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História Criminal - Um rosado, seu gato azul, e uma conexão adorável!!


Escrita por: Buruna_Chan

Notas do Autor


Hey, minna!!
Tudo bem com vocês?
Espero que se divirtam com esse capítulo hahaha
Boa leitura! ^.^

Capítulo 7 - Um rosado, seu gato azul, e uma conexão adorável!!


Fanfic / Fanfiction Criminal - Um rosado, seu gato azul, e uma conexão adorável!!

Ao nascer do sol, notei que estava em um estado crítico; afinal, não sabia ao certo para onde iria. Estava presa em meus próprios pensamentos... estava simplesmente perdida.

Quanto ao Zeref, como posso explicar... Ele não estava na cama quando acordei, e considerando o fato de que pude ver o sol nascer ao levantar, me preocupei com a circunstância que o levou a sair tão cedo... mas, de certa forma, eu estava começando a me acostumar.

Ele deixou um misto quente sobre uma pequena escrivaninha ao lado da cama, com uma xícara de café . Eu estava faminta!

Horas se passaram... ele não voltou. Eu estava entediada, precisava sair, mas tinha medo de alguém me atacar. Por um curto instante, uma luz clareou minha mente... quer dizer, o Zeref morava entre árvores e mato... era quase uma floresta... ninguém vinha aqui. Ou seja, eu poderia sair tranquilamente se ficasse por perto.

Segundos depois de pensar tal coisa, eu já estava fora. Como era bom estar entre a natureza... era tão agradável... e nenhum pouco artificial como o jardim de casa. Comecei a cantar entre aquela paz e silêncio...

- Take a piece of my heart
And make it all your own
So when we are apart
You'll never be alone…

Essa música pertencia a um famoso cantor americano (sim, eu praticamente só escuto música americana...), seu nome era Shawn Mendes, e eu adorava o romantismo explícito em todas as suas músicas.

Passei minutos cantando, até ouvir um miado próximo a mim. Fiquei alerta imediatamente e passei a caçar o coleguinha com os olhos, fazendo alguns barulhinhos para que ele se aproximasse.

- Onde você está...? – minha voz era baixa, para não espantá-lo. – Achei!

Ele se escondia atrás de uma árvore, e me fitava com olhos desconfiados. Sua cor era peculiar... ele era azul. Sim! Azul! Que bizarro!

- Vem cá. – tentei atraí-lo, e me empolguei ao vê-lo se aproximar devagar, como se checasse se eu era do bem ou não. – Não se preocupe, não vou machuca-lo. – mostrei as duas mãos, provando que não podia feri-lo.

Ele se aproximou mais um pouco e finalmente consegui pegá-lo. Comecei a abraçar e cheirar aquela coisinha linda como se fosse um bebê. Ele cheirava bem... e seu pelo não parecia ser pintado. De qualquer forma, que gato de rua cheira bem?

- Parece que ele gostou de você.

Arregalei os olhos imediatamente ao ouvir aquela voz desconhecida. Era grave, mas possuía juventude. Mas isso não foi o que mais me importou naquele momento... na verdade, me deixou com medo o fato de eu não conseguir vê-lo.

- Quem está aí? – indaguei, calma, embora estivesse cheia de medo.

Foi quando ele apareceu por trás de mim, assustando-me.

- O que faz aqui? – indagou o mesmo ao ver-me caída no chão pelo susto.

- Eu, eu... – enquanto pensava numa resposta, reparei bem na sua aparência. Ele tinha, estranhamente, cabelos cor-de-rosa. Me deu vontade de rir, mas preferi manter o medo por segurança. Reparei bem no seu olhar, nos seus traços faciais... Ele me lembrava muito o Zeref, e me passava a mesma segurança que ele. – Você... se parece com o Zeref. – observei-o sorrir. Que belo sorriso, aliás.

- Sou irmão dele. – disse o mesmo, não me deixando muito surpresa por conta da semelhança. – Desculpe por assustá-la. – estendeu a mão para mim, para me ajudar a levantar. Não neguei a ajuda e limpei a roupa ao estar de pé.

O gato azul me espantou assim que pulou de repente para os braços do rosado.

- Você é o dono dele?

- ele consentiu. – Desde pequeno.

- Por que ele é azul? – eu não podia explicar o quão curiosa estava em relação a isso.

- Não sei... o peguei quando era recém-nascido... estava dentro de uma caixa, sem a mãe por perto. – acariciou o seu bichinho. – Ele é um grande amigo, e muito companheiro, diferente dos outros gatos. – encarou-me com um sorriso amigável. – Para falar a verdade, eu estranhei por ele gostar de você.

- ri pelo nariz. – Ele não é muito social?

- negou com a cabeça. – Nem um pouco. Deve ter sido porque você é agradável e passa essa primeira impressão.

- sorri, agradecida. – Obrigada.

- fitou a casa do seu irmão. – O Zeref está?

- Não. Não estava na cama quando acordei...

- olhou-me com os olhos estreitos e sacanas. – São namorados?

- corei. – Não, não... ele só... – hesitei. – Está me ajudando.

- Entendo. Eu bem que estranhei... – mordeu o lábio inferior. – O Zeref nunca namora. – caminhou em direção à porta, como se fosse sua casa. O acompanhei.

- Você vem aqui sempre? – indaguei.

- Não. – se jogou na cama, dando um suspiro aliviado. – O Zeref raramente me quer aqui.

- franzi as sobrancelhas. – Por quê?

- Somos muito diferentes um do outro... tomamos rumos diferentes na vida... Enfim, ele não gosta de mim.

- Não diga isso. – ri.

- Aposto que quando ele chegar vai dar um grito. – pôs as mãos atrás da cabeça. – E vai gritar com o Happy também. – apontou para o seu gato, que se espreguiçava sobre a cama.

- Happy... – sorri ao saber seu nome. – Por que ele gritaria com o Happy?

- riu com ironia. – O Happy o arranha sempre que tem chance. Mas eu acho bem feito... o Zeref é mal humorado demais!

Devo admitir, de primeira, pude reparar que a presença do seu irmão era realmente muito adorável!

- Qual o seu nome? – indaguei.

- Natsu. E o seu?

- Mavis.

- Mavis... – engoliu em seco, pensativo. – Eu já ouvi esse nome uma vez. Na verdade, várias vezes...

- Não é um nome muito raro. – comentei.

- suspirou. – Ainda assim, me traz lembranças... – encarou-me. – De onde veio, Mavis?

- Sinceramente, eu prefiro não falar sobre isso...

- riu pelo nariz. – Entendo você. – segundos depois, ele suspirou como se estivesse cansado. – Você bebe, Mavis?

- Não muito. Por quê?

- Pois hoje é o seu dia de sorte.

Ele se levantou rapidamente, o que chamou minha atenção. Observei-o sair e, minutos depois, ele estava de volta. Fiquei um pouco impaciente pela demora.

- Aqui. – mostrou-me duas garrafas de vodca, ainda fechadas.

- arregalei os olhos. – De onde você tirou isso?

- Minha moto está um pouco distante daqui. – disse enquanto sentava na cama. Sentei ao seu lado. Ele tirou dois copos de vidro que estavam sobre a boca das garrafas e serviu-me. – Cuidado, é forte.

Dei três goles consecutivos, fazendo uma careta ao engolir.

- Nossa. – ele sorriu. – Não é muito experiente com bebida, não é?

- Só champanhe e vinho. – a careta ainda permanecia no meu rosto enquanto eu degustava o sabor amargo daquele líquido.

- Você tem cara de rica. – bebeu um pouco, como se estivesse bebendo água.

- engoli em seco, pensando em algo para mudar de assunto. Eu não estava mesmo a fim de falar sobre a minha família e essas coisas que só têm trazido minha infelicidade. – Como é a sua vida, Natsu?

- riu, discreto. – Que pergunta aberta!

- hesitei. – Bom... família, amizades, romance...

- deu uma breve hesitação. – Vejamos... não sou um cara de muitas amizades, não é nem por escolha minha, é porque eu viajo muito e não tenho tempo para criar raízes. Minha família se resume ao Zeref... – eu estava focada em suas palavras, sem desviar os olhos nem por um segundo. – Essa história é um pouco complicada... – pensou numa forma rápida de me explicar. – Quando Zeref e eu éramos pequenos, nossos pais se divorciaram. Eu fiquei com a nossa mãe e o Zeref, com o nosso pai, por mais que minha mãe tenha lutado muito pela sua guarda.

- Por que se divorciaram?

- Nosso pai não queria nada com a vida. Chegava alcoolizado em casa, drogado... Era uma desgraça. – tomou um forte gole de vodca. – Enfim, mamãe sofreu muito por ter de se separar do Zeref... e o nosso pai nunca permitia que o víssemos, só quando estava de muito bom humor. Foi então que, anos depois, mamãe teve depressão.

- O que aconteceu com ela? – meus olhos passavam compaixão, a história já me comovera... Será que o Zeref teria me contado isso um dia? Provavelmente, não...

- Ela morreu. – sua forma de contar tal tragédia era fria, o que me lembrou o seu irmão. – Não demorei para encontrar Zeref e contar a notícia a ele. Mas, chegando à sua casa... Nosso pai estava drogado, seus olhos estavam vermelhos, enfim, atolado nas drogas como sempre... me expulsou sem nem pensar duas vezes. Me mandou dar notícias à mamãe no inferno, ou, em suas palavras: “àquela filha da puta”. – ele riu com ironia, acho que foi o método que arrumou para disfarçar sua dor. Eu já tinha perdido a conta do quanto ele já bebera só contando essa história, e eu também, para ser sincera...

- Que pesado. – baixei os olhos.

- Ele morreu naquela noite.

- franzi as sobrancelhas. – Como assim?

- Não sei. Ninguém sabe como ele faleceu. – hesitou. – Talvez o meu irmão saiba... mas ele nunca falou sobre.

Depois dali, ele começou a falar sobre as suas viagens e nos divertimos muito com as histórias engraçadas que ele lembrava. Enquanto isso, bebemos, bebemos, bebemos... eu já nem lembrava mais da hora ou do tempo que estávamos ali. Eu nunca tinha ficado bêbada antes.

Ríamos como hienas das coisas mais sem graça possíveis, parecia que tínhamos perdido a sanidade.

- Mas fala, fala para mim... – eu sentia meu corpo bambo, e minha mente girava. – E sua namorada? Você tem namorada? Claro que tem, você é carismático e muito gato. Várias mulheres devem querer você. Por que você não está com sua namorada?

- riu. – Eu não tenho namorada. Eu tenho ficantes por onde passo. – soluçou. – Eu já amei uma mulher uma vez... só que nunca mais a vi. Faz um ano que não a vejo e eu ainda lembro do cheiro dela.

- Conta! Conta! – eu parecia uma criancinha insistente de sete anos.

- Ela era linda. A mulher mais linda que já vi! Loira, olhos achocolatados, e tinha um corpo espetacular! Você lembra ela um pouco... o jeito de olhar, os traços... Mas, eu amei muuuuuuuiiito! Mas olha só! Fiz burrada e perdi a mulher da minha vida! – começou a rir para não chorar, mas eu pude ver lágrimas se formando nos seus olhos.

- O que aconteceu? O que você fez?

- Eu viajei... – engoliu em seco, tonto. – Fiquei um ano inteiro fora... ela não deve nem querer olhar na minha cara. E toda mulher que eu pego, quando estou beijando, lembro dela... Enfim, tomei no cu.

- Não fale dessa forma, você ainda pode...

- Essa vida é uma porra.

- É, essa vida é uma porra. – concordei sem precisar pensar. Na verdade, eu não pensava em nada!

Nos entre olhamos e começamos a gargalhar como dois descompensados. Minha mente girava... era como se eu estivesse ficando louca.

- senti o pulo de Happy no meu colo, alisando-se em mim em busca de carinho. – Que é esse guaxinim? – eu o olhava intensamente, sem reconhece-lo.

- É o Happy! – Natsu exclamou. – Ele é um gato, bobona!

- Ah, é mesmo. – afirmei, pensativa. – Onde está sua amada agora?

- Não faço a menor ideia. – riu. – Na cidade, provavelmente... de qualquer forma, ela deixou claro que se eu fosse embora eu não a teria de volta. Acho que essa minha canalhice é de família...

- Não, não. – balancei a cabeça. – O Zeref não é!

- Zeref me odeia, ele odeia todo mundo. Ele é um antissocial imprevisível.

- O Zeref não me odeia... – cruzei os braços, soluçando.

- Para ele aceitar você aqui, não deve odiar mesmo... isso é bem estranho. – ele possuía uma expressão de filósofo, como se estivesse prestes a fazer uma grande descoberta. – Alguém chegou! – seu “quase grito” de alerta me assustou, mas também me fez prestar atenção no barulho do motor de uma moto se aproximando.

- Eita. – comentei, me encolhendo. – Ei... esconde a bebida, esconde...

- gargalhou. – Nem tem mais! Vou esconder duas garrafas vazias por que?

- Shhh... ele vai ouvir você... – pus o dedo em frente à minha boca, sentindo a tontura de longe.

- Que merda é essa... – a voz de Zeref se destacou entre nós, fazendo-me fitá-lo rapidamente. – NATSU?! - lançou um olhar de assassino para o seu irmão, provavelmente não acreditando na sua presença ali.

- Natsu me encarou. – Eu não disse que ele ia gritar?

- O QUE ESSE GATO DEMONÍACO FAZ AQUI?! – o moreno virou-se imediatamente para o Happy, que estava em pose para lhe dar um bote.

- Tem que tratar com carinho, Zeref, carinho... – Natsu dizia ao tentar manter os olhos abertos.

- Vocês... – ele se aproximou de mim, analisando-me enquanto eu o olhava de forma confusa. – Que merda, Natsu! Deu bebida a ela?!

- Nós estávamos muito bem até você chegar, seu estraga prazeres! – o rosado comentou, em forma de protesto.

- Zeref... – aproximei-me do mesmo, ficando a poucos centímetros do seu rosto. Por um momento, pude vê-lo corar. – Por que você está em dois?

- uma gota surgiu na sua cabeça. – O quê?

- toquei o seu rosto quente. – Você me deixou sozinha... saiu cedo e me deixou sozinha. O Natsu me fez companhia... você não ficou comigo! – retruquei, com um pouco de raiva.

- Eu tive que sair. – ele disse naturalmente.

- baixei a cabeça, tristonha e manhosa. – Me dê um banho.

- franziu as sobrancelhas. – O quê?

- Eu quero tomar um banho... – eu falava um pouco constrangida, e minhas bochechas queimavam. Eu não conseguia encará-lo.

- Tome sozinha.

- Não dá... – solucei. – Estou tonta... eu vou cair... – fitei-o nos olhos, fazendo uma carinha de cachorrinho abandonado. Percebi que suas expressões ficaram mais suaves e seu rosto um pouco avermelhado.

- hesitou brevemente. – Tudo bem... ficarei do lado de fora para garantir que se você cair irei ajudá-la. Mas antes eu vou mandar esse folgado para fora e... – fitou seu irmão, que já dormia e roncava profundamente sobre a sua cama. – Eu mereço isso...


Notas Finais


Tadinho do Zeref!! hahahahah
Não tenho o que falar, eu simplesmente AMO o Natsu! >~<
Até o próximo capítulo, minna!
Beijinhos! <3


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