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História Criminal Love - Second Season - Hearts in a Beautiful Fight


Escrita por: limalimao

Notas do Autor


SIMMMMMMMMMMMMMMMMM
você não está lendo errado, tem capítulo novo de CL!
ehhhhhhhh ~~palmas~~
peço que pelo amor de Lola, leiam as notas finais

boa leituraaaaaa
<3333

Capítulo 43 - Hearts in a Beautiful Fight


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Second Season - Hearts in a Beautiful Fight

Hearts in a Beautiful Fight — Corações em uma linda luta

 

Que festa, viu. Encontrei-me novamente com aquela loira no banheiro e posso dizer que ela é linda e a gravidez parece que não mexeu nada com o corpo dela, nem parece inchada. Quando Valentina jogou o buque, eu não sei por que diabos eu fiquei no meio da multidão de mulheres e aquele bonitinho veio direto para minhas mãos. Valentina, já no clima de lua de mel e de férias de Eliza, quase bêbada, fez o favor de brincar com o microfone.

— Olhaaaaa! Minha amiga Lola vai ser a próxima a se casaaaar! Lewis que se prepare!

E aí eu não fazia ideia de onde enfiar minha cara e até vieram me perguntar quando vai ser o casamento. Depois de dançar muito com Augusto e Gustavo, eu já estava exausta e também cansei de tanta atenção do Rafael, que caiu como uma âncora sob mim. Senti um incomodo muito grande com a presença dele. Eu achei que já o tinha esquecido e ele vem e aparece assim, ainda por cima com uma mulher grávida. É pra esfregar alguma coisa na minha cara? Mas isso é loucura da minha cabeça, apenas estamos cada um continuando com suas vidas, ele com a loira e eu com meu britânico.

Depois da festa eu sei exatamente para aonde ir.

Toco a campainha e não demora muito para que ela seja aberta, revelando o meu deus grego seminu. Fico impressionada com a beleza desse homem, ele deveria estar num museu para observação, é um pecado que ele fique assim, guardadinho, mas é ótimo, por que assim apenas eu posso degustar tudo isso.

Enlacei seu pescoço com meus braços e ele não demorou muito para fazer o mesmo em minha cintura enquanto sua boca faminta já estava na minha. Ele está tão cheiroso. Suas mãos desceram em sincronia pelas minhas costas e apertaram minha bunda com força, me erguendo do chão no mesmo instante e enrolei as pernas em torno de seu corpo. Ele chutou a porta e seguimos rindo e nos beijando para dentro. Depois de muito nos beijarmos, ele me ajudou com o vestido e fui tomar uma ducha para descansar o corpo, mas sinto que irei cansar muito mais assim que sair daqui.

Sai enrolada na toalha e o encontrei sentado na beira da suntuosa cama com lençóis de seda. Amo cada pedacinho desse corpo, os músculos fortes de seu peito e abdome, amo essas linhas de sua virilha que levam para o paraíso e posso dizer que o paraíso está em chamas. Que porra de volume delicioso.

— Comprei umas peças para você usar aqui quando precisar — eu me posiciono a sua frente.

— Bem pequena e transparente, eu acredito — digo sorrindo erguendo as sobrancelhas.

Ele balança a cabeça positivamente sorrindo todo sem vergonha.

— Mas acho que prefiro você como veio ao mundo — ele enlaça minha cintura, me puxando para cima dele e eu nem faço força para resistir. Lhe beijo, mas torno a ficar em pé entre suas pernas, o olhando abusando da minha sensualidade.

— Acha? — pergunto e sorrio de canto segurando as duas partes da toalha.

— Não. Tenho certeza. — Sua voz soou necessitada e eu sorri, logo em seguida deixando a toalha cair aos meus pés. Seus olhos passearam pelas minhas curvas, de cima a baixo, não uma, mas duas vezes no mesmo instante em que sua boca se curvou num sorriso apetitoso enquanto ele gemia e apertava seu pênis sob a cueca. Uma cena deliciosa demais para resistir.

— Nossa, baby, posso gozar só te olhando assim — meus olhos se concentram no movimento de sua mão e quase perco o fôlego. É bom demais para ser de verdade e muito excitante. Levei meus dedos até meu sexo sem quebrar contato visual e o mesmo revirou os olhos grunhindo de prazer. — Não aguento mais. — No mesmo instante ele estava diante de mim, feroz e faminto.

Amo nossas preliminares e nosso sexo. Amo a forma como sua boca, sua língua suas mãos percorrem e redescobre cada pedacinho do meu corpo, amo como ele sabe onde me tocar, amo quando ele me chupa de todas as maneiras possíveis, amo o corpo dele, amo devorá-lo, beijá-lo, chupá-lo e principalmente, amo quando ele está dentro de mim com a grosseria que chama de pênis.

 Caí de costas na cama macia. Assim que abri os olhos, suas mãos estavam em meus joelhos. Ele os afastou, viu meu sexo úmido e dolorido e gemeu. Passou um dedo pela umidade e também gemi.

— Vou devorar você. — Seus olhos brilharam para os meus. Ele se posicionou entre minhas pernas sobre minha fenda e colocou apenas a ponta ali dentro. Arqueei, querendo mais, precisando de mais. — Olhe para mim enquanto eu te fodo, baby — disse, com um rosnado sexy e possessivo. Eu o olhei. Assisti enquanto ele me tomava centímetro por centímetro. Os lábios do meu sexo foram estendidos, sua espessura me fazendo sentir completa, no limite da capacidade.

Gemi, inclinando a cabeça para trás, incapaz de sustentar seu olhar por mais tempo enquanto ele enfiava os últimos centímetros para dentro. Já estava muito profundo.

— Lola — ele sussurrou com a voz tensa. Seu olhar estava repleto de luxúria. Apoiando-se nos cotovelos, ele segurou meu rosto com as duas mãos. Levou os quadris para trás e começou a se mover enquanto seus lábios tomavam os meus. Unidos como um corpo só, não havia Lola ou Lewis. Havia apenas nós.

 

RAFAEL SALVIATTI POINT OF VIEW

Naquele mesmo dia quando acordei do desmaio, eu tentei me suicidar. Duas vezes. Eu gritava por ela, chorava feito um louco. Tiveram que me sedar e ganhei uma babá vinte e quatro horas por dia. Não conseguia aceitar que eu tinha matado a mulher da minha vida. Até hoje não entendo como fui capaz de fazer aquilo, eu estava louco, literalmente. Apenas uma semana depois eu soube que ela não tinha morrido, mas isso não melhorou nada por que ela não era mais minha.

Desde aquele dia, minha família começou a me dopar, me enchendo de remédios para que de alguma forma eu parasse de sentir aquela dor dilacerante. Eu era praticamente um morto vivo, não sentia nada, de verdade.

Descobri que aquelas fotos de Alisson e Lola foi Pietra quem tirou e enviou para mim. Eu fui atrás dela determinado a matá-la, ela e quem se intrometesse na minha frente. O primeiro foi Montenegro. Ele matou meu pai, aquela bala veio da arma dele e o maldito admitiu isso com um sorriso no rosto. Deixei seu corpo com pelo menos um quilo a mais só de balas. Quando cheguei ao andar de cima, encontrei Pietra no quarto da filha, colocando-a para dormir aos prantos. Ela sabia o que estava prestes a acontecer. A garotinha que tanto brincou comigo, me encarava com os olhos assustados. Eu queria mais do que tudo dar um fim em Pietra e acabar com tudo que ela já fez de ruim para mim e todos ao meu redor, mas não consegui imaginar como seria a vida daquela menina que nem dez anos tinha sem ninguém da família.

— É por causa dela que eu não acabo com sua vida agora — sussurrei para ela quando ficou diante de mim — Mas eu prometo, que se você cruzar com qualquer Salviatti ou Thompson novamente, eu acabo com você sem dó e me certifico que esteja realmente morta.

— Eu juro que nunca mais vou fazer nada a você ou Lola novamente — ela chorava — Me desculpa, me perdoa por tudo que eu fiz, só não machuca minha filha, ela é só uma criança.

— A minha filha era só um bebê quando você a matou. — Ela se ajoelhou aos meus pés implorando por perdão e se desculpando. — Não vou te perdoar pelo que você fez, por tudo, só fique longe da minha família e da Lola.

Sair daquela casa foi uma das coisas mais difíceis que fiz. Jurei que a mataria, mas não fiz, mas ainda assim senti um peso enorme deixar meus ombros. No dia seguinte fugi do Brasil para me internar.

Minha vida mudou muito em um ano. Comecei queimando tudo que me ligava a Rodrigo Albuquerque, o nome que usava para negociar no mundo do crime. RG, CPF, passaporte, certidão de nascimento e todos arquivos e documentos que continham esse nome, que continham fotos minhas ligadas.

Rodrigo Albuquerque não existe mais. E aposentei minha arma dourada.

Resolvi abrir mão de coisas na minha vida que achei que nunca conseguiria e o crime foi uma das mais difíceis. Nada de drogas, nada de armas. Só não fiquei louco por que resolvi me mudar para Portugal, continuar a estudar, tive acompanhamento com psicólogo e fiz o tratamento e comecei a trabalhar na vinícola da família Salviatti. Não nego que os dias e noites regadas de sexo com diversas mulheres também não tenha ajudado, foi um bom passa tempo.

Eu não sei por que diabos foi que eu resolvi vir de Portugal para esse casamento. Eu estava bem melhor lá, no meu canto do que aqui, vendo-a linda e renovada chamando alguém de “baby” no telefone. Aposto que é aquele Lewis Blanchard que vi em algumas revistas com ela. Eu sabia que iria reencontrá-la, só não estava preparado para esse encontro e para sentir algumas coisas idiotas de novo. Percebi em seu olhar que ela não sente mais nada, que ela já me superou. Caramba, ela está tão bem, tão radiante, tão viva! Sinto medo de saber que isso foi só por que terminamos. Eu não era tão ruim assim com ela, ela era feliz comigo, não era?

Eu sei que errei muito aquele dia que ainda me assombra por que sei que perdi a cabeça com ela e sei que se a segurasse por mais alguns segundos ela morreria de verdade em minhas mãos. Quando ela desmaiou, eu jurei que tinha a matado. Não sei posso chamar isso de sorte.

Tiro os pensamentos ruins da cabeça assim que entro no elevador e aperto o botão da cobertura. Meu coração já bate ridiculamente mais rápido só por que sei que estou chegando perto dela. Nossa, Fernanda me paga por não ter feito esse favor de vir buscar Elizabeth para mim. Preciso ver minha afilhada que não pude ver assim que nasceu por que simplesmente fugi do Brasil, e droga, estou de novo lembrando que quase matei Lola!

Assim que as portas se abrem tenho a visão de um espaço amplo, maravilhosamente mobilhado com coisas caras e um grande balcão bem no centro. Joseph sabe como gastar o dinheiro dele.

— Boa tarde, no que posso ajudar? — uma morena sorridente me pergunta assim que chego ao balcão em frente a uma porta grande.

— Lola Thompson. Ela sabe que eu viria.

— Seu nome, por favor.

— Rafael Salviatti — digo e ela escreve um post-it e levanta-se. No mesmo instante ouço passos apressados no piso de mármore e quando olho para trás, um cara de terno vem correndo do elevador. Lewis.

— Não! — A moça fala em inglês entrando na frente da porta que presumo ser a sala da Lola, impedindo a passagem dele.

— Ela me chamou! — Ele responde rindo e quebra a barreira conseguindo abrir a maçaneta da porta.

— Eu duvido! — ela sussurra.

— Cinco minutos — ele fala sorrindo já com o corpo para dentro da sala e pisca para ela antes de fechar a porta.

A moça bufa e quando volta-se para mim, já está novamente com o sorriso educado.

— Me desculpe. Estamos numa correria danada hoje e Lola não parou um minuto de receber gente aqui — me resumi a um sorriso fraco e um assentir de cabeça.

 Peguei rápido sua mentira. Fechei a cara no segundo seguinte.

— Fique a vontade — ela aponta para as poltronas e eu me sento porque pelo jeito o cara vai comer Lola — Aceita um café, uma água?

— Não. Obrigado.

Seis minutos depois uma outra moça chegou carregando um copo e sentou-se ao lado da que me atendeu, que a todo instante ficava me olhando, e quando eu olhava, ela desviava os olhos. Ela sabe de algo, ela conhece meu nome.

— Joseph está ligando — a morena disse para a loira — Ele tá procurando pelo bonitão, Lola não atende e eu não quero ter que ouvir ele bravo comigo — ela passa a ligação e o telefone da loira começa a tocar e a mesma logo arregala os olhos, sem saber ao certo o que fazer.

No mesmo instante a porta da sala de Lola abriu-se e a morena ficou de pé. O cara estava levemente ofegante, gravata torta e camisa um pouco para fora da calça.

— Joseph vai te matar — ela disse e apontou como queixo para a camisa do lado de fora da calça.

— Eu sei que vai — ele diz arrumando a camisa sem nem se importar com as mulheres, totalmente alheio a nós três e ela ajeita a gravata dele. — Ela vai precisar de mais cinco — ele fala sorrindo e sai correndo novamente.

De repente minha respiração sai pesada e percebo que estou apertando os punhos para conter a raiva dentro de mim. Quero esfolar aquele desgraçado vivo.

— Senhor Salviatti? — nem percebi quando a porta da sala estava aberta e a morena estava me chamando.

Jurei que iria cair contra o piso frio assim que fiquei de pé, mas de repente o nervosismo virou raiva. Agradeci e entrei na sala, e que puta sala. Enorme, com janelas de vidro do chão ao teto e tem até um piano de cauda aqui. A avistei em frente a janela, próxima da mesa com Eliza nos braços. Caminhei em direção a sua mesa e ela logo virou-se.

Caramba, que mulher linda!

Penso a cada passo que me aproximo dela. Ela está usando uma saia preta colada que marca deliciosamente sua bunda, um negócio que acho ser um daqueles body que Fernanda usa, com um decote profundo que deixa margem a imaginação e seus peitos bem mais fartos do que me lembro, estão quase saltando para fora para me dizer oi, sem falar que ela está usando um salto alto preto que me faz lembrar a noite que a fodi enquanto ela apenas usava um desses.

— Valentina acabou de me dizer que viria. — Sua voz me tira de meus devaneios e ela mexe em seu computador de mesa. Nos últimos passos fico sem saber ao certo o que fazer, mas ainda bem que ela sabe e continua no mesmo lugar, o que me diz que não vai me receber com beijinhos.

Ela é tão linda.

Não consigo parar de olhar em seus olhos, o brilho que eu tanto admiro neles.

— Oi — ela diz com a voz calma, parece um anjo. Ela não vai sacar uma arma e acabar comigo pelo que fiz a ela?

— Oi — respondo e seus lábios cobertos por um batom escarlate se curvam num pequeno sorriso, mostrando-me seus dentes brancos antes de Eliza mamando em seus braços roubar sua atenção.

Um nó se formou instantaneamente em minha garganta ao imaginá-la segurando a nossa filha e quase desmoronei em cima dessa mesa. Mesmo depois de todo esse tempo eu não superei o fato de que iríamos ter uma filha e ela simplesmente... Morreu. Morreu, assim como todos que cruzaram meu caminho, todos que tirei a vida de tantas formas absurdas.

De repente o calor em meus olhos me fez abaixar a cabeça. Estou emocionalmente fodido desde o primeiro dia em que acordei em outro país, longe do calor de seus braços, longe de seu carinho, longe... Longe demais. Preciso voltar logo para Portugal e continuar meu tratamento. Eu melhorei muito em um ano, mas não estava pronto para encontrá-la.

— Parece que a comilona aqui deu uma trégua — ela diz sorrindo lindamente olhando para Elizabeth e tira a mamadeira ainda pela metade de sua boca. Suas mãozinhas não param um segundo e vejo que ela está usando a pulseirinha de ouro que mandei para ela.

Sorri o meu mais sincero sorriso.

— Ela é tão linda — minha voz saiu coberta de admiração enquanto eu me aproximei ainda mais das duas.

— Pegue — Lola diz e eu a olho com receio. Juro que não lembro quando foi a ultima vez que segurei uma criança no colo — Não precisa ter medo. Ela só precisa arrotar primeiro.

Lola a colocou em meu peito, com a cabeça em meu ombro e suas perninhas não paravam um segundo de se mexerem, os joelhos roçando em meu peito e tive que sorrir. A atenção de Lola enquanto me ajudava era magnífica, ela sem duvidas seria uma mãe mais que exemplar.

— Ê porquinha, não vai sujar seu padrinho ein — Lola disse pelas minhas costas enquanto colocava uma fralda de pano debaixo do rosto de Eliza. O cheirinho dela é tão gostoso e é uma sensação tão maravilhosa ter um serzinho desses nos braços.

Alguns tapinhas de leve em suas costas e a bonita soltou alguns arrotos. Lola indicou uma poltrona diante de sua mesa e sentei-me nela, logo trazendo Eliza para minhas coxas, para que possa olhá-la melhor e nossa... Fico até sem palavras. Fizeram um bom trabalho aqueles dois. Seus olhos castanhos escuros são vívidos, emoldurados por grandes cílios e suas bochechas são tão gostosas que tenho vontade de morder.

Ouço o farfalhar de papéis e Lola está arrumando a mesa cheia deles. Parece que ela está trabalhando bastante por aqui.

— Ela acabou ficando doente esses últi... — Eliza espirra e Lola sorri a olhando — Deu trabalho esses últimos dias, então ela está tomando remédio durante a noite, só que como é só a noite eu deixo em casa, então... — ela levanta os olhos para mim e assim que ela volta a guardar os papéis, meus olhos descem quase de imediato para seus seios que ficaram ainda mais maravilhosos nessa posição dentro desse body. — Não é muito longe daqui, pode seguir meu carro.

— Claro — Ajeito Eliza em meus braços e a pequena logo encontra minha corrente. Agora entendo por que Lola não está usando brincos grandes nem colar.

O telefone em sua mesa começa a tocar e ela sem tirar os olhos de um papel que pegou, o atende e imediatamente ela desfaz a cara feia desferida para a folha, e um sorriso toma conta de seu rosto. Antes mesmo que ela desligue, a porta é aberta e vejo Henrique passar por ela. Sinto angustia e felicidade nas mesmas proporções. Eu prometi que ficaria por perto dele e acabei fugindo.

Henrique usa um uniforme de uma escola muito renomada da cidade e sua feição é quase como de um cachorrinho amedrontado. Ele se aproxima lentamente de Lola, com as mãos nas costas e a feição dela é como a de uma mãe quando o filho faz merda, o rosto fechado, mas atento.

— Como foi a aula? — ela encosta-se ao lado da mesa.

— Foi... Foi boa, como sempre — ele sorri fraco — É... E-eu... — Ele olha para os sapatos — Me desculpa por ontem — Ele torna a olhá-la nos olhos — Fiquei muito mal depois do que disse e fiquei ainda pior quando te vi chorando hoje cedo e sabia que era por minha culpa. — Lola continua o olhando — Eu te trouxe isso — ele então tira uma rosa branca com manchinhas cor de rosa das costas e a entrega. Ela sorri, mas ainda continua o olhando séria.

— Você sabe que eu só quero o seu bem. — ela suspira — Tudo... — sua voz falha e Henrique imediatamente a abraça forte.

— Eu sei. — Ele diz apertando os olhos com o rosto apoiado no peito de Lola, que acaricia seus cabelos com o queixo no topo de sua cabeça — Você é a mãe que eu nunca tive e eu quero mesmo que seja minha mãe de verdade. — ele a aperta ainda mais e vejo Lola erguer os olhos e soltar o ar, tentando segurar as lágrimas e eu apenas observo sorrindo fraco. — Me desculpa.

— Claro meu amor — ela o acaricia e vejo em seus olhos o amor de uma verdadeira mãe quando ela olha nos olhos dele, alisando seu rosto.

Henrique me olha e abre um sorriso que me fez ganhar o dia. Lola toma Eliza dos meus braços e levanto-me para abraçá-lo.

— Onde você estava, cara?! — ele pergunta me olhando triste.

— Me desculpa, moleque — olho em seus olhos claros e torno a abraçá-lo.

Depois que soltei Henrique, ele largou a mochila e saiu da sala de novo.

— Apadrinhei Henrique há mais ou menos cinco meses, assim que resolvi algumas coisas na minha vida. — Ela ergue as sobrancelhas e suspira fundo — Agora irei entrar com pedido de adoção, mas como mãe solteira fica um pouco mais difícil.

— Vai dar tudo certo. — disse a olhando e seus olhos se encontraram com os meus.

— Vai mesmo.

Ajudei Lola a pegar as coisas de Eliza que estavam espalhadas pela sala inteira e depois nós fomos saindo juntos e encontramos Henrique do lado de fora da sala. Descemos juntos no elevador e sua secretaria veio junto.

— Como está minha agenda amanhã?

— Reunião de pais do pirralho as nove, reunião com investidores chatos ao meio dia, Joseph, Lewis, Lewis, Lewis, Lewis e jantar com Lewis — a morena revira os olhos escondendo um sorriso.

— Eles reservaram horário pra falar comigo, é sério isso? — ela bufa — E cancela os quatro últimos horários, amanhã tenho consulta e ele é muito cara de pau.

Olha o ódio voltando.  Lola ajeita a roupa de Eliza em meus braços, que a propósito já arrancou minha correntinha. Vi Lola segurando um botão desde que entramos e a morena deu risada ao passarmos pelo vigésimo andar.

[...]

— Pelo amor de Deus, você vai conseguir cuidar dela? — ela pergunta com a mão na testa me olhando sorrindo preocupada.

— O que? Acha que não consigo cuidar de uma criança? — pergunto rindo.

— É só que...

— Não me imagina cuidando de uma criança — reviro os olhos e ela segura meu braço, causando um arrepio de repente e um susto, como se tivesse levado um choque.

— Imagino sim, tá, deve estar até se preparando — ela vai diminuindo o tom e eu estreito os olhos e antes de perguntar o que ela disse, ela continua — Nada, esquece. — Ela suspira — Você provavelmente vai ter ajuda de uma mãe ou futura, mas, qualquer coisa me liga.

Entendi, agora peguei o que quis dizer, mas não vou puxar assunto. A grávida do meu lado na festa.

— É sério. Qualquer coisinha. Pode me ligar qualquer hora. Se precisar também pode vir aqui.

— Tudo bem então — ela me entrega um pedaço de papel com um número e a caixinha com o remédio.

— Liga, tá — ela disse baixinho olhando em meus olhos e algo neles me dizia que ela queria que eu ligasse não apenas por Eliza.


Notas Finais


primeiro vamos aos pontos altos do capitulo

LEWIS CONDAAAAAAAAAAAAAAAA! QUE HOT GENTE, LOLA TAVA PRECISANDO
Rafaconda totalmente arrependido e sendo bondoso com a Pietra por causa da filha dela. Achei fofo
Lola estaria com coração mole pro Rafael? nao sei, dissertem kkkkkk

ENTÃO
me desculpem por ter sumido esse tempo todo, não estava/ estou num momento muito bom da minha vida então minha vontade de fazer qualquer coisa foi completamente drenada. eu sabia que precisava aparecer por vocês, mas não tinha força sabe, sei la. espero que entendam. nem minha nova história que ta muito foda eu tive vontade de escrever. cara ela só falta sinopse pra postar aqui pra voces, mas nem isso tive vontade de fazer, mas to voltando aos poucos começando agora kkkk
ME AJUDEM A VOLTAAAAAR
me desculpem e não me abandonem, eu sei que vacilei ;/
enfim
amo voces <3333


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