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História Criminal - Clace (primeira temporada) - 47


Escrita por: sherdalx_lissa

Notas do Autor


eu to mergulhada numa crise

eu que lute

Capítulo 47 - 47


Fanfic / Fanfiction Criminal - Clace (primeira temporada) - 47

Vozes. Murmurios. Barulhos de máquinas. Cheiro de álcool e limpeza. Seu dedo tocava algo macio, parevia uma espécie de lençol. Os olhos não queriam abrir, os músculos se negavam a obedecer. Será que ele estava no purgatório? Logo uma voz lhe chama atenção, ele tenta apurar os apitos no ouvido e tentar entender o que estavam falando.



-- Pode ser.. que demore meses senhorita. -- Alguém dizia, uma voz feminina. -- E infelizmente como lhe falamos, ele pode não acordar mais. Porém ele está estável, reagindo muito bem a todos os medicamentos.




Quem? Ele queria perguntar. Mas nada saiu, ele só via a escuridão por trás das pálpebras, não movia um músculo, apenas sua audição estava ativa.




-- Mas moça... ele pode acordar em pouco tempo? -- Uma voz trêmula e estranhamente familiar pergunta, parecia que tinha chorado por horas.



-- Sim, querida. Pode acordar a qualquer momento, assim como pode nos deixar a qualquer momento. -- Fez-se uma breve pausa. -- Porém, como disse, ele está totalmente estável e bem, poderá ser só a reação do corpo.




-- Entendo. Obrigada.




-- Disponha. -- Um barulho como salto em um chão de mármore, ecoa.



Mas seria possível existir saltos na vida pós a morte? Existia um chão de mármore?



Ele sente um toque em sua mão, não conseguia corresponder de nenhum jeito, mas eram pequenas mãozinhas delicadas que rodeavam as suas.




E depois disso, ele não sente mais nada novamente. Volta ao escuro, ele para de ouvir, e de enxergar.




                     ~\\~\\~\\~



Do mesmo jeito que do nada tudo ficou escuro, de repente, tudo ficou claro. Como se ele tivesse chego no céu, ele só via branco. Branco no chão, na parede, no teto, tirando uma forte iluminação branca que estava queimando sua retina.



Seria o próprio anjo? Era capaz de sentir dor no céu? Ele estava mesmo no céu?



Eram tantas perguntas, e antesque ele pudesse começar a perguntar. Sua visão fica brilhante, ele consegue enxergar cada parte de onde estava, como se tivessem limpado seus globos oculares com um pano e produto de limpeza que deixava o vidro das janelas brilhantes.



O local era estranho, o cheiro volta em suas narinas álcool.. limpeza.. remédios.. e.. hospital? Ele olha para um lado, tinha inúmeras máquinas, algumas marcando pressão, outras batimentos cardíacos, respiração entre outras, Jace vê os braços, as cicatrizes e machucados continuavam lá, junto com suas tatuagens. Tinha algumas fitas sob seu braço, pareciam as que colocavam após tirar sangue.



Ele vê que está meio sentado numa maca, coberto até a cintura, vestia algo azul e largo, como um vestido de tecido ruim. Olha para o outro lado, encontrando janelas e uma cadeira. Sentada na cadeira jazia uma ruiva, com as mãos no rosto, parecia estar em prantos, os soluços conhecidos por ele, aquelas roupas, aquele tom de ruivo.



Clary. Era ela, ele tinha certeza. Ele não sabia direito onde estava, teria que pedir para contarem, mas sabia que Clary estava ali. Várias frases passaram em sua cabeça, mas sua preocupação gritou mais alto.



-- Por que está chorando? -- Falar doeu, suas amígdalas secas, se molhando finalmente com um pouco de saliva. As palavras saíram roucas, porém foi o suficiente para Clary levantar a cabeça de olhos arregalados, parecia espantada.



Correu aos tropeços até a maca e abraçou o pescoço de Jace, chorando constantemente, parecia um choro de alívio. Jace, finalmente voltando os movimentos, abraça as costas da ruiva.



-- Meu Deus, você está aqui, acordou, está bem, está vivo. -- Ele atropelava as palavras com um soluço.



Ela se afasta um pouco dele, sentando no canto da maca onde não tinha uma espécie de grade. Pegando a mão dele. Aquele toque, tão macio, tão delicado, então era dela, então era ela.




-- Eu acho que sim. -- Ele sorri de canto, vendo ela sorrir de volta, enxugando as lágrimas que ainda caíam. -- Por que está chorando? Você está bem?



Ela ri, passando a mão pelo cabelo dele, jogando a franja para o outro lado.



-- Não tem que ficar preocupado comigo! Meu Deus você quase morreu e está preocupado do porque estava chorando?



-- Sim. -- Responde simplesmente. -- Eu fico preocupado com isso, odeio te ver chorar.



-- Eu tive tanto medo de perder você. -- Ela aperta a mão dele. --  A enfermeira disse que estava bem, estável, e a cirurgia foi de sucesso total. Mas.. eu ainda tinha medo. Todos tínhamos.




-- Todos? -- Pergunta o loiro curioso.




-- Eu, Iz, Will, Alec, Magnus.. eles estão todos no loft. -- Ela funga e limpa os olhos. -- E eu venho aqui, fico algumas horas, e vou embora, para caso você acordar. Já eles não podem vir.. -- Ela tira o cabelo do rosto. -- Para  não arriscar sabe? Tipo, meu padrasto sabe.. o que vocês faziam agora.




-- Eles estão bem? -- Ele consegue perguntar. -- E o Jordan?




-- O Jordan.. -- Ele engole em seco desviando o olhar. -- Tentou dair da mansão, mesmo de refém e.. levou um tiro na cabeça.




-- Ah. -- Jace desvia o olhar para baixo. Jordan era uma boa pessoa, mas morreu digno e sendo ele mesmo.




-- Eu sinto muito. -- Ela faz carinho na mão dele.



-- Tudo bem. -- Ele força um sorriso de canto. -- E Lily? Faz muito tempo que não vejo ela.


Clary ri fraco, abrindo um sorriso singelo.



-- Está adorando a casa cheia, mas deve estar sentindo sua falta.



-- Eu também estou sentindo falta dela, por mais que me machuque; é uma ótima filha. -- O sorriso de Clary se alargou.




-- E você é um ótimo pai. -- Ela se aproxima dele, segurando o rosto do loiro e selando seus lábios em um beijo delicado

Clary sentada de lado na cama é puxada até o colo de Jace, pelas mãos firmes dele em sua cintura. Achou até que o toque dele poderia ser mais fraco por causa da falta de alimento e o soro. Mas continuava o mesmo toque firme e rígido de sempre.



Jace passeia a boca pelo pescoço de Clary enquanto a mesma gemia baixo. O loiro passa as mãos por debaixo da camisa de Clary, apertando seus seios por cima do sutiã. A deixando ainda com mais desejo e a fazendo abandonar a idéia de parar com aquilo.




-- A porta está trancada? -- Ele sussurra no ouvido de Clary.



Ela assente e ele morde o lóbulo da orelha dela. Tirando o cabelo dela do pescoço de novo, deixando chupões ali sem alguma delicadeza. O desejo tinha consumido Jace por completo. Clary e eles se encararam por míseros segundos, o tempo suficiente para ver as pupilas dele totalmente dilatadas, a pequena parte da íris que aparecia estava escura. Ele tira a camisa de Clary rapidamente e beija sua boca de volta, apertando a bunda dela com vontade, o que mais tarde, provavelmente deixaria marcas. Assim como a mordida sexy que ele tinha deixado no lábio inferior dela, ou os chupões em seu pescoço, e agora busto.




Abrindo com uma habilidade surpreendente tira seu sutiã, joga para o outro lado do quarto. Com a boca salivando chupa um peito de Clary enquanto o outro era masseageado com a mão livre. Ela arqueia as costas e grunhi baixo, afinal aquilo era um hospital, não um motel. Jace sobe a boca novamente a orelha de Clary.



-- A médica disse eu posso levantar?




-- Sim, mas melhor n... -- Antes que Clary pudesse concluir ele já estava se arrastando com ela para fora da cama. -- Para onde está indo?




-- Para o banheiro. -- Ele conclui ainda beijando o pescoço dela, com quase os pés tocando o piso frio e branco que praticamente refletia os dois. -- É bem melhor um chuveiro a uma maca que eu posso vir a quebrar sem querer.




Clary arregala os olhos e ele sorri malicioso, a beijando mais uma vez enquanto a punha no chão e se levantanva. Ficara tonto no começo, e com uma forte dor nas costas, mas ignorou isso dando atenção somente ao volume latejante no meio de suas pernas. Agarrou Clary novamente, uma mão em sua bunda e outra na nuca, ela se apoiava por seu pescoço, a veia pulsava sem parar.




Após chegar no banheiro em passos lentos e beijos ardentes, ele fecha a porta com o pé, tirando a própria camisola de hospital rapidamente, o que ocasinou em um gemido baixo de dor, o braço todo machucado e cortado doera, a coxa direita de Jace estava quase fazendo cicatriz, mas doia, o cabeça dele era outra que fazia parte do pacote.




-- Você está bem? -- Clary toca o ombro dele com a ponta dos dedos.



-- Estou sim.. só um pouco.. -- Ele olha os machucados na extensão dos braços, alguns hematomas no abdômen, o corte na coxa e mais roxos nas pernas, o rosto também doia em algumas partes, mas ele estava longe do espelho. -- dolorido.




-- É melhor voltar para a maca, pode piorar suas dores. -- Ela olha para ele, e depois para a porta.




-- Não, não. -- Ele se gruda a ela de novo, abaixando o short dela enquanto a beijava. -- A dor maior, já passou.




-- Onde? -- Ela quis saber, entre os beijos.



Ele pega a mão dela levando até o coração que batia acelerado contra o tórax.



-- Aqui. -- Deixa mais um beijo em seus lábios antes de também tirar a calcinha de Clary.




Eles entram no box enorme, mal parecia um box, as paredes e o chão com o mesmo piso branco davam luminosidade ao local. Ela abre o chuveiro e coloca no morno quse gelado, se virando e beijando o loiro com paixão. O mesmo corresponde com as mãos dele em suas costas, fazendo carinho.




Ele vira ela, beijando seu pescoço, logo depois sua nuca, descendo pelas costas dela a medida que ele a abaixava. Clary apoia as mãos em uma barra de ferro para ajudar cadeirantes, ele fecha as mãos no quadril dela, a penetrando com um gemido rouco, o dela foi um soluço.



-- Eu amo você. -- Ele disse e dá uma estocada longa e rasa. -- Amo você.


Estocada.


-- Amo você. Amo você. Amo você.


Estocada. Estocada. Estocada.


-- Eu também amo você.-- Ela responde quase sem voz, com as pernas trêmulas. -- Eu amo muito você.



Ele a ajuda a se manter de pé, as coxas dela batendo contra as suas, e o barulho do chuveiro. Os fracos gemidos dos dois, para ele estava perfeito. Ela também achava.



Ele se inclina sobre ela, ainda se movendo, beija sua nuca e pergunta:



-- Estava bom assim?


Ela assente. Uma mão deixa a cintura dela e vai até o meio de suas pernas, alcançando seu ponto inchado e massageando. Ela mordia o antebraço não machucado oara abafar os gemidos.



Após sentir que Clary já tinha chego em seu auge, Jace se movimenta por mais um tempo e tem seu clímax juntamente com o outro da garota. A pega pega cintura e se senta no chão com ela.



Correntes de água limpa cercavam os dois, ela com a cabeça descansando em seu peito, ele fazendo carinho nos cabelos úmidos dela. O que se ouvia era o barulho da água corrente do chuveiro, e a respiração de ambos voltarem ao normal. Ela solta um soluço sofrêgo e começa a chorar, ele a envolve com os braços, sem poder abraçá-la com força por causa dos machucados.


-- Está tudo bem agora. -- Ele beija a cabeça dela. -- Eu estou aqui, com você. As pessoas que me queriam morto, pelo menos duas, não vão tocar na gente de novo.



-- Eu quase te perdi. -- Diz ela entre soluços. -- Foram os piores cinco dias da minha vida. -- Jace vê as mãos trêmulas dela e a cobre com as suas. -- Sempre que ligavam do hospital para casa, meu coração disparava, metade por acreditar que você acordou, e a outra... que podia nunca mais acordar.



Ela começa a chorar descontroladamente de novo. Ele levanta o queijo dela, e a beija.



-- Mas eu acordei. E eu estou aqui com você, e sempre.. -- Ele dá um selinho nela. -- Vou.. -- Outro selinho. -- Estar.. -- Outro. -- Aqui.




-- Agora. -- Ela funga. -- Sim você está aqui, do meu lado, agora.



-- O que quer dizer?



-- Vão descobrir sobre você e os outros, seus nomes nas fichas médicas, vocês vão ser presos. -- Clary tenta impedir as lágrimas.



-- Não eles não vão. -- Diz Jace baixo. -- Eu vou, eu os arrastei.




-- Não, Jace. -- Ela sooa irritada e se vira o encarando. -- Não.




-- Sim, Clary. Se alguém tem que assumir a culpa que seja eu. -- Ele dá de ombros. -- Não posso negar que vai doer demais ficar longe de você, mas se tenho que fazer isso para no final, tudo dar certo, que seja.



Desviando da coxa machucada ela fica de joelhos e o abraça, chorando.



-- Não sei quanto tempo pode pegar de cadeia. -- A voz dela era trêmula. -- E ainda assumindo pelos outros..




-- Escuta, mesmo que muito tempo passe -- Ele passa as mãos pelas costas de Clary, a trazendo mais para perto. --, eu vou continuar te amando muito.



-- Eu também vou, não importa se só te verei uma vez por semana, ou duas por mês. -- Ele faz uma careta e antes dele começar a falar ela se afasta e o interrompe. -- E não venha com esse papo de "siga em frente e arrume alguém melhor" eu não vou fazer isso.



-- Pelo anjo, eu não ia dizer isso. -- Ele parece culpado consigo mesmo. -- Por mais que eu quissesse ter esse impulso nobre eu não conseguiria te ver com outra pessoa.



-- Então o que ia falar? -- Ela faz carinho em uma bochecha do loiro, passando delicadamente pelos hematomas, observando as olheiras fundas nos olhos dele, os ossos magros da maçã do rosto por má alimentação. E achando tudo isso perfeito nele.



-- Para não me esquecer, mesmo que eu não mereça. -- Clary ri fraco e deixa mais algumas lágrimas escorrem.




-- Você acha mesmo, que eu sou capaz de esquecer você? Um homem como Jace Herondale? Meu homem?! -- Ele ri.



-- Seu homem? -- Ele arqueia uma sombrancelha ainda sorrindo.




-- Meu homem. -- Afirma convicta. -- Algum problema?



-- Nenhum. -- Ele a puxa para o colo dele, a apoiando somente na coxa esquerda. -- Seu homem, só seu, para sempre.



-- Bom mesmo. -- Ela leva a sua boca até a do loiro, beijando o mesmo. Ele encaixa as mãos no rosto dela, e ela em seu pescoço. -- Não quero que se apaixone por algum homem lá em.



Ela brinca.


-- Ah pelo amor do anjo. -- Ele balança a cabeça rindo.



-- O que? É verdade! -- Continua ela. -- Já vi histórias que.. -- Ele a cala com um beijo.




-- Não fale besteira.



Ela ri, e ele sorri de vê-la bem, de vê-la feliz.



-- Acho melhor.. nos vestirmos, e você voltar para a maca. -- Ela sai do colo dele, a ajudando a ficar de pé.



-- Você também precisa descansar. -- Ele enrola ela em uma das toalhas brancas que estava em um gancho.




-- Tem um sofá ali. -- Ela dá de ombros.




-- Mas não deve ser tão confortável. -- Ele diz enrolando uma toalha na própria cintura. Desliga o chuveiro e sai do box com ela. -- Sério, eu estou bem.



-- Não, não está. -- Ela nega com a cabeça. -- Precisa descansar, e daqui a pouco a enfermeira vem ver como você está. Ela diz pegando as roupas do chão e indo para o quarto, sendo seguida lentamente por ele. -- Tô. -- Ela joga a camisola de hospital para ele.




-- Essa droga. -- Ele quase rasga a manga. -- Pronto foi. -- Ajeita mais ou menos ao corpo e deixa a toalha no sofazinho, onde Clary tinha sentado para se trocar.




-- Vou destrancar a porta. -- Diz indo até a entrada do quarto. -- Talvez eu demore pois vou pegar café.




-- Tudo bem. -- Ela deixa as toalhas no banheiro e sai do quarto, encostando a porta.





                       ~\\~\\~\\~



Clary estava demorando até demais, mas ela deve ter passado para pegar um lanche também ou coisa do tipo, pensou Jace. O mesmo se move lentamente na maca, brincando com os próprios dedos, até se dar conta que estava sem aliança, olha em volta. Os médicos devem ter tirado quando fizeram a cirurgia, os pontos ainda não doiam, deve ser pelos analgésicos que estava tomando na veia, que a enfermeira colocou um pouco depois de Clary deixar o quarto. Vendo o anel prateado e brilhante em uma mesinha onde estava uma garrafa d'agua, ele pega, colocando no dedo direito de volta.



Ouve um barulho na porta, alguém entrando, ele direciona o olhar para lá, vendo Luke, arqueia as sombrancelhas surpreso se ajeitando melhor, ficando sentado.



-- Posso falar com você?



-- Claro. -- Jace dá de ombros. -- Entra ai.


O Luke faz, fecha a porta, mas sem trancar. Chega ao lado de Jace, ficando em pé mesmo, olhando a aliança da mão direita.



-- Clary tem uma igual. -- Comenta.



-- É. -- Jace desvia a olhar.



-- Desculpa mas a considero uma filha, sabe.. -- Ele faz uma breve pausa.



-- Tenho certeza de que é um pai melhor que Valentine. -- Jace fala sem alguma emoção, mas mesmo assim Luke sorris de canto. -- Clary fala bem de você.



-- Ela é ótima, sempre foi.



-- Sim, ela é ótima. -- O coração de Jace se acelera, aonde essa conversa iria?



-- Deve saber que eu sou policial. -- O loiro deixa de encarar a aliança e se volta para o rosto de Luke.



-- Sim.



-- E... -- Ele respira fundo, como se fosse anunciar uma morte. -- E você é o chefe do tráfico no sul.



-- Sim -- Jace bufa --, eu sou.




-- Clary sabe disso?



-- Sabe. -- Ele meneou com a cabeça. -- Sempre soube.



-- Ela te ama. -- Luke diz sem supresa.



-- Eu também amo ela. -- Jace nunca tinha admitido isso para um estranho. O que foi estranhamente bom.



-- Eu sei que sim. -- Luke sorri de canto. -- Mas... eu não posso deixar você e seus amigos impunes.



-- Você pode deixar eles impunes, eles você pode. -- Jace fala rapidamente. -- A culpa de tudo, toda é minha, eu comandei tudo e assumo a culpa, eles não precisam ir para a cadeia.



-- Mas terão que pagar de algum jeito. -- Diz Luke desmanchando o sorriso. -- Eles não param de perguntar de você, estão no loft da Clary, eu e Jocelyn também.




-- Eles são boas pessoas.



-- São, assim como você. -- Jace arqueia a sombrancelha surpreso, e um fantasma de sorriso passa por seu rosto.



-- Obrigado. -- Ele respira fundo. -- Quanto tempo.. eu pegaria.



-- Por tudo? E ainda assumir culpa? -- Luke parecia pensar. -- Uns.. dez.. oito anos..



Jace engole em seco.



-- Tirando as mortes. Eu tirei elas -- Ele não era convencido, pensou Jace. -- Eu encontrei com Clary lá embaixo, está lendo os papéis e documentos sobre a prisão sua e de seus amigos.


-- Ah. -- Jace desvia o olhar para a porta, depois volta Luke novamente.



-- Vai ficar mais um tempo no hospital, depois terá um julgamento, e veremos.. posso conseguir prisões domiciliares para seus amigos, se colocar só a droga.. dá alguns meses.




-- Está ótimo. De verdade. -- O loiro acena com a cabeça.



-- Entendo sobre proteger a família, Clary contou que a protegeu quando estavam presos. -- Luke parecia um pouco surpreso agora. -- E ainda assume a culpa por seus amigos, é alguém honrado, Herondale.




-- Eu a protegeria de novo. Quantas vezes fossem necessárias. -- As suas palavras ecoaram por sua cabeça mais uma vez.



Quebre minha alma!
Me machuque!
Me mate!
Mas pelo amor que tem por Deus..
Não toque nela!




-- E sobre meu amigos.. são a única família que eu tive, sempre estiveram do meu lado. Eles merecem mais que um cela.



Luke assente.



-- Eu sou grato pelo que fez com Clary. Verei o que poderei fazer. -- Ele faz um gesto de adeus e segue para a porta.




-- Obrigado, Luke. -- Por um momento Jace acha que errou o nome, mas o homem se vira e sorris de canto.




-- De nada.


Notas Finais


nada a falar


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