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História Criminal love ( Long-fic G Dragon ) - Apenas uma última dança


Escrita por: MulherdoGDragon

Notas do Autor


Desculpa pela demora, mas o capítulo está aqui. E que para a minha opinião, é o mais triste que escrevi até agora.
Escrevi escutando Last Dance, um hino dos meus bbs que merece muito destaque 😭
Boa leitura♡♡♡

Capítulo 31 - Apenas uma última dança


Fanfic / Fanfiction Criminal love ( Long-fic G Dragon ) - Apenas uma última dança

S/n p.o.v.'s 

 — Bom dia. — Entrei na área da cozinha coçando os meus olhos que ainda estavam ardentes por conta do sono. Han Gi-ran observou-me por um tempo e colocou os pratos na mesa, acompanhado de alguns talheres e alimentos para o dia. — Isso tudo é para nós duas?

 — Haverá um jantar hoje um tanto exótico. — Ela separou os garfos de prata colocando-as por cima do guardanapo. — Ocorrerá um almoço de negócios com um advogado que meu marido contratou em relação ao seu testamento. Caso não queira participar, estará livre para que pegue o meu computador e assista algum filme em seu quarto.

 — Por mais entediante que seja, vou aceitar a sua proposta. — Sorrio para ela e alcanço com a minha mão, uma maçã que estava na fruteira. Eu dei uma pequena mordida sem dar atenção para a mulher, que logo após ao virar-me percebo que me encarava de uma forma estranha. — O que há de errado?

 — Esse será o seu café da manhã? — Perguntou ela arqueando uma das suas sobrancelhas, talvez convicta de qual seria a minha resposta. — Qualquer coisa é só descer e pegar algo na geladeira. — Ela caminhou até o balcão onde estava bolsa, e a envolveu no corpo seu. — Irei à feira para pegar alguns mariscos. Quer me acompanhar? 

 — Eu prefiro adaptar em não ir. — Ela tentou não demonstrar a sua tristeza. Eu não gostaria de tratá-la desta maneira, mas não é prudente voltar às ruas dando a entender que nada havia acontecido comigo. Estão loucos a minha procura, e provavelmente os seus homens não descansarão até ver Ji Yong sendo pego.

 — Eu estou indo então. — Ela pegou suas chaves que estavam no claviculário e sorriu uma última vez para mim. — Voltarei logo.

 — Sim, tome cuidado ao andar pelas ruas. — Ela assentiu e girou a maçaneta da porta, saindo em seguida deixando que eu ficasse sozinha na enorme casa. — O que eu faço agora? 

 Eu fiquei um bom tempo observando a torneira que aos minutos caíam pingos, até encontrar a solução de eliminar esse tédio que eu tanto acumulava. Saio da cozinha indo até o seu quarto, e lá pego o seu computador que encontrava-se por cima da penteadeira. Liguei ele e adicionei a minha senha, entrando em todas as minhas redes sociais tentando de alguma forma, me atualizar de tudo o que se passava do mundo afora.

"A famosa modelo Yang Mi está voltando para Seul. Após uma longa temporada em suas atividades comerciais, ela decide pegar algumas férias para novamente ter uma vida tranquila."

 Acabo lendo um post dizendo que a minha mãe estava voltando para o país em uma página desconhecida, e isso me levou a ficar em estado de preocupação pois creio eu que ela nem tivera sido informada sobre o meu desaparecimento.

 — Será que estão falando sobre o meu paradeiro? — Perguntei para mim mesmo começando a fazer buscas de pessoas desaparecidas na internet. Acabo me assustando com os resultados, pois a única coisa que havia encontrado era sobre aquele incidente no restaurante o qual várias pessoas foram roubadas. — Meu pai não deve ter informado à polícia.

 Fecho o computador respirando um ar pesado, levando as minhas costas no colchão e passando a observar para cima. 

 — Que saudades de sentir o ar fresco dos parques. De andar pelas calçadas com o Ji Yong e passar a mão nos cachorros acompanhados de seus donos. Ir à uma sorveteria e ficar horas escolhendo um sabor... — Começo a relembrar os meus momentos em que eu tinha um pouco de liberdade, sendo que o meu pai liberava. — Será que isso vai ter um final? 

[...]

 A esse momento estou em meu quarto com o único entretenimento que tinha, enquanto Gi-ran estava com o seu marido na sala de estar organizando o jantar. Desde cedo eu já havia comentado que não participaria deste jantar. Não querendo me expor para mais pessoas que talvez mais tarde, descobriria o que estava escondendo. Entretanto não poderia negar o quão entediada eu estava.

 — Ah merda. — Esbravejo ao notar que a tela do meu computador estava desligando.

 Sem nenhum carregador próximo, eu o deixo na cama e passo a observar a janela ainda fechada, porém faço questão de abrí-la surgindo a leve brisa em meu rosto junto com a luz do luar, fechando os meus olhos podendo sentir o doce êxtase que me possuía com um simples ar. 

 — Parece que o clima está mudando. — Digo observando as nuvens cobrindo o escuro céu. 

 — Está sozinha? — Acabo me assustando ao ouvir um sussurro em meu ouvido, me levando a soltar um grito e olhar para trás podendo ver quem foi a pessoa que cometeu tal ato. — Ficou assustada? 

 Eu o encaro incrédula ao notar seu sorriso debochado. Eu jamais poderia imaginar que Ji Yong voltaria dessa forma tão assombrosa. 

 — Você está com falta de neurônios Ji Yong? — Pergunto tocando a minha cabeça com o dedo indicador. — Você acabou de entrar no meu quarto do nada, sussurrando em meu ouvido e rindo do meu estado apavorante. Qual era a sua intenção? 

 — A minha intenção era essa. — Ele agarrou os meus braços me puxando ao seu peitoral e aproximou-se aos meus lábios. Eu o puxei pela nuca trazendo para mais próximo de mim e e logo iniciamos um beijo com ferocidade.

 Suas mãos percorria pela minha cintura, marcando cada flanco meu e me puxando para mais perto. O esperado infelizmente aconteceu, e nos separamos pela falta de ar com o meu lábio inferior sendo mordido levemente com os seus dentes soltando um baixo gemido deixando-me surpresa. Me pergunto se ele realmente sentiu falta de mim ou queria algo a mais, ao ver essa sua atitude encorajada e surpreendente. 

 — Não vai me perguntar o porquê de eu estar aqui?

 Ji Yong me observou e não pude notar o quão belo estava. Ele parecia estar lendo as minhas perguntas apenas com as expressões, e isso era impressionante. 

 — Eu iria perguntar isso. — Levo a minha mão próximo ao seu rosto e acaricio a região. Ele de olhos fechados apreciava cada toque meu, abrindo-os logo em seguida e esperando que eu dissesse algo. — Você não estaria aqui em três dias? 

 — Eu senti a sua falta. — Percebo o quão sincero foi em suas palavras e eu timidamente encaro o chão, sem argumentos já que acabara de duvidar do garoto em coisas absolutamente sem nexo. — Eu deixei o Taeyang e Daesung no expediente para tentar encontrar algo em relação ao seu pai.

 — Ah. E encontraram algo? — Eu curvo um pouco meu pescoço e as minhas carícias que antes estava em seu rosto, agora foram tomados em seus cabelos negros. 

 — Nada, a única coisa que percebemos é que o Choi não está entre eles. Talvez tenha partido ao perceber que não teria chances com você. Mas Seungri ainda continua andando com eles, e nessa tarde mesmo eu o encontrei em uma loja próximo ao metrô. 

 — Próximo ao metrô? O que ele estava fazendo lá? 

 — Eu não sei. — Ele soltou um longo suspiro e passou a observar a janela. — Eu não confio nele S/n, não sei porque mas ele quer algo a mais além de um simples casamento.

 — Você deve estar certo. — Ele se surpreendeu com a minha pronúncia já que desde o início eu acreditava em Seungri verdadeiramente me amar, e isso ocorreu apenas uma vez durante o nosso almoço. — Ji Yong vamos encerrar isso. Por favor, eu não aguento mais essa história de casamento e máfia. Eu quero que meu pai se foda com essa doença, e que Seungri fique o resto de sua vida me procurando sem qualquer tipo de resultado. 

 — Estou realmente surpreso. — Ele inclinou-se para frente e envolveu os seus braços em meu corpo, apoiando a sua cabeça em meu ombro e acariciando a área de meu pescoço desnuda. — O que estava fazendo antes de eu chegar?

 — Nada, esses dias vêm sendo muito entediante sem poder sair e observar pessoas de verdade. Queria ao menos tomar um ar fresco e fazer reflexões sobre a minha vida. 

 — Quer dar uma volta? Está escuro e não vejo problema em esfriarmos as nossas cabeças. Ao contrário, eu quero relaxar. 

 — Se não há problema... — Digo apenas indo em direção ao lado direito da cama, próximo à cabeceira e calçando os meus sapatos encontrados no chão. — Podemos ir?

 Finalmente poderia dizer que estava vivendo um minuto de minha liberdade ao lado do homem que tanto admirava. Meus olhos vão ao encontro de nossas mãos dadas e eu sorrio com essa imagem, o qual me trazia, incrível que pareça, uma calmaria e confiança apenas pelo fato de não estar sozinha.

 Seguimos em frente ainda em silêncio, apenas apreciando a beleza do parque com os postes de luzes, encontrados a cada dez passos que dávamos. 

 — Essa noite está linda não está? — Finalmente pude escutar algo vindo dele, onde eu para o lado e Ji Yong andava normalmente. — Eu nunca tive esse tipo de visão.

 — Você não andava nos parques nesse horário? — Eu perguntei e recebo como resposta, Ji Yong balançando a sua cabeça negando de ter feito tal ato. — É realmente muito lindo observar o céu. Eu acredito que aqueles que amávamos tanto, está nos observando desejando pela nossa felicidade.

 — Você acha que isso acontece de verdade? — Eu parei com os meus passos e vejo o garoto pensativo com a sua cabeça levantada, observando o céu que aos poucos se formava com as nuvens. — Você acha que há alguém lá em cima desejando o melhor para nós?

 — Sim... — Eu tento sorrir mas a minha preocupação falava mais alto, ao notar a tristeza dominando o garoto. Tudo estava claro em minha cabeça que algo não está o deixando totalmente gratificado pelo o que tem e o que ganhou, e sim que está ocorrendo algo a mais que nega em me contar. — Ji Yong, eu...

 — Está tudo bem S/n. — Ele finalmente me olhou durante minutos atrás, que apenas seguia em frente em extremo silêncio. — Vamos apenas nos concentrar no presente. Foi o que prometemos, certo?

 — Certo. — Em um simples ato, seguro as suas mãos tentando demonstrar a minha confiança. Talvez ainda não tivéssemos nada oficializado, mas esses dias Ji Yong está sendo o único que eu posso realmente contar.

 A minha atenção ao garoto não me permitiu de notar as pequenas gotas que caíam em minha pele. Apenas percebemos ao ver a chuva que aos poucos ganhavam mais intensidade. Porém não tinha lugar algum onde podíamos nos abrigar até que a chuva fosse encerrada por completo. 

 — S/n. — Eu virei o meu rosto ao ouvir o meu nome e ao meio de tudo isso me surpreendi com o mesmo puxando o meu corpo próximo ao seu. Ji Yong selou seus lábios aos meus e a cada toque, eu me deliciava com o êxtase percorrendo em meu corpo. Seus toques apesar de serem simples, tinha um valor incondicional.

 Momento algum eu imaginaria essa cena que é vista por muitas pessoas, clichê. A água batia em nossos rosto, mas nada impedia de encerrarmos o beijo por algo tão bobo. 

 — Essa é a segunda vez que te beijo na chuva... — Ele encostou as nossas testas, ainda de olhos fechados. — Agora sim posso afirmar que estou apaixonado.

 — Às vezes penso que isso é um sonho. Jamais pensaria que criaria algo desse tipo com um homem, pois não me acho atraente e...

 — Não termine essa frase. — Fui interrompida com o mesmo colocando seu indicador em meus lábios, sendo retirados em seguida e segurando o meu rosto com as suas duas mãos. — Você é maravilhosa. Uma garota extraordinária. 

 — Assim eu fico envergonhada. 

 — Mas não deveria. — Nos abraçamos profundamente por um longo tempo. — Dança comigo? 

 — O quê? — Fui pega com surpresa ao ouvir sua pergunta, me separando do seu aperto e observando seu sorriso maroto. — Dançar? 

 — Eu tenho medo que esse momento não se repita. Quero guardar isso para sempre. Caso um dia tenhamos que nos separar, eu quero ter lembranças lindas com você S/n. Apenas uma última dança. 

 — Você é surpreendente Ji Yong. — Ele pegou as minhas mãos e uma delas foram ao encontro de seu ombro, enquanto a outra eu era conduzida pelos seus passos. — Ainda não acredito que estamos fazendo isso. 

 — Eu não acredito que eu estou fazendo isso. Nunca fui romântico, mas ao seu lado eu mudo a minha personalidade. E eu gosto de fazê-la sentir especial. 

 Soltamos sorrisos satisfatórios para ambos os lados e demos continuidade nos nossos passos. Eu apoiei a minha cabeça em seu ombro fechando os meus olhos no intuito que fosse guiada pelo homem.

 Talvez fosse desse jeito que as coisas terminariam. Talvez o nosso relacionamento nunca fosse mudar. Esse sentimento prazeroso é sem dúvida, algo que pode ser explicado apenas em experiência. Quando eu era criança, pensava que amor era algo estranho. Igual as histórias que eu lia, em que a mocinha esperava pacientemente pelo seu príncipe encantado. Mas agora vejo que estava equivocada, e que nesse momento eu esteja apenas, vivenciando apenas uma última dança.


Notas Finais


Ain gente, eu amo muito esse homem 😭❤
Não apenas ele, mas o grupo em si só é maravilhoso. Não sei o que seria sem eles 😢

https://www.spiritfanfiction.com/historia/meu-desagradavel-colega-de-quarto-lee-hyun-woo-16048108 Espero que gostem de: Meu desagradável colega de quarto.

Nos vemos no próximo capítulo, talvez não nessa semana pois estarei atarefada com os trabalhos escolares.


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