História Criminoso ardiloso

Sinopse:
Costumava pensar que não tinha alma e que ao matar aquele tipo de pessoa estava fazendo um favor a sociedade.
Desde pequeno, ouvia do pai que era policial, que assassinos não tinham alma e acreditava que aquele tipo de gente merecia morrer. Equivocou-se.
Matar gente considerada ruim, não o fazia melhor. No fim, era só mais um criminoso. A diferença é que nunca seria pego. Era inteligente e letal. O melhor no que fazia. Como um falcão que está sempre acima de sua presa e consome até seus ossos para não deixar vestígios, também não deixava vestígios, não errava. Nunca. Era um criminoso ardiloso.
Quanto a ter uma alma, quando pousou sua mão na pistola que trazia as costas escondida pelo paletó do terno sob medida, seus olhos encontraram os verdes cristalinos que a refletiram. Mostrando-o que mesmo para alguém como ele havia redenção.