainda nos falávamos, mas ela tinha se aproximado da minha maior inimiga e eu tinha certeza que falava de mim pelas costas. No fim das contas, acabei ficando próxima de Charles, que se tornou meu melhor amigo. Nós tínhamos uma espécie relacionamento não assumido, vivíamos na casa um do outro e falávamos sobre tudo. Seus pais me adoravam, principalmente seu pai, que era um dos puxas-sacos do “poderoso Bieber”. Ele também ficava mais confortável com a ideia do filho estar com uma garota. Mamãe adorava Charles, mas meu pai não. Não que isso fizesse alguma diferença, papai não gostava de ninguém.

Jason assumiu um relacionamento com a sem graça da Nancy e aquilo me deixou furiosa, mas não disse nada, afinal, eu não tinha nada a ver com suas escolhas. E esse não tinha sido o maior choque na nossa família, mas sim papai... Que estava namorando!

O problema é que a tal namorada não devia ter mais que vinte e poucos anos e era uma baita perua interesseira, sem classe ou estilo algum. Ela era linda, sim. Loira, deslumbrante, tinha alguns traços semelhantes aos de mamãe, imaginava que ele estivesse com ela para provoca-la. A vadia era descarada, às vezes lançava olhares intensos e maliciosos para Jason e até mesmo Carl quando ele vinha nos visitar. Papai provavelmente sabia onde estava se metendo, ele só queria se divertir e de quebra irritar mamãe. E estava conseguindo. Ela queria mata-lo sempre que se cruzavam.

Nos últimos meses, desde que matei Adam, nossa família passou a ficar mais exposta à mídia. Algumas informações pessoais foram vazadas, como por exemplo, o fato do papai estar bebendo muito e saindo com várias garotas de programa antes de “sossegar” com a Barbie pistoleira, ou suas diversas brigas com Jason, o filho rebelde. Até mesmo a sexualidade de Jason foi questionada na matéria de uma revista importante, mas papai fez com que retirassem imediatamente de todos os meios de comunicação. E ninguém comentou mais sobre o assunto. É como se nunca tivesse existido. Também comentaram sobre Charles, “meu namorado drogado e problemático, filho de um importante político.” É claro que o pai de Charles ficou louco com a manchete e processou a revista, mas não deixou de ameaçar internar Charles caso ele comprometesse sua carreira novamente.

Papai teve que despedir todos os empregados e contratar novos, obrigando-os a assinar um contrato de sigilo. Ele levava a namorada adolescente para eventos grandes, principalmente da empresa, sabendo que encontraria mamãe lá. O imbecil do Jason também gostava de expor sua nerd sem graça. E eu gostava de ter Charles comigo, além de que era notório o desconforto de Jason quando nos via juntos. Ele morria de ciúme, tinha certeza disso. Aposto que ele pensava em nós quando estava comendo aquela garota. E isso não me incomodava nem um pouco.

Jason’s point of view.

O dia estava quente, ensolarado, e o céu tão azul que sequer tinham nuvens. Então decidimos — eu, George e Nancy — passar numa sorveteria. Nancy escolhia os sabores que queria do outro lado do estabelecimento, enquanto eu e George conversávamos sentados na mesa próxima à janela, no andar de cima.

— Estou falando, Jason, Pablo faz mal pra essa garota. — Ele disse preocupado, se referindo à Deborah.

— Quem te disse isso, ela?

— Não... Ela não diria...

— Então?

— O olhar dela mudou, é triste, sabe? Sofredor. Não se parece nada com aquela garota que vi no colégio.

— Você fala como se fossem muito próximos no colégio. Nem conversavam.

— Mas eu a observava...

— Ela ainda vai naquelas festas? — Perguntei preocupado com todo esse interesse de George na garota. Eu sabia que ele estava próximo de Deborah e que ia ao bairro que ela morava atualmente para vê-la quando Pablo estava fazendo alguma merda pro meu pai. Como eu estava cada vez mais por dentro dos “negócios da família”, tinha acesso às atividades de alguns capangas, Pablo era um deles, então George me rondava para saber quando o caminho ficava livre. Eu o ajudava, mas esperava que não acabasse se machucando ao se envolver demais com alguém indisponível.

— Algumas vezes, mas não sempre. Ela foi semana passada e nós conversamos por um tempo. Ele a deixou sozinha lá, você precisava ver. Parecia que nem se importava. Então ela começou a passar mal e eu fui ajuda-la, daí a levei em casa. Deborah não tá feliz, Jason. Tenho certeza que só está com ele porque não tem pra onde ir.

— E o que você vai fazer? Bancar o super-herói e leva-la pra sua casa?

— Minha mãe me mataria.

— Pois é.

— Mas nós... nos beijamos. — Admitiu, me fazendo rir incrédulo.

— E agora você tá apaixonado.

— Não disse que tô apaixonado! — Disse na defensiva.

— Nem precisa, tá estampado na sua cara. E não é a primeira vez que você fala que o Pablo não é bom o suficiente pra ela.

— Porque ele não é!

— Eu sei que não é, mas ela o escolheu. Ela tá grávida dele, mora com ele. Não se meta nisso, você vai ser o único a sair perdendo.

— E se ele for violento com ela?

— Aí a história muda.

— Se eu conseguir provar, você me ajuda?

— George, não vai fazer merda pra foder com o cara só porque você quer a mulher dele.

— Você não entende... Vê-la sofrer dessa forma acaba comigo. Se você a visse iria entender do que eu tô falando. A Deborah não é assim, ela é alegre, cheia de vida... Ela tá presa. Tá infeliz.

— Já parou pra pensar que ela pode simplesmente estar com ele porque quer?

— Já. E não me parece que é isso. Ela tá com medo de alguma coisa. Tá com medo dele.

— A gente podia tentar falar com os pais dela, então.

— Eles não querem saber dela.

— Se soubessem que ela tá passando por alguma situação séria, pode ser que mudem de ideia.

— Eu não sei...

— Porra George, o que você quer fazer então? Fugir com essa garota?

— Talvez.

— O que? — Ri de escárnio. — Ela tá grávida!

— Eu sei.

— E o filho não é seu.

— Eu também sei.

— E você quer assumir um filho que não é seu aos dezessete anos? — Perguntei sarcástico, mas ele ficou em silêncio, me deixando incrédulo. — Ok, por essa eu não esperava... Alguns beijos e você já tá assim?

— É claro que você não entende. Não posso esperar que um cara que namora meses com uma menina que nem gosta entenda sobre sentimentos. — Ele disse ríspido, se levantando.

— O que deu nele? — Nancy perguntou ao parar do meu lado e eu me levantei, fazendo um sinal negativo com a cabeça.

— Nada. Vamos embora?

— Er... Okay.

Ao sairmos da sorveteria, esbarrei numa mulher ruiva que reconheci no momento que ela subiu os óculos escuros e revelou aqueles olhos claros brilhantes. Era Lucy. A mulher sorriu parecendo surpresa e arqueou as sobrancelhas, me olhando de cima a baixo. Espero que Nancy não tenha percebido aquilo.

— Lucy?

— Olá, Jason. Quanto tempo. — Sorriu mostrando seu conjunto de dentes brancos perfeitamente alinhados. Ela estava ainda mais bonita do que eu me lembrava.

— Nem me fale. Você sumiu... Achei que estivesse morando nos Estados Unidos.

— É eu estava... Precisava de um tempo pra me recuperar de uma paixão insana. Sabe como é... Rapazes muito jovens não tem responsabilidade emocional. — Falou cínica tentando me provocar, mas seu tom não fora nada sutil, Nancy era inteligente demais pra deixar isso passar despercebido.

— Tá morando aqui de novo? — Me fiz de desentendido, não dando atenção para aquela provocação.

— Estou. Sentiu minha falta? — Qual o problema com essa mulher? Será que ela não viu que eu estou acompanhado? Nancy reagiu àquilo imediatamente e segurou minha mão, entrelaçando nossos dedos.

— Ah, essa é minha namorada, Nancy. — Apresentei as duas, sem graça.

— Muito prazer, Nancy. — Lucy sorriu falsa e Nancy retribuiu. — Bom, eu já vou que tenho um compromisso. — Olhou o relógio de pulso e depois subiu os óculos escuros novamente. — Espero te ver por aí, gatinh-Jason. — Se corrigiu na hora, fazendo Nancy arquear as sobrancelhas, incrédula. — Até logo. E foi um prazer te conhecer Nancy.

— Todo meu. — A morena do meu lado disse seca, depois saiu na minha frente irritada, abrindo a porta do passageiro para entrar no carro. Dei a volta no mesmo e sentei atrás do volante, colocando o cinto de seguranças. — Quem era essa mulher? — Perguntou irritadiça.

— Uma antiga amiga.

— Amiga? Sei. Ela te olhou como se fosse bem mais que isso.

— Mas não é. Nunca foi. — Girei a chave na ignição e dei partida, encerrando o assunto.

Eu não tinha mentido. Lucy nunca foi nada mais, mesmo. Ao menos pra mim, nunca significou nada além de algumas transas. E ela estava ainda mais gata, gostosa e... E eu não devia estar pensando nisso com minha namorada do lado, qual o meu problema?!

Como era sexta-feira, Nancy dormiria em casa comigo, seus tios já me conheciam e não se importavam que ela passasse algumas noites lá, Justin também não ligava, ele estava ocupado demais fodendo sua namorada novinha e esfregando ela na cara da minha mãe pra se importar com qualquer outra coisa. Aquilo era engraçado e patético ao mesmo tempo. Meus pais tinham voltado a se comportar como dois adolescentes, ocupando meu lugar e de Brooke.

01h00min AM.

O quadril de Nancy estremecia contra o meu enquanto ela gozava, ao mesmo tempo em que suas unhas arranhavam minhas costas, causando uma ardência gostosa na região. Dei as últimas estocadas dentro dela antes de gozar e escorregar o pau pra fora. Depois me levantei com o corpo completamente suado e joguei a camisinha no lixo do banheiro, indo para o banho em seguida. Quando saí, Nancy já estava dormindo, então decidi não acordá-la e vesti somente uma bermuda, sem cueca, e fui para a cozinha pegar algo pra comer.

Como nenhum dos empregados estavam acordados, fiz eu mesmo os ovos mexidos que Nancy tinha me ensinado. Estava distraído cozinhando quando senti novamente aquelas unhas nas minhas costas, me arrepiando.

— Achei que estivesse dormindo. — Sorri ao sentir sua carícia conforme suas mãos escorregavam para frente e acariciavam meu abdômen e sua boca encostava-se à minha nuca. — Tá com fome? — Sua destra então desceu até meu pau, apertando-o por cima da bermuda.

— Faminta. — Ela respondeu maliciosa e eu me virei depressa, dando de cara com Hannah, a namorada do meu pai.

— Ficou maluca? — Perguntei assustado, tentando me esquivar, mas não consegui por estar preso entre o corpo dela e o fogão.

— Vai dizer que não sabia que era eu?

— É claro que não. Eu estava de costas. Qual o seu problema?

— Meu problema é ter um enteado tão gostosinho... — Malou maliciosa, arrastando as unhas pelo meu peito.

— Para, Hannah. — Segurei seu pulso, apreensivo. — Meu pai tá em casa, minha namorada também.

— Eles estão dormindo. — Ela disse manhosa, se aproximando novamente de mim. Seus peitos estavam durinhos e empinados, conseguia ver tudo através daquela camisola transparente que ela desfilava para lá e para cá. Não era a primeira vez que se vestia assim sabendo que eu estava em casa. Essa mulher queria me enlouquecer.

— Mas podem acordar.

— A gente não faz barulho.

— Isso não é certo...

— Proibido é mais gostoso... — Colou seus lábios na beirada dos meus e arfou baixinho, quase como um gemido, me deixando duro na hora. — Não adianta dizer que não quer, eu tô vendo que quer... — Disse maliciosa, acariciando meu cacete por cima do tecido, depois, com a maior facilidade, soltou o laço da minha bermuda e enfiou a mão dentro dela, envolvendo minha pica com os dedos.

Hannah começou um vai e vem lento, me deixando cada vez mais excitado, enquanto roçava seus lábios carnudos nos meus, aumentando a tensão sexual no ambiente. Se alguém nos visse eu estava fodido.

Num lapso de sanidade, agarrei o pescoço de Hannah e prensei seu corpo contra o balcão, deixando meus lábios na altura do seu ouvido: — Você é uma vadia. — Sussurrei fazendo-a rir e morder o lábio inferior. — Mas eu não vou fazer isso com meu pai, por mais que ele mereça. — E me afastei, soltando-a bruscamente.

— Acabou de fazer... — Respondeu numa arfada, soando como um gemido.

Filha da puta...

— Não, você fez! — ela então riu com minha fala, nada abalada, e veio até mim novamente. — Para, Hannah.

— Você fica tão bonitinho assustado. — Provocou, arranhando meu peito com suas unhas. Eu arfei quando ela desceu a mão mais uma vez até meu pau e o apalpou com vontade, aquilo me fez lembrar-se da Brooke, Nancy não era tão safada quanto ela, não que eu comparasse, claro que não... Só às vezes. — Posso ver? — Neguei, mas ela insistiu com um biquinho na ponta dos lábios e ignorou o que eu disse, puxando minha bermuda pra baixo. — Nossa, como você tá duro, Jas. — Ela disse com uma voz infantilizada, parecendo uma ninfeta, e contornou a cabecinha da minha pica com o polegar, chegando até a me arrepiar. — E melado... — Depois levou o mesmo dedo até a língua, lambendo-o lentamente enquanto olhava no fundo dos meus olhos com um olhar penetrante. — Isso é tão injusto... Não vai me deixar provar nem um pouquinho?

Olhei para trás dela conferindo se ainda estávamos sozinhos, eu estava com medo de ser flagrado, sim, mas se não deixasse que ela fizesse aquilo, provavelmente não conseguiria dormir. Era errado? Completamente. Se eu queria? Demais.

— Vai logo. Antes que eu me arrependa. — Sibilei, fazendo com que o sorriso sacana aumentasse no rosto daquela vagabunda, e ela se ajoelhou, jogando os cabelos para trás que eu fiz questão de segurar para olhar bem pra ela enquanto se engasgava com meu pau.

Já que Justin fazia tanta questão que eu saísse somente — e com várias — mulheres, acho que ele não vai ligar se eu deixar a dele me mamar. Não é, pai?


Notas Finais


Esse cap tá pequeno pq é só um bônus mesmo que só vou conseguir postar de novo semana que vem, mas aviso, vem fortes emoções por aí. Prontas pra sofrer? Eu espero que sim. Não aceito menos que muitas lágrimas, hein.


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