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História Criminal Soul - More Trouble ( Part I )


Escrita por: barbiecanadian

Notas do Autor


Olá babies :)

peço desculpa pela demora, mas meu pai sofreu um acidente de moto eu eu fiquei toda perdida e sem cabeça para escrever, além de meu curso técnico estar me matando, enfim!
As coisa pro nosso casal problema está começando a andar, mas como sempre vai surgi coisas indesejadas...
Vamos lá a mais um capitulo para vocês!

Espero que gostem :)

EM BREVE TERÁ TRAILER!

Personagem nova | Ranchel is : Merritt Patterson.


Bjos :* Barbie

Capítulo 5 - More Trouble ( Part I )


Fanfic / Fanfiction Criminal Soul - More Trouble ( Part I )

Pov's Katherine

 

— Kaity tem um encontro. — Taylor dizia enquanto ria ao meu lado.

— Dá para você parar de falar isso? — Falei desviando minha atenção da estrada e olhando para ela por breves segundos. — Eu não aceitei nada.

— Mas eu sei que você vai!

Taylor já estava me tirando do serio, depois que Justin saiu da lanchonete ela me bombardeou de perguntas desnecessárias e ficou zoando com a minha cara. Sinceramente? To com uma puta vontade de jogar ela fora do carro e deixa-la na estrada.

— Só quero ver como vou sair de casa. — Falei.

— Isso é com a priminha aqui. — Ela falou se gabando.

Depois de deixar Molly em sua casa, fui para minha. Minha cabeça estava doendo e eu queria descansar um pouco para poder entrar em uma encrencar mais a noite, eu estava com aquela duvida mortal ir ou não ir, eu tinha medo, medo de dar algo errado como das outras vezes, mas eu queria poder viver um pouco mais intensamente não ser aquela menininha que os pais mandam e desmanda porque é o bom para ela, só quem sabe o que é bom para mim é eu própria. Parei com o carro em frente ao portão e logo o segurança o abriu para mim permitindo a minha entrada. Eu e Taylor descemos do carro e pegamos nossas sacolas.

— Não vejo a hora de curtimos à noite. — Ela disse rebolando o quadril.

— Você quis dizer “se meter em encrencas” — Falei enquanto abria a porta.

— Para de ser tão negativa, senão vai dar tudo errado. — Ela passou por mim e sumiu porta adentro.

Entrei logo em seguida, coloquei as sacolas encima do sofá e fui fechar a porta e quando me virei dei de cara com Nathan, tentei o ignorar, mas se eu desse um passo para a esquerda ele me seguia, olhei para a cara dele e bufei.

— Vai ficar na minha frente? — Perguntei cruzando os braço.

— Você anda muito abusada. — Ele riu. — Passa umas horinha com o marginal e já tá toda toda.

— Nathan, faz um favor para a minha pessoa? — Perguntei e ele arqueou a sobrancelha. — Vê se me esquece. — Falei e passei trombando nele.

Fui até as minhas sacolas e as peguei subindo as escadas, mas antes escutei Nathan dizendo.

— Kaity não brinca com a sorte! Você ainda vai se da muito mal.

— Agradeço pelo aviso! — Comecei a subir a escada, mas meu braço fui puxado bruscamente.

— Ouve só o que estou te dizendo Katherine. — Ele segurou minha bochecha. — Eu não vou ser o tachado corno para Deus e o mundo, você é a minha namorada e é comigo que você vai ficar.

— Você não manda em mim. — Falei silaba por silaba.

Eu estava ficando com muito medo de Nathan fazer algo comigo, mas eu não poderia demonstrar, pois alimentaria mais e mais ele. Ele olhava dentro dos meus olhos, sua respiração estava agitada. Não sei o que anda acontecendo com ele, ultimamente ele anda muito estranho.

— Kaity cadê... SOLTA ELA. — Taylor gritou assim que viu como Nathan estava me empresando contra o corrimão da escada, ela chegou perto de nos e me tirou de perto dele. — Eu não faço a mínima ideia de quem você seja, mas se eu te pegar encostando mais uma vez nela eu vou quebrar a sua cara. — Ela estava cara a cara com Nathan, ele a olhava para ela com a sobrancelha arqueada e do nada começou a ri.

— Mais uma puta para te defender Kaity? — Ele disse sínico.

— Olha como você fala com ela seu imbecil — Eu falei de onde estava.

— Depois só não diga que eu não te avisei. — Ele virou as costas e saiu rindo.

Assim que a porta da frente se fechou cai sentada no degrau e comecei a chorar, o que está acontecendo com a minha vida? Foi tudo muito rápido, será que isso é o efeito Bieber? Foi só eu cruzar com aquele olhar que tudo começou a virar de cabeça para baixo.

— Hey! — Olhei para o lado vendo Taylor olhando atentamente para mim. — É aquele babaca que é seu “namorado”? — ela fez aspas.

— Era! — Falei. — Só que ele não quer aceitar!

— Tinha algo de errado com ele. — ela disse pensando.

— Como assim?

— Sei lá, parece que ele estava drogado. — Ela olhou para mim. — Percebi assim que olhei para os olhos dele.

— Será? — Perguntei e ela assentiu. — De um tempo pra cá ele anda muito estranho mesmo, tem esses ataques de fúrias sem motivo.

— Deve ser cocaína.

— Não acredito que ele esta se drogando. — Falei passando minhas mãos no rosto. — Ele pode estar sendo estupido, mas mesmo assim eu me preocupo com ele.

— Desculpe Kaity, mas ele não merece sua preocupação, até porque ele não está nada preocupado com a sua! — Ela falou. — Se eu não estivesse chegado só Deus sabe o que ele poderia ter feito contigo.

— Mas...

— Mas porra nenhuma, ele estava te machucando e você ainda tem dó daquele filhinho de papai? — Ela se levantou e subiu me deixando ali sozinha.

Taylor está certa, mas meu coração é mole demais e faz com que eu tenha dó das pessoas que menos merecem, depois de ficar um tempinho ali refletindo, peguei minhas sacolas que haviam caído nos degraus e subi para meu quarto, coloquei as sacolas no closet, depois eu daria um jeito nelas e deitei na cama para descansar um pouco para depois tomar um banho.

[...]

— Hey fedorenta, acorda. — Ouvia a voz de Taylor bem distante. — anda logo cacete.

— Acho que dormi. — Falei e cocei os olhos me levantando.

— Não me diga? Achei que você tinha morrido! — Ela riu e eu olhei para ela.

 — Vai sair? — Perguntei vendo ela toda arrumada, um vestido preto curtíssimo e uma bota que o cano ia até o meio da coxa, eu me perguntava como ela conseguia se equilibrar encima disso, seus olhos estava super marcados por um lápis preto e um batom vermelho nos lábios.

— Pergunta errada. — Ela me fez levantar da cama. — Vamos sair. — Ela começou a me empurra para o banheiro.

— Eu não vou naquele racha. — Falei ao lembrar-me do racha que Justin havia me convidado.

— Ah mais você vai sim. — Falou. — Ou eu vou embora e nunca mais volto.

— Você não seria louca de fazer isso. — Falei enquanto começava a tirar a minha roupa, nem sei por que eu estava fazendo isso.

— Você quer ir, mas não quer admitir. — Ela riu e eu mandei um dedo.

— Cai fora. — Gritei e parei de tirar minha roupa.

— Tudo que você tem, eu também tenho.

— É mais eu não gosto de mulheres Taylor. — Cruzei os braços e ela riu e saiu do banheiro.

Talvez fosse legal, mas o medo me tomava vai que aconteça algo de ruim? Não vai acontecer nada Kaity! Falei para mim mesma, eu tenho que parar de ser tão negativa, às vezes essa minha negatividade é que faz tudo dar errado, tomei um banho tranquilo, lavei os cabelos sem pressa, sai do box e peguei uma toalha e me enrolei e peguei outra para seca meus cabelos. Sai do banheiro vi um vestido preto mega curto e uma jaqueta de couro também preta.

— Eu não vou vestir isso. — Falei levantando o pedaço de pano enfrente aos meus olhos, olhei para o lado da cama e tinha uma bota semelhante às de Taylor.

— Você vai sim! — Ela entrou no quarto.

— Pelo amor de Deus Taylor com essa roupa dá pra ver meu útero. — Reclamei.

— Sem mais nem menos, vista essa porra logo. — Ela se sentou na minha cama e ficou olhando para minha cara.

— Vestirei o vestido, mas não vou calçar essas botas. — falei e fui para o closet.

Fui à procura de um conjunto de calcinha e sutian e peguei um conjunto azul bebe rendado e vestir o vestido e fui até a parte dos sapatos. Fiquei olhando aquele monte de saltos e mais saltos até que me lembrei dos outros sapatos que havia compra hoje mais cedo, fui até as sacolas que estavam no canto e peguei o par de snaker preto com cinza e logo sai do closet, Taylor não estava no quarto graças a Deus, agora era só passar a maquiagem!

[...]

 

— Cadê meus pais? — Perguntei enquanto descia as escadas com Taylor, desde que cheguei do Shopping não tinha visto eles, até porque eu estava dormindo.

— Estão dormindo. — Ela disse e riu.

— Mas eles não dormem às oito da noite.

 — Digamos que eu dei uma ajudinha.

— O que você fez sua maluca? — Perguntei enquanto seguia ela.

— Pode ficar tranquila que eles não vão nem notar que você saiu. — Ela disse e continuou a andar.

Senhor no que eu fui me meter? E porque eu estou fazendo isso mesmo? A sim, porque eu sou louca e resolvi viver perigosamente agora, fomos para a garagem e peguei meu carro, Taylor ainda estava sem, então seria no meu mesmo. Saímos tranquilamente só espero que os seguranças não abram o bico para meus pais, ai sim eu poderia dar adeus ao mundo. Taylor ligou o som enquanto eu ia para a casa de Molly. Olhei para ela e ela estava com uma garrada de vodka na mão! Onde ela arrumou isso?

— De onde você tirou isso? — Perguntei enquanto prestava atenção na estrada.

— Eu havia escondido aqui dentro. — Ela disse e depois deu um gole da garrafa mesmo. — Você quer?

— Claro que não.

Continuei dirigindo até chegar à frente da casa de Molly, buzinei uma vez só e logo ela saiu pela porta. Estava com um vestido curto e rosa, não entendo porque essas meninas tem que vestir roupas tão curtas. Ela atravessou a rua e entrou no carro.

— Achei que você nem vinha. — Ela disse pegando a garrafa da mão de Taylor e também bebendo.

— Agora estou conhecendo a verdadeira Molly. — Falei olhando para ela pelo retrovisor.

— Apenas se divirta Babe. — Ela me mandou um beijo.

A tão famosa Rua 14 ficava em uma área industrial de Atlanta, tudo que podia ver era fabricas e mais fabricas muitas das delas já desativadas, eu só conhecia essa rua por isso, mas não fazia à mínima ideia que havia rachas a noite naquele local, segui pelo caminho que não me falhe a memoria que levava até a bendita rua e quando cheguei a esquina só podia se ver carros e mais carros, e um som de estrondar os ouvidos, tentei deixar o meu carro o mais perto o possível e desliguei.

— Peguem tudo de valor de dentro do carro. — falei enquanto pegava meu celular e documentos e colocava no bolso da jaqueta e sai do carro, esperei as meninas sair e acionei o alarme. Começamos a caminhar entre as pessoas e algumas me olhavam como se eu fosse um et. — Porque essas porras estão me olhando? — Perguntei olhando para s meninas.

— Talvez seja porque você não é de frequentar essas festas. — Molly riu e começou a se mexer na batida da musica.

Um som de um rap pesado era tocado, sua letra cheia de palavrões me deixavam tonta, sete dos dez palavrões que eles falavam eu nunca tinha ouvido na vida. Em menos de um minuto havia perdido as duas idiotas, como elas podem fazer isso comigo? Eu nem sei o que fazer aqui e elas me deixam sozinha, fui andando entre as pessoas e comecei a procurar elas, tinha carros para todo lado, girei sobre meus calcanhares e acabei trombando em alguém.

— Olha para onde você anda idiota. — Ouvi uma voz feminina e irritante soar.

— Me desculpe ok! — Falei olhando para a menina, cabelos castanhos escuros e olhos azuis, linda, mas arrogante.

— Imbecil — Ela trombou em mim e saiu esbarrando em todos e logo depois sumiu entre a multidão.

Eu já estava ficando preocupada, não via as meninas em lugar algum, só via o pessoal dançando e se embebedando até não pode parar em pé, fui andando entre o pessoal e logo à frente pude avistar uma picape atravessada no meio da rua e encima dela havia algumas meninas dançando.

— Eu não creio. — Falei ao reconhecer Taylor dançando igual louca.

Comecei a anda entre as pessoas e uma vez ou outra levava um esbarrão, mas conseguia me manter de pé, já estava chegando perto da picape e quando mais perto eu estava mais gente havia na frente, quando enfim estava conseguindo chegar perto, sinto uma mão puxando meu braço me fazendo voltar para trás.

— Oi gatinha. — Um cara que eu nunca havia visto na vida falou chegando perto de mim.

— Você poderia me solta, por favor? — Falei tentando puxa meu braço.

— Coe gatinha, vamos conversar um pouco. — Ele insistiu.

— Eu não quero. — Falei puxando meu braço, as pessoas em volta nem percebia a minha pequena discursão com o garoto chato que estava em minha frente. — Com licença.

Virei às costas, mas nem dei um passo direito e meu braço novamente foi puxado e agora com mais força.

— Sabe que eu tenho uma tara por garota difícil. — Ele disse bem perto do meu rosto.

— E melhor você soltar ela. — Ouvi aquela voz rouca, meus olhos correram e logo pude ver ele atrás do garoto.

— Cara não se mete. — O menino nem para trás olhou.

—Oh filho da puta arrombada, repete o que você falou olhando na minha cara. — Ele pôs a mão no ombro do garoto.

— Eu disse... — O garoto se virou, mas se calou á ver o Justin. — Foi mal Bieber, eu não sabia que era você...

— Claro que você não sabia. — Ele disse cruzando os braços no peito. — Dá no pé! — Justin fez sinal para ele sair. — E se eu te pegar incomodando as meninas outra vez te meto bala. — Ele disse e o cara logo sumiu no meio do pessoal. — Achei que você nem viria. — Ele disse pegando em minha mão me tirando dali.

Justin me guiava entre as pessoas e em menos de minutos estavam no meio fio ao lado da sua Ranger, onde estava Ryan e Chaz e outro menino que não conhecia.

— Olha se não é a famosa Kaity. — Chaz falou rindo.

— Oi meninos. — Falei envergonhada. — Você não ia correr. — Falei olhando para Justin, que nesse momento estava acendendo um cigarro.

— Vou. — Ele falou e logo tragou o cigarro. Justin era um tipo de pessoa que chama atenção por onde passa, se eu visse algum menino vestido semelhante a ele acharia ridículo ou badboy demais, mas com ele é totalmente diferente, uma calça jeans escura caída no meio da bunda, um moletom preto com as mangas levantadas até os cotovelos, deixando amostra suas tatuagens, um par de supras branco e varias correntes de ouro e prata em seu pescoço o deixava sexy. — Terra chamando Kaity. — Justin estava em minha frente estralando os dedos. — Eu que fumo e você que brisa? — Ele riu e os meninos riram.

— Desculpa. — Falei mordendo o lábio inferior e abaixando a cabeça.

— Vem cá. — Ele afastou um pouco dos meninos e me imprensou contra o carro. — O que eu falei com você sobre morder os lábios? — Ele questionou e eu somente olhava em seus olhos. — Sabe o quão difícil é para mim se controlar. — Ele disse e voltou a tragar seu cigarro e logo após jogou a cabeça para trás soltando a fumaça.

Justin olhou em meus olhos e selou nossos lábios, e dessa vez eu não demorei em corresponder, eu queria tanto aquilo quanto ele. Era estranho beija-lo com gosto de cigarro, mas ainda dava para notar um gosto de menta entre toda a nicotina que ele havia acabado de jogar pulmões adentro, seus lábios estavam quentes e se movia com destreza, era até difícil acompanhar seu ritmo.

— Qual é Dude, vai começar a corrida. — Ouvi a voz de um dos meninos lá atrás e eu o empurrei e respirei fundo.

— Vai lá. — Falei rindo. — E vença. — disse e ele saiu rindo passando por mim e foi para trás da Ranger e eu continuei encostada nela enquanto via o pessoal abria espaço para começar a corrida, o som foi desligado e as meninas começaram a descer de cima da picape, ouvi o som de um motor e olhei para minha esquerda e pude ver um carro igualzinho ao do Nathan. — Fodeu. — Falei baixinho e comecei a andar em direção dos meninos.

— Ta indo pra onde. — Olhei para o carro e pude ver Justin na janela.

— Eu achei que era o Nathan. — Falei enquanto voltava e me encostava à janela. — Agora vai.

— Veja como se vence um racha gata. — Ele disse e saiu acelerando, algumas pessoas que estavam em nossa volta olhavam com atenção para mim e outras estavam nem ai.

— Te achei vadia. — Dei um sobressalto devido ao susto e logo olhei vendo Taylor toda sorridente.

— Ai sua porra quer me matar. — Falei com a mão no coração e me virei totalmente para ela. — Você que some e eu que estava sendo procurada? — falei sendo irônica.

— Eu me perdi Ok! — Falou toda sínica e um pouco embolado.

— Se perdeu e foi me achar encima da picape? — Cruzei os braços.

— A cala a boca a boca e vamos ver seu homem correndo. — Ela disse e saiu me puxando para onde estavam os meninos. — Oi gatos. — Ela falou e eu só neguei com a cabeça.

— Você tem problemas? — Perguntei para ela.

— E você ainda pergunta? — Chaz falou rindo e virando uma garrafa de alguma bebida garganta abaixo, Taylor olhou para cara dele e logo tomou a garrafa de sua mão. — Ei eu estou bebendo essa porra. — Ele olhou feio para ela.

— Eu também to. — Ela virou a garrafa. — Quer? — Ela me ofereceu e eu tomei a garrafa da mão dela.

— Toma essa porcaria Chaz. — Devolvi a garrafa a ele. — E chega de beber Taylor. — Falei para ela, mas foi em vão que imediatamente ela estava com outra garrafa em sua mão.  — Cadê a Molly?

— Deve estar dando por ai. — Taylor respondeu e eu bufei.

 Olhei em direção dos carros que estavam posicionados um ao lado do outro, um carinha estava falando algo com os dois e logo saiu dando lugar uma garota, se não me engano era a mesma que eu me bati. Ela estava com um pano na mão, os carros acelerava e fazia um barulho muito alto dos motores, a menina lentou os braços e quando os abaixaram os carros saíram cantando pneus deixando somente a poeira, o pessoal se aglomerou na chegada e começaram a gritar, os carros sumiram na pista escura, eu particularmente não enxergava nada.

— O Justin ganha essa. — Chaz falou rindo. — O carro ta tunado e ninguém percebeu. — Ele voltou a ri.

— O que ta valendo esse racha. — Taylor perguntou.

— 100 mil dólares.

— Vocês são loucos em apostar isso tudo. — Falei enquanto olhava atentamente para a pista. — Além disso, é perigoso.

— Perigo é o nome do meio do Justin gata. — O rapaz que eu não conhecia disse rindo, até que ele era bonito, os olhos castanhos avelã, branquinho e com o cabelinho muito bonitinho. — Ele ta voltando.

Voltei minha atenção para a pista e o cromado do carro de Justin reluzia nas poucas luzes que havia ali, o carro adversário estava logo atrás, o pessoal já havia tudo sumido da linha de chegada e estavam todos nos cantos da rua gritando, o carro de Justin passou pela a chegada e deu uma derrapada perto de nos e logo saiu dele.

— Não disse. — Chaz falou indo até ele.

— Quem é o fodão. — ele disse rindo e fazendo uma dancinha bem tosca e eu tive que ri.

— Nem se acha né Bieber. — Taylor debochou.

— Não me acho gatinha, eu sou. — Ele voltou a ri e feio até mim me abraçando.

— Babe. — Ouvi uma voz feminina, desviei meus olhos de Justin e lá estava ela novamente, a menina que esbarei, agora pude reparar sua roupa, uma calça jeans super apertada e colada as coxas torneadas, um tope preto e um salto 15 nos pés, típico de uma vadia. Justin não moveu um musculo continuou de costa para ela e me abraçando. — Vai me ignorar Bieber?

— O que você quer Rachel? — Ele se virou olhando para ela.

— Achei que você ia querer comemorar depois da vitória. — Ela chegou mais perto dele e segurou em suas correntes o puxando.

— Se você não percebeu já estou acompanhando, vai procurar outro pra te comer. — Ele disse curto e grosso.

— Serio? Eu sou melhor do que... Do que... — Ela olhou para mim com nojo e voltou seu olhar para Justin. — Essa patricinha ai. — Ela apontou para mim. — Aposto que não passa de uma virgenzinha.

Ao ouvir isso eu fiquei morrendo de vergonha, realmente ela estava certa, estou querendo enganar a quem com isso? Não tem nem dois dias que eu conheço Justin e já estou pensando que ele vai sair se arrastando atrás de mim, ele não tem a obrigação de ficar comigo, ele tem as necessidades de homem dele e essas necessidades eu não posso suprir, não agora.

— Sem problemas se você quiser ir com ela. — Falei baixo, mas eu tenho certeza que todos que estavam em volta ouviram.

— Mas oque? Você quer tomar na cara agora ou depois Katherine. — Taylor falou alto. — Olha aqui projeto de vadia, minha prima pode ser otária, mas eu não sou então dá no pé antes que eu te meta a mão na cara. — Taylor disse olhando friamente para ela.

— Quem é você ser das trevas? — A menina disse.

— Você disse bem “ser das trevas” aqui pode ser seu pesadelo cadela. — Taylor rebateu.

— Ta chega disso. — Ryan entrou no meio. — Rachel sai fora.

— Eu vou, mas eu só digo uma coisa. — Ela olhou para mim. — Bieber não é e nunca vai ser homem de uma mulher só gatinha. — Ela deu uma piscadela e saiu fora.

— Vadia filha da puta. — Justin disse.

— Tu ta fodido mano. — Chaz disse.

Meu celular começou a vibrar no bolso da Jaqueta e logo o peguei e era Molly.

— Onde você se meteu?

“Sai dai que a policia ta chegando” E desligou.

— Justin a poli... — Não terminei de falar e o som das sirenes foi ouvido por todos e o pessoal começou a correr e entrar nos carros.

— De novo. — Justin exclamou e saiu me puxando.

— Justin meu carro, eu não posso deixa-lo aqui. — Falei olhando para ele.

— Qual é o seu carro cacete? — Ele perguntou rápido.

— O Volvo prata ali. — Apontei para o carro que estava um pouco distante.

— Cadê as chaves? — Dei a ele e ele pegou. — Chris leva lá para casa. — Ele jogou a chave para bonitinho que agora sei que é o Chris e ele me colocou no seu carro e logo deu a volta entrando.

— Coloque o cinto gatinha porque vamos correr! — Falou e virou o carro com tudo saindo cantando pneus.

Meu deus eu só caio em furadas e a cada vez elas são piores.

 


Notas Finais


Até semana que vem!


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