- Eu preciso ir.
Após inúmeras trocas de orgasmos entre Jennie e Rosé, elas se aconchegaram uma na outra no chão da van. Jennie estava com a cabeça apoiada no peito de Rosé, ouvindo os batimentos cardíacos da loira. Rosé esfregava círculos nas costas de Jennie e de vez em quando beijava sua cabeça.
- Realmente? - Perguntou Rosé.
- Não podemos nos permanecer dentro de uma van. - Disse Jennie.
- Bem, então vamos para outro lugar… minha cama? O que acha? - Ela disse e Jennie riu. Normalmente vindo de Jennie, ela daria uma grande enxotada na pessoa, mas com essa garota, ela não fez.
Ela não fala nada e fecha a lacuna entre elas para beijá-la ardentemente. Jennie desliza o braço sob a cabeça de Rosé para pressioná-la contra ela, descansando metade de seu corpo no dela. Jennie desliza a língua para afirmar o domínio.
As duas se separam para recuperar o fôlego. Rosé levanta uma sobrancelha para ela:
- Isso foi um sim? - Perguntou Rosé.
- Foi um adeus. - Rosé riu, enquanto Jennie levantava para pegar suas roupas.
- Você me disse isso ontem, olha aonde estamos.
- Foi uma coincidência. - Ela disse vestindo o short. - Se não fosse por Lalisa, você não estaria aqui.
- Então deveríamos ficar de agradecer a Lalisa por isso, após o nosso primeiro encontro. - Disse Rosé começando a se vestir também.
- Ouça. - Jennie segurou a mandíbula de Rosé, enquanto segurava sua blusa com a outra mão. - Eu estou aqui à trabalho, e no momento, tenho uma grande porra de problema para resolver. Não tenho tempo para essa merda, e mesmo que eu tivesse, não sairia com você, isso aqui não passa de pequenos contra-tempos. - Disse ela largando a mandíbula da loira.
As duas garotas olharam no fundo dos olhos uma da outra, com olhares afiados.
As palavras de Jennie conseguiram atingir Rosé, ela sentiu frustração. Ela suspirou antes de dizer:
- Você é tão teimosa. - Rosé sorriu. Determinada.
Jennie revirou os olhos e terminou de se vestir. Ela desceu da van, pronta para ir embora.
- Até a próxima, senhorita Kim. - Disse Rosé, mas Jennie, que estava de costas, nem se quer virou para lhe dar um aceno.
Entretanto, isso não significa que Jennie não tinha um sorriso no rosto. Ela tinha e ia de ponta a ponta.
Ela não pode negar, Rosé era uma mulher atraente, e sexualmente incrível.
Por um lado, Jennie gostaria de sair mais algumas vezes com a loira e talvez até conhecê-la um pouco, mas por outro, ela se nega a querer mais.
O fato de Jennie não querer sair mais com Rosé, não era completamente pela desculpa do trabalho e por sua grande perda, tinha mais a ver com o fato de que ela estava perfeitamente bem sozinha, e o pensamento de sair e fazer as pessoas se interessarem por ela, como seu irmão fazia, não era muito atraente para ela, ela achava nojento. Jennie era reservada, dificilmente se atraía por alguém e quando acontecia nunca passava de um momento. Ela tinha coisas muito melhores para gastar seu tempo. Claro, sexo era bom, mas era bom o suficiente para desistir de seu tempo? Talvez não. Pelo menos, ela não tinha encontrado ninguém assim ainda.
Mas Rosé era diferente.
Depois de uma curta viajem de carro pelo os bairros de Vice City, Jennie chegou ao seu quarto no hotel, e para quem tinha um bom humor, teve que se deparar com algo nada aceitável:
- Posso saber quem porra você é? - Perguntou Jennie para uma garota de cabelos tigindos de roxos, deitada em sua cama, apenas com um cobertor cobrindo seu corpo.
- Taehyung… - A garota chamou. Talvez começando a ficar assustada com a expressão de Jennie.
- Oi! - A voz de Taehyung soou alto do banheiro. - Pode falar... Ah, oi Jennie. Como foi lá? - Ele disse com suas madeixas castanhas escuras, molhadas, saindo do banho com uma toalha em volta de sua cintura.
- Você realmente quer que eu lhe responda na frente de uma qualquer? - Disse Jennie rangendo os dentes e apontando para a moça, se segurando para não explodir por conta de seu irmão cara de pau.
Certos acontecimentos em uma van, tinha desvinlado o estresse de Jennie, mas agora…
- hm? - Taehyung olha para o lado e ver a moça que conheceu no clube, por um segundo ele havia esquecido a garota. - Ah, sim! Claro. Me desculpem. Então, essa é a Mercedes, eu a conheci no Malibu, aquela boate que a gent-…
- Foda-se Taehyung, mande essa vagabunda ir embora. - Gritou Jennie.
- Olha aqui! Em minha defesa eu não sabia que ele tinha alguém, ok? Se alguém deve ser escarraçado é ele. - Disse a moça.
- De que porra você está falando, vadia? - Disse Jennie.
- Oh! Não! Ela é minha irmã. Não confunda as coisas, isso é completamente nojento. - Taehyung respondeu, vendo que a moça tinha entendido a cena que acontecia, errado.
- Oh... Sendo assim, me desculpe. - Ela disse. - Taehyung me mencionou sobre você. Só não me disse que era uma baita de uma gostosa… - A garota com o nome Mercedes, flertou com Jennie, e a morena não recebeu isso muito bem.
- Vista-se e vá embora, imediatamente, antes que eu lhe ponha para fora sem roupa. - Disse Jennie, rangendo os dentes novamente.
Mercedes era do tipo que não fugia de um flerte, porém, no momento, Jennie a está lhe fazendo tremer às pernas, e não é da maneira prazerosa.
O ato irresponsável de seu irmão arrancou-lhe o bom humor. Não a leve a mal, mas para quem não trabalha honestamente, não se pode brincar com qualquer um.
- Espera eu vou me vestir também, eu posso lhe dar uma carona… - Dizia Taehyung.
- Não, não pode. - Disse Jennie.
- Jennie está tarde. - Disse Taehyung.
- Ela pode pegar um táxi. É só o que se passa nessa rua.
- Tudo bem Taehyung. - Disse Mercedes. - Não precisa se preocupar.
- Me deixe ao menos lhe dar um dinheiro para o táx...- Disse Taehyung à procura de sua carteira.
- Pegue, aqui está. - Jennie entrega uma nota de US$100,00. - Apenas suma.
- Sua irmã é muito estressadinha, não é. - A moça caminhou até Taehyung para se despedir, talvez com um último beijo, mas alguém a impediu.
- Sim, sou, então por obséquio, não teste minha paciência. - Jennie a puxou pelo o cotovelo, levando a garota para fora do quarto e batendo a porta em sua cara. - Você é inacreditável! - Jennie latiu para o irmão.
- O quê? - Ele diz inocentemente.
- Cínico. Como você trás uma qualquer para cá?
- Ah, é que a casa dela ficava longe do clube e a gente… estávamos meio apressad- - Taehyung foi cortado.
- Foda-se se ela mora perto ou longe, por mim ela pode morar no quinto dos infernos e eu não vou tá ligando!
- Que bixo te mordeu eu em…
- Taehyung lhe direi em alto, bom tom. Nunca mais ouse, trazer alguém aqui. Não estamos em Liberty City. Não sabemos quem pode ou não ser confiável.
- Eu entendi Jennie, nossa as vezes parece que você é a mais velha.
- Bem, se você comportasse como alguém mais responsável, não precisaria levar sermão da sua irmãzinha. - Ela disse e Taehyung estava pronto para rebater se não fosse o telefone a tocar:
- Meus comprimentos por um trabalho bem feito Sr. Teal. - O aparelho que tocou, era do chef de cozinha, que Jennie havia pegado, e aparentemente a voz que soou na ligação recém atendida era da mesma pessoa que lhe deu a tarefa para acabar com um entregador de pizza, o tal do Carl Pearson. - Meu cliente ficou muito satisfeito. Eu tenho mais um trabalho para ser feito com as próprias mãos. Seu próximo trabalho estará colocado embaixo do telefone público do shopping Washington. Quando eu verificar que o trabalho foi concluído com sucesso, ligarei novamente para lhe informar sobre o local para pegar o pacote de sua recompensa.
- Quem era? - Taehyung perguntou após ver a ligação ter sido encerrada.
- Um cliente. - Ela respondeu largando uma sacola no sofá com sua roupa antiga, antes de troca-la pelo o uniforme de golfe, e os pacotes de dinheiro que ela recebeu de Jisoo e Lalisa.
- Cliente? Você está se prostituindo ou algo assim? - Ele questionou e Jennie caminhou até ele com novas roupas em mãos, e lhe deu um tapa. - Au!!¿
- Até parece que eu me rebaixaria a esse nível. - Ela passou por ele, indo ao banheiro.
- Não dúvido… - Taehyung resmungou.
- O que disse? - Perguntou Jennie.
- Que o Coronel Seong-Hwa quer me ver de novo. - Disse ele, desviando o assunto antes que seja tarde.
- Espero que seja para lhe dar às respostas que precisamos. - Ela se trancou no banheiro para troca de roupa. Após alguns minutos, ela saiu: - Naquela sacola há pagamentos de Jisoo e Lalisa, guarde-os.
- O que você irá fazer agora? - Ele perguntou, vendo sua irmã indo em direção a porta.
- Não sei ainda. Mas se for como da primeira vez, acho que alguém está prestes a ter seu descanso eterno.
[...] " A Sra. Dawson sairá exatamente às 21:30pm da joalheria em Vice Point. Uma mulher loira, que estará usando um vestido de grife rosa, seu carro é um Pegassi Infernus amarelo. Mate-a. Mas faça parecer um acidente de carro. Suma do local quando o trabalho for terminado."
Jennie leu o que estava escrito no bilhete deixado escondido em baixo do telefone público do shopping Washignton. Ela dobrou o bilhete, pós no bolso de sua jaqueta de couro preta, e entrou no carro.
Ela dirigiu até o bairro Vice Point e estacionou em frente a alguns apartamentos que ficavam perto da joalheria. Em frente ao bendito local estava o carro citado no papel, a mukher estava lá dentro, Jennie só tinha que espera.
Em vinte e poucos minutos de espera, já passando da hora exata que dizia no bilhete, a moça finalmente saiu. Quando ela começou a sair em seu carro, Jennie deu a partida para segui-la, com certa distância.
Enquanto a moça dirigia tranquila em seu carro, Jennie seguia atrás, raciocinando como poderia afetuar o seu trabalho, em parecer um acidente. Ela poderia ter simplesmente ido até o carro da vítima, e cortado os fios dos freios do automóvel, mas a rua estava movimentada, então a morena não pode fazer isso.
Entrando em uma rua estreita e deserta, não pensando em outra escolha, Jennie pisou fundo no acelerador para passar pra esqueça e ficar lado a lado com sua vítima e bater com tudo na lateral de seu carro.
Uma grande e forte batida aconteceu, mas foi o suficiente só para o carro dela dar alguns giros e se estacar com a parede de um prédio. A mulher logo percebeu que estava sendo bombardeada, ela não era tola para entender o que realmente estar a acontecer... Bem talvez ela fosse, mas para quem era esposa de um corrupto, e estava a trair o marido, não é difícil deduzir que o próprio descobriu, e do fato que ela sabia de como ele se livrava de alguém em sua vida.
- Oh, meu Deus! - Ela rapidamente tirou seu carro dali e começou a correr em auta velocidade pelas ruas.
- Merda! - Murmurou Jennie. Ela não ficou muito para trás.
Havia começado uma perseguição ligeira em Vice City.
- Alguém me socorra! - Ela gritava, estava desesperada. - Socorro!
Após algumas corridas, elas chegaram em uma ponte, e Jennie aproveitou para bater o mais forte possível no carro da mulher e empurra-lo para fora da ponte.
Com sucesso, o automóvel dela caiu no mar, junto a ela.
Jennie parou seu carro e desceu para verificar como estava lá embaixo. Não havia nenhum sinal dela, apenas o carro começando a afundar. Jennie suspirou e retornou ao seu carro. Mais um trabalho com concluído, ela só precisava esperar uma ligação do mandante para receber sua recompensa.
Enquanto ela dirigia de volta para o hotel, seu telefone tocou:
- Jennie? - Era seu irmão.
- Diga. - Ela respondeu.
- Está ocupada? - Perguntou ele.
- Não mais. O que houve?
- O Coronel Seong-Hwa me pediu mais um favor e disse que eu precisaria de um parceiro, poderia vir até a baía?
- Para o que exatamente? - Ela questionou.
- Ele não me explicou direito ainda, apenas me pediu para que eu arranjasse alguém de confiança o mais rápido possível. - Disse Taehyung do outro lado da linha. - AH! e parece ser algo relacionado ao famoso Park.
- Park, em... Interessante. - Disse Jennie. - Estou a caminho.
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