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História Criminal - Estabilidade


Escrita por: theloveofyourlife

Notas do Autor


Sei que demorei um pouco para atualizar. Eu estava prevendo a atualização para dias 03 de agosto, mas eu tive alguns probleminhas com meu computador então não pude atualizar na data certa.
Vocês já viram esquadrão? Eu adorei o filme, se fosse pra dar uma nota eu daria 8. Os personagens estavam maravilhosos, inclusive nossa amada Harley, a Margot nasceu para interpretar Arlequina.
O filme me decepcionou de certo ponto pelo numero de cortes que fez o filme fugir um pouco do roteiro.
Eu esperava ansiosamente pelo Coringa do Leto, mas a Warner fez a maior cagada do mundo fazendo tanta propaganda do personagem para aparecer sequer 15 minuto, o que não deixou ninguém desfrutar da atuação do Leto que se esforçou tanto nesse personagem pra ser tão desvalorizado.
Mas é isso. Aproveitem a leitura.

Capítulo 31 - Estabilidade


Fanfic / Fanfiction Criminal - Estabilidade

HARLEEN QUINZEL POV ON

UM ANO DEPOIS...

Ah Metrópolis, um ano nessa cidade fez tanta diferença pra mim... Sem caras loucos, sem Arkham, sem morcego... bem, o morcego foi trocado por um alienigena de roupa vermelha e azul que todo mundo conhece mas ninguém nunca tirou uma foto que mostrasse seu rosto de perto. Se isso é estranho? Claro que é! Mas Estados Unidos América é um terra um tanto estranha. Não se ouve falar de meta humanos em outros países como se ouve aqui.

Minha vida na nova cidade estava perfeita. Eu e Bruce estávamos morando em uma casa nos arredores de Metrópolis um tanto longe do centro da cidade, Bruce já a tinha antes mesmo de nós nos mudarmos pra lá. A casa era repleta de paredes de vidro e ficava ao lado de um lado bem perto da floresta.

Eu e Bruce nos casamos dois meses depois que saímos de Gotham. Coringa morreu há algum tempo. Eu estava grávida e já sabia que seria gêmeos, os bebês viriam em poucos meses... Bléh! Brincadeirinha, bem... em algumas partes. Obviamente eu não estava grávida, eu não quero crianças nem fodendo. Eu e Bruce não nos casamos, o máximo que temos é aliança de compromisso. Sobre o Coringa felizmente é real, há boatos em Gotham que policiais o mataram, outros que seu rosto foi esfolado por inimigos, outros que ele simplesmente foi encontrado morto. O Batman também sumiu, as pessoas suspeitam que isso tem algo a ver com o sumiço do Coringa.

NARRAÇÃO EM TERCEIRA PESSOA

FLASHBACK

1 ANO ATRÁS

MANSÃO WAYNE

O milionário Wayne andava até a biblioteca a procura de seu fiel mordomo o encontrando facilmente sentado na cadeira de couro a frente de uma mesa lendo algum exemplar antigo de Thomas Hardy. O mais velho levanta o olhar ao observar seu patrão que para si era mais como um filho. Por cima do óculos de grau  ele pode observar um número alto de hematomas distribuídos pelo pescoço do outro.

-O Batman saiu a essa hora da tarde, senhor Wayne?- Em um tom um tanto irônico Alfred profere se referindo aos hematomas.

-Harleen não está normal Alfred...- Bruce fala se sentando em outra cadeira a frente da mesa.

-Me perdoe senhor Wayne.- O mordomo fala mas o outro o olha sem entender nada.- É que eu não estou muito interessado em ouvir suas aventuras sexuais.

-Não é isso... Eu a peguei falando sozinha.

-Falando sozinha?- Era algo um tanto difícil de acreditar para ambos. Harleen nunca deu sinais de esquizofrenia.

-Ela estava dentro do guarda roupa. Sussurando... Falando coisas desconexas. Chamando alguém de Harley.- Quem seria Harley afinal?

-O senhor não acha que “Harley” lembra muito “Harleen”?- Isso era óbvio. – Talvez ela tivesse pronunciado “Harleen” e soou como “Harley”. Mas falar sozinho não é algo normal ainda mais dentro do guarda roupa.

-A viagem para Metrópolis vem em boa hora. Ela precisa ficar longe daqui.- Bruce passa as mãos pelo cabelo preocupado.

-A viagem é só pra isso mesmo, senhor Wayne?- Wayne não entendeu muito bem o que o mais velho quis dizer.

-Como assim Alfred?

-Eu sei como o senhor age quando o nome “Superman” é pronunciado.- O mais novo já sabia onde queria chegar. Abre a boca pra pronunciar algo mas é interrompido.- Eu espero que não cause nenhuma confusão sem minha vigilância.

-Você vai pra Metrópolis semana que vem!

-O senhor é o cúmulo da teimosia. Espero que não afronte o superman. Ele é um herói!

-Se ele quisesse poderia deixar de ser em segundos...

-Leve Harleen para a casa do lago. – Alfred se levanta e põe seu livro na estante.

-Vou dar um jeito de levar o batmóvel depois juntamente com a armadura.- O mordomo se vira para Bruce como se não acreditasse no que ouviu.

-Eu estava ansioso para ter essa conversa com o senhor.

-Como assim?

-Não acha que o Batman merece um tempo? Talvez um adeus?- Para o herdeiro do império Wayne, Batman já fazia parte de si e não pensava em acabar com isso. Claro que um dia ficaria velho o suficiente e não poderia mais tomar conta de sua cidade natal

-Nós já conversamos sobre isso Alfred...- Ele massageia o cenho impaciente.

-Não acha que já chegou sua hora? Eu sei que o Batman faz parte do senhor. Eu sempre preguei para que o senhor tivesse uma família e parasse de se arriscar as noites. Quando Harleen apareceu e eu percebi como o senhor a olhava, eu vi que ela seria seu futuro. Em todos esses anos eu nunca vi o senhor tão feliz e sorridente como quando está com essa moça. Ela é sua salvação patrão Bruce...- Bruce repensou as palavras do homem que lhe serviu como pai desde que seus pais foram mortos. Alfred estava certo. Harleen era seu mundo agora, ele amava aquela mulher. Ele se perdia nas curvas do corpo dela, o sorriso dela preenchia o vazio em seu coração que durou tantos anos.

-Fale com Dick., leve-o até a Batcaverna. Você sabe o que fazer.- Alfred abre um grande sorriso. Se o Batman iria ficar um tempo longe de Gotham, ele precisaria de alguém para cuidar da cidade. Por que não o Asa noturna?

FIM DO FLASHBACK

HARLEEN QUINZEL POV ON

Quanto a mim, eu me sinto bem. Um tempo eu cheguei a achar que estivesse enlouquecendo, neguei por muitas vezes a Bruce para procurar um psiquiatra, ou até um psicólogo. Com algumas conversas com Alfred eu me rendi e percebi que precisava de ajuda. As vozes não paravam e muitas vezes isso fazia eu sair de mim, eu me estressava as vezes sem sequer perceber.

 

FLASHBACK HARLEEN QUINZEL POV

10 MESES ATRÁS...

-A profundeza onde eu me encontrava era instável, por hora me sentia sã e sentia toda aquela dor, outras vezes eu sentia como se aquele acontecimento fosse sido a coisa mais banal que já tivera acontecido em minha vida. Era estanho, eu me sentia estanha, uma agonia dentro de mim, uma dor incontrolável, ira, raiva, todas juntas ao mesmo tempo. Já se sentiu assim? – Silêncio.- As vezes eu entrava em um estado de completa depressão. Como eu sei como é um estado de depressão?- Pergunto retóricamente. Eu sou uma psiquiatra .Bruce andava me olhando com pena, Alfred me tratava agora como uma criança doente. Eu estava doente? Eu estava ficando louca?

-Senhorita Quinzel.- O psicólogo chama minha atenção.-Se é algo tão recente, por que fala sempre no passado. O que você sente não é mais o mesmo?

-Eu não sei o que sinto...- E realmente não sabia.-Eu...- Como eu explicaria?- Eu escuto vozes as vezes... É só uma voz na verdade. – Ele arruma seus óculos no nariz fino.

-Durante esses dias você nunca me falou sobre essas vozes...- Mathias profere.

-Eu teria meu atestado de louca logo de primeira?- Uma risada nasalada.-Sem precisar atacar ninguém? Qual a emoção disso?- Digo irônica.

-Eu não dou atestados senhorita Quinzel. Você está aqui pra conversar e se sentir melhor...- Ele fala como se estivesse explicando pra um leigo. Bufo e reviro os olhos. Quem ele acha que é?

-Eu não sou idiota!- Me defendo.

- Não a chamei disso.- Ele se defende.- Pode me falar sobre as vozes?

- Não são “vozes”. É uma única voz, ela me fala coisas, ela é um tanto estúpida.- Uma música irritante toca, era o celular do meu psicólogo. Ele caça seu celular no bolso de sua calça e o observa sério.

-Eu adoraria ouvir mais sobre isso senhorita Quinzel...- Ele explica.- Mas o tempo da consulta acabou!- Levanto e suspiro aliviada, ele nota que minha reação era de alivio e olha me reprimindo, reviro os olhos em sua direção. Arrumo meu vestido verde no corpo e ia indo em direção a porta sem nem sequer me despedir. Mas dou meia volta.

-Mathias!- O chamo. Ele ainda estava sentado na mesma poltrona de couro. Ele murmura um “hm?” para que eu prossiga.- Você acha que eu sou louca?- Ele solta uma risada fraca e passa as mãos pelos cabelos loiros com alguns cachos.

-Você mais do que ninguém deveria saber disso Harleen!- Dou um fraco sorriso e saio de seu consultório.

FIM DO FLASHBACK

Bem, eu era uma mulher bem resolvida agora. Eu era? Eu acho que sim. Ser namorada de Bruce Wayne me trás alguns bons benefícios. O primeiro era o Bruce, eu amava aquele homem, apesar de algumas brigas eu o amava. Nós íamos a eventos beneficentes quase toda semana. Eu agora podia dar uma vida que mamãe merecia.

FLASHBACK

11 MESES ATRÁS

A casa era azul bebê, um lindo gramado verde estava a sua frente, um cercado de madeira branco “protegia” a casa em um típico bairro classe média americano. Era o tipo de casa que eu sempre sonhei morar com mamãe. Eu teria tido uma infância maravilhosa vivendo em um lugar como aquele. Eu ainda estava insegura se aquela poderia mesmo ser a casa dela, já fazia tanto tempo...

-Quer que eu vá com você?- A mão grande de Bruce aperta uma de minhas coxas cobertas pela calça jeans chamando minha atenção. Paro de encarar a casa da janela do carro e volto minha atenção para Bruce, ele sorria pra mim me incentivando mas isso só fazia eu ficar mais nervosa.

-Não.- Digo incerta.- Eu tenho que ser corajosa uma vez na vida.- Sem querer meu tom de voz sai um tanto melancólico, ele logo nota e passa a mão pelo meu rosto em um afago.

-Você é a mulher mais corajosa que eu já conheci Harleen...- Ele sussurra olhando nos meus olhos. Ele puxa meu rosto para mais perto do seu ficando poucos centímetros de distancia.- Você é forte. Nunca deixe alguém te dizer o contrário.- Logo após dizer isso ele sela meus lábios nos seus em um selinho.- Agora vai lá e fode essa porra!- Logo depois de seu pequeno discurso empoderador ele dá um tapa na minha coxa. O olho assustada pois não esperava isso. Logo caio na risada.

-Tudo bem.- Digo e saio da BMW. O vento frio do lado de fora logo atinge meu rosto bagunçando meu cabelo. Aperto meus braços cobertos com uma jaqueta de couro vermelha em meu tronco me abraçando. Algumas crianças passam de bicicleta e outras brincam na calçada na frente de uma das casas. Ouço a porta do carro ser aberta novamente e olho para trás vendo Bruce agora de pé do lado de fora fechando a porta. –Tem certeza que essa é a casa dela?- Pergunto apontando com a cabeça para a casa do outro lado da rua.

-Já conheceu outra pessoa com o sobrenome “Quinzel?”?- Eu não vou levar como um tipo de esnobação até porque eu nunca conheci alguém com o sobrenome Quinzel mesmo, isso era um certo motivo de bullyng na escola. Ele arqueia as sobrancelhas como se fosse obvio. Um pouco de coragem me assola então atravesso a rua em passos largos, abro o pequeno portão de madeira branco e continuo com meu largos passos pelo pequeno caminho de pedregulho até o inicio da pequena escadaria, mas antes de começar a subir eu paro, olho para trás e Bruce estava lá me olhando com um sorriso no rosto encostado em seu carro preto. Olho para frente e fecho minhas mãos em punho com tamanho nervosismo. Subo os quatro degraus para ficar de frente a porta branca.  Encaro a madeira por alguns segundos e decido tocar logo a campainha. Levo meu dedo indicador até o botão cor de bronze ao lado da porta, nervosa como eu estava arrumo minha postura tensa e espero ansiosamente para que alguém a abra, mas ao mesmo tempo eu não queria.

Estava a cinco minutos parada na frente da porta e nada. Toco a campainha pensando que essa seria a ultima vez.

“Sua mãe deve estar morta, vadia!” Harley falava com sua voz estridente na minha cabeça, não era hora pra isso, não sei se ela entendeu o recado mas se calou. Harley se calou... Meu deus eu falo como se ela realmente existisse, isso é doente!

Mas uma vez ninguém abre a porta. Eu não iria ficar lá, talvez essa fosse a casa de outra Quinzel. Me viro de costas para a porta e volto pelo mesmo caminho de pedras que passei mais cedo. Ando de cabeça baixa, abro o portão de madeira branca e vou em direção a rua. Olho para Bruce e ele gesticulava algo do outro lado da rua. Um carro sedan para bem a minha frente. A porta do passageiro se abre e uma mulher loira com um corte de cabelo Chanel sai de dentro dele, ela levanta o olhar em minha direção e fica estática. Um homem sai de dentro do carro e para a seu lado, ele me olha com a sobrancelha erguida.

-Posso ajudar?- Ele pergunta se referindo a mim.

-Frances?- Minha mãe profere como se não acreditasse que eu estivesse ali.

-Mãe!- Então eu corri em sua direção como uma criança pulando em seus braços e a abraçando tão forte que nossos corpos quase viram um só. Eu tinha finalmente reencontrado minha mãe. E eu nunca sairia de perto dela.

FIM DO FLASHBACKO


Notas Finais


O que acharam do capítulo?
Comentem pessoal! Vejo tantos favoritando mas tão poucos comentários.


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