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História Criminal - Ressaca horrível!


Escrita por: Buruna_Chan

Notas do Autor


Konnichiwa!!
Minna, eu não li antes de postar por que não tenho tempo agora, então se encontrarem algum errinho, relevem, por favor!
Boa leitura ^.^

Capítulo 8 - Ressaca horrível!


Enquanto eu tomava banho, nunca pensei que pudesse ser tão desastrada. Simplesmente deixei o sabonete cair quatro vezes, derramei shampoo no chão e tive alguns "quase acidentes", mas por sorte me segurei antes de cair. Quanto ao Zeref, ele me esperava do lado de fora, perguntando com constância de eu estava bem toda vez que eu provocava algum barulho. 

- Terminei. - avisei-o ao desligar o chuveiro.

- Tudo bem. Eu vou pegar alguma roupa e... - antes que ele pudesse finalizar, eu já saía do banheiro, enrolada em uma toalha curtíssima com a maior plenitude do mundo. Ele engoliu em seco. - Será que dá para voltar para dentro do banheiro? Pelo menos enquanto arrumo algo para você vestir.

- Mas eu já terminei. - contestei, inconsciente da situação. 

- suspirou, evitando lançar-me seus olhos. - Apenas... volte para dentro, okay? 

- Não dá. - neguei.

- Por quê? 

- Eu derramei shampoo... o chão escorrega. Vou cair. 

- revirou os olhos. - Eu estou pagando pelos meus pecados, aposto.

Sem ligar para a sua presença, peguei uma camisa sua que avistei jogada ao chão e a vesti, pouco me importando por estar nua na frente de um homem.

- M-Mavis! - ele exclamou, completamente constrangido. Dessa vez, ele não desviava os olhos de mim. Para falar a verdade, me olhava descaradamente dos pés à cabeça. Mas não posso culpa-lo... quer dizer, isso acontecera porque eu estava completamente fora de órbita!

Ajustei a sua camisa, ficando contente por ela não ter ficado muito curta, servia como uma camisola. De repente, me vi completamente constrangida, o que me vez engolir em seco e baixar a cabeça. 

- O que foi? - indagou ele, ainda envergonhado.

- Eu... - mordi o lábio inferior. - ... não tenho calcinha...

- engoliu em seco. - Isso pode ser um problema. - coçou a cabeça. - Vai ter que ficar sem.

- corei. - Mas... - hesitei. - E se alguém vir...?

- Só o meu irmão e eu estamos aqui. Você está sob segurança, ninguém vai ataca-la.

- Nem você? - indaguei ainda mais vermelha. Céus, o que eu estava dizendo?!

- se viu confuso. - Obviamente. - percebeu o meu ar tristonho e desapontado. - Qual o problema, Mavis?

- Eu... Eu não sei... - caminhei um pouco bamba até a cama, quase pisando no Natsu que dormia no colchão que Zeref pusera ali. Joguei-me entre os lençóis, pensativa e triste.

- Ei. - Zeref foi até mim, sentando na cama. - O que foi?

- Desde ontem... só tenho pensado no nosso beijo. - admiti, com a cabeça afogada no travesseiro. - Eu me senti estranha, mas... foi um estranho bom. 

- Como assim? - sua voz estava baixa, e eu não via suas expressões.

- Eu gostei, Zeref... Eu quero mais. Senti falta... quando acordei e você não estava comigo eu me senti só. Eu não sei o que está acontecendo comigo... 

- Mavis... - passou a mão nas minhas costas carinhosamente.

- sentei rapidamente de joelhos e passei a encara-lo, com os olhos marejados. - O que está acontecendo comigo, Zeref...? - reparei nos seus olhos serenos, profundos e fixados nos meus olhos chorões. Levantei-me um pouco, ainda de joelhos, e me aproximei dele. - Eu não entendo... Eu me sinto bem com você, me sinto livre... e... quente. Muito quente...

- passou a mão no meu pescoço, acariciando a minha nuca. - Não sabe o que está dizendo.

- Eu sei! Só não entendo! - abracei-o de repente, enrolando meus braços no seu pescoço. - Eu nunca me senti assim antes...

- pôs as suas mãos na minha cintura, apertando-me. - Isso é perigoso, Mavis.

- Não me importo. - beijei o seu pescoço lentamente. - Seus toques me fazem bem... 

- desceu as suas palmas até a minha bunda, apalpando-a com força e me fazendo sentar no seu colo. - Como eu queria que estivesse sóbria agora... - ele me olhava com olhos pouco abertos, como se pensasse em algo.

- mordi o lábio inferior, excitada enquanto o encarava. - Não entendi... 

- Se estivesse em sã consciência, e me dissesse essas coisas, eu não me seguraria. - pôs uma mecha do meu cabelo em volta da minha orelha.

- Não se segure. - abracei-o com força. - Eu quero sentir você. 

- sorriu de canto. - Está com sono?

- fiz um biquinho, hesitante. - Estou...

- Que tal dormirmos?

- Ótima ideia! - saí do seu colo rapidamente, como se nada tivesse acontecido e me deitei com um sorriso na cama. - Boa noite!

- me cobriu. - Ainda não é noite, mas... - riu em silêncio. - Boa noite, Mavis.

E a minha lembrança acabou ali. Depois disso, só me recordo de amanhecer com a pior sensação da minha vida. Minha boca tinha um gosto estranho, minha mente parecia estar fora de lugar e eu estava toda desarrumada; sem mencionar que era como se eu tivesse dormido por dois dias. 

Permaneci sentada na cama por um tempo, tendo alguns raios de lembrança do dia anterior, mas nada muito concreto.

- É ruim, não é? - Zeref me ofereceu um copo d'água, que peguei na hora. 

- bebi a água e lhe devolvi o copo. - Me sinto péssima. 

- Eu sei. 

Fitei-o com os olhos quase fechados, por conta da iluminação. Ele estava sem camisa e usava um short que definia bem a sua bunda. Eu poderia passar o dia inteiro admirando aquele corpo...

- balancei a cabeça, envergonhada pelos meus pensamentos. - O que estou pensando? - murmurei para mim mesma. - É... - voltei a olhá-lo. - Onde está o Natsu? 

- Tomando banho. - seu tom era o mesmo de sempre, frio e seco.

- Ele está bem?

- Do mesmo modo que você. - hesitou. - Quanto vocês beberam?

- Eu não lembro... - respondi com um pouco de dificuldade ao tentar resgatar a memória. Eu não sabia o quanto tinha bebido... 

- suspirou, encostado na parede com os braços cruzados. - Estão procurando por você. 

- franzi as sobrancelhas. - Como?

- Sua família. - disse naturalmente.

Droga... era para eu ter saído daqui ontem...

- engoli em seco. - Como sabe?

- É só o que falam na cidade. 

- Droga... - baixei a cabeça, pensativa.

- Você sabia que isso ia acontecer, Mavis.

- Sim, eu sabia... é que, quando penso na Lucy... E na mamãe... - mordi o lábio inferior, melancolica. 

- sentou ao meu lado. - Não pense apenas nisso. Lembre-se que se voltar, encontrará muitos problemas também. Você veio para cá para fugir desses problemas, lembra?

- consenti. - Devo ser racional, não é? 

- Zeref, onde está a toalha? - Natsu pôs a cabeça para fora do banheiro. Ele não parecia estar muito melhor que eu naquele momento de ressaca, mas o simples fato de ter tomado um banho o fazia parecer mais "normal".

- Procure. - Zeref respondeu sem nem sequer lhe fitar. 

Natsu bufou e voltou para dentro do banheiro, inconformado.

- fitei a decepção do rosado e voltei os olhos para o moreno ao meu lado. - Por que o trata assim?

- encarou-me com frieza. - Isso não é da sua conta.

E então, ele se levantou e saiu porta à fora. Eu não sabia ao certo o motivo da minha pergunta tê-lo perturbado tanto a ponto de causar essa estranheza instantânea. 

- Ele não vai responder. - Natsu informou-me, vestido de modo bem parecido com o irmão: sem camisa e com um short. Sem dúvidas, aquela definição corporal era genética...

- Por que diz isso?

- suspirou. - Não sei se já percebeu, Mavis, mas o Zeref nunca responde. É essa cabecinha dura dele... Ele nunca se abre com ninguém, não ache que com você será diferente. 

Ele estava certo... Zeref era uma caixinha de surpresas fechada a sete chaves. Mas ele não sabia que eu estava mais do que disposta a fazê-lo se abrir... Eu não sabia como ia fazer isso, mas... tinha esperança. 




Notas Finais


O que acharam?
Até o próximo capítulo, minna! ♡
^.~


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