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História Criminal Rubys - Chaennie, (Menção Vrene) - Phnom Penh '86


Escrita por: rwipedout

Notas do Autor


Uma coisa que não deixei esclarecida no capítulo anterior, e que vocês vão encontrar muito aqui neste capítulo é a palavra Streetwannabes.
Streetwannabes também conhecidos como Sharks, é/são uma gangue de rua. Basicamente o nome do grupo deles. Boa leitura ;).

Capítulo 15 - Phnom Penh '86


No dia seguinte, às 8h52, Jennie foi vista dirigindo por Washington Beach. 

Park ligou novamente para lembrá-la de leva-lo até onde o ladrão escondia seu dinheiro. Ela estava indo sozinha, já que quando acordou, seu irmão não se encontrava em canto algum do quarto que estavam hospedados.

Na noite anterior, seu irmão contou da conversa que teve com o Coronel Seong-Hwa. E agora Jennie estava mais determinada que nunca em conhecer o Park afundo. Por enquanto ela fará alguns trabalhos sujos que o homem pedir, e talvez usar a filha dele ao seu favor.

Jennie fez uma curva à esquerda na estrada e dirigiu direto na ponte que levava a Starfish Island, onde levava à mansão do Park. Ela estacionou em frente à garagem e saltou para fora, subindo os longos degraus até a entrada da frente da mansão.

Jennie entrou na mansão de Jin-young para encontrar o homem furioso enquanto falava com alguém pelo grande celular branco enquanto descia as escadas.

- Que tipo de idiota incompetente você é ?!! - Park gritou ao telefone. - TOLO! TOLO! TOLO! TOLO!

Ele então jogou o telefone com força contra o piso de mármore, quebrando-o em pedaços que se espalharam por toda parte. Jennie tentou ao máximo não rir. Os acessos de raiva do Park eram engraçados demais para ela manter o rosto sério.

- Jennie! - Park chamou se virando para ver Jennie se aproximando. - Onde estar seu irmão? Na verdade, não importa!

- O quê foi, Jin-young? - Jennie perguntou calmamente.

- Esses idiotas; eles sempre tentam ferrar você. - disse Park, colocando a mão em seu ombro. - Esse é o problema com este negócio.

Ele então olhou para frente, e seu temperamento irado finalmente reverteu quando seu rosto mudou de volta para o modo de raiva: - O que você pensa que está fazendo?! - Park rugiu.

Ele agarrou o vaso que estava no final do corrimão da escada e jogou-o passando por Jennie, que mal se esquivou. Jennie observou o vaso se despedaçar igual ao aparelho telefônico, ao atingir o chão de mármore.

"Esse cara realmente precisa de tratamento para controle de raiva." - Jennie pensou balançando a cabeça.

- Esses idiotas me falharam miseravelmente. - rosnou Park. - Logo qualquer um achará que pode vender drogas em Vice City! Quem é o próximo, hein? A maldita máfia fedorenta?! O esconderijo deles é uma fortaleza em terreno plano, mas Cristina está aqui - Cristina! CRISTINA!

Park apontou para a direita para apresentar a Jennie, ninguém menos que a desaparecida CL. CL havia dito a Park que 'Cristina' era seu nome desde os últimos dois anos em que se conheceram.

 CL ficou de frente a frente com Jennie, demonstrando sua expressão atrevida.

"Que cara de pau!" - Jennie pensou.

- Ela vai voar com você sobre a área. - disse Park a Jennie. - Erradique-os!

Park então olhou para frente para ver se alguém estava fazendo algo errado novamente: - O que você pensa que está fazendo?! - ele gritou para a pessoa enquanto passava por Jennie e CL e caminhava até o cara.

Sem dizer uma palavra, CL guiou Jennie até o heliporto no topo da mansão para entrar no helicóptero.

- Não tem nada para dizer? - Perguntou Jennie sem ter que olhar para a mulher mais velha ao lado.

- Senti saudades também. - CL brincou.

- O que você está fazendo aqui? - Jennie perguntou a CL enquanto esta guiava a garota para o helicóptero. Era óbvio que Jennie estava curiosa pelo o fato de que, depois de três semanas, a mulher aparecer justamente na mansão do senhor cocaína.

- Ei, - CL começou a explicar, - Tenho perguntado por aí e é óbvio que Park pulou nosso acordo e congelou minha irmã.

- E ele vai te matar também! - Jennie avisou.

- Eu posso com Jin-young! - CL reivindicou.

- Não, - disse Jennie, a parando. - Me escute. Eu cuido do Park. Ele está começando a confiar em mim. Enquanto isso, irei arrancar informações da idiota da filha dele, sobre ele. No final, quando eu tiver certeza, terei os dois em minhas mãos e depois os mataremos.

- E se você não conseguir?

- Acredite. Eu irei. - Apesar de soar severa, sua voz saiu em um grande tom de confiança.

CL não se incomodou em argumentar de volta. Ele apenas saltou para dentro do helicóptero para pilotar o veículo aéreo enquanto Jennie se sentava na beirada, pronto para derrubar os outros bandidos, armada com um M60. CL ainda se lembrava de que foi exatamente assim que ela e sua irmã derrotaram a gangue de motoqueiros há apenas dois anos, com CL sendo a atiradora enquanto Dara pilotava.

CL então ligou o helicóptero e depois que as hélices as tiraram do chão, começou a descer cerca de quinze metros no ar. Jennie olhou para baixo enquanto o helicóptero girava acima da cidade.

- Uma coisa está me intrigando! - Gritou Jennie através das hélices giratórias do helicóptero. - Quem é 'Cristina' ?!

- Eu não sei! - CL gritou através do helicóptero barulhento. - Eu sempre gostei! Cristina Lee ...

- Cristina Lee ?! - Perguntou Jennie, levando aquilo como piada. - Você queria ser chamada de Cristina Lee?

- Ei! É um nome bonito! E eu já tive muita piada o suficiente sobre isso na escola, ok? - CL reclamou.

- "Cristina Lee"! - Jennie riu alto. - Pobre coitada.

- Para onde, diabos, estamos indo ?! - CL perguntou enquanto voava sobre a ponte acima do oceano.

- Ilha dos Camarões! - Jennie anunciou veementemente.

- Você já disparou com um desses de um helicóptero ?! - CL perguntou a Jennie.

- Não. Vou praticar um pouco no caminho. - admitiu Jennie enquanto o helicóptero sobrevoava o Leaf Links Country Club.

O helicóptero então passou pelos Estúdios InterGlobal, e Jennie viu que havia um helicóptero se aproximando. Ela sorriu maliciosamente com a ideia que teve e usou sua arma M60 para atirar no helicóptero, o derrubando até que despencasse no chão abaixo.

- Você só pode ter merda na cabeça! - Disse CL surpresa mas que riu alto. - OK. estamos quase lá! - Ela disse a Jennie em voz alta. - Estou vendo que eles tão no esperando nos telhados das casa! Faremos algumas passagens! Então mate o máximo que puder! E então eu coloco você no chão, para que consiga pegar o que precisa!

Logo, CL chegou ao bairro em Prawn Island, onde se lembrou da mansão verde dos irmãos Mendez logo adiante. Uma memória estava voltando para ela. Ela se lembrou de quando correu para a mansão dos irmãos Mendez para matá-los por explodir seu Infernus dois anos atrás, e que Dara matou um dos irmãos antes de voltar para ela e o namorado de Dara, Louis. Ela lembra também de que Dara se arrependeu de não mostrar remorso pela morte de Louis durante o tempo, especialmente porque ele sabia que Dara mais tarde teria o mesmo destino apenas algumas semanas atrás pelos homens de Jin-young.

CL está com tanto ódio. Ela quer cavar a cova do Park com às próprias mãos.

Lembrando que estava em missão, ela então suspirou, e se acalmou. Ela não teve mais tempo para relembrar o passado. Ela apenas voou ao redor da mansão abandonada adjacente à mansão dos irmãos Mendez à direita, e Jennie usou seu M60 para atirar na maioria dos vigaristas, conhecidos como Streetwannabes, no topo do telhado.

- Droga! - CL gritou enquanto mantinha o helicóptero pairando sobre Jennie para dar uma boa chance aos gângsteres no telhado. - Esta é uma zona de guerra! Retire alguns daqueles atiradores!

Jennie matou cada um dos gângsteres, um por um, enquanto eles corriam pelo segundo andar da casa e até mesmo no quintal. Enquanto CL se concentrava o máximo em manter o helicóptero, Jennie se divertia. Ela estava realmente gostando de derrubar os gangsters que se dispersavam pela casa, até mesmo atirando em muitos explosivos TNT no telhado também, que por alguma razão idiota, eram mantidos ali.

No momento em que Jennie matou até o último membro da gangue, CL tinha voado ao redor da área e girado em torno do quintal da velha mansão dos irmãos Mendez, onde mais membros dos Streetwannabes estavam espalhados. Havia até alguns dirigindo caminhões.

- Estamos levando golpes aqui, garota! - CL gritou.

Jennie não disse uma palavra. Ela apenas atirou no caminhão que estava cheio de explosivos, explodindo-o e matando todos dentro.

- Será que a mãe deles nunca os ensinaram a não brincar com explosivos? - Jennie perguntou alto, enquanto ria.

Logo, CL voou ao redor do quintal e fez o seu caminho para outra mansão à frente, onde mais gangsters Streetwannabe estavam no telhado atirando no helicóptero.

- Essa coisa não é barata de consertar! - CL gritou. - Leve-os para fora!

Jennie continuou atirando nos membros da gangue lá embaixo e até mesmo em mais explosivos TNT, matando todos os membros em cima do telhado.

CL circulou ao redor das casas novamente e Jennie abateu mais membros dos Streetwannabes no telhado da velha mansão dos irmãos Mendez.

- Você está no meu território, sua vagabunda ! - um deles no telhado da casa do lado esquerdo da velha mansão dos irmãos Mendez gritou. - Você irá cair e eu irei foder com você!

Jennie não perdeu tempo enquanto apontava o M60 para os membros da gangue no telhado, bem como para os explosivos TNT ao redor deles, e todos os membros estavam perdidos, dando a CL tempo para baixar o helicóptero no jardim da mansão.

- OK! - CL disse a Jennie. - Você está sozinha a partir daqui! Ficarei atenta para te buscar! Boa sorte, irmã!

Então Jennie saiu do helicóptero e correu para a mansão abandonada enquanto CL voava para longe. Jennie sabia que precisava localizar o dinheiro no telhado, e ainda havia mais Streetwannabes lá dentro esperando por ela. Assim, Jennie agarrou-se com força ao M60 que ainda segurava e entrou cautelosamente na mansão.

Ela chegou bem a tempo de ver os Streetwannabes disparando contra ela. Jennie se esquivou deles bem a tempo de se proteger e atirar de volta em cada membro, matando-os um por um. As balas dispararam pelas janelas e atingiram as paredes, e Jennie abateu cada membro da gangue que estava no segundo andar.

Depois que cada membro estava morto, Jennie continuou subindo os degraus que levavam ao segundo andar. Ela lentamente se aproximou para ver se havia algum membro remanescente da gangue. Não encontrando nenhum, ela então olhou para a esquerda para encontrar uma escada que levava ao telhado.

Jennie subiu no telhado e olhou em volta. Não havia ninguém, exceto um monte de cadáveres caídos no telhado, além disso, havia o caso do dinheiro bem ali. Uma mala completamente cheia de notas de 50 e 100.

Jennie pegou a mala após verificar as notas e olhou para frente para ver o helicóptero vermelho voando de volta para o telhado. CL havia retornado e baixou o helicóptero sobre o telhado para permitir que Jennie entrasse. Enquanto Jennie voltava para dentro, CL voou no helicóptero de volta para a mansão de Park.

Chegando ao local, CL pousou o helicóptero de volta ao telhado.

- Onde aprendeu pilotar um desses? - Jennie perguntou.

- Se eu disser que por sorte no jogo da vida, você acredita? - CL disse rindo.

- Aprendeu a pilotar sozinha? - Jennie perguntou.

- As vezes para escapar da morte, você tem que fazer de tudo, certo? - CL disse, e Jennie não respondeu mas nada, a não ser o seu silêncio em concordância. - Posso lhe ensinar um dia.

- É uma proposta tentadora. - Jennie respondeu e por fim elas entraram na mansão.

Caminharam até o escritório de Jin-young, que estava sentado em seu sofá, no canto da sala, bebendo sua dose de whisky, e bem mais calmo do que antes.

- Aqui está o que lhe foi roubado, Park. - Jennie disse entrando na sala, abrindo a mala para o homem conferir com seus próprios olhos, e fechando em seguida para por em cima da mesa.

- Muito bom! Muito bom! - Ele caminhou contente até o outro lado da mesa, abrindo uma gaveta e puxando dois pacotes com recompensas, para as mulheres em sua frente. - Quem diria que um dia as mulheres poderiam ser mais eficientes que os homens. Em breve irei precisar de você novamente Jennie. Já te disse que estou cercado de idiotas, o que me faz precisar de sua eficiência. Pode ir. E Cristina. - Park chamou, e CL cerrou os punhos, ela queria tanto atacar esse homem e mata-lo ali mesmo. - tenho outro serviço para você, será preciso que utilize o helicóptero novamente.

- Estou a disposição Park.

- Vá ao bar lá em baixo, um daqueles idiotas que esqueci o nome irá explicar o que tem que fazer.

- Certo. - CL respondeu, e antes de se virar para se retirar ela direcionou seu olhar para Jennie. - Te vejo em breve Ruby.

Ela viu a mulher mais velha sair, e não pensou em ficar para trás também:

- Já que não quer mais nada, eu irei embora. - Jennie disse girando seus calcanhares para sair.

Jin-young nem notou a garota saindo, agora ele estava ocupado babando suas notas velhas, recém recuperadas.

Fechando a porta atrás de si, um dos dois telefones que Jennie carregava tocou. Verificando que o telefone era o seu, ela atendeu.

- Jennie! - A voz de Jisoo soou na linha. - Você e seu irmão estão ocupados? Eu e minha esposa temos um serviço a pedir.

- Não sei por onde meu irmão anda, mas estaremos aí em breve. - Jennie respondeu.

- Ótimo. Estamos no aguardo. Nos encontre, no terreno em Washington Beach. - Jisoo então desligou.

Jennie estava prestes a seguir seu caminho para descer a imensa escadaria, quando foi puxada para um corredor e jogada contra a parede.

Inesperadamente, a pessoa que a puxou, a atacou, fechando a lacuna entres elas, batendo os lábios contra os de Jennie em um beijo agressivo.

Assim que Jennie superou a surpresa, instintivamente aprofundou o beijo, permitindo a passagem de sua língua familiar. Continuaram se beijando até finalmente sentirem a falta de ar, parando abruptamente, mas seus corpos ainda conectados um no outro. Rosé apertava a cintura de Jennie, enquanto Jennie tinha uma mão agarrada no couro cabeludo da loira e a outra apoiada em seu ombro. Elas se encararam, olhando nos olhos uma da outra. Ambos os pares mais escuros do que o normal, cheios de desejo e luxúria.

- Quanto tempo Ruby Jennie. - Rosé preencheu o silêncio em seu sorriso divertido.

- Nos vimos ontem, Roseanne Park. - Jennie respondeu um pouco provocativa ao dizer o nome da loira, e Rosé apertou sua cintura com um pouco mais de força ao ouvir seu sobrenome.

- Não foi muito para você? - Rosé brincou fazendo biquinho, e Jennie se segurou para não revirar os olhos. - Você nem falou direito comigo.

- E não poderei falar com você agora. Tenho um compromisso.

- Compromisso? Com quem? - Rosé questionou.

- Não é assunto que lhe interessa.

- Claro que é. É a minha mulher que está metida nisso. - Rosé respondeu e Jennie se conteve para não rir dela.

- Eu preciso ir. Nos vemos depois. - Jennie fez menção de sair, mas Rosé a apertou em seu braços.

- A que horas você estará livre desse compromisso? - Rosé perguntou.

- Não sei. - Ela respondeu. A loira então puxou um pedaço de papel com algo escrito nele do bolso. Sem tirar os olhos dos dela, Rosé colocou o papel no bolso traseiro de Jennie. - O que é isso?

- Um endereço. Estarei lhe esperando nesse apartamento. É bom que apareça. - Ela disse deixando um beijo no pescoço de Jennie. - Tenho algo sério para falar com você.

- Desde quando você é de conversa?

- Oh meu amor, eu teria muito o que conversar com você, se não fugisse de mim. - Rosé respondeu e a beijou logo em seguida.

- Então até logo, Park. - Jennie disse depois de se afastar, finalmente fazendo seu caminho.

- Até logo, Ruby Jennie...


Notas Finais


Eh isto. Estou trazendo o próximo capítulo, logo. Só precisa de mais alguns ajustes. Enquanto isso me digam se estão gostando. (◕દ◕)


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