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História Crianças Aniquiladas (Hiatus) - Prólogo


Escrita por: JSommer

Notas do Autor


aaaaahh primeiro capítuloo
tenho q admitir q estou animada com essa fanfic😆❤

bom, ela será postada todas as segundas-feiras (exeto caso haja algum imprevisto ou as minhas aulas voltem)

é iss, boa leitura!!
espero q gostemm
😉🍃💕

Capítulo 2 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Crianças Aniquiladas (Hiatus) - Prólogo

2019

Peterson/ Condado de Fillmore/ Minnesota/ Estados Unidos

 Campo de Contenção de Poderes de Peterson


      Cassandra Clarke:


  Sou Cassandra Jocelyn Clarke. Nasci em 2003, em Manchester, Inglaterra. Sou uma sobrevivente da pandemia mundial que houve em 2006. Ela matou a maior parte da população infantil do planeta, 92% para ser exata. Os sobreviventes à essa pandemia, como eu, desenvolveram poderes, habilidades que os permitiam fazer coisas que uma pessoa comum não poderia.

  Eu tinha 2 anos de idade quando meus pais e eu nos mudamos para Londres. Meu pai, Edward Clarke, era Conselheiro de Estado em Manchester; mas quando os agentes da capital do país descobriram o quão responsável e dedicado ele era, o colocaram como Conselheiro de Segurança do presidente, Levi Hilton; por isso nos mudamos. Minha mãe, Menna, era agente de um programa secreto de estado, a CIC (Centro de Investigação Criminal), que investigava a vida e antecedentes de pessoas que tinham cargos importantes no governo, para garantir que não estavam planejando um golpe de estado. Ela era a melhor agente da CIC, foi designada para investigar Edward, mas eles acabaram se apaixonando e ela foi demitida. Ainda assim, ele não era uma pessoa corrupta.


  Um ano depois, em 2006, a pandemia denominada A.D.I.A. (Anomalia Degenerativa Indiopática Adolescente) foi descoberta e se espalhou pelo mundo com facilidade tremenda que em pouco mais de um mês após ser descoberta, 15% das crianças e adolescentes já estavam mortas. A A.D.I.A. só acabou 4 anos depois, em 2010. As crianças que sobreviveram à esses 4 anos, adiquiriram poderes diferentes.

  Cada país reagiu de uma forma diferente à essa doença, alguns sacrificavam as crianças, outros as prendiam, outros as treinavam para serem armas e outros, como a Inglaterra, acolhia as crianças com um tratamento especial para ajudá-las a controlar os seus poderes em instalações espalhadas por todo o país. Papai deu essa idéia ao presidente por minha causa, porque eu adquiri a doença.


  Quando completei 10 anos, em 2013, mamãe começou a me treinar em casa. Meus poderes já estavam sobre o meu controle, também, após passar 6 anos treinando tinha que saber controlá-los. Menna me treinou fisicamente, disse que eu estava muito nova para isso, mas falou que não sabia por quanto tempo mais o governo aceitaria de forma acolhedora crianças como eu. Eu não tinha idade o suficiente para entender, mas depois soube que ela se referiu ao Primeiro Ministro do governo como um corrupto que planejava tomar o poder e colocar todos os sobreviventes 7 palmos abaixo da terra.


  Com isso em mente, mamãe me treinou por anos em técnicas de combate e armas brancas, coisas simples que eu poderia usar caso não tivesse acesso aos meus poderes em caso de ataque. Fui treinada por 5 anos, até estar tão boa quanto ela.


  Deve estar curioso para saber qual poder desenvolvi depois da A.D.I.A. Bom, eu adquiri um poder muito raro em tantos outros, eu podia manipular a mente das pessoas e fazer o que quisesse com elas; desde controlar a mente, até hipnotizar; deixar a pessoa inconciente, suprimir suas memórias, negar o uso de poderes e habilidades de pessoas, comuns ou como eu; aumentar ou diminuir a capacidade mental de alguém, causar ou curar distúrbios mentais, criar ou penetrar barreiras mentais, etc. Fizeram um cálculo sobre esse poder e descobriram que ele é tão raro, que talvez tenha apenas uma ou duas pessoas com essa habilidade por continente; e na Europa, só havia eu capaz de manipular mentes.


  Isso nem é a parte interessante, bom, é; mas tem outra coisa. Eu desenvolvi uma habilidade única, em relação à todos os outros poderes e entre todos os sobreviventes: eu tenho uma espécie de Assimilação de Superpoderes. Essa habilidade me permite compreender a essência de um poder quando vejo alguém usando e consigo reproduzi-lo no período de mais ou menos uma hora. Interessante, não?


  Fora essa habilidade relacionada ao meu poder, eu adquiri habilidades com os anos graças ao treinamento da minha mãe. Sou ótima em combate corpo-a-corpo, e especialista em armas brancas, como facas e arco e flecha, que são meus favoritos. Não uso armas de fogo, são muito barulhentas e gosto de calmaria.


  Era uma tormenta para uma criança fazer todas essas coisas, levar chutes e socos algumas vezes, ter hematomas a maior parte do tempo. Eu sabia que mamãe se sentia mal por isso, uma vez escutei ela chorando a noite e dizendo para o meu pai que não sabia o que iria acontecer comigo. Naquela noite, eu prometi a mim mesma que não deixaria que fizessem coisas ruins comigo, pelos meus pais.


  - Mamãe - eu dizia à ela, implorava todas as vezes durante os treinos - pare. Está doendo, está me machucando. Eu não consigo, não sou forte o suficiente. Eu não aguento mais essa dor! - E ela dizia:


  - Cassie Lynn - chamando-me pelo meu apelido -, nesse mundo é dividido em duas coisas: o predador e a presa. - Ela olhava no fundo dos meus olhos verde-escuros e declarava séria: - E a minha filha não é presa. Levante e lute.


  Nada mais motivador do que deixar bem claro que se não é forte o bastante para enfrentar as crueldades do mundo, o seu fim é a morte certa!


  Em questão de estudos, eu estudava em casa com a Menna, alguns estudos teóricos e outros mais práticos, como elementos químicos e naturais, que poderiam me ser úteis em defesa; cálculos matemáticos e física, para ataques ou construção de armas rústicas; o estudo do corpo humano caso eu precisasse atingir alguém para ferir ou matar; estudo geológico, para localização; artes cênicas, para saber usar as feições certas nos momentos adequados, mas geralmente eu sou bem séria para não demonstrar o que sinto, não gosto de ser lida pelas pessoas; e por fim, psicologia, para entender melhor as mentes com que eu teria que lidar. Tudo extremamente útil, tenho que admitir.


  Por mais que isso tudo seja ruim e complicado, eu não estive totalmente sozinha esse tempo todo, apenas treinando como uma condenada. Eu fiz amigos na CTP (Campos de Treinamento de Poderes) de Londres. Apenas um deles tinha nascido ali, os outros tinham sido tranferidos para lá.


  Dylan Foster era meu melhor amigo, bom, deveria ser. Ele veio de Leeds, em 2008. O poder dele é Manipulação de Tecnologia, ou Tecnocinese. Esse poder permite à ele ser capaz de gerar, mordar e manipular todo tipo de tecnologia, como computadores, eletrodomésticos, entre outras coisas; também pode se conectar mentalmente com diversas formas de tecnologia, percebendo, entendendo, controlando ou gerando transmissões eletrônicas, digitais e de rádio, com ou sem acesso a qualquer fonte padrão de comunicação. Ele é tipo o Cubo do filme Transformers.


  Bem, eu disse deveria ser meu melhor amigo porque Dylan gosta de mim não só como uma amiga. Relaxem, que não é o tipo de amor não correspondido. Eu gosto do Dylan, gosto de verdade; mas tenho medo de ele acabar se machucando por minha causa. Não imaginam o tanto de vezes que já fui estudada e o quanto muitos militares gostariam de ter acesso à mim para formar um exército. Não quero causar a morte dele por estar sendo perseguida por pessoas assim.


  Meu melhor amigo mesmo é o Andrew Wilson, ou Andy como apenas as pessoas que ele realmente gosta o chamam. Ele, diferente de Dylan que é um ano mais velho, tem a minha idade, e nasceu em Londres. O poder dele é a Eletrocinese, ou seja, a Manipulação de Eletricidade. Com esse poder ele pode gerar e manipular ondas de energia elétrica, absorver ou lançar raios e descargas elétricas através do seu corpo, recarregar baterias e aparelhos eletrônicos, lançar esferas de energia elétrica que podem dar choque ou desintegrar o oponente se for muito forte; manipular ondas eletromagnéticas, assim podendo manipular metais e objetos com magnetismo criado pela eletricidade; é imune ao choque e pode voar. Resumindo: ele é muito foda!


  Também tem mais dois no nosso grupo de desajustados: Brendan Harris e Dominic Duncan. Sim, sou a única garota do grupo. Fazer o quê, né? Bom, Brendan é de Luton, é o mais velho de nós, tem 18 anos; e seu poder é Teletransporte, acho que sabem o que isso faz, né? Já Dominic tem 16 anos também, é de Maidstone, e seu poder é Super Velocidade; o nome é autoexplicativo.


  Nós somos amigos desde que entramos na CTP, passávamos a maior parte do tempo juntos, dentro e fora do campo. Éramos protegidos e nos sentíamos seguros na Inglaterra, graças ao presidente Hilton e ao meu pai. Isso até o início deste ano, quando finalmente o Primeiro Ministro de lá conseguiu o que queria: o presidente Levi morreu, foi morto por ele, na minha opinião. Sendo assim, como o achavam perfeito para o cargo, ele virou presidente da Inglaterra, e cancelou o CTP. Sendo assim, as crianças corriam o risco de serem perseguidas pelos militares por ordens dele.

  Eu tinha feito 16 anos alguns meses antes desse golpe de estar ser feito, e em uma noite, meu pai chegou agitado em casa. Disse à mamãe que tinha provas de que o Primeiro Ministro tinha matado Levi Hilton para conseguir o poder e que por isso tinham agentes atrás dele e de todas as pessoas para quem ele poderia ter contado, ou seja, os pais dos meus amigos.


  Desesperados pela minha proteção, e a dos meus amigos, Menna e Edward arrumaram algumas coisas minhas e me mandaran fugir dali com os garotos, fugir da Inglaterra, irmos para os Estados Unidos e procurar um casal, Lawrence e Jocelyn James. Suponho que o meu nome foi em homenagem à essa mulher, o que deixa claro que ela é alguém importante na vida dos meus pais.


  Depois de me arrumarem rapidamente e avisarem os pais dos garotos, me colocaram para fora de casa e disse que não morreriam sem lutar. A última coisa que eles me disseram antes de os meus amigos aparecerem e Brendan nos teletransportar para algum lugar dos Estados Unidos foi:


  - Nós amamos você mais do que tudo! - e então tudo sumiu, e os garotos e eu tivemos que nos esconder e lutar para sobreviver, numa terra desconhecida, com pessoas desconhecidas, e um governo tão rígido quanto o que a Inglaterra tinha se tornado, caçando crianças para prendê-las; a nossa única esperança, era encontrar um casal desconhecido que podia ou não nos ajudar. Esse era o nosso fim, ou será que não?



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