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História Criminal Love - Second Season - Sweet Escapade


Escrita por: limalimao

Notas do Autor


chegueeeeeeeeeeeeeeeeeeei
olha, aí vai mais um capítulo lindo cheio de emoções
comentem e digam o que acha pq acho que voltarei com mais ainda hoje ein, tem muita coisa pra acontecer ai pela frente e o circo ainda começou a pegar fogo de verdade hahahahaha

Capítulo 23 - Sweet Escapade


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Second Season - Sweet Escapade

Sweet Escapade — Doce Escapada. 

 

 POINT OF VIEW VALENTINA DUARTE

TERÇA-FEIRA, 20H15

Lola ultimamente anda muito estranha, e bem, ela tenta esconder, mas a conheço tão bem quanto a mim. Ela acaba de chegar à casa do Rafael e de longe percebo que ela não está bem, mas esconde por detrás do sorriso que dá recebendo, cumprimentando a todos. Por um milagre ninguém quis sair de casa hoje, e Rafael não foi para a boate, e agora cumprimenta Lola com um beijo de cinema enquanto os dois sorriem. Eles são tão bonitos, mas perigosos juntos, e é engraçado. Me machuca saber que ele faz isso com Lola e com Pietra ao mesmo tempo, só que com Lola é verdadeiro, mas mesmo assim.

Fernanda e eu fizemos o jantar e agora estamos ao redor da mesa conversando e rindo enquanto é uma bagunça de cada um fazendo seu prato. Jack, Tom, Vitor, Lucas, Rafa, Nanda e Lola. Bando de esfomeados!

 

POINT OF VIEW LOLA THOMPSON

Estamos todos jantando ao redor da mesa e dando muita risada, então vejo os olhos de Rafael se levantarem e ele limpar a boca com o guardanapo. Acompanhei o rastro que os olhos fazem e eu falto me engasgar vendo de quem se trata. É aquele homem que interrompeu minha conversa com Alisson quando o procurei em sua favela. Agora eu sei de onde o conheço, ele é infiltrado do Rafael! Ele sorri e cumprimenta a todos e a me ver seus olhos possuem uma maldade assim como no sorriso.

— Precisamos conversar, Portuga — ele diz parando ao lado do Rafael e me olha de rabo de olho. Eu preciso fazer alguma coisa, pensa Lola, pensa. Ele não pode falar para o Rafael que eu estive com Alisson, Rafael não pode nem imaginar isso.

— Certo, mas antes jante conosco — ele faz sinal para a cadeira vazia na mesa onde ele logo a toma e começa a fazer seu prato enquanto conversa com os meninos.

Eu fecho meus olhos e tento respirar direito enquanto meu corpo se arrepia. Sinto uma mão no meu joelho e eu olho para o lado, para Jack, que me lança aquele olhar que conheço bem, que está me perguntando se está tudo bem, e eu apenas sorrio e continuo a comer forçada, já que perdi totalmente o apetite e não jogarei comida fora.

Depois que todos terminaram e ficaram jogando conversa fora, pedi licença e fui para a cozinha tomar um pouco de ar e ver se clareava meus pensamentos. Se Alisson descobre ele o mata. Calma...

— Ele vai te matar quando souber — uma voz diz baixo atrás de mim e eu sorrio logo virando-me para observá-lo — Eu vou contar tudo que vi.

— Conta — dou de ombros — Também contarei a Alisson que está infiltrado. Veremos quem morre primeiro — passo por ele trombando seu ombro — Mas saiba que o Rafael me ama, você sabe disso — digo sorrindo feito uma bela filha da puta, e isso o irrita, vejo em seus olhos e em sua expressão.

— Você não pode contar para o Alisson, eu tenho família! Sou pai de três filhos! — ele diz firme e quase como um sussurro segurando meu braço.

— Oh, sério? Uma pena não é mesmo? — num solavanco, solto-me dele e continuo caminhando, mas novamente ele me segura.

— Esta bem. Eu não direi nada ao Rafael — ele enfim diz — E você nada ao Alisson, estamos quites?

— Okay — dou de ombros e saio andando sorrindo de cabeça baixa me sentindo uma vitoriosa, mas uma completa filha da puta que merece sofrer.

Tento parar de sorrir e tomo novamente meu assento. Estou impaciente, mexo meu pé rápido debaixo da mesa, mas talvez seja apenas felicidade por ter contido esse desgraçado.

Depois do jantar fomos para a sala jogar conversa fora como sempre enquanto saboreamos a sobremesa. Rafael foi para o escritório com o cara e espero que não tenha aberto o bico.

— Está tudo bem? — Jack ao meu lado me pergunta.

— Sim — respondo sorrindo.

— Mesmo? — ele insiste me encarando sorrindo com os olhos apertados.

— É, sim — respondo dano uma leve gargalhada, mas Jack me olha de um jeito diferente, quase paterno, pega minha mão e então levanta-se e eu vou junto, caminhando para a varanda, onde logo nos debruçamos no guarda corpo.

— O que foi? — pergunto a Jack ao meu lado.

— Você não está bem, Lo — ele diz me olhando.

Jack tem um jeito de perceber as coisas que às vezes me deixa nervosa e mais ainda que às vezes sem saída. Ele é pior que o Rafael me perfilando.

— Eu estou! — digo o olhando tentando esconder o nervosismo.

— Irei acreditar em você então — ele diz e passa o braço por cima do meu ombro, me abraçando e puxando para mais perto, e isso me fez sentir uma dor forte no coração, um susto, mas é Jack, não Felipe.

 

QUARTA-FEIRA, 10H15, HOTEL.

Ontem acabei vindo embora mais cedo do que esperava, e Rafael também não saiu cedo daquele escritório, o que me irritou de certa forma, por que fui lá para vê-lo e o bonito se tranca com aquele homem e fica tricotando. Acordei hoje com Valentina me ligando, e ela pediu para me ver, então pedi que viesse até o hotel onde estou hospedada.

— Por que estava tão desesperada no telefone? — digo a olhando já sentada a minha frente na cama.

— Nós sempre fomos melhores amigas, sempre contamos tudo um para a outra — ela diz pegando minha mão e a alisa usando o polegar, o que me faz sorrir olhando para elas — E mesmo eu não podendo, eu preciso dizer isso pra alguém por que eu estou com medo — sua voz começa a tremer e quando a olho, Valentina já respira descompassada com os olhos fechados, o que me faz engolir seco e apertar ainda mais sua mão — É... — ela respira fundo e tenta se controlar — Depois que aquilo aconteceu lá no morro comigo, eu venho recebendo ameaças  da Pietra — quando Valentina disse isso meu sangue ferveu, mas continuei impassível apenas a esperando terminar.

— Foi ela que atirou em você? — pergunto nervosa a olhando.

— Não, ela me sufocou usando um saco — ela diz sentindo um incômodo ao lembrar — Outra pessoa, outra mulher atirou. Assim que acordei ela estava lá no galpão, e disse que seu contasse algo ela iria me matar, então eu disse que foi um homem — ela respira fundo passando a mão no rosto — Eu não sei o que fazer mais, eu tenho medo de sair de casa, de sair sozinha! — ela diz nervosa e solta um choro da garganta. Eu imediatamente a abraço e ela desaba de vez — Essa não é a vida que quero pra mim — ela diz e eu aliso seu cabelo enquanto me seguro para não chorar contigo.

— Acho que eu preciso te dizer algo também — digo a olhando e alisando seu rosto, sentindo um nó gigantesco na garganta.

E eu contei tudo para Tina, tudo que aconteceu naquela noite no apartamento da minha família com Felipe, e Tina sentiu tanta raiva, tanto nojo quanto eu, ela disse que o matará se o ver, mas eu contei também o que estou fazendo com ele e com quem, e ela disse a mesma coisa que Vitor, para tomar cuidado por que Rafael e Alisson são inimigos e sabe lá o que Rafa fará se souber disso. E disse também para eu tomar cuidado e não deixar isso subir a minha cabeça, e procurar por ajuda, um psicólogo, um grupo de apoio, algo do tipo.

Senti-me um pouco mais leve me abrindo com Tina, parece que dividir o peso torna tudo mais fácil, mas o maior ainda continua sobre a minhas costas, continua tirando meu sono e minha vida, me tornando incapaz de fazer muitas coisas. Meu dia acabou sendo até melhor depois que consegui fazer isso, dizer, abrir meu coração para alguém tão intimida minha. Fomos até para a piscina do hotel e ficamos tomando sorvete.

 

DOIS DIAS DEPOIS.

DIA 6 DE 23

Meus dedos passeiam livremente alisando as três correntes presas num cabo de madeira, analisando cada centímetro desse instrumento, e ao chegar as pontas os dedos soltam as correntes no mesmo instante em que olho para o homem nu a minha frente, resmungando de dor após ser abusado por um dos capangas de Alisson. Isso é horrível, mas quero que ele sinta ainda mais que a dor que senti e ainda sinto.

A cada chicoteada é como se eu esvaísse um pouco mais da minha raiva, mas basta apenas olhá-lo, ouvir sua voz, seus resmungos, que ela se completa novamente, me deixando num ciclo vicioso, infindável. Meus braços doem, minha camiseta cinza já está toda molhada, o suor desce pela minha testa, assim como as minhas lágrimas silenciosas.

— Para Lola, por favor — ouço sua voz falha e trêmula quase como um sussurro e isso me irrita, me fazendo urrar e lhe acertar mais uma vez as costas que já escorre sangue, manchando todo o chão ao seu redor, ao nosso — Eu te amo, Lola, amo — ele diz um pouco mais alto com dificuldade.

Meu sangue ferve de vez e tudo que consigo soltar é uma gargalhada horrenda, de ódio.

— Ah ama? — abaixo-me a sua frente o olhando com os olhos estreitados — Que tipo de amor é esse? — digo baixo, mas nervosa e o olho a minha frente e Felipe levanta a cabeça para me olhar, que logo recebe um tapa no rosto machucado e eu me levanto.

— Você gostou — ele diz completamente exausto, mas ainda esboça um pequeno sorriso de canto.

— Covarde — digo entre os dentes e lhe bato novamente, derramando minha ira.

Felipe está pagando por todos seus pecados, até mesmo aqueles em que ele apenas pensou em cometer.

 

POINT OF VIEW RAFAEL SALVIATI

Lola anda muito estranha e ela tenta esconder, mas comigo isso não cola, e ela sabe disso. Faz três dias que nos vimos, e nos três mal nos falamos, e eu continuo a rastreando, hora ela está no hotel, outrora no apartamento da mãe dela, mas são apenas esses dois lugares, e isso está me intrigando, por que eu conheço Lola, ela não aguenta ficar muito tempo trancado em algum lugar.

Vejo Lucas e Valentina entrando na base e eles logo vem até mim me cumprimentarem, que continuo sentado todo largado frente ao computador.

— O que foi, ta aí pensando no que? — ele pergunta sentando ao meu lado.

Vejo Valentina na janela, observando a vista e desvio os olhos dela.

— Lola — digo sem o olhar, apenas alisando o queixo com a testa franzida.

Lucas dá uma gargalhada.

— Novidade — resmunga — O que ela fez desta vez?

— Rastreia o número dela aí — peço e ele logo faz login no computador ao lado e pouco tempo depois já está digitando códigos, mexendo, abrindo e fechando coisas.

— Hotel.

— Ela não está no hotel — digo com convicção.

— Cara, é o que está dizendo aqui — ele diz apontando para o monitor e eu o olho sério — Mas — diz virando o rosto — Irei fazer minha mágica — e então começa novamente e digitar coisas que não faço ideia do que seja. Sinto inveja desses caras, por que manjo de computador, mas esses caras... Eles fazem coisas impossíveis — Cara... — Lucas diz de um jeito estranho, e alisa o queixo.

— O que foi?

— Ela não está no hotel, está num galpão naquele bairro desativado, ta ligado? — balanço a cabeça — O que Lola está fazendo lá? — ele pergunta exatamente a mesma coisa que estou pensando.

Eu irei descobrir.

 

POINT OF VIEW NARRADOR

Valentina ao ouvir o nome de Lola sair da boca de Rafael imediatamente ficou atenta, seu radar se ascendeu e ela prestou atenção em cada palavra que os dois homens conversaram. Percebendo o que acabara de acontecer ali, e posteriormente o que acontecerá depois que Rafael for atrás de Lola e a ver torturando seu melhor amigo junto de seu maior inimigo.

— Amor, não estou me sentindo muito bem — ela diz se aproximando dos dois fazendo careta e alisando a barriga, e Lucas logo a olha preocupado, assim como Rafael — Estou sentindo um enjôo, acho que irei descer — ela diz fazendo cara feia e alisando a barriga.

— Eu já vou descer Tina, eu te levo — Rafael diz levantando-se após pegar os dados sobre o local, e após Lucas transferir para o GPS rastreador dele.

Valentina, sem saber como sair dessa, apenas concorda e os dois saem juntos dali, logo descendo até a casa de Rafael onde Fernanda está. Ele apenas pega o capacete e vai ao encontro do bairro desativado, onde Lola está neste exato momento torturando Felipe.

— Você vai morrer, seu desgraçado — Lola diz após lhe acertar o rosto com mais um soco.

Valentina vai para um local mais afastado com o celular em mãos e liga para Lola, e Alisson a ver eu celular vibrar sobre a mesa apenas ignora e continua sentado mexendo no seu aparelho enquanto ouve os resmungos de Felipe e os urros de ódio de Lola enquanto acerta o babaca. Valentina continua ligando e Alisson revira os olhos e resolve atender.

— Lola?! — Tina diz baixo e desesperada olhando em volta para ver se Fernanda não está por perto — Fala comigo porra, você precisa sair daí agora!

Alisson franze a testa e coça a cabeça.

— Por quê?

— Por que o Rafael está indo atrás de vocês, Alisson — ele ao ouvir seu nome se assustou — E-ele rastreou o telefone da Lola, vocês precisam sair daí agora! — ela diz tampando a boca e olhando em volta.

Rafael no mesmo instante pilota rápido descendo as ruas e becos do morro. Branco após Lucas avisá-lo, vai atrás do amigo e após saírem do morro, Portuga continua seguindo as coordenadas, apenas esperando para ver o que Lola dirá a respeito disso.

— Porra — Alisson diz levantando-se rápido e caminhando com passos apressados em direção a enorme porta de aço, onde logo avista a pequena garota respirando fundo afastada do homem jogado ao chão. Ela o olha e ele o chama com um movimento dos dedos e os dois saem dali fechando novamente a porta.

— Precisamos ir, não temos tempo — ao ouvir isso Lola arregala os olhos marejados e um desespero abate seu corpo.

Alisson chama os dois capangas para tirarem Felipe dali e o levarem para o carro, que logo sai, e logo os dois fazem isso enquanto Lola vasculha todo o espaço procurando por coisas que os comprometam. Os dois saem juntos do galpão abandonado e sobem na moto, logo ouvindo barulhos altos de motores de motos potentes no quarteirão completamente abandonado e silencioso.

— Tem alguém vindo! — Lola grita terminando de colocar o capacete e Alisson arranca dali, logo virando a esquina e subindo a velocidade para 100 km/h.

Rafael olha para o celular a sua frente indicando que Lola está na rua detrás do galpão onde estava e ele apenas vira uma rua antes de chegar ao hangar e vê uma moto passando em alta velocidade por eles, que logo se entreolha com Branco e vão atrás.

O medo percorre o corpo pequeno da garota atrás de Alisson, que tem as unhas cravas em seu abdome. Lola olha para trás e não reconhece a moto de Rafael, e logo vê Branco chegando mais perto, o que a faz por puro instinto sacar a arma e atirar contra os dois.

— Mas que porra! — Rafael grita saindo da linha de fogo, já furioso com Lola. Ele tenta acelerar mais para colar em Branco e avisar para não atirar, mas é tarde demais, Branco saca a arma e atira contra os dois. O coração de Lola se aperta mais quando ela ouve os tiros, e Alisson acelera mais, quase chegando a 200 km/h, mas ele desacelera quando chega em meio aos carros, e começa a entrar em várias ruas para despistar os dois, e por alguns instantes conseguem. Lola olha para trás e já não vê as motos, então respira mais tranquila, e é aí que ela percebe que foi atingida por uma das balas, por que seu ombro começa a arder, doer, de um jeito que ela nunca havia sentido ainda. Ela grita de dor levantando a mão direta ao ombro esquerdo.

— Não me diz que foi atingida — Alisson diz alto para que Lola ouvisse, e ela resmunga de dor fazendo careta, e tentando ao máximo conter um grito desesperado da garganta e as lágrimas de dor.

— No ombro — ela diz entre suspiros desesperados e começa respirar fundo tentando controlar a dor que sente, e a outra mão segura forte o abdome de Alisson quando ele faz uma curva fechada, fazendo a moto deitar sobre o asfalto.

— Que romântico. O próprio namorado atirando na namorada — Alisson ri e Lola fica confusa.

— É o Rafael?! — ela pergunta quase gritando de puro desespero para enfim sua ficha cair.

Pouco tempo depois eles chegam ao quarteirão do condomínio, e Lola olha atenta a cada moto ao redor, procurando por algum sinal, mas nada.

— Assim que eu descer vai embora, ele não pode saber que eu estava com você — Lola diz com dificuldade, ainda sentindo sua carne perfurada latejar debaixo da jaqueta de Alisson.

Ele para bruscamente na frente do hotel, Lola desce as pressas, e ele logo arranca dali. Ela respira fundo e tenta manter uma expressão tranquila, por mais que queria gritar e implorar por ajuda.

— Ela chegou — Branco diz a Rafael, já dentro do hotel apenas a espera da garota, que já sobe no elevador, se controlando ao lado de outras pessoas, e quando elas descem no décimo andar, assim que a porta se fecha, Lola contrai o corpo, o jogando para frente, apertando com a mão livre o furo em seu ombro, controlando um grito da garganta, ainda pensando em como fará para cuidar disso.

Ela mal se dá conta quando o elevador para na cobertura. Ela respira fundo com a cabeça para trás tirando a mão cheia de sangue das costas e as portas se abrem. Quando seus olhos tornam se abrir, ela observa o homem descansado encostado folgadamente na parede frente à porta, que agora a olha com os olhos azuis sem aquele brilho típico. Seu corpo treme, e sua mente tenta formular uma mentira muito boa, mas está ocupado demais tomado por dor. Ela toma uma postura ereta com muita dificuldade e engole em seco o olhando, já com o corpo tremendo.

— Oi amor — ele diz sorrindo de canto, pensando no quão filha da puta ela é, e esperando ansiosamente para ver qual será a mentira que ela irá contar.

— Oi — Lola diz sorrindo fraco tentando se fazer de forte enquanto a dor lhe consome, e a deixa fraca a ponto de querer gritar e chorar até que se dissolva em lágrimas.

— Onde estava? Te procurei pelo hotel e não te achei — ele diz vendo-a se controlar em sua frente, e apenas quer ajudá-la a amenizar a dor, mas está curioso para ver a história que ela irá inventar.

— É, eu dei uma saída — ela diz respirando fundo e ofegante, com seu corpo entrando em colapso, a carne tremendo, as pernas fracas. Ela aperta os olhos, e a última coisa que vê após cair de joelhos no chão e tombar para frente, é o homem agachado ao seu lado com cara de bravo.

Rafael revira os olhos e pega o telefone em seu bolso.

— Preciso que vá a uma farmácia.

Rafael fica pensando no quanto Lola teve sorte, por que sabe melhor que ninguém que Branco quando quer matar, ele mata. Ele nunca erra uma mira. 

Desculpa portuga, eu não sabia que era ela — Branco diz coçando a cabeça do outro lado. 


Notas Finais


o que acharam disso tudo?
Só eu acho foda as cenas da Lola torturando o Felipe?

AHHH, obrigada pelos comentários do capitulo passado, vou responder eles ainda hoje, vi que ficaram bem divididas entre gostar e não gostar do que Lola fez com Alisson, eu admito que foi bem radical, no ápice da loucura e da raiva. Ela em condições normais não faria isso, não viu KKKKKK

Hey, o que acham de eu postar meu livro aqui no spirit também? A minha outra história e tal. Sei lá, estou pensando nisso e gostaria de saber se vocês leriam. Para quem prefere nowattpad, tem o link aqui: https://www.wattpad.com/story/99543259-everything-has-changed

ATÉ LOGO <333
AMO VOCÊEEEEEES


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