História Criaturas I: BTS e TWICE - Breves Decepções

Os cipós negras que perfuram a cabeça de Jihyo como ganchos de madeira, eram os dedos de Dahyun, que começa a envelhecer e de sua pele brotam mudas de plantas.

Então, o ser joga o corpo sem vida de Jihyo ao lado de Jin que sem forças pra gritar, apenas chorou vendo o rosto tremulo de sua amada com buracos no lugar dos olhos.

De repente, plantas brotam do piso liso do quarto e começam a cobrir o corpo da moça. Jin tenta toca-la uma última vez, mas um pé feito de raízes o impede.

O ser magro e alto feito de madeira com galhos cheio de folhas brilhantes saindo da cabeça semelhante a chifres, agacha-se do lado de Jin e faz carinho na cabeça do rapaz.

— A face dum homem vendo a vida se esvair do corpo da mulher que ele ama, é tão fofa. — Era possível ouvir duas vozes quando o monstro falava, uma feminina grossa e outra masculina fina.

Após levantar-se, transforma dois de seus dedos em cipós negros com espinhos amarelos e perfura o meio das costas de Jin que range os dente de dor e enfim desmaia.

— Misericórdia! Ele está morto? — Em meio a escuridão, ouve a voz duma mulher.

— Tadinho, parece que jogaram ele dentro dum liquidificador. — Jeongyeon falou.

— Ei, Jin! Morre não, poxa. Você é jovem, ainda vai ter muitos boletos pra pagar. — Disse Namjoon que sentou ao seu lado e lhe acordou com leves tapas na bochecha.

— RM... Você está bem? — Questiona agarrando a cabeça do amigo e apalpando seus rosto. — Não acredito! Galera, são mesmo vocês? — Olhou ao redor um tanto feliz.

— Quem você estava esperando? Os Power Rangers? — V pergunta ironicamente.

— Espera um pouco. — Jin apalpa-se e percebe que apesar das roupas rasgadas e manchas de sangue, seus ferimentos haviam sumido. — Jihyo! Cadê você!? — Gritou.

Desesperado, Jin engatilhou até o lugar onde o corpo da moça estava e encontra apenas uma mancha ainda de húmida de sangue, isso parte seu coração assim que viu.

— Você está sozinho quando chegamos aqui. Mas sê viu a Jihyo? Ela estava louca te procurando. — Jeongyeon disse descontraída cruzando os braços.

— Ela morreu. — Jin retruca de cabeça baixa. — Aquela coisa a matou a sangue frio... —Bem na minha frente. — Levanta-se chorando com uma expressão de fúria.

— Mentira. — Jeong retruca rouca com tristeza em seus olhos. — Não poder ser, ela não merecia isso. —Lagrimas começam a escorrer e ela tem dificuldades pra respirar.

— Onde você pensa que vai? — Impede Jin de passar pela porta usando um espeto de assar carne, enquanto Namjoon consola Jeong que começou a chorar em seus braços.

— O que você acha, Tae? Eu vou atrás dele. — Tenta tomar o espeto do seu colega.

— O que você está fazendo? — Hani questiona ao acudir Jin que caiu no chão após levar uma cotovelada de Tae. — Uma colega de vocês morreu, não é hora de brigar.

— Sê nem aguenta comigo Jin, o que acha que pode fazer contra aquela coisa? — Taehyung perguntou.

Enquanto isso, os outros sete adolescentes que haviam escapado do pântano, estão correndo desesperadamente pela floresta desde que o Taemin foi pego pelo reptiliano.

— Oh, Deus! A gente vai morrer, nós vamos morrer. — Nayeon gritava correndo.

— Sei que não é uma boa hora pra dizer isso, mas não podemos ficar em pânico. — Hoseok supôs enquanto corria quebrando ganhos por onde passava.

— Com tantos idiota, porque logo você tinha que morrer? — Mina se pergunta, pensando em Taemin enquanto corre.

— Primeiro nosso professor e agora o nosso guia, esse dia está cada vez melhor. — Kook resmunga pressionando seu ombro como se estivesse mantendo o braço no lugar.

— Se eu soubesse que poderia morrer, teria me empanturrado de pés assados de porco antes de viajar. — Lamentou Momo por uma trilha com o chão forrado de folhas.

— Só hoje, eu sofri mais do que na primeira semana de academia. — Falou Yoongi.

— Deus, se eu passar por isso, vou ser a filha que o senhor sempre quis. — Chae orou acabando-se em lagrimas durante a corrida.

— Pensem bem, se ficarmos juntos vai dar tudo cer.... Ah! Fala sério. — Exclamou fazendo uma brusca parada, quase escorregando no seco após olhar pra trás. — Cadê vocês? Achei que estivessem atrás de mim. — Hoseok ficou ali conversando sozinho.

Acontece que durante a fuga repentina, eles acabaram se separando entre aquela floresta. Pelo menos a Chaeyoung, o Yoongi e a Nayeon conseguiram permanecer juntos.

— É meninas, a gente se fudeu no seco, sem lubrificante, nem cuspe. — Diz Yoongi.

— Queria saber de onde vem essa sua mania de falar merda, Suga. — Chae contou.

— Do mesmo lugar que você tirou essa sua velha mania de dar o cu. — Ele retruca.

— Não acredito que vocês tão brigando depois do que acabamos de passar. — Nay expõe emburrada. — Tomara que o Hopie esteja bem. — Afirma cabisbaixa.

— Achei que você quisesse que o Jhope se explodisse depois do que aconteceu essa madrugada. — Comenta Yoongi com ligeira malicia enquanto mexe num galho.

— Como assim? Aconteceu algo entre vocês dois? — Chae ficou um tanto curiosa.

— Você não soube? Os dois pombinhos tentaram praticar como fazer bebes, mas não rolou porque o Jhope broxou. — Explica despedaçando a folha que tirou dum galho.

— Nada a ver, Suga! O Hopie não broxou. — Nayeon refutou meio envergonhada.

— Então ele foi precoce, isso explica o porquê de vocês levantarem de mau humor.

— Na verdade, foi por uma coisa bem pior. — Nay falou virando a cara pra Yoongi.

Na noite anterior, os dois estavam num jogo de verdade ou desafio bebendo Vodca patrocinada por Yoongi. Depois, Nay e Hoseok cambalearam juntos pelos corredores.

— Ei Hopie, vem cá! — Passou seu braço por cima dos ombros e nuca do rapaz e o abaixou um pouco. — Você está escutando isso? — Sussurra e depois solta uma bufa.

— Urgh! Isso foi um peido ou uma bosta em estado gasoso? — Pergunta meio roco.

— Se reclamar demais, eu cago no chão. — Disse tentando agachar-se ainda zonza.

— Olha, mulher pá cagar na minha frente só depois do casamento. — Puxa o braço dela ao ver que ela estava prestes a cair no chão.

— Não é o seu quarto? Caralho, o meu está tão longe. — Falou um tanto sarcástica.

— Como o Rm tá acampando, tenho uma cama vaga caso você queira dormir aqui.

— Pode ser. — Nay sorri de lado o acompanhando Hoseok pra dentro do quarto.

Poucos segundos depois, estava esfregando os lábios nos um do outro e brincando de esgrima usando as línguas de espadas, além de trocar bafos de bebida alcoólica.

Nayeon ficou dando pulinhos achando que o rapaz lhe pegaria no colo, mas acho que o álcool afetou o equilíbrio dele. Então, Hope a jogou na cama e subiu em cima dela.

Enquanto trocam beijos intensos, Hoseok desliza sua mão direita lentamente pela coxa esquerda de Nayeon, até chegar na calcinha vermelha por baixo da saia dela.

Assim que ele tira a peça de sua roupa intima, Nay o ajuda a tirar a própria camisa. Depois girou por cima dele na cama, sentando na virilha do rapaz e voltando a beija-lo.

— Hopie, você tá me deixando louca. — Murmura enquanto ele beija seu pescoço.

— Você também me deixa louco... — Sussurrou e então, dá uma leve mordida na ponta da orelha dele. — Momo. — Fala quase fazendo a moça pular da cama.

— Como é!? — Gritou batendo o punho no peito de Hoseok e sai de cima do rapaz.

Nayeon quase ficou sóbria com a raiva de ser chamada pelo nome de outro mulher durante um momento de estase. Mas antes que ela pudesse brigar, Hoseok caiu no sono.

— Que fura olho do caralho... — Yoongi resmunga ao ouvir aquilo enquanto Chae tem uma crise de risos. — Ele ainda teve a coragem de dizer que não sentia nada por ela.