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História Criminoso - Imagine Villain Midoriya Izuku - Único - Criminoso


Escrita por: Candy_Honey

Notas do Autor


Leia as notas finais, por favor.

Capítulo 1 - Único - Criminoso


Fanfic / Fanfiction Criminoso - Imagine Villain Midoriya Izuku - Único - Criminoso

Fugir pela janela já era seu hobby, pegou prática, fazia com facilidade, desceu a árvore que usava como escada todas as noites e saiu andando pela calçada.

Suas roupas eram discretas, uma regata por baixo de um moletom cinza e calça legging preta, seus tênis branco virou cinza pelo tempo e sujeira, mas ela não se importava. Pôs as mãos dentro do bolso do moletom.

"Ele é um trapaceiro, ele não é bom de jeito nenhum

É um perdedor, ele é um vagabundo"

Enquanto andava, lembrava daquele dia, o dia que ela lembra todas as noites.

Flashback on

Estavam numa pracinha, perto de uma sorveteria, ambos se embalando nos balanços. Ela o encarava e sorria, ele retribua o gesto, mas ela sabia que algo estava errado. Parou o balanço.

-O que aconteceu, Izu-kun?

Ele parou também.

-Nada.

-Você não me engana.

Ele desviou o olhar.

-Talvez alguma coisa vá acontecer, mas antes que aconteça, eu preciso saber... -ele a encarou nos olhos- O que você sente por mim?

Sentiu as bochechas coradas, não esperava ter que contar agora, não daquele jeito.

-Eu? Bem... Hã...

Desviou seu olhar para o chão, estava vermelha, não tinha se preparado pra isso. Fechou os olhos e respirou fundo.

-E-Eu... Eu tenho sentimentos... Por você.

Ele se levantou, sorrindo, ofereceu a mão a ela que logo aceitou levantando também.

-Eu te amo. -ele diz olhos nos olhos da amada, a mesma sente as pernas perderem a força, mas se controla para ficar de pé.

-Eu... Eu também te amo. -abre um pequeno sorriso.

Ele sorriu e a abraçou. Algo a faz pensar e desfazer o abraço.

-O que aconteceu? -pergunta o olhando nos olhos.

-Eu vou embora. -ele diz simplesmente.

-O quê?

-Depois que All Might disse que não posso ser um herói eu desencanei, ele tem razão, minha função é outra.

-Como assim? Aonde você vai? -estava começando a se assustar. O olhar dele era frio, embora ele estivesse demostrando amor.

-Vou precisar de um pouco de tempo, por favor, espere por mim e me encontre aqui. -Ele diz já se afastando.

-Quando? -pergunta mais alto pela distância, ele se vira e sorri.

-Em uma noite. Eu volto pra te buscar.

Flashback off

"Ele mente, ele blefa, ele não é confiável

Ele é um otário com uma arma"

Chegou na pracinha que ia todas as noites desde o último dia que viu Midoriya, sentou no balanço e se mexeu pra frente e pra trás levemente, aquilo era uma mania, fazia exatamente aquilo todas as noites há mais de um ano e meio, vinha em noites frias, noites quentes, quando chovia e até quando estava doente, ainda tinha esperanças, ele voltaria pra ela.

Ela havia entrado para a U.A, mas desistiu alguns meses depois, quando o viu no noticiário.

"Ele é um vilão pelas leis do diabo

Ele é um assassino só por diversão"

Descobriu onde finalmente Izuku estava, com os vilões. Mesmo assim, sentia que não importava, ela o amava. O via na televisão,  mas nunca o achou pessoalmente, ele vivia escondido com os vilões.

Bakugo tentou tirar da cabeça dela, disse que era loucura o que ela fazia, descobriu o combinado dela com o esverdeado quando ela se explicou do porque não aceitou o pedido de namoro do loiro, no início ele não entendeu, brigou e xingou, mas quando viu que ela não mudaria de ideia, ele desistiu. Entre o herói e o vilão, ela escolheu o vilão.

"Ele é um dedo-duro, imprevisível

Ele não tem consciência, ele não tem nada

Eu sei

Deveria abandonar, mas não"

Respirou fundo, mais uma noite de espera em vão. Talvez sua mãe estivesse certa, ele não voltaria, mas ela acreditava, e continuaria até que não houvesse mais motivos para fazer. Sua mãe sabia de sua paixão por Midoriya, quando descobriu o que ele havia se tornado, começou a tentá-la fazer esquecer, igual a todos os outros.

"Eu sei que você me disse que eu deveria ficar longe

Eu sei que você me falou que ele é um cão vira-lata

Ele é um cara mau com um coração podre

E até eu sei que isso não é sensato"

Faria uma hora que estava ali, no balanço de uma pracinha infantil, sozinha e no meio da noite, levantou do balanço, pronta para voltar pra casa, virou rumo a saída, mas algo tapou sua visão, ou melhor, alguém.

-Adivinha. -ele disse baixinho em seu ouvido, ela sorriu.

-Você veio! -ela tirou as mãos do garotos de seus olhos e se virou para ele- Você finalmente está aqui!

Ela o abraçou forte, escondendo o rosto no peito do rapaz e sentindo seu cheiro. Ele beijou a testa da garota, fez cafuné em seus cabelos.

-Pensei que desistiria. Eu te via a distância, vi todos tentarem fazer você desistir.

-Desistir de você? -ela o encara sem desfazer o abraço- Nunca. -ele sorri.

-Desculpa a demora, queria deixar tudo pronto antes de te buscar.

-Só demorou quase dois anos, nada demais. -ela sorri pra ele- O que você queria deixar pronto?

-Nossa casa. -ele diz- Não permitiria que você morasse com aqueles vilões nojentos nem em mil anos, eu já não estava mais aguentando eles.

-Não vai mais ser um vilão?

-Não tem como, se desistir serei preso e até que essa carreira dá dinheiro. É um problema pra você?

-Não, problema nenhum. -ela encosta a cabeça no peito do maior.

"E eu escuto sim pessoas falando sobre mim

Fazendo comentários maldosos, tentando nos separar

Mas eu nem escuto

Eu não ligo"

-Olha. -ele mostrou o pulso esquerdo, o nome dela estava ali, tatuado em uma letra bonita.

-Eu não acredito.

-Foi meu amuleto da sorte em todo esse tempo. Tenho há quase dois anos. -ela o encara nos olhos ainda surpresa, ele sorri, ela retribui o gesto.

-Ainda não acredito que depois de tanto tempo você finalmente voltou pra mim. Já estava começando a acreditar que isso era um sonho bobo.

-Bobo? Nosso amor é bobo pra você? -ele pergunta brincando.

-Não, nosso amor é incompreendido.

Ela se aproxima dele e o beija apaixonadamente, suas mãos ainda o abraçavam, ele logo retribui, pondo uma de suas mãos na nuca dela e a outra em sua cintura. Finalmente estavam tendo o beijo que ambos sonhavam e ansiavam a tanto tempo.

Se separaram um pouco ofegantes e colando suas testas.

-Precisa pegar algo na sua casa?

-Não, já deixo aquela carta em cima da cama todas as noites há mais de um ano e meio.

Ele sorri.

"Porque, mamãe, eu estou apaixonada por um criminoso

E esse tipo de amor não é racional, é físico

Mamãe, por favor não chore, ficarei bem

Pondo a razão de lado, não posso negar, eu amo aquele cara"

-Vamos pra casa. -ele diz segurando a mão da amada e saindo da pracinha, rumo a suas novas vidas.

Ela sorri abertamente pra ele.

-Finalmente, a nossa casa.

Ele sorri com as palavras dela, estava loucamente apaixonado por aquela garota, isso há muito tempo. Ela também, amava aquele criminoso incondicionalmentee não tinha como evitar nem se quisesse.


Notas Finais


Os trechos destacados durante a história são o que estava escrito na carta.

Link da música:
https://youtu.be/g8DsRj-2SmU

Imagem da capa não é de minha autoria

Obrigada por ler até aqui.


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