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História Crise nas Infinitas Terras - O Diapasão Cósmico - O Caminho da Crise


Escrita por: MarvelFan25

Notas do Autor


Fala aí, galera. Axel aqui novamente, e chegou a hora de dar continuidade a saga da Crise nas Infinitas Terras, o projeto mais ambicioso até agora do Spirit. Esse capítulo está repleto com o que todos os fãs de quadrinhos e vocês leitores adoram: Ação, drama, e tudo que imaginarem. Eu e meu parceiro Saitama demos um esforço enorme para escrever esse capítulo, que demorou vários dias pra ficar pronto, então eu só vou dizer uma coisa: Espero que gostem!

Capítulo 3 - O Diapasão Cósmico - O Caminho da Crise


Fanfic / Fanfiction Crise nas Infinitas Terras - O Diapasão Cósmico - O Caminho da Crise

Anteriormente em Crise nas Infinitas Terras...

“Uma ameaça está prestes a se aproximar. A missão de Oliver na Terra-2 para a coleta de partículas de estrela anã o levou a se aliar com Laurel Lance e Adrian Chase desse mundo, incluindo seu amigo Diggle, que seguiu Oliver até a Terra para impedir o Arqueiro Negro, que o vigilante havia descoberto ser a figura de seu melhor amigo, Tommy Merlyn. Paralelo a missão de Oliver Queen, os outros heróis lidavam com seus próprios problemas pessoais. Na Terra-38, Kara Danvers finalmente contou para Lena que era a Supergirl, mas o que ela não sabia é que a pessoa que ela considera sua melhor amiga agora está tramando uma vingança contra ela, enquanto ao mesmo tempo, mantém sua antiga aliada, Eve Teschmacher, como refém em seu laboratório, descobrindo sobre a organização Leviatã. Ao descobrir que irá morrer na Crise, Barry procurou a ajuda do Flash da Terra-3, Jay Garrick, para descobrir o que iria acontecer na batalha. Com a ajuda dele, Barry vê bilhões de possíveis futuros, e descobre que o único futuro em que todos iriam sobreviver era o no qual ele morresse. Nisso, Barry descobre que o Monitor tinha razão, e ele terá que morrer para que todos que eles mais ama sobrevivam. Na Waverider, as Lendas se veem meio entediadas após a derrota de Neron, sem nenhuma missão para cumprir, até que Nate começa a ter flashes do tempo de Zari na nave, estranhando o que aconteceu com ele, e em Paris, na Terra-1, os Miraculous estavam de volta a suas rotinas normais, no entanto, Marinette começou a ter visões profetizando a Crise iminente, incluindo a morte de seus amigos e companheiros, o que a deixa com um medo profundo, no entanto, ela tenta ignorar. Os caminhos de muitos estavam sendo traçados, e em breve, a batalha pelo destino do Multiverso iria se iniciar.”

Terra-2...

Starling City...

O vulto do Arqueiro Verde observava um galpão, com um pouco desconfiado em meio a sua missão. Ele precisava fazer alguma coisa em relação a luta contra Tommy, enquanto tenta focar na missão das partículas. A figura de Mar Novu não parecia colocar medo em Oliver. Do contrário, parecia desafiar tudo que parecia impossível em lógica e física.

(Oliver) – “Toda jornada tem um começo e um fim. Se me dissessem que 5 anos no inferno me tornariam algo que eu nunca esperava me tornar, teria sido melhor que o mundo pensasse que eu estava morto. Eu lutei para proteger as pessoas que eu amo, e agora me encontro no que pode ser a minha última luta em minha vida. Deixa eu perguntar uma coisa: Qual é o primeiro pensamento que passam pelas suas cabeças? Família? Vontade? Sabe qual é o meu maior pensamento? Amor. Lá no fundo, eu tenho que pensar que a minha morte irá salvar as pessoas que eu amo. Minha família. Todos que eu conheço. Preciso ter certeza de que isso é a única coisa que poderá salvar eles."

Oliver continuava a observar o galpão, cuja figura de vulto preto estava carregando caixotes para dentro dele.

(Oliver) – Parece que achei o local.

E nisso, Laurel, Adrian e Diggle ficam do lado dele, observando o movimento que estava ocorrendo.

(Laurel) – Parece que nosso estimado Arqueiro não sabe ocultar os passos dele muito bem.

(Adrian) – Pode ser que seja uma distração. Deve ser ele tentando nos atrair para uma armadilha.

(Diggle) – Devemos nos preocupar? Estamos em quatro.

(Oliver) – O Malcolm era especialista em todos os tipos de artes marciais. Conseguia derrubar vários homens por conta própria, se dependesse dele.

(Laurel) – Isso porque ele nunca enfrentou uma equipe antes.

(Diggle) – Além do mais, acho que dá pra emboscar ele, antes que ele faça alguma coisa com o que está nos caixotes.

O quarteto desce ao chão, se infiltrando no galpão, observando o movimento, e eles observam o que parece ser uma vasta e imensa escuridão. De repente, as luzes se acendem, para a surpresa do grupo de heróis. O Arqueiro Negro estava em frente, com uma equipe de mercenários com armamento pesado, prontos para a ação.

(Tommy) - Vocês são mesmo ingénuos em pensar que eu estaria elaborando esse plano por conta própria.

O vilão fica surpreso ao ver dois arqueiros em sua frente. Ele sempre tinha enfrentado apenas um, que era o capuz da Terra-2, mas que agora, demonstrava uma certa arrogância em seu rosto.

(Tommy) - Dois arqueiros pelo preço de um, ao que tudo indica. Se dá pra notar, vocês estão em uma certa desvantagem numérica.

(Adrian) - Os números não vão importar quando nós acabarmos com você e o seu exército.

(Tommy) - Estava sinceramente torcendo para que sua arrogância não fosse maior do que o capuz que usa em sua cabeça. Já esse imitador aí do seu lado, parece que está querendo se exibir com esse uniforme.

(Oliver) - Isso aqui não é um show de exibição.

(Laurel) - Pessoal, é melhor tamparem seus ouvidos, porque isso vai doer e muito.

O grito de Laurel Lance estremece todo o galpão, fazendo com que os mercenários e Tommy fiquem agonizando em meio a uma dor lancinante em seus ouvidos. Tiros começam a ser disparados, o que obriga os heróis a se esconderem. Oliver e Adrian começam a disparar suas flechas, e Tommy retribuí disparando as dele. Uma batalha de arqueiros se iniciava, ao mesmo tempo em que Laurel e Diggle tratavam de enfrentar os mercenários contratados por Tommy.

(Tommy) - O meu plano será de grande importância pra essa cidade. Quando eu acabar, tudo em Starling City irá mudar.

(Adrian) - Quando nós acabarmos com você, iremos desmantelar esse plano, peça por peça.

Os arqueiros começam a correr um em direção ao outro. A experiência em combate de Oliver Queen ajudava Adrian em alguns aspectos desde que ele começou sua carreira como vigilante na cidade. Tommy se via meio que encurralado pelos dois arqueiros, mas mesmo assim, ele utilizava de todas as suas habilidades contra a dupla de heróis. Era de se pensar que a missão para salvar o Multiverso viria primeiro, mas o problema é que Oliver via um sentimento de fracasso aonde ele tinha jurado ajudar. Ele precisava dar um jeito de consertar a vida das pessoas que sofreram com a ausência de seu sósia na Terra-2. Lá no fundo, ele sabia que tinha que fazer alguma coisa.

O combate continuava com força total. Oliver, Adrian e Tommy estavam se espancando até não poderem mais. Laurel e Diggle continuavam a combater os mercenários, que continuavam a atirar contra os heróis. Usando seu grito sónico, Laurel lança várias ondas sónicas qie derrubam vários dos mercenários. Oliver, vendo que Diggle e Laurel estavam ficando encurralados, se vira e dispara uma flecha explosiva, provocando uma explosão que nocauteia todos os capangas.

Tommy levava socos e golpes, mas continuava de pé a todo custo. Oliver já tinha levado inúmeros golpes em seu corpo. Sua resistência física estava permitindo que ele ficasse em pé a todo custo. Adrian já começava a ter dificuldades para se manter firme, mas continuava lúcido e sem cair.

(Oliver) - Acabou.

(Tommy) - Nunca. Hoje é o dia que as coisas em Starling City. Vocês vão ver. Quando o Empreendimento for colocado em prática, a balança da cidade irá mudar por completo.

Uma cortina de fumaça se forma pelo galpão. Quando os heróis conseguem recobrar a visão, o Arqueiro Negro já não estava mais na visão deles.

(Laurel) - Droga!

(Oliver) - Ele já nos deu uma dica bem grande: Ele pretende criar sua própria versão do Empreendimento.

(Diggle) - É a história se repetindo novamente.

Crise nas Infinitas Terras

Zona Temporal...

A Waverider continuava inerte em meio a um tédio sem precedentes. Todos na nave tinham seus hobbies para acabar com ele, exceto Sara, que não fazia nada além de ficar observando a vasta imensidão da linha do tempo. Ela passava pela nave tentando fazer alguma coisa. Na biblioteca, ela tentava usar a leitura como seu passatempo, porém, falhando em sair da primeira página no livro que estava lendo. Sara tentava jogar no videogame que tinha na nave, porém perdendo o interesse ao ver que a maior parte dos jogos eram repetidos. Ela ainda tentava ficar maratonando séries e ver inúmeros filmes, só que era bem difícil achar algo que ela gostasse muito. Filmes repetidos, séries que ela própria desconhecia. Era algo que parecia não ter fim. Ela então, voltava a cadeira do capitão, com um tédio sem fim. Sara Lance era determinada e ousada, mas o problema é que as dificuldades para afastar seu próprio tédio com hobbies que ela acha interessante, não estão ajudando nem um pouco. Era como se as coisas que ela fizesse em sua vida normal, parecendo que tinha ficado ultrapassado.

(Sara) - Que tédio...

(Gideon) - Capitã, transmissão chegando da Diretora Sharpe.

(Sara) - Coloca na tela, Gideon. Talvez isso me agrade um pouco.

O holograma de Ava Sharpe se materializa, o que deixa Sara um pouco alegre.

(Ava) - Oi, Sara.

(Sara) - Ava! Há quanto tempo! Como estão as coisas na Agência do Tempo?

(Ava) - Cansativas. Estamos há inúmeras horas supervisionando a linha temporal no caso de surgir alguma ameaça, e até agora, estamos de mãos atadas. Tive que tomar uma meia dúzia de copos de café pra me manter acordada. E você?

(Sara) - Nada demais.

(Ava) - Está parecendo um pouco cabisbaixa.

(Sara) - Vou ser franca. Estou entediada. Mais do que tudo, estou muito entediada.

(Ava) - Já tentou de tudo pra espantar isso?

(Sara) - Tentei. Ler, ver filmes, jogar um jogo ou algo do tipo e nada consegue espantar esse tédio. Eu cheguei no fundo do poço. Não só cheguei, como acabaram todas as minhas ideias para tentar me entreter em meio a essa sensação que eu tenho.

(Ava) - Que sensação?

(Sara) - Do mais puro cansaço. Finalmente derrotamos o Neron, o que é uma coisa boa, e agora que conseguimos fazer isso, não consigo mais pensar em jeitos pra tentar satisfazer essa sensação. O meu corpo anseia por outra aventura, mas o problema é que as coisas são cada vez mais complicadas de lidar com essa calmaria e essa paz.

(Ava) - Bem, se precisar de alguma coisa, me liga a hora que quiser. De preferência, uma que eu não acabe dormindo.

(Sara) - Pode deixar, Diretora.

A transmissão se encerra, deixando Sara por conta própria novamente. Em seus pensamentos, tédio era a única coisa em que ela pensava. Todos os seus amigos tinham passatempos e ela não conseguia encontrar o dela. Era como se algo tivesse se perdido nisso tudo.

(Sara) - Vou ver se tem alguma coisa na cozinha.

Sara começa a andar em direção a cozinha, cada vez mais entediada. Acreditando que irá achar algo que mate esse tédio de uma vez por todas.

Horas depois...

Uma música bem alta podia ser ouvida na cozinha, enquanto Sara se afundava ainda mais nas bebidas que tinha na nave. Parecia que ela tinha encontrado algo pra acabar com esse tédio que ela estava sentindo. As Lendas pareciam estar se sentindo um pouco incomodadas quanto a isso. Todos estavam na cozinha, vendo o quanto Sara parecia estar se divertindo.

(Ray) - Está tudo bem com você, Sara?

(Sara) - Tudo ótimo, Ray.

(Nate) – Algo me diz que ela bebeu muito.

(Constantine) – Você acha?

Sara estava um pouco saltitante por conta do efeito de tudo que havia tomado. Nesse momento, o tédio nem parecia ser mais o foco de sua mente. O efeito de uma bebida em uma mulher podia ser meio forte as vezes. Ela estava tão saltitante, que as vezes, ela acabava caindo um pouco. Ray e Nate tentavam segurar ela, para que ela não se machucasse.

(Ray) – Cuidado, Capitã. Não vai querer se machucar caso tenha alguma missão pra realizarmos.

(Sara) – Que missão? Não tem nenhuma missão já faz muito tempo.

A visão ficava turva, mas era estava mais sorridente do que o normal pra uma heroína.

(Sara) – Eu gosto muito de vocês, sabe? Ter alguém pra conversar já ajuda a espantar um pouco o tédio.

(Nate) – É, mas agora estamos um pouco preocupados com você, Sara.

(Sara) – Eu tentei encontrar um passatempo e falhei miseravelmente. Leitura, filmes, tudo que tinha pra fazer na nave, não me agradou, o que era meio estranho. Ultimamente eu ficaria satisfeita com qualquer coisa, mas eu não sei o porque disso não ter me deixado feliz.

(Ray) – As vezes, encontrar o passatempo ideal pode ser um pouco difícil de vez em quando. Você precisa descobrir o que realmente te agrada e se aprofundar nesse hobby quando puder.

(Sara) – Eu fico feliz de ter você aqui na nave, Ray. Sempre tem palavras de grande importância pra nos deixar otimistas.

(Mick) – O Engomadinho tem mil palavras pra tudo, até pra ajudar alguém que está triste.

(Sara) – Valeu, Mick.

(Mick) – De nada.

(Ray) – Acho melhor levar ela pra cama pra descansar um pouco.

(Sara) – Que nada. Eu estou bem.

(Behrad) – O que fazer numa situação dessas? Descansar. Não ficar se colocando em perigo.

(Sara) – Vocês reclamam pelo fato de que eu pareço estar mal, mas estão enganados.

Sara começa a caminhar em direção a porta, cambaleando, enquanto as Lendas seguem ela, para evitar que ela se machuque. Na cabine da tripulação, Sara tentava ir em direção a cadeira, com algumas das Lendas tropeçando indo atrás dela. Ray, ao correr na direção da cabine, tropeçou e perdeu o equilíbrio, enquanto Mick acabou escorregando e tropeçando no pé de Ray, quase que caindo no chão.

(Mick) – Alguém passou um antiaderente na nave? No que que eu escorreguei?

(Ray) – Eu lá vou saber o que foi.

O Correio do Tempo se materializa na nave, com Ava saindo do portal, um pouco nervosa ao ver a zona que estava na Waverider.

(Ava) – O que aconteceu aqui?

Sara estava cada vez mais saltitante, e ainda mais do que feliz em rever Ava. Ela tinha exagerado, mas ainda conseguia entender o que estava acontecendo.

(Sara) – Ava!

Ela via as Lendas quase que caindo no chão, incluindo Sara, que estava mais tonta do que o normal. Isso era algo que ela não esperava ver.

(Ava) – O que aconteceu?

(Ray) – É uma longa história, Ava. Digamos que a Sara tentou espantar o tédio na cozinha, e no momento que a gente percebeu, ela acabou exagerando nas bebidas.

(Sara) – Vão por mim, muitos aqui já exageraram.

A loira perdia o equilíbrio, e ela acaba caindo de costas, porém, sendo segurada por Nate, Ray e Constantine, que estavam tentando não deixar ela cair com a cabeça no chão.

(Constantine) – Olha aqui, querida, acho que era melhor ter feito isso uma outra hora.

(Sara) – Ah, John. Não tem nada de interessante acontecendo mesmo.

(Ava) – Isso é uma zona das grandes. Eu consegui um tempo já que nenhuma ameaça temporal apareceu, então resolvi fazer uma surpresa, mas o que eu não esperava era encontrar essa bagunça.

(Nate) – Ainda bem que as bebidas eram sintéticas, então pode ser que o efeito passe rápido.

(Behrad) – Tomara que sim. Já estou começando a ficar preocupado.

(Gideon) – Pessoal, desculpem interromper a conversa. Mas recebi relatos de uma possível distorção temporal em Seattle, 2042. Acho que vão querer ver o que é importante pra isso estar acontecendo.

(Sara) – Beleza, vamos lá!

Sara ainda estava cambaleando em meio a bebedeira, mas ela ainda se senta na cadeira, enquanto Ava e Nate se aproximam de Ray, que tenta falar alguma coisa.

(Ray) – Meu palpite: No momento que a gente saltar no tempo, o efeito da bebedeira passa, vai por mim.

(Ava) – Vamos torcer para que esteja certo nisso. Vou acompanha-los pra ver o que está acontecendo.

Todos se sentam nas cadeiras, incluindo Ava, e assim, a equipe salta no tempo para mais uma aventura.

Seattle, 2042...

A cidade de Seattle agora era uma utopia. Diferente do futuro distópico aonde meta-humanos eram caçados incessantemente, agora todos viviam em paz e harmonia em meio a uma cidade maravilhosa. As Lendas se aproximam de um gramado, pousando a nave em um espaço bem grande. Todos se levantam da cadeira, incluindo Sara, um pouquinho zonza.

(Sara) – Minha cabeça...

(Ray) – Eu disse que isso ia passar saltando no tempo.

(Sara) – Gideon, quais são as informações da distorção temporal?

(Gideon) – Minhas pesquisas descobriram relatos de uma possível gangue de meta-humanos sendo formada em 2042, composta pelos piores tipos possíveis de super-seres. Alguns anos pra frente, os rumores é que eles se juntarão para tentar desafiar o governo, e o futuro utópico de Seattle deixará de existir por conta disso.

(Nate) – Então a gente tem que descobrir se o negócio da gangue é verdade ou não.

(Sara) – Bem, Lendas, espero que vocês estejam prontos, porque agora, é hora do show!

As Lendas olham pra loira, um pouco surpresos com isso.

(Sara) – Que foi? O tédio meio que tirou minhas ideias pra uma frase de efeito boa.

Os heróis adentram a cidade, caminhando pelo que parecia ser um paraíso. Seattle vivia em paz, por anos. Uma cidade única, sem violência, sem nada. O crime praticamente parecia que tinha diminuído do dia pra noite na cidade.

(Ray) – Isso é incrível.

(Nate) – Verdade.

(Sara) – Isso está incrível. Esse futuro até que é bem legal.

(Ava) – Verdade. Até que essa missão vai ser fácil.

Os heróis caminham, até que eles passam por uma loja, e nisso, Nate para.

(Nate) – Vocês podem ir na frente, eu vou ver se consigo alguma informação.

(Sara) – Tem certeza disso, Nate?

(Nate) – Qualquer informação pode ser útil para nos ajudar na missão.

Os heróis então, caminham, deixando Nate por conta própria. Ele entra na loja, surpreso com as maravilhas que tinha no local.

(Nate) – Fascinante...

O sino da loja é tocado, e nisso, ele ouve uma garota falando com o dono da loja.

-Já fiz as minhas entregas. Tem mais alguma coisa pra hoje?

-Acho que já acabamos, mas se quiser, pode me ajudar um pouco aqui na loja.

-Eu adoraria muito, e você sabe disso...

Nate olha para a conversa, e vê a garota se virando, olhando para os objetos na loja. Ele vê a mesma garota de seus flashes e nisso, ele tem mais flashes da garota.

(Zari) – Eu te amo, Nate.

(Nate) – Eu só penso em você. A cada momento.

Ele se vê no parque novamente, com Zari conversando com ele novamente.

(Zari) – Não podemos deixar isso nos transformar em monstros também.

Os flashes acabam cessando, o que afeta um pouco a cabeça de Nate. Um pouco desnorteado em meio a tudo isso. Mas olhando para a garota, parece que ele tinha uma sensação meio diferente a tudo que sentia antes. Era como se algo passasse pela sua cabeça como um clarão. Mas que agora era algo nítido.

(Nate) – Zari...

Terra-1...

Paris...

Os Miraculous estavam de volta a ação novamente. Os heróis saltavam de prédio em prédio, ouvindo o barulho de explosões perto do Arco do Triunfo.

(Queen Bee) – O que será isso?

(Rena) – Provavelmente o Hawk Moth akumatizou mais alguém hoje. Ele não vai parar por nada até conseguir os Miraculous.

(Ladybug) – Então vamos ataca-lo com tudo. Estamos em maior número.

Marinette parecia confiante por debaixo da máscara, mas no fundo, ela estava com mais medo do que o normal. Suas visões estavam mais do que recorrentes. Estavam aterrorizantes. O seu maior pensamento era o dos céus vermelhos e dos corpos dos heróis mortos. Embora sua vida pessoal estivesse boa, esperando o aviso da faculdade, tendo Adrien como seu namorado, o medo era recorrente em todos os aspectos. Ela sentia os calafrios de ouvir aquela voz arrepiante percorrendo seu corpo. Era como se ela tivesse vendo coisas que ela não esperava ver. Sua equipe era a coisa mais importante pra ela. Sua confiança como heroína era mais do que única, mas isso parecia estar se diluindo aos poucos. A voz era o que mais lhe preocupava. E os céus vermelhos lhe davam um medo maior do que tudo. A última visão que ela teve foi da Torre Eiffel destruída, com os céus vermelhos pairando em meio a uma Paris destruída por uma batalha cataclísmica e a voz grave e arrepiante percorrendo cada centímetro de seu corpo. Ela decidiu ignorar tudo que ela viu, acreditando que era sua mente tentando pregar peças. Os heróis, sem mais, nem menos, partem na direção do Arco do Triunfo, rumo a ação.

O caos havia se instaurado no local. Muitos parisienses estavam com medo. As explosões provocaram uma nuvem de fumaça enorme em meio a tantos ataques. Os heróis chegam no local, mais preocupados do que tudo.

(Ladybug) – Fiquem atentos. O inimigo pode estar em qualquer lugar.

-Você quer dizer inimigos, não é?

(Queen Bee) – Quem disse isso?

A equipe olha pra cima, vendo as figuras de Miraculer e Volpina em suas frentes. Confiantes e arrogantes, olhando para os heróis, que ficam cada vez mais preocupados.

(Volpina) – Parece que ficou sem palavras, não é, Ladybug? Vai ver você ficou surpresa em me ver.

(Ladybug) – Volpina!

(Miraculer) – E Miraculer! Sabe, eu estava esperando mesmo vocês. Sempre me perguntei como seria enfrentar todos vocês de uma só vez. O Hawk Moth me transformou em alguém bem poderosa, se querem saber.

(Queen Bee) – Sabrina?

(Miraculer) – Surpresa em me ver, Chloé? Creio que sim. Eu estava mais do que preocupada com você. Digamos que a luta de vocês não será fácil dessa vez. O Hawk Moth colocou vocês frente a frente com duas das vilãs mais poderosas até agora.

(Volpina) – Acho que terei mais uma chance de provar quem é a verdadeira mestra do ilusionismo. Chegou a hora de mostrar quem é que manda no pedaço.

(Ladybug) – Vocês querem nos enfrentar, então podem vir com tudo!

A dupla salta em cima dos heróis, e Miraculer toca em Roi Singe, um pouco surpreso com o que aconteceu.

(Roi Singe) – O que foi isso?

(Miraculer) – Alvoroço!

A vilã invoca um objeto e joga em Pégase, que fica preocupado.

(Miraculer) – Agora vocês vão ver porque eu sou a vilã mais poderosa que o Hawk Moth já criou.

(Pégase) – Viagem!

O herói invoca um portal, porém o problema é que o fato de ter sido atingido pelo poder de seu próprio companheiro de equipe, faz os portais saírem de controle. Ladybug e Queen Bee tentam atacar, porém o poder de Pégase se descontrola, e as duas caem num portal, batendo com tudo em uma parede no Arco do Triunfo. Rena Rouge toca sua flauta, invocando seus poderes outra vez.

(Rena) – Miragem!

O clarão ardente de um sol era colocado no meio do Arco, cegando ambos os lados. Carapace lançava seu escudo novamente, com Volpina atacando o herói com sua flauta. Miraculer tenta roubar o poder do herói tartaruga, porém Viperion começa a tocar uma música que aparenta paralisar Miraculer por completo. Volpina tenta não ser afetada em meio a tudo isso, e lança uma rajada da sua flauta, desfazendo a ilusão de Rena Rouge. Ladybug amarra Volpina com o ioiô, ficando cada vez mais enfurecida com a heroína.

(Volpina) – Você vai ver só uma coisa, Ladybug!

Bunnix pula em cima de Volpina, dando vários chutes e socos na raposa, e Viperion corre pra cima das duas vilãs, indo com tudo pro ataque. Cat Noir vinha correndo junto a Carapace e Ryuko, prontos para tentar finalizar Miraculer de uma vez. No entanto, dando um chute em sua flauta, Volpina consegue fazer Vipérion parar de tocar sua música paralisante, o desmaiando com um golpe na cabeça. Isso permite a outra vilã se libertar do controle e dar um sorriso maléfico, como se já esperasse aquilo. Por sorte, Ryuko conseguiu dar um salto para uma parede próxima, mas acabou não impedindo que Adrien e Nino levassem um golpe poderoso no estômago, sendo jogados para bem longe. As mãos de Miraculer começam a tomar tonalidades diferentes de anteriormente. A mão esquerda, tinha uma espécie de Casco envolvendo enquanto a mão direita era cercada pela energia do Cataclismo. Após se levantarem, Cat Noir e Carapace observavam aquilo assustados e surpresos.

Cat Noir (surpreso) - Mas o que?!

Carapace (idem) - Ela copiou nossos poderes!

Volpina (sorrindo) - Ameaçador, não? Isso é o que ganham por resistir ao Hawk Moth!

Se livrando de uma das amarras do ioiô, Volpina puxou Ladybug, a acertando com uma cotovelada no rosto e a fazendo cair no chão. A vilã sorriu, pegando sua flauta de volta e se preparando para finca-la contra o peito da heroína, mas no entanto, Bunnix saltou de um portal, acertando um murro em seu rosto e a lançando longe. Rena Rouge ficou do lado, preparada para defender sua amiga de qualquer ataque inimigo vindo da raposa. Lila se levantou, ofegante, mas se dispôs a lutar mais uma vez contra o trio.

Volpina (irritada) - Suas pragas! Por que não me deixam em paz?!

Ladybug - Lila, você é melhor do que isso! Não deixe o Hawk Moth te controlar! Lute

Hawk Moth - Não escute ela, Volpina! Agarre os Miraculous delas!

Se vendo meio indecisa quanto ao que fazer naquela situação, Volpina suspirou fundo, deixando seu corpo em paz e sem pensamentos negativos. Logo, o akuma preso ao seu colar saiu, desfazendo sua akumatização e surpreendendo a todos ali presentes. Ninguém esperava que a italiana fizesse um movimento tão ousado como recusar se submeter aos controles de Hawk Moth. Ladybug girou seu ioiô enquanto suas companheiras permaneciam incrédulas.

Ladybug - Chega de maldade, akuma! - Girou o ioiô - Hora de aniquilar a maldade! - Lançou o ioiô, contra o akuma, o capturando - Te peguei! Tchau tchau borboletinha!

Rena Rouge (confusa) - Não tem que fazer o Miraculous Ladybug?

Bunnix - Ainda temos que capturar o akuma da outra ali.

Lila (se afastando) - Eu tomaria cuidado com o que vem depois.

Ladybug (confusa) - O QUÊ?!

Ryuko - GENTE, CUIDADO!

Quando o trio menos esperava, um golpe vindo de Miraculer acertou-as com tudo, energizado com o poder do Cataclismo. Ladybug, enrolou seu ioiô em uma construção próxima do Arco do Triunfo, voltando ao chão, mas não impedindo que suas duas companheiras caíssem próximas a uma parede. Os poderes especiais das três agora estavam acoplados ao corpo de Miraculer. A esperança estaria perdida ali no momento. No covil, Hawk Moth se espantava com a tamanha esperteza de Lila.

Hawk Moth (espantado) - M-mas o quê? Como? Ela conseguiu bolar uma estratégia para que Miraculer roubasse os poderes de Ladybug e as duas de uma vez? - Ficou sério - Será que ela poderia…?

Enquanto o vilão mais ameaçador de Paris começava a se lembrar de algo em específico, a batalha continuava a todo vapor. Miraculer, detendo os poderes de mais da metade da equipe Miraculous, agora tinha total confiança em sua vitória. No entanto, ela realmente não contava com o poder de Queen Bee, a Ferroada.

Miraculer - Finalmente, Hawk Moth ganhará! Os seus Miraculous serão dele logo logo!

Queen Bee - Sabrina! - Miraculer se surpreendeu - Já temos 17 anos! Para de falar frases tão bobas! - A heroína se posicionou, com a Ferroada armada - Ferroada!

Ao avançar contra a akumatização, Chloé acertou seu estômago com uma baita Ferroada, instantâneamente a paralisando e permitindo assim que os poderes dos Miraculous saíssem de seu corpo. Era a chance perfeita para derrotar Miraculer de uma vez por todas. Isso o grupo todo sabia. Logo, todos avançaram de uma vez, atacando a vilã com tudo que podiam para desestabiliza-la, mas Ladybug sabia que o Talismã precisava ser ativado para consertar os danos causados pela batalha. Ela pulou pra trás, percebendo que Miraculer não iria permanecer muito tempo presa a Ferroada.

Carapace - É melhor fazer algo logo, Ladybug!

Roi Singe - O poder da Queen Bee não vai durar muito tempo!

Cat Noir - M'Lady, tenho que concordar com eles!

Ladybug - TALISMÃ!

Jogando.seu ioiô para o alto, a joaninha logo ativou seu poder secundário, conseguindo assim um objeto para ajudar na batalha. Novamente, algo que deixou Marinette confusa. Em suas mãos, havia uma pequena injeção com um sonífero dentro. O que ela poderia alcançar com um objeto tão inusitado quanto aquele? Dar uma de médica e aplicar vacina em Sabrina? Bom, o que poderia ser feito não importava, e sim o que se seguiria. Olhou para os 8 heróis a atacar Miraculer, que estava quase se libertando do poder da Ferroada com sua força de vontade. Sua visão destacou Bunnix e as costas de Miraculer. Logo, Ladybug sabia o que precisava ser feito.

Ladybug - Bunnix - A citada viu a injeção vindo a toda velocidade e a agarrou - Tem que usar o seu poder!

Bunnix (assentindo) – Ok! TOCA DO COELHO!

Ativando o portal, Bunnix simplesmente sumiu dali, deixando os herois a enfrentarem Miraculer. No entanto, ela logo se libertou, desfazendo o equilíbrio do grupo e quase conseguindo tocar todos de uma vez, mas eles conseguiram saltar antes que a vilã conseguisse realizar esse feito. Ela estava um pouco confusa. Eles pareciam estar preparados para desviarem em um certo momento. Um barulho estranho pôde ser ouvido por Sabrina, a fazendo virar para trás. Bunnix então, saltou de um portal para outro, surpreendendo Miraculer. Logo, a heroína reapareceu por trás da vilã, conseguindo enfim aplicar a injeção nas costas da mesma. Ela começou a ficar com um tremendo sono, até que caiu, dormindo. Ladybug aproveitou a oportunidade para chegar perto, retirando a pequena arma de Miraculer e a quebrando, assim libertando o akuma.

Ladybug - Hora de aniquilar a maldade! - Capturou o akuma - Te peguei! Tchau, tchau, borboletinha! - Libertou a borboleta de volta e pegou a injeção, a jogando para o alto - MIRACULOUS LADYBUG!

A injeção então se transformou em muitas joaninhas minúsculas, que começaram a consertar a bagunça que a luta tinha causado. Viperion acordou, meio surpreso com o que estava acontecendo, e se dirigiu aos 9, outros heróis reunidos no centro do Arco do Triunfo. Hawk Moth havia fracassado mais uma vez em conseguir os Miraculous, e isso o deixava muito frustrado. Os 10 heróis Miraculous então fizeram um círculo, felizes com a vitória sobre as duas oponentes. Sabrina voltava ao normal, confusa com o que acontecera.

Sabrina (confusa) – O que houve?

Os Miraculous – Zerô!

A maioria dos heróis então perceberam seus Miraculous apitando, e se apressaram para irem embora o quanto antes. Ladybug fora a única que ficou para observar seus companheiros voltando para seus lares após a dura batalha. No entanto, outro flash ocorreu por sua mente, e ela viu aquele cenário devastado, com todos os seus amigos mortes enquanto Flash e Supergirl eram brutalmente assassinados pela sombra que tanto estava a afligindo. Os olhos de Marinette ficaram perplexos. Aquelas visões estavam começando a atormenta-la. Ela levou as mãos a cabeça, negando estar vendo tudo aquilo enquanto gritos desesperados podiam ser ouvidos.

Ladybug (preocupada) – NÃO!

Ela voltou ao mundo normal, jogando seu ioiô para longe e se dirigindo para sua casa o quanto antes. Estava muito traumatizada com aquelas visões repentinas ocorrendo sobre sua mente. Algo indicava, que tempos muito mais difíceis estavam por vir aos heróis da Terra, muito maior do que o Thanos. Marinette certamente não sabia se poderia suportar, mas deveria fazer o possível para que aquelas visões não se tornassem a pior realidade de sua vida.

Terra-2...

Starling City...

A missão de Oliver tomou um novo rumo na Terra de Laurel Lance da Terra-2. O Empreendimento estava prestes a ser realizado naquela Terra. Até hoje, Oliver ainda carregava o trauma de ter perdido seu melhor amigo por causa desse plano para reduzir o crime na cidade. Ter sofrido pela morte de mais de 500 pessoas na parte mais pobre de Starling City. Oliver teve que transformar aquele trauma em força para se garantir como o herói que a cidade precisava. Mas o que era complicado era ter que ver seu melhor amigo fazendo tudo aquilo pelo que ele acreditava ser o bem maior. No bunker, os heróis observavam tudo, com uma preocupação enorme em seus olhos.

(Laurel) – Pelo menos sabemos o que o Tommy pretende agora.

(Adrian) – Mas a questão mesmo é como vamos encontra-lo? Ele pode estar em qualquer lugar agora.

(Oliver) – Nós vamos encontra-lo. Ainda temos tempo antes que ele ative a máquina e nivele boa parte da cidade.

(Diggle) – Podemos conversar um pouco, Oliver?

Diggle e Oliver se afastam da dupla de heróis da Terra-2, ficando um pouco a sós.

(Diggle) – O que está acontecendo com você?

(Oliver) – Como assim?

(Diggle) – Primeiro, você me diz que vai ter que morrer numa Crise que irá afetar todo o Multiverso, e depois, você decide ignorar o fato de sua morte para realizar essa missão pra deter o Tommy. Estou muito preocupado.

(Oliver) – Ele viu a minha morte, Diggle. O fato de eu estar realizando essa missão é porque eu estou vendo como seria a vida de todos se eu não tivesse voltado a Starling City depois de todo esse tempo.

(Diggle) – Como assim?

(Oliver) – É só você olhar. Nessa Terra, Starling City parece a cidade perfeita para alguns. Mas o problema é que pra minha família, foram os momentos mais dolorosos pra eles. Olhe ao redor. A Thea está morta nesse mundo. Meu pai está morto. Muitas pessoas dessa Terra que me conheciam estão mortos! Eu só causo a morte para aqueles que ficam perto de mim.

(Diggle) – O Tommy está vivo. A Laurel está viva. Você tornou isso possível quando ninguém mais acreditava. Nossas vidas estão melhores porque você esteve nelas esse tempo todo. Oliver, nossas vidas poderiam ter sido completamente diferentes, mas você tornou elas algo melhor do que jamais foram. Pense bem: Você tem uma equipe que é parte da sua família. A Thea está viva, e você tem tudo o que sempre quis.

(Oliver) – Mas o problema é que essa Crise que está chegando, pode ser a minha última luta. O que eu mais queria era poder estar ao lado da minha família, mas o problema é que eu nunca esperava ter que fazer isso. Morrer. Eu já desafiei a morte inúmeras vezes, e na maior parte delas, sempre escapei. Você acha mesmo que eu queria fazer isso? Deixar todos que eu amo pra trás, por causa de uma profecia? Isso é pra proteger vocês!

(Diggle) – Oliver, eu jurei que nunca deixaria o seu lado quando começou a sua cruzada. Pretendo cumprir isso.

(Laurel) – Pessoal, desculpa interromper, mas ainda temos que descobrir onde o Tommy vai ativar a máquina. Sabemos que ele pegou as partículas de estrela anã no laboratório, então temos que fechar na localização dele o mais rápido possível pra isso.

(Oliver) – Se eu não me engano, ele iria fazer isso em um lugar bem grande pra provocar o terremoto.

(Diggle) – Acho que já se dá pra ter uma ideia sobre isso.

(Oliver) – É claro. Eu já sei onde ele vai ativar.

Oliver se dirige até o local que ele nunca esperava ter que voltar: O telhado do prédio aonde enfrentou Malcolm na Terra-1. Foi lá que ele pensou ter salvado a cidade, mas quando ele viu que estava enganado, Oliver viu que estava enfrentando os demônios do passado, ao ver que estava revivendo toda a história de sua jornada até agora. Eram demônios que ele pensava ter esquecido. Trancado bem fundo. Ele via Tommy, preparando a máquina, prestes a ativa-la. Dessa vez, ele estava sem a máscara, um pouco preocupado.

(Oliver) – Tommy, não faça isso.

O Arqueiro se vira, vendo a figura de seu melhor amigo Oliver em sua frente.

(Tommy) – Oliver? O que está fazendo aqui?

(Oliver) – Eu vim impedir essa loucura. Esse plano de nivelar a cidade só irá causar dor as pessoas dessa cidade.

(Tommy) – Eles merecem isso. Os Glades sempre foram os piores de Starling City. A única coisa que os moradores desse bairro fazem são traficar, matar, assaltar, cometer todos os tipos de crimes possíveis contra as pessoas. Eles sempre saem impunes em meio as atrocidades que cometem, Oliver. Eles mataram a Thea! Eu perdi uma pessoa que importava muito pra mim. Esse caminho que eu escolhi é pra garantir a justiça para aqueles que não puderam se proteger em meio as injustiças.

(Oliver) – Tommy, pensa bem um pouco nisso. Se fizer isso, não tem mais volta. Todas as pessoas vão ver você como um assassino sem remorso. Me responda: A Thea ia querer que você fizesse isso?

(Tommy) – Não fale dela desse jeito!

(Oliver) – Ela era a pessoa com quem eu mais me importava. Nesse tempo todo, nunca parei de pensar nela. Você não quer fazer isso, assim como eu também sei que você tem um bom coração no fundo, apesar do que aconteceu. Tommy, você é o meu melhor amigo, mais do que tudo nesse mundo. Eu só quero te ajudar. Tudo que eu quero é ajudar. Te fazer perceber que esse caminho é errado. Eu já sofri muito naquela ilha, e mesmo assim, o que mais me manteve vivo por lá era o amor que eu sentia pelas pessoas com quem eu já convivi. Tommy, aconteça o que acontecer, você sempre será o meu melhor amigo.

Um pensamento passava pela cabeça do Arqueiro Negro. A dúvida parecia ter sido colocada a postos. Isso tudo era pra vingar Thea, e tudo que havia acontecido com ela. Seu pensamento de que os Glades mereciam pagar por tudo que aconteceu era a única coisa que passava pela sua cabeça. Mas o que ele nunca imaginava era o quanto isso iria custar de sua humanidade para conseguir justiça. Ele finalmente percebeu que tinha ido longe demais para conseguir seus objetivos. Vendo o que estava prestes a fazer, ele desliga a máquina, pegando as partículas de estrela anã, e entregando para Oliver.

(Tommy) – Obrigado.

(Oliver) – Você é muito importante pra mim, Tommy. Eu afirmo isso.

No bunker, Oliver reencontra Laurel, Adrian e Diggle, preocupados com o que estava acontecendo.

(Adrian) – E então?

(Oliver) – Fácil. Consegui convencer o Tommy a se entregar, fiz ele perceber o quão errado ele estava em querer fazer justiça com as próprias mãos.

(Diggle) – Então, conseguimos impedir que o Empreendimento se repetisse novamente?

(Oliver) – Isso.

(Laurel) – Bem, acho que isso quer dizer que a missão está cumprida. E a propósito, se essa Crise for tão séria assim como você está dizendo, pode contar comigo.

(Adrian) – E comigo. Terá todo o meu apoio para a luta que está prestes a vir.

(Oliver) – Obrigado. E um conselho, mude o nome de Capuz para Arqueiro Verde. É um nome bem melhor.

(Adrian) – Anotado.

(Laurel) – E então, acabaram?

Oliver e Diggle caminham até o elevador do bunker, com o Arqueiro fitando um olhar bem sério em seu rosto.

(Oliver) – Só tem mais uma coisa que eu preciso fazer.

Na delegacia, Oliver visita Tommy, com uma séria expressão de arrependimento em seu rosto. Cada vez mais preocupado com o que estava prestes a fazer, ele estava cada vez mais do que preocupado. Além de arrependimento, havia um nervosismo em seu rosto.

(Tommy) – Oliver...

(Oliver) – Oi, Tommy.

(Tommy) – Eu só queria agradecer por me impedir de fazer algo que eu fosse me arrepender.

(Oliver) – Eu não sei o que teria feito se fosse eu no seu lugar, Tommy. Mas eu tentaria dar um jeito para que as coisas se ajeitassem em meio a essa tragédia. Você não mereceu isso, Tommy. Se precisar de alguma coisa, saiba que pode contar comigo.

(Tommy) – Obrigado.

Moira e Malcolm surgem, com uma séria preocupação em seus rostos por Tommy.

(Malcolm) – Tommy? O que houve?

(Tommy) – É uma longa história.

(Moira) – Oliver?

(Oliver) – Até mais tarde, mãe.

(Moira) – Vejo você em casa daqui a pouco?

(Oliver) – Claro.

No centro, Oliver e Diggle se preparam pra voltar pra casa, pegando o extrapolador dimensional, até que Laurel surge, mais preocupada do que tudo.

(Oliver) – Laurel?

(Laurel) – Antes que me pergunte o que eu estou fazendo aqui, eu só queria dizer que algum velocista surgiu, e sumiu com o Adrian, enquanto eu estava no computador, não consegui encontrar ele, nem com o rastreador e agora, algo está vindo pra cá.

(Diggle) – O que quer dizer com algo?

De repente, um tremor começa a envolver o local, e Tommy, surge, correndo de preocupação, encontrando o trio de heróis por lá. Do nada, uma nuvem branca surge, apagando as paredes do local. Uma espécie de entropia que começou a aniquilar tudo na delegacia. Pessoas começam a sumir do nada, na nuvem, o que deixa todos cada vez mais preocupados.

(Diggle) – Acho que chegou a hora de voltarmos, e rápido!

Diggle ativa o extrapolador, abrindo um portal, com destino a Terra-1. Do nada, Moira chega, com um medo transcorrendo seu rosto e seu corpo.

(Moira) – Oliver...

Moira estende a mão para seu filho, mas antes que possa alcança-lo, ela é dizimada pela entropia.

(Oliver) – MÃÃÃE!!!

Oliver, Laurel, Tommy e Diggle observam cada vez mais preocupados, a nuvem branca percorrendo o local, e num movimento súbito, os quatro pulam pelo portal, voltando para a Terra-1.

O Arqueiro encontrava-se desacordado em meio a toda essa cadeia de eventos. Ele acorda, porém não aonde tinha imaginado acordar. Ele estava num lugar todo metálico, uma espécie de satélite, escondida além das proporções do espaço-tempo envolvendo todo o Multiverso. Oliver se levanta e começa a caminhar pelo local, vendo vários apetrechos na frente dele, até que do nada, a figura volumosa de Mar Novu surge, o deixando com um calafrio percorrendo seu corpo todo.

Oliver - O que foi aquilo?

Monitor - Os eventos estão se desdobrando numa proporção que eu nem imaginava ser possível. A destruição dessa Terra não era pra ter acontecido. Não agora.

Oliver - Porque ela foi destruída?

Monitor - Há muitas coisas que você não entenderia, Oliver Queen. Há vários milênios, estive tentando conter essa ameaça, mas agora, parece que aos poucos, estou perdendo o controle das coisas. E é por isso que a próxima missão será importante.

Oliver - O que você quer que eu faça?

Monitor - Você vai adentrar uma das inúmeras Terras do Multiverso para tentar recrutar um outro herói que irá nos ajudar. Um com poderes inimagináveis.

Oliver - Quem é esse herói?

Monitor - Na Terra dele, esse herói é conhecido como o grande símbolo da honra. Nessa Terra, um jovem chamado Peter Parker tem sido o herói conhecido como Homem-Aranha há mais de 15 anos. Com seus atos heroicos, nobres e altruístas, ele se mostrou não só como um símbolo de honra, mas da mais pura dignidade.

Oliver - Quantos Aranhas existem pelo Multiverso?

Monitor - O Multiverso contém várias versões do herói que vocês, humanos, chamam de Homem-Aranha. Alguns com características diferentes dos outros. Mas existe uma certa versão considerada um tanto instável. Seu nome é Eddie Brock, e ao contrário dos outros Aranhas, ele é um tanto pavio curto, como diriam em outras palavras. Hospedeiro de uma simbiose agressiva. Se alimenta de carne e vários outros recursos para sobreviver. Ele se auto-intitula Venom, e seu método de deter criminosos não consiste da forma que o Homem-Aranha faria. Ele caça os criminosos, grandes ou pequenos, e ao invés de prende-los, ele devora e massacra deles, quase que deixando uma trilha de corpos aonde quer que passem. E a ironia mesmo, é que ele é justamente da Terra em que você vive, Oliver.

Oliver – Eu terei que recrutar ele também?

Monitor – Quando a hora chegar. Agora vá, o destino do Multiverso depende de você, Oliver Queen. A cada minuto desperdiçado, damos mais uma chance pro nosso inimigo se aprofundar em suas tramas para destruir tudo que uma vez já existiu.

Oliver – Espero que saiba o que está fazendo.

Monitor – Sei que você acha que essa missão significa o fim de sua vida, mas isso dará oportunidade para que todos que você ame continuem a viver suas vidas, sabendo que você tornou isso possível.

O portal se abre novamente, e Oliver adentra ele, deixando a figura de Mar Novu por conta própria no satélite. O ser onipotente estava ainda planejando como tentar salvar o Multiverso da destruição, mas ainda havia algo obscuro em sua própria existência…

Terra-96283, Nova York…

Após o aviso do Monitor para a sua próxima missão, Oliver reapareceu em um apartamento, meio confuso ainda pela viagem. Ele passou a observar o lugar, vendo uma aparência um pouco menos avançada quanto a da sua Terra. A Terra-96283, era lar do Homem-Aranha de Tobey Maguire, onde também ocorreram os eventos de Homem-Aranha 1, 2 e 3. Era como se aquele Universo estivesse alguns anos atrasados. 1 ou 2, pra ser mais preciso. Bom, Oliver não podia se concentrar nessas coisas. Era hora de tentar achar o Homem-Aranha daquela Terra o quanto antes. No entanto, quando ele ia andar, uma teia o prendeu na parede, preocupando o arqueiro, que logo viu a figura do Aranha no teto do quarto, o ameaçando com uma rajada de teia a mais.

Oliver - Ah, é você então.

Homem-Aranha (sério) - Como entrou aqui? Você não mora nesse prédio!

Oliver - É bem mais adulto do que o Aranha que o Tony tinha como pupilo.

Homem-Aranha - Responde!

Oliver - Eu vou te responder se você tirar essa coisa - Apontou para a teia em suas mãos - De mim.

Homem-Aranha - E por que eu faria isso?

Oliver - Porque uma pessoa me enviou apenas pra te encontrar, e o que eu tenho a te dizer é muito importante.

Suspirando fundo, o Homem-Aranha andou até o corpo preso do arqueiro, tirando as teias que prendiam suas mãos e tomando um pouco de distância. Ainda desconfiava que Oliver poderia ser um potencial inimigo. O herói de Starling City, por sua vez, exalava uma seriedade para recrutar Peter para sua causa. Se as palavras do Monitor estivessem certas, então talvez o herói acabasse sendo de grande ajuda para deter a Crise.

Oliver - Pode tirar a sua máscara, Peter.

Homem-Aranha (irritado) - Ei, como sabe de tanta coisa assim?!

Oliver - Eu vou explicar, mas acho que tudo será meio novo pra você.

Peter (tirando a máscara) - Depois de enfrentar o pai do seu melhor amigo, seu ídolo e seu rival no trabalho, não tem nada de novo pra mim.

Oliver - Se é assim, eu vou começar então. Meu nome é Oliver Queen, e eu sou o atual prefeito de Starling City. Na minha Terra, eu sou conhecido como o Arqueiro Verde, e trabalho com a minha equipe para proteger a cidade.

Peter (confuso) - Volte um pouco. Você disse "minha Terra"?

Oliver - Sim. Existem Infinitas Terras ao redor do Multiverso. As Terras seriam como pontos de ligação e vibração entre toda a realidade. Sei que isso é muito novo pra você, mas eu precisava especificar as coisas.

Peter - O Multiverso é real? - Oliver assentiu - O Dr. Connors ficaria pirado com essa. Mas, por que veio aqui? Um acidente nas suas viagens?

Oliver - Não foi um acidente. Eu fui enviado para te buscar.

Peter (confuso) - Me buscar? Me desculpe, mas eu não tenho nada a oferecer. Além disso, está cidade ainda precisa do Homem-Aranha - Se levantou e pegou a máscara, indo até a varanda.

Oliver - Eu fui enviado por um ser chamado Monitor. Ele disse que você seria de grande ajuda para o que está por vir. Um herói conhecido pelo Multiverso dos Homens-Aranhas como um grande símbolo de honra e humildade.

Peter - No que minha ajuda seria necessária?

Oliver - Há uma Crise se aproximando no horizonte, destinada a destruir todas as Terras, e levando um fim ao Multiverso. Uma onda de anti-matéria que acabou de apagar a Terra-2 da existência e eu estava lá pra presenciar.

Homem-Aranha (pondo sua máscara) - Lamento, mas uma ameaça dessa escala não é para gente como eu. Não posso ajudá-lo, Oliver. Espero que você e outros heróis consigam deter a Crise.

Oliver - Peter, você precisa me ajudar. Se não fizer isso, todos com os quais se importa e ama morrerão, assim como bilhões de pessoas. Eu também tenho família, e eu troquei minha própria vida para que eles pudessem viver. Não quer ter a chance de salvar seus entes queridos?

Homem-Aranha - Se é assim, o que me resta é passar o tempo que me resta com eles - Andou até a varanda - Eu tenho que encontrar minha esposa e minha filha no cinema. Adeus, Oliver.

O herói então saltou da varanda, usando suas teias para se balançar por entre os prédios de Nova York, e deixando Oliver a tentar impedi-lo de sair. No entanto, tudo que o arqueiro pôde fazer fora ficar inconformado com a saída repentina do Homem-Aranha. Dentre muitas missões que estavam por vir para salvar o Multiverso, Oliver havia falhado em uma delas, e que talvez poderia ser uma das mais importantes. Estava claro que Peter Parker da Terra-96283 não acreditava poder ajudar num evento tão grande e cataclismico como a Crise. Isso incomodava o herói de Starling City, que bufou intensamente, se dirigindo para fora da varanda e ativando o extrapolador dimensional. Era hora de informar ao Monitor daquela recusa e partir para a próxima missão. Tempo não era algo a se perder num momento como aquele.

Terra-1, Central City...

O Velocista Escarlate encontrava-se no ápice da descoberta da Crise: Pensamentos sobre perdas eram algo que passavam a mil por hora em sua cabeça. Ele já enfrentou muito ao longo do tempo, velocistas malignos, o homem com a maior mente do mundo e um assassino de meta-humanos que o levaram ao limite. Mas em breve, a maior batalha de todas estava prestes a começar. E o pior é que Barry sabia qual seria o seu destino. Uma missão da qual ele não voltaria com vida, sendo que era uma em bilhões de linhas do tempo no qual aonde todos sobreviveriam era a na qual ele morresse. Essa era a missão mais derradeira de Barry até agora. Mas o temor em ter que deixar as pessoas que mais ama era cada vez mais difícil. Ele não queria dar adeus a seus amigos e família. Ele não queria se despedir daqueles que sempre estiveram do lado dele ao longo de todo esse tempo. Em sua cabeça, ele repassava todas as linhas do tempo que ele tinha visto. Muitas mortes e tragédia. Em sua casa, ele encontrava-se deitado, com um sentimento de incerteza em meio a tudo isso. Parecia que ele não queria se levantar. A depressão parecia enorme. Encarando o teto de sua casa, ele imaginava como que seria uma vida sem ele. Iris. Caitlin. Ralph. Cisco. Chloé. Todas as pessoas que ele amava. O amor de sua vida. Sua melhor amiga. Seu grande amigo e parceiro. Seu melhor amigo. E a pessoa que ele considera como alguém importante em sua vida. Ele pensava em Chloé, e ficava traumatizado em rever em sua mente, a pessoa que ela ajudou a treinar em meio a tragédia do Titã Louco, morrendo em sua frente. Era algo que ele não queria que acontecesse. Se ele morrer, que era o maior pensamento de Barry, ele não sabia como que as pessoas conseguiriam viver sem ele. Pegando o anel, ele ativa o traje, e começa a correr pela cidade, com uma depressão enorme em seu rosto. Algo que ele nunca imaginava que teria de novo. O comunicador estava ativo, e ele ignorava as vozes em sua cabeça.

(Cisco) – Barry? Barry?

O Velocista volta a si, ao ouvir a voz de Cisco, e leva a mão ao comunicador.

(Barry) – Sim? – Colocando sua mão direita no comunicador.

(Cisco) – Está tudo bem? Parece um pouco desligado.

(Barry) – Tudo. Eu só me distraí um pouco. Nada demais.

(Cisco) – Eu não queria interromper você, mas eu queria avisar que nosso novo velocista na parada tá de volta. August Hart foi visto percorrendo o centro da cidade, e a polícia está atrás dele, tentando montar uma armadilha. Eles podem precisar de você lá.

(Barry) – Claro.

O Velocista Escarlate corre em direção ao centro, aonde uma equipe de policiais tenta fazer alguma coisa pra conter o velocista de raios brancos, August Hart. Ele era alguém um tanto poderoso, em alguns aspectos. Aparentando ser mais rápido do que o Flash, ele tentava fazer uma demonstração de poder assustando as pessoas, e colocando a polícia no limite para impedir ele. Nisso, o Flash chega no local.

(Barry) – August! - O velocista dizia olhando para os policais e os cidadãos em perigo.

(August) - Flash! Eu estava mesmo esperando por você - O vilão fita os olhos do Flash, enquanto levanta um de seus punhos. - Hoje é o dia que você irá sofrer sua derrota! - Dizia ele, correndo em direção a Barry. - Eu esperei muito tempo por isso, fiz de tudo para chamar sua atenção. Agora que eu a tenho, espero que você me conceda um pouco do seu tempo.

(Barry) - E o que você quer? - Barry anda de um lado pra outro, enquanto August encara os olhos do Velocista Escarlate.

(August) - Simples. Eu provoquei tudo isso porque eu quero provar quem entre nós é o melhor velocista que já existiu!

(Barry) - Acho que isso não rola, porque da última vez que alguém disse isso, acabou perdendo feio. - O herói dizia, assertindo sua ironia em cima de August.

(August) - Tome cuidado, Velocista Escarlate. Eu não sou que nem os outros velocistas que você já enfrentou. Sou um Deus, acima de tudo. Um Deus maior do que a velocidade de inúmeros outros velocistas, e dos que vieram a mim. - Sua arrogância era cada vez mais nitida, fitando o herói a todo momento.

(Barry) - Então, se você quer me enfrentar, estou mais do que disposto a conceder. A não ser, é claro, que você queira perder. - Barry cruza seus braços, demonstrando uma certa arrogância em relação ao combate.

(August) - Correção. Eu vou é vencer. - Diz August, levantando seu rosto, o levando ao sol.

No STAR Labs, o Time Flash observa tudo pelos monitores, com Íris, Cisco, Ralph e Caitlin estando cada vez mais preocupados com seu amigo.

(Iris) - Será que ele vai ficar bem? - Dizia Iris, olhando para o resto da equipe.

(Caitlin) - Acredito que sim. - Levando suas mãos para os computadores. - O Barry já derrotou inúmeros velocistas ao longo de sua carreira, e dessa vez não vai ser diferente.

(Cisco) - E além do mais, se algo acontecer, estamos aqui pra ajudar ele. - Cisco levanta uma de suas mãos, tomando um refrigerante, observando a luta prestes a começar.

No centro, os dois velocistas encaram um ao outro, até que do nada, August corre, o que faz com que Barry vá atrás dele, e se iniciando uma corrida entre eles. Raios vermelhos e brancos cobrem as ruas da cidade, e dentro deles, Barry e August tentam atacar um ao outro, com ambos em pé de igualdade. O velocista de traje branco dá um soco que faz com que Barry perca o equilíbrio, e nisso, ele se recompõe e dá um chute na barriga do vilão, que é lançado longe, e nisso, ele vai correndo, dando voltas pelo quarteirão, até voltar para o bloqueio da polícia montado no centro. Barry começa a desferir vários socos bem rápidos, que não parecem afetar o velocista adversário.

(August) – Sente isso, Velocista Escarlate? – Dizia August, desferindo vários socos contra o Flash, numa velocidade absurda. – Esse é o som de sua derrota se aproximando.

(Barry) – Eu acho que não.

Usando sua super-velocidade, mas sem correr, os dois continuam se atacando de forma brutal e violenta. O Velocista Escarlate estava lidando com alguém que tinha os mesmos poderes que ele, mas que aparentava ser mais forte do que Thawne, Zoom ou Savitar. Barry não se dava por vencido nessa luta, ele continuava a atacar de todos os ângulos possíveis para garantir a vitória. Barry desfere outro soco em August, que retalia dando outro na barriga do herói. Mais socos e chutes são dados, até que num certo momento, o Velocista Escarlate começa a canalizar toda a sua força em inúmeros golpes na velocidade da luz, que começam a tirar Godspeed de seu pedestal. Enfurecido, ele retribui girando seus braços, formando um tornado, que o faz levantar voo. Para evitar a derrota, ele gira seus braços na direção contrária, dissipando o tornado, caindo no chão, com as pernas flexionadas, encarando o vilão.

(August) – Gostou disso, Flash? Isso é só uma pequena amostra do meu poder. Logo, você verá do que mais eu sou capaz. – O vilão cruzava seus braços, repetindo o mesmo gesto que seu adversário fez.

(Barry) – Eu não vou deixar você ganhar desse jeito. – Barry dizia, cerrando seus dentes, numa espécie de fúria se acumulando em cima dele.

(August) – E o que pretende fazer, Flash?

O herói continuava a cerrar seus dentes cada vez mais. Uma fúria caía por cima dele a cada minuto que passava. Um inimigo que esbanjava a mais pura arrogância contra o herói. Era como se o tempo fosse limitado naquele momento. Tudo que ele enfrentou fez parecer que ele tinha voltado ao tempo que começou como herói pelo fato de não estar conseguindo derrotar esse velocista vindo do futuro.

(Barry) – Eu não aguento mais isso!!!

No laboratório, todos conseguiam observar a raiva de Barry através dos monitores.

(Cisco) – O que que tá acontecendo? – Cisco leva suas mãos até a cabeça, cada vez mais preocupado pelas atitudes de seu melhor amigo.

(Caitlin) – Eu acho que ele está se sentindo um pouco encurralado contra o August. A cada minuto que passa, parece que o Barry encontra outra dificuldade para enfrentar ele.

(Iris) – Galera, tem algo errado com o Barry. – Iris olha pros monitores, com o equipamento do traje todo maluco.

(Cisco) – Os níveis de adrenalina no traje estão aumentando em um nível maior do que o esperado. As porcentagens de táquions estão aumentando. 80%. 90%. 100%. 110%. 120%. Ele está elevando seus poderes até o limite.

A fúria já era mais do que visível. Mais do que nítida. Numa fração de segundo, nada mais parecia importar. Numa fração de segundo, tudo podia mudar. Nesse momento, o herói abaixa a cabeça, cerrando ainda mais os dentes.

(Barry) – Eu vou destruir você!

O tempo pareceu parar novamente, enquanto Barry sentia sua velocidade pulsando cada vez mais pelo corpo. Os níveis de táquions elevados estavam se acumulando em suas células sanguíneas a cada momento. Do nada, sua velocidade aumenta novamente, dessa vez, com uma corrente elétrica percorrendo seu corpo mais uma vez. Do nada, os olhos do velocista ficam vermelhos, com uma raiva e ódio bem elevada em seu corpo.

(August) – Agora sim, um desafio a altura!

Os dois correm na direção um do outro, e Barry e August se atacam novamente. Porém, antes Godspeed tinha a vantagem, mas do nada, o Flash vira o jogo. Desferindo vários golpes mais fortes do que tudo em sua vida, Barry ataca de forma brutal o velocista, dando vários socos no rosto de August, o atingindo com tudo. Mais forte do que tudo. Mais rápido do que tudo. Os membros da equipe estavam cada vez mais preocupados com Barry, que parecia estar canalizando toda a sua raiva naquele exato momento.

(Ralph) – Pessoal, o que tá acontecendo com o Barry?

(Caitlin) – Os níveis de táquions do Barry aumentaram novamente. Só que eles bagunçaram os leitores do traje. Não estou conseguindo captar nada. – Caitlin observava a luta, com um medo absurdo em seus olhos.

(Iris) – Esse não é o Barry. – Iris leva uma de suas mãos na boca, espantada com o que o amor de sua vida está sendo capaz de fazer. Ele está agindo de forma completamente oposta a que ele age. Ele está agindo de forma... Cruel.

(Cisco) – Não posso acreditar.

Barry e August correm na direção do alto de um prédio, com ambos os velocistas se atacando brutalmente. Barry agora tinha a vantagem da luta. Ele dava cada golpe, uma trás do outro, canalizando toda a fúria que estava guardando ao longo de toda a sua carreira, ao que tudo indicava. August finalmente começou a ficar encurralado. Ele tentava dar golpes, só que o problema é que o velocista de raios brancos não tinha mais a força necessária para combater o Velocista Escarlate.

(August) – O que é isso?

(Barry) – Sou o seu pior pesadelo!

O Flash não demonstra piedade contra seu adversário. Espancando dele de forma brutal, ele tinha virado o jogo da pior maneira possível contra o vilão. Ele dá socos um atrás do outro contra Godspeed, que não consegue reagir contra o herói, que parecia estar possuído por alguma coisa. Ele dá um soco na barriga do vilão, o derrubando de joelhos, e dá outro soco no rosto dele, o nocauteando.

(Caitlin) – Parece que ele venceu.

(Cisco) – Mas o que houve com ele?

(Iris) – Galera, o que ele vai fazer?

Barry agarra o vilão pelo capuz, e começa a arrastar ele, nocauteado e derrubado. Em seguida, ele o agarra pelo pescoço, pendurado pela borda do telhado do prédio.

(Ralph) – Ele não vai fazer isso. Ele não teria coragem.

(Iris) – Barry... – A jornalista observava tudo, em choque com o que ele estava fazendo.

Joe West via tudo que seu filho adotivo estava fazendo no chão, perto das viaturas. Desde que ele se tornou o capitão do departamento de polícia de Central City, ele decidiu fazer de tudo para cumprir seu juramento de proteger as pessoas do mal que assola a cidade. Mas o que ele estava vendo era algo de outro mundo: Nunca ele imaginou que seu filho fosse capaz de fazer algo assim. Lá no fundo, ele sabia que a perda de Nora afetava Barry de forma profunda. Mas ele não acreditava que a raiva dele fosse capaz de jogar alguém do telhado de um prédio. Lá no fundo, ele esperava estar errado. No telhado, Barry encara o vilão, com um sorriso diabólico em seu rosto, o agarrando ainda mais, e afetando o pescoço ainda mais. Sorrindo, ele olha para o vilão com os olhos avermelhados. Algo que não parecia ser um bom sinal.

(Barry) – Sobreviva...

Então, de forma chocante, ele solta o vilão do prédio, para o choque de Joe e de todos os policiais em Central City, incluindo seus aliados no STAR Labs. Godspeed cai de uma altura maior do que tudo antes. E o pior, é que quem tinha soltado ele era a pessoa que jurou proteger a cidade. Um símbolo de honra conhecido como o Flash. O Velocista Escarlate. Barry Allen. A pessoa que nunca seria capaz de fazer uma coisa dessas. O tempo aparenta parar novamente para os que observavam, e de repente, ele volta a fluir de novo. August Hart cai com tudo no chão. Não se mexendo. Como se estivesse morto ou seriamente ferido. Do nada, o Flash agarra o vilão, levando ele em direção ao duto, com o corpo dele todo ferido. Cisco, Caitlin, Ralph e Iris observam o herói, com um medo enorme em seus rostos.

(Iris) - Barry?

O herói se vira, fitando os olhos de seus companheiros, que ficam abismados em ver em como Barry estava com os olhos vermelhos. Era uma característica de um velho inimigo que eles já tinham enfrentado. Até que de repente, os olhos de Barry voltam ao normal, para a surpresa de seus amigos.

(Barry) - O que... O que houve?

(Cisco) - Você não sabe o que aconteceu?

(Barry) - Como assim?

(Iris) - Você não lembra de estar lutando contra o Godspeed no centro da cidade?

(Barry) - Eu não me lembro muito bem. Eu só me lembro da luta, e de repente, foi como se meu cérebro tivesse se desligado no meio dela. Porque a pergunta?

A coisa agora era difícil. O que Barry fez parecia não ter explicação, e agora, eles teriam uma dificuldade em explicar a brutalidade que o herói tinha sido capaz de cometer contra alguém.

Em seu laboratório, Ramsey prepara mais amostras de matéria negra em seus equipamentos, enquanto ele olha para tudo, cada vez mais confiante.

(Ramsey) - Aqui é o Doutor Ramsey Rosso. Teste de número 6 com a matéria negra. Recentemente, ela me deu habilidades que nem eu acreditava ser capaz de ter. Regeneramento celular, capacidade de moldar partes do corpo, metamorfose acelerada, e controle de fluxo sanguíneo em alguns aspectos. Os usos dessas habilidades na primeira cobaia humana falhou, mas não pretendo repetir esse erro novamente. O próximo teste será pra ver se há uma ligeira chance de mais algum poder ser adquirido depois de vários outros testes. Estaremos testando agora o alcance da matéria negra em nível celular, incluindo curar a HLH.

Ele se injeta com a matéria negra novamente, e nisso, seu corpo sofre outra metamorfose acelerada, com o seu corpo mudando de forma novamente, virando sangue puro em todos os aspectos. Seus braços mudam de forma, mas dessa vez, ele consegue controlar e moldar seu corpo novamente, adquirindo mais poderes no processo.

(Ramsey) - Isso. O caminho para o futuro está se iniciando.

Ramsey olha para uma foto dele com Caitlin, com um sorriso estampado em seu rosto, ele exala toda a sua arrogância e confiança em meio a seu plano de curar as pessoas e todas as suas doenças.

(Ramsey) - E você, Caitlin, será a peça central do meu plano.

Continua...


Notas Finais


Gostaram? Os próximos capítulos da Crise estarão cada vez mais repletos de ação e inúmeras outras coisas que vocês adoram. Tudo pra dar a vocês leitores, a experiência que vocês tanto curtem, gostam e adoram. Até a próxima!


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