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História Criminal Love - Putting myself together


Escrita por: Senara

Notas do Autor


Gente, aqui estou depois de um tempo. Em minha defesa, o capítulo estava pronto há eras, mas eu estava esperando o aniversário muito especial de uma leitora querida, a Haruhine-chan para postar! Parabéns, querida! Tudo de bom e espero que você consiga tudo o que quer e complete seus 14 aninhos com louvor! Que venham muitas outras comemorações juntas! Você fez um pedido especial de Toradria e Takumisa, então espero ter conseguido atender! Este capítulo não foi feito apenas para ela, mas para todos vocês! Adoro tooodos!
XOXO
P.S. LEIAM AS NOTAS FINAIS!

Capítulo 34 - Putting myself together


Fanfic / Fanfiction Criminal Love - Putting myself together

Kuuga se espreguiçou e sentiu as costas estalarem de encontro ao sofá.

- Eu sei que você tem uma filosofia dramática sobre o quanto você chora, mas isso já é um exagero. – Ele verificou o visor do relógio de pulso. – Você começou a chorar quando ele morreu e ainda não parou. Detalhe: ele morreu no começo e o filme terminou há uns quinze minutos.

- M-mas... – Sakura fungou e secou as lágrimas com a manga da blusa. – É tão bonito...

- Quem? O Gerard Butler? – Ele desligou a televisão e se virou para a noiva. Sakura estava com o rosto inchado e muito vermelho. Parecia um grande e adorável tomate. – Cuidado com o que fala. Eu sou ciumento.

- Eu não quis... é só que ele... ai, meu Deus. – Ela abanou o próprio rosto, respirando fundo e tentando se controlar, mas Kuuga sabia que ela não ia conseguir. – É uma estória maravilhosa!

- Eu sabia que devíamos ter visto “Exterminador do Futuro” ao invés de “P.S. Eu te amo”. – Os olhos castanhos se reviraram nas órbitas. – Previ que você não ia aguentar.

- Kuuga-kun...! Como você pode ser assim, tão frio?! – A voz dela estava tremida e Sakura se retorcia no sofá, agarrando as cobertas e as almofadas. – Mesmo sabendo que ia morrer, ele se preocupou mais com a esposa do que consigo mesmo! Criou cartas, viagens e presentes para ela! Não existe coisa mais romântica!

- Tá, tá. Tanto faz. É só um filme de qualquer jeito. -  Kuuga pegou os pratos sujos de chocolate e os levou até a cozinha. – Mas o cara morrer no começo do filme foi inesperado, eu admito. – Lavou as pequenas louças rapidamente e secou as mãos em um pano de prato. – Mas todo o resto era previsível.

- Como assim? – Ele pôde ouvir ela soluçar no sofá. – Você... não gostou?

- Ah... não foi nada demais. – Deu de ombros. – Eu prefiro armas, explosões e gente morrendo.

- O Gerry morreu.

- Você entendeu o que eu quis dizer.

Kuuga pulou ao lado dela e quicou um pouco antes de parar. De repente, um assunto importante pipocou em sua mente.

- Você tem notícias de Kuro?

- Infelizmente, não. – Sakura baixou o olhar como se aquilo fosse culpa dela. - Mas eu pedi a Hikari que se ela tivesse qualquer notícia para me avisar imediatamente. – A noiva parecia ter se recuperado, por ora. – Não se preocupe. Nós vamos tirá-lo de lá.

- Eu sei. – Ele passou os braços cansados pelos ombros dela e decidiu que por um tempo, não precisaria mais se preocupar. Queria aproveitar a companhia de Sakura e esquecer todo o tempo que tinha passado longe dela. Estavam finalmente juntos. – E então? O que quer fazer agora?

- Acho que não aguento ver mais nenhum filme.

- Eu tenho uma ideia.

Sakura se virou para ele e Kuuga sabia que ela ia fazer alguma pergunta, mas ele tomou seus lábios em um beijo terno. Seu estômago se incendiou com o contato. Mesmo depois de tanto tempo, ela ainda conseguia fazer seu corpo pegar fogo e cada célula que trabalhava gritar por ela. Sakura era tímida e correspondeu ao beijo dele como se estivesse guardando um segredo, mas deixando que ele comandasse e aprofundasse o beijo.

Ele tocou seu rosto com cuidado, como se ela fosse feita de porcelana e o acariciou, sentindo as bochechas dela se incendiarem com o seu toque. Kuuga gostava de ver o efeito que tinha sobre ela. O fato de Sakura o querer tanto quanto ele a queria era reconfortante e até excitante, na verdade. Se ela já estava assim com um beijo, imaginava como estaria daqui alguns minutos.

Aproveitou que ela se entregava completamente a ele e a tocou um pouco mais embaixo, deslizando os dedos por sua cintura e sentindo sua coxa. Ele se alegrou por ela estar usando shorts. Kuuga sentiu a mão delicada de Sakura passear pelo seu peitoral e deixou que o fizesse, recebendo um pequeno choque elétrico em cada área que ela tocava.

Ela também queria. Ele podia sentir no toque das mãos e dos lábios. Segurou a cintura de Sakura e a puxou para o seu colo. Kuuga achou que ela ia gritar ou desmaiar por causa do movimento brusco, mas Sakura continuou a beijá-lo e passou a acariciar seu pescoço e a correr os dedos pelos seus cabelos. Ficou feliz ao perceber que não tinha sido uma decisão unânime. Ele considerou por um segundo se ela seria uma grande fera selvagem na cama, mas pensar em Sakura sendo selvagem era como pensar em um filhote de coelho branco tentando atacar um leão.

Resumindo: não ia rolar.

Kuuga apertou suas nádegas e a puxou para perto, querendo aumentar o contato entre os dois.  Sakura estava agora sentada em sua virilha. Digamos que ele não pode impedir a si mesmo de ficar “animado”. Repetindo: o fato dela estar de shorts não ajudava no autocontrole.

Para sua surpresa, foi Sakura quem deu o primeiro passo. Os dedos delicados que antes massageavam seus fios, agora corriam pela camisa, desabotoando o caminho com urgência e deixando que Kuuga beijasse seu pescoço, sugando e saboreando a doce pele branca que estava tão maravilhosamente exposta.

As mãos de Sakura passeavam pelo seu peitoral, explorando cada canto que pudesse alcançar e retiraram a camisa de Kuuga por completo, colocando-a de lado.

Kuuga deduziu que agora era sua vez e infinitamente menos cuidadoso arrancou a camisa dela e atirou para trás, aproveitando brevemente o vislumbre que teve do pequeno sutiã rosa.

Óbvio que seria rosa.

Não tinha como ser relutante em um momento como aquele e se atirou para frente, sentindo o doce aroma dos seios dela, mordiscando o tecido de renda e a pele exposta, distribuindo beijos por ela e encostando o rosto no seu peito. Sakura mantinha o rosto arqueado e os olhos fechados, respirando pesadamente e aproveitando o momento.

- Eu te amo, Sakura. – Ele precisou soltar. – Eu amo cada pedacinho seu e vou amar para sempre.

Ela sorriu com os olhos chorosos, mas ela – incrivelmente - não estava chorando.

- Eu também te amo, Kuuga-kun. Mais do que qualquer coisa no mundo inteiro.

Com as palavras ditas e aliviado por ela saber mais uma vez o que ele sentia, Kuuga a tirou gentilmente de seu colo e abriu o botão da calça, retirando-a, ficando apenas com sua cueca. Ele se aproximou perigosamente de Sakura e a puxou para perto pelo cós do shorts. O baque com os seus seios foi prazeroso, mas o contato que fizeram com os olhos significou muito mais. Ela estava séria, mas seus orbes escuros explodiam em um sorriso tão luminoso quanto o sol.

Beijando a testa dela, Kuuga desabotoou o shorts e deixou que ele descesse sozinho. Permitiu que suas mãos afagassem as nádegas de Sakura e a puxasse para mais perto ainda.

- Acho que nós temos que tirar o resto, não é?

Kuuga não podia ter certeza no escuro, mas achava que ela estava corando.

- A-acho que sim...

Ele subiu as mãos lascivamente e abriu o sutiã dela, puxando a peça para fora. Os seios de Sakura eram pequenos e redondos, mas estavam empinados e pontudos, o que o deixou ainda mais excitado. Ah, ele iria se divertir com eles.

Kuuga beijou a bochecha dela e foi descendo, distribuindo selinhos pelo peito dela e barriga, ficando completamente ajoelhado e encarando a calcinha rosada. Beijou logo abaixo do umbigo dela e puxou o tecido para baixo, deslumbrando a vagina dela já molhada e palpitando.

Ele não conseguiu mais se segurar. Tirou a cueca aos chutes e voltou a se sentar, puxando Sakura junto dele. Ela estava de novo em seu colo, mas um pouco mais para trás do ponto vital. Com uma troca rápida de olhares concorrentes, ela subiu nas coxas e deixou que ele arrumasse o membro já duro na entrada dela. Kuuga esperava uma certa hesitação ou um pensamento duvidoso e vergonhoso, mas ela parecia tão pronta quanto ele, se não mais.

Sakura manteve o contato visual durante todo o tempo e abraçou o pescoço dele, foi sentando devagar, com um gemido longo escapando de seus lábios.

Ele sentiu seu estômago pegar fogo e a sensação de estar dentro dela era indescritível. Ela era apertada, quente e úmida. Kuuga mordeu o lábio para não gritar e fechou os olhos, tentando deslocar outros sentidos para tentar entender o que se passava com ele agora.

Não conseguiu ficar parado. Segurou as nádegas dela com mais força e a puxou para baixo no mesmo momento que empurrou a cintura para cima, em uma estocada longa e devagar. O som do prazer arranhou sua garganta em uma sinfonia animalesca e o gemido assustado de Sakura o excitou ainda mais.

Quando deu por si, já tinha aumentado a velocidade e a força, jogando Sakura para cima e para baixo enquanto ela gemia loucamente e se arremetia para baixo, levando-o a um passo mais próximo do céu a cada movimento. A vagina dela o comprimia e palpitava ao redor do seu pênis duro, adicionando algo a mais na sua lista de por que amava Sakura. Toda a velocidade que implicava parecia não ser o suficiente para satisfazê-lo. Perdeu a sanidade e a jogou deitada de costas no sofá sem perder a ligação, aumentando a intensidade e sentindo os gemidos desesperados dela ao pé do ouvido.

- Ah, Kuuga-kun...!

- Hum!

Não conseguia pensar em algo para ilustrar o que se agitava em sua barriga naquele momento, só reagir com a cintura. Ele conseguia ir mais fundo a cada investida e Sakura praticamente gritava de prazer e se contorcia abaixo dele, puxando seus fios louros com força e misturando o suor de seus peitos.

A fisgada forte no ventre o assolou e ele soube que estava chegando ao clímax. Sakura se acabou antes dele, com um gemido de alivio e rendição, mas Kuuga continuou por um tempo, até se desfazer dentro dela com um som arrastado e despencar ao seu lado.

Seu peito subia e descia muito rápido. Sakura tinha sugado toda sua energia.

Ele deitou no peito da noiva e deixou que ela fizesse cafuné em sua cabeça.

- Uau. – Foi tudo o que conseguiu falar.

Ele apenas a escutou lutando para respirar ao seu lado.

- Foi incrível... – Sakura disse, ainda sem fôlego.

- Melhor do que assistir “P.S. eu te amo”?

Ela riu e o abraçou mais forte.

- Com certeza!

Ele a agarrou, para que ela nunca mais pudesse se afastar dele.

- Finalmente, depois de tanto tempo... finalmente. – Repetiu, cansado.

Sentiu Sakura sorrir em seus cabelos.

- Sim... finalmente estamos juntos, Kuuga-kun.

- Levando em consideração os dois sentidos que têm essa frase, claro.

Sakura bocejou lindamente.

- Eu estou tão cansada...

- Pode dormir, amor. Só... vista alguma coisa ou eu não respondo por mim.

Sakura corou e saltou do sofá. Ele não sabia se ela tinha feito aquilo de propósito, mas vestiu a camisa dele e ficou daquele jeito sexy que as mulheres ficam quando usam apenas a social dos homens. Ele se contentou com sua cueca e Sakura voltou, se enroscando nele. Ela dormiu depois de um tempo e Kuuga a acompanhou no sono, como faria dali em diante.

Pelo resto de suas vidas.

...

Alexandria não acreditava no que estava fazendo.

Seu cérebro gritava que ela era louca e que aquele não era a reação de uma pessoa racional, enquanto o coração o mandava calar a boa e continuar a fazer o que queria depois de tanto tempo.

O toque de Tora era urgente e ele a abraçava com força, prensando os dedos contra sua cintura e a deixando o mais próxima quanto conseguia. Ele tinha um cheiro entorpecente e caro que a deixava cada vez mais grogue conforme o beijo ia aprofundando. Não tinha percebido quando as línguas começaram a acasalar, mas lá estavam elas. Tora tinha um aperto firme e aconchegante e ela sentiu que podia derreter ali que ele não a deixaria cair.

Eles se separam de repente, mas não saíram do abraço.

- Você... – Tora piscou várias vezes. Os olhos que antes pareciam doentes, agora estavam cheios de vida e com um brilho esperançoso. – Achei que estaria confusa... que gostaria de um tempo para poder digerir a ideia primeiro...

- Estou muito confusa, na verdade. – Respirou fundo, tentando controlar a falta de fôlego. – O pouco que eu sabia ao meu respeito era mentira.  – Voltou a encará-lo por um segundo. – Mas sei que você não é meu irmão e essa é a verdade que basta para mim por enquanto.

- Ainda é um pouco estranho para mim... – Alexandria ficou surpresa, principalmente porque nunca tinham se tratado como irmãos. – Esse negócio de se envolver emocionalmente com alguém.

Ela conseguiu soltar uma risada aliviada.

- E quanto a Nanase Chiyo?

- Quem?

Ela sorriu de novo e deixou que ele a beijasse. Era emocionante e ao mesmo tempo constrangedor ela estar vestindo apenas uma camisola de seda bege e ele, um terno branco completo. Cada toque dele era como se estivesse realmente tocando sua pele, o que difratava ondas de calor por todo seu corpo.

Era muito estranho conseguir algo que desejava muito depois de tanto tempo... principalmente se este algo era visto como proibido e grotesco. A boca dele era macia e transmitia paixão onde há tempos a amaldiçoava e desrespeitava. Tão errado, mas tão certo.

- Antes de continuarmos com isso... – Tora atirou o rosto para trás, interrompendo o beijo. – Você provavelmente devia saber que eu sou problemático.

- Não me diga. – A ironia daquilo era tão óbvia que ela mal se deu ao trabalho de explicar e voltou a selar seus lábios.

O toque de Tora diferenciava tanto do de Yukimura... Era firme e seguro, um tanto quanto possessivo, mas ao mesmo tempo gentil. Alexandria não conseguia imaginar Tora sendo gentil e o fato dele estar se mostrando daquele jeito com ela, apenas com ela, a fez se sentir especial.

Igarashi desceu as mãos pelas suas costas, acariciando sua cintura e coxa, subindo a camisola dela e deixando a pele cada vez mais exposta. Alexandria ainda estava perdida entre não ter família e estar prestes a iniciar uma relação mais intima com o não-mais-irmão, no entanto, cada momento que seus lábios a pressionavam era um deleite para o coração e um remédio para a alma. Estava queimando de dentro para fora e nunca tinha se sentido assim com ninguém antes.

Alexandria o empurrou contra a parede, louca para sentir o contato entre os dois.

- O que foi? – Alex riu dos olhos arregalados de Tora. – Nunca esteve com uma ocidental antes?

- Várias. – Ele sorriu, sedutor. – Mas nenhuma delas se chamava Alexandria.

- Vai mesmo falar sobre as mulheres com quem já esteve AGORA?

Tora sorriu novamente e a puxou para si.

- Por quê? Está com ciúmes?

- Não seja ridículo. – Ela franziu a testa, contrariada. – Vai ficar tirando sarro de mim ou vai me beijar?

Tora respondeu com uma meia risada e mais um beijo. Alexandria mal conseguiu se conter e baixou o zíper da calça branca dele, deixando que ela descesse por suas pernas e ele voltasse a beijá-la, dessa vez ferozmente e sugando sua língua, prensando seu peito com o dela e fazendo seus sexos se encontrarem, mesmo com os tecidos os separando, ela conseguia senti-lo próximo a si.

Em um piscar de olhos, Tora tinha tirado seu paletó e Alexandria trabalhava habilmente com sua gravata, afrouxando o nó e o puxando para si com ela. Seus lábios já estavam inchados de tanto que Tora os mordia e sugava, mas ela não podia ligar menos para a situação deles. Deixaria que ele fizesse o que bem entendesse com ela.

Ele a pegou no colo, segurando firme suas nádegas. Alexandria estremeceu com o toque do volume dele em sua calcinha – a posição descobria suas pernas completamente. E permitiu que lábios de Tora, que pareciam terem sido criados especialmente com a moldura do beijo ideal, explorassem a pele de seu pescoço e que seus dedos deslizassem livremente.

Igarashi a apoiou habilmente em seu braço esquerdo e usou o direito para tirar sua camisola. Ele se atrapalhou um pouco, mas conseguiu e Alexandria agora usava nada mais que uma combinação branca e ficou imensamente feliz por ter colocado a cinta-liga naquele dia.

- É como se você soubesse que eu vinha. – Ele comentou, maravilhado.

Ela riu e desceu do seu colo, desabotoando a camisa dele rapidamente e vislumbrando o peitoral esguio e convidativo. A única peça que faltava era a calça de Tora, mas o mesmo a tirou quase que imediatamente e agora os dois estavam apenas com a roupa de baixo. A temperatura do quarto subiu consideravelmente e ela sentiu o corpo incendiar.

Alexandria estava no colo dele de novo, mas muito mais perto dessa vez e com bem menos roupa. Ele a jogou na cama e ficou por cima dela, já levando as mãos para as costas pálidas e lhe tirando o sutiã. Ela estava tão perdida no encanto e rendimento que até mesmo o ar que respirava parecia conter afrodisíacos.

Foi a primeira vez que Alexandria ficou feliz por não ser oriental. Os seios eram grandes e pesados e Tora os deslumbrou como se fossem as pirâmides do Egito. Ela até arqueou as costas para eles parecerem maiores.

Ele abaixou um pouco o rosto, perigoso e distribuiu selinhos pelos seios dela. Alex fechou os olhos e permitiu a si mesma aproveitar daquele momento completamente etéreo e erótico que tinha para si. Tora era, sem dúvida, um amante incrível.

Enquanto ele passava a língua e os dentes por suas auréolas, ela se contorcia e agarrava seus cabelos com força, para mantê-lo ali. Ele definitivamente sabia levar uma mulher a loucura.

- Eu quero... experimentar um coisa. – Alex pediu antes que se encharcasse cedo demais e morrendo de vergonha, o deitou devagar na cama, invertendo as posições. Baixou a cueca dele e observou o membro ereto e inchado subir bons centímetros depois que liberado. Do mesmo jeito que comparou seus seios com as pirâmides, comparou o membro dele com o Empire State Building. Ela se aproximou, um pouco apreensiva e juntou os seios, mantendo o pênis de Tora no meio.

A expressão do herdeiro foi tão recompensadora que Alex teve que sorrir. Ele começou a penetrá-la com força e a mesma ajudou, deslizando os seios pela extensão e toda vez que a cabeça aparecia, lhe dava ora uma lambida, ora um selinho.

Ele puxou seus cabelos em um rabo e a forçou para baixo, impossibilitando-a de alternar os movimentos com a boca. Só podia sugá-lo agora, mas não ligava. Se pudesse continuar a deslumbrar a expressão de prazer que moldava seu rosto, o chuparia por quanto tempo ele quisesse.

- Ah... – Ele gemeu, ainda de olhos fechados. – Isso... Mais rápido. Ahh, Alex...

Foi a primeira vez que ele a chamou pelo seu apelido e ela se sentiu extremamente boba e apaixonada.

Tora gozou em um jato e tanto o peito quanto o rosto de Alexandria se encharcaram de sêmen. O peitoral dele subia e descia rapidamente, mas ela, no entanto, ainda não estava satisfeita. A vagina dela estava molhada e palpitava loucamente, ansiando pelo contato com Igarashi.

Alexandria engatinhou por cima dele, até estarem de frente um para o outro e que ela pudesse olhar no fundo de seus olhos. Os fios compridos caiam para os lados e os fechavam em um casulo íntimo, ao qual somente os dois tinham acesso. A cada avanço que faziam em sua relação, ela se sentia mais próxima a ele. Era quase como um prêmio, sendo conquistado aos poucos.

Inclinou a cabeça até alcançar seus lábios e os selou em um beijo calmo, controlado. As mãos fortes deslizaram até sua cintura baixa e a afagaram ali. O corpo de Alex se contorcia ao mero arrepio de seu toque.

Só percebeu que ele já estava pronto para outra quando o membro dele a espetou nas coxas. Alexandria por vezes abominou o comportamento agressivo de Tora, mas o júbilo implodiu no peito quando ele agarrou sua cintura e entrou nela de uma vez só, indo até o máximo que seus longos centímetros o permitiam e já iniciando as estocadas curtas e rápidas. Ela mantinha os cotovelos apoiados na cama para não cair em cima dele e tentava beijá-lo, sem muito êxito. Os gemidos dramáticos e os gritos lhe escapavam dos lábios estrondosamente e não tinha como impedi-los.

Tora era impetuoso, impulsivo e maravilhoso. Cada estocada arremetida para dentro dela era um passo que dava em direção ao paraíso. Sentia o momento chegando, com a famosa fisgada no ventre. Alexandria se desfez quase que imediatamente e caiu, molenga, em cima dele. Tora deu mais algumas estocadas antes de gozar de novo, mas desta vez, dentro dela.

Ele a abraçou e ficaram juntos daquele jeito por um tempo, sem dizer nada, apenas apreciando o carinho dos corpos e o doce silêncio, aquele que você só pode ter com quem realmente gosta. Sentia algo seguro quando estava com ele, quase como se pudesse jogar todas as suas responsabilidades para cima dele que Tora iria encontrar um jeito de ajudá-la. Ansiava por uma segunda rodada, mas pensou que poderia muito bem ficar ali, abraçada com ele enquanto recuperavam o fôlego.

Tudo se quebrou em um segundo.

Ouviram batidas à porta. Alexandria estava de pé em um salto e Tora se apoiou sobre os cotovelos, de olhos arregalados.

- Quem é?! – Alexandria berrou, enquanto corria pelo quarto e pegava as peças de roupa de volta, vestindo-as de qualquer jeito e limpando o corpo com a primeira toalha que encontrou.

- Sou eu, Alexandria-san. Maki.

- Ah, claro! Maki! Você escolheu a hora PERFEITA para me fazer uma visita! – Gritou, atirando as peças do paletó em Tora, enquanto o mesmo se levantava e as vestia depressa.

- Está tudo bem, senhorita? Ouvimos gritos do seu quarto...

- Está tudo ótimo!

- Posso entrar?

- NÃO!

- Há algo errado?

- NÃO!

- Cheguei num mau momento?

- SIM!

- Sinto muito, mas preciso entrar e ver se está realmente tudo bem.

- O que?! NÃO!

Tora estava parcialmente vestido enquanto ela o empurrava aos tropeços para o banheiro e o trancava lá. Conseguia ler o pensamento dele no momento: “estou me escondendo do meu mordomo na minha própria casa... patético”.

Abriu a porta antes que Maki a arrombasse.

- Sim? – Praticamente gritou, tentando controlar a respiração e o nervosismo.

- Não consigo encontrar Igarashi-san. Ele está com você?

- Que ideia, Maki! O que Igarashi estaria fazendo no meu quarto no meio da noite? – Riu, tirando nota -3 no teatro.

Ele cerrou os olhos orientais mais do que era possível.

- Temo que tenha que verificar.

- Mas...!

Maki já estava dentro do quarto, verificando embaixo da cama e atrás das cortinas com uma feição suspeita. Ela tinha plena noção do quanto parecia uma criminosa culpada, mas tinha de fato, dormido com um homem que estava noivo. Aquilo não ajudava no quesito “manter a calma”.

- Vou olhar no banheiro.

- O que? – O coração de Alexandria parou. - M-mas não tem ninguém no BANHEIRO! MAKI ESTÁ INDO PARA O BANHEIRO. MAKI, NÃO VÁ PARA O BANHEIRO!

- Por que você está gritando? – A sobrancelha escura subiu consideravelmente.

- Para que o mundo saiba que você está ENTRANDO NO BANHEIRO de uma dama sem permissão! OUVIU, MUNDO?! MAKI ESTÁ INDO PARA O MEU BANHEIRO!

- Senhorita Alexandria, francamente...

Maki abriu a porta do banheiro e ela petrificou, sentiu as palmas se encharcarem de suor frio e enfiou as unhas na pele, pronta para todo o sermão e julgamento que viria seguir, mas o mordomo voltou com o mesmo rosto suspeito e a encarou, acusador. Alexandria murchou como uma bexiga. Graças aos Céus.

- O que está escondendo?

- Ning... Nada. – Respondeu e se xingou mentalmente por ser tão burra.

Ele lhe dirigiu um último olhar desconfiado.

- Vou continuar a olhar pela casa. Se Igarashi-san a procurar, diga-o que estou procurando por ele.

- Claro! Será a primeira coisa que eu vou fazer!

Os olhos pequenos de Maki passaram uma máquina de raio-x por seu corpo e com uma última varrida rápida pelo quarto, ele foi embora. Alexandria trancou a porta rapidamente e correu para o banheiro.

Não havia ninguém lá.

Estava começando a se indagar se tinha tido um sonho erótico quando mãos grandes agarraram sua cintura e a pensaram contra a parede.

- Maki está te procurando.

- Eu me escondi no armário. – Tora revelou, extremamente sexy com a camisa parcialmente desabotoada e com a gravata frouxa ao redor do pescoço. – No armário! Mereço outra transa.

Alexandria riu.

- Amanhã, quem sabe? Você ainda precisa terminar o noivado com Nanase Chiyo. – Aquilo a incomodava mais do que se lembrava inicialmente. Suas feições se distorceram em uma careta, pensando em um assunto desagradável. – Você já a beijou?

Tora sorriu, expondo os dentes pontudos, o que a lembrou de seu apelido dado pelo pai: Tigre.

- Uma vez. Foi algo entediante e pouco agradável. Tive medo que ela fosse quebrar a mera pressão que eu ousasse fazer. – Ele tirou uma madeixa de cabelo do rosto dela e a prendeu atrás da orelha. – Você, por outro lado, aguentou muito bem o tranco.

- Idiota. – Ela não conseguiu impedir uma risada. – Acho melhor ir. Maki pode muito bem voltar e arrombar a porta da próxima vez.

- É mesmo. – Tora admitiu e a beijou mais uma vez, segurando seu rosto. – Mas ele é o meu fiel cachorro e se eu disser para ele esquecer o que viu, ele esquecerá.

- Não é só isso. Você tecnicamente ainda é compromissado.

- Entendi. Você está arrependida.

- Não é isso! Eu...

- Você não gostou.

- Não! Eu adorei, é que...

- Adorou, é?

- Droga, Tora. – Esbravejou. – Vá pro inferno.

- Claro que vou, querida. Mas levo você comigo. – Ele lhe afagou a bochecha e foi embora com um sorriso na face que Alexandria quis quebrar em mil pedaços.

Mas ao mesmo tempo, quis mantê-lo lá.

...

Com tudo legal e assinado, Usui estava pronto para ir para a prisão.

Se alguém o dissesse há um ano que ele desistiria de sua vida luxuosa, adotaria uma garotinha prodígio, se apaixonaria por um detetive e se entregaria livremente para a polícia, ele daria risada e contrataria a pessoa para ser seu bobo da corte. Era noção antiga, mas sempre quisera um.

Ayuzawa esteve meio cabisbaixa durante quase todo o processo, mas ele sabia que sua Presidente nunca reconsideraria aquilo. Nunca priorizaria sua felicidade acima de seu dever. Era estranho, e ao mesmo tempo, excitante que ela fosse tão correta. Era um convite explicito para que ele a corrompesse.

A boca dele se enchia d’água só de pensar em Misaki vestida de estudante sexy e ele de professor pervertido. Era um fetiche que toraria realidade quando saísse de lá. Já podia imaginar os dois transando em uma mesa de madeira. Ele de óculos, ela, de saia.

Chacoalhou a cabeça e forçou a si mesmo focar no problema.

Agora, ali, voltando à vida real, no estacionamento da prisão, era simplesmente muito difícil dizer adeus, apesar de estar esperando-a logo na próxima semana. Finalmente estava livre para seguir uma outra vida, e esta, ironicamente, começava naquele lugar do qual fugira por anos. Pelo menos poderia ter estes cinco minutos a sós com a detetive sádica.

Ventava um pouco naquele fim de tarde e Usui era egocêntrico o suficiente para pensar que até o clima estava triste por ele. Concentrou 100% em seu dispositivo de memória em como os fios escuros dela se agitavam com a brisa violenta. Como escondiam parcialmente o rosto moreno e faziam com que os olhos âmbar brilhassem com mais força.

Realmente, ele tinha muita sorte. Misaki era linda.

- Shiroyan ligou. – Ela disse, sem expressão e o arrancou de seus devaneios. – Disse que vai visitá-lo assim que terminar com a burocracia da mansão e de ajeitar tudo. E que trocou as rosas do mausoléu de Miyuki por dálias, como você pediu.

- Diga a ele que agradeço.

- Direi.

Usui se lembrou de algo de repente.

- Misaki, se aquele Yusuru se aproximar de você novamente...

- A não ser que ele tenha algum assunto formal com a Agência, eu sei me cuidar sozinha.

- Eu sei muito bem disso.

Ficaram em silêncio por um momento constrangedor, o que não era comum para os dois, até Misaki quebrá-lo:

- Então, está na hora de você ir. – Desabafou. – Vejo você semana que vem.

Usui anuiu fracamente com a cabeça, um pouco descrente com a velocidade dos acontecimentos. Ela não parecia querer uma despedida muito longa, e francamente? Nem ele queria.

- É.

Um sorriso amarelo lhe apareceu nos lábios e ele virou de costas, marchando decididamente para o portão, com nada, a não ser uma bolsa preta pendurada no ombro e a imagem de Misaki em frente ao pôr-do-sol na mente. Estava começando a se arrepender por não ter reivindicado um beijo, quando escutou:

- Takumi, espere!

Girou nos calcanhares e só teve tempo de arregalar os olhos quando os lábios de Ayuzawa se fundiram aos seus. Não foi um beijo tranquilo ou doce, mas lascivo, cheio de desejo e desespero. Ela agarrou seus ombros com tamanha força, que Takumi pensou que iria deslocá-los. E ele, é claro, não ficou para trás. Abraçou a cintura dela com firmeza e colou seus corpos.

Mas tão rápido quanto o agarrou, Misaki o soltou.

- Por favor, comporte-se. – Ela pediu, ofegante.

Usui sorriu, feliz por ela ter tomado aquela atitude. No entanto, parecia-lhe uma tentativa de comprá-lo.

- E qual seria a graça nisso?

- Estou falando sério, Usui. – A testa dela franziu e um jeito adorável. Usui ainda não a tinha soltado. Pensou em não largá-la nunca mais, mas Misaki era bem capaz de arrancar os próprios braços com os dentes só para sair de lá.

- Bem, já que vou passar um ano neste lugar, pretendo que minha estadia seja nada mais, nada menos que divertida e instrutiva. Quero aprender algumas coisas.

- Quer aprender o que? Como traficar drogas?

- Não era bem isso que eu tinha em mente, mas boa ideia.

- Takumi...

- Quero aprender a viver um ano sem você. – Desabafou. – Não me parece possível, mas vou ter bastante tempo para tentar. Quero acertar algumas partes da minha vida enquanto estiver aqui e talvez eu saia melhor... ou não. Enfim, não importa o que eu aprenda ou o que eu perca, uma coisa que nunca vai mudar é o meu amor por você. – Usui segurou o rosto moreno e atônito com ambas as mãos e lhe deu um selinho demorado. Saboreando cada sensação e tentando manter fresca na memória a lembrança mais perfeita que pudesse ter daquele momento. – Até logo, Presidente.

Caminhou a passos firmes para o destino e desta vez, não olhou para trás.


Notas Finais


Então, finalmente Usui está na cadeia. O que será que vai acontecer agora?! (música de suspense!) Veremos.
GENTE, SUPER IMPORTANTE!
Deixem perguntas que gostariam de fazer para os personagens de Criminal Love nos comentários! Não sei se se lembram do Senara’s Talk Show, mas vamos ter agora uma parte dois! Sei que devem ter algumas perguntas depois destes capítulos, e pretendo fazê-los responder todas! Deixem perguntas criativas, porque se tivermos muitas, vou ter que selecionar algumas... e é isso! Citando o começo do capítulo...
P.S. Eu amo vocês!
XOXO


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