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História Crônicas de Althunrain - A Torre de Eklesya - Evolução


Escrita por: Tulyan

Notas do Autor


Espero que goste >:3

Capítulo 17 - Evolução


Fanfic / Fanfiction Crônicas de Althunrain - A Torre de Eklesya - Evolução

A manhã estava sendo produtiva, assim que as runas foram desativadas e o senhor Quar entrou em vigia, estou aqui na floresta feliz como criança numa loja de doces.

Com um saco de arroz e uma cesta de palha, consegui juntar diversos ingredientes para poções e tônicos que estou muito animado para testar, afinal, diversas experimentações foram sugeridas, tanto pelo livro quanto pela minha mente. Claro, as centenas de noites em claro estudando tomos e enciclopédias de alquimia ajudam muito, por isso, enquanto abaixo-me próximo a algumas árvores com os troncos cobertos por musgo, encontro uma samambaia estranhamente peculiar...

Sua coloração esverdeada destaca os esporos azuis que corre em dupla pelas folhas longas, me fazem entender o que se trata. – Simaastela. – levo-a ao nariz só para sentir o famoso cheiro adocicado que muito lembra mel e maçã.

Observo então o arredor, pois, se esta planta aqui cresce, existe alguma magia poderosa nessa terra... bem. Viro-me sutilmente e vejo atrás de mim aquela imensa e incrível torre e nem preciso teorizar mais, só, retiro algumas folhas para mais tarde, as adiciono a um dos potes que trouxe, deixo-as bem compactadas lá dentro e assim, numa garrafa simples coloco uma solução de água com gás, para mais tarde, fazer um delicioso Sangue de Estrela para tomarmos!

Minha boca saliva só de lembrar o gosto singular. Porém, assim que me levanto, retorno a procurar algo para ele, no entanto vejo outra espécie interessante, uma orquídea dessa vez...

 

≫ ────── ≪•¤◦ Ӝ ◦¤•≫ ────── ≪

 

O feno ajudava muito Sils, era a primeira vez em muito tempo que sentia algo macio ao deitar, e a sorte de ser junto a comida boa, faz Sils sorrir um pouco, e depois de ter escovado todos os cavalos, comer algo gostoso e descansar bem são recompensas maravilhosas que este escravo agradece, e muito.

Apesar de não haver uma porta aqui, o lugar em que me deito é quente, e meu pêlo ajuda também a não me deixar ter frio. Por mais que minha pata fique de fora, esfriando no ar da noite, por conta da corrente que não é longa o bastante, Sils fica feliz mesmo assim, tanto que só acordo com os primeiros raios de Sol que entram por janelinhas pequenas no alto, estas que só descobri existirem agora.

Sils se levanta mesmo que esteja tudo tão confortável, pois, o escravo tem que se preparar para receber seus senhores. Levanto-me com o antigo recipiente de comida que recebi.

Coloco-me de pé com certa rapidez, pois, se um senhor chegar, devo estar pronto, e por isso, já ouço e sinto o frio da corrente da minha pata que estava um pouco dormente. A da coleira, que cai sob meu peito, ela estava aquecida por mim mesmo, e assim, Sils segura o último elo dela, meus senhores poderia ter colocado a tornozeleira ligado a ela que me daria mais espaço, entretanto, o escravo simplesmente agradece e sorri para si mesmo, afinal, consegui realizar o serviço de ontem, e isso é tudo o que preciso saber.

Enfrento o frio da manhã sem reclamar, e sigo até o pilar central deste estábulo sentindo o chão de madeira e pedra, que estava bastante duro para minhas patas, porém, Sils ignora e se coloca afrente do pilar, após dar bom-dia a todos os cavalos, que parecem até terem retribuído com um gesto que fazem com a cabeça, quase simultaneamente.

Fico com as mãos para trás, com postura e muita... na verdade, infinita paciência, afinal, o escravo não decide o que vai fazer, e sempre deve esperar em qualquer lugar que seus senhores ordenassem, pelo tempo que for.

Por isso, apenas fico olhando o movimento dos guardas lá fora, poucos olham para Sils, mas, não que isso importe, o que desejo mesmo é que me deem um serviço, assim poderei ser útil para eles.

 

Fazia mais de duas horas que Sils mantinha a mesma posição, estava com as patas doendo um pouco, porém, não posso ousar esperar meus senhores sentado, isso é errado, o escravo tem que ficar sempre, sempre pronto e atento.

Por isso Sils engole seco e volta a erguer mais a coluna, mesmo que não tivesse vacilado na postura uma vez sequer.

— Ah, está aqui mesmo. – ouço os humanos conversando toda hora, a esquerda deste estábulo há uma casa grande onde os guardas moram, e pelo que ouço de lá, jamais intencionalmente, eles estão comemorando o aniversário de alguém. – Deve estar tudo certo então. – mais uma vez falam.

No entanto, Sils tenta se lembrar, e junto a chegada de três humanos, tenho a conclusão de que, nunca tive um aniversário, acho que deve ser bom... acho.

— Esse daqui que você trouxe é? – um rapaz da minha altura segura meu queixo, propositalmente fazendo Sils levantar a cabeça. – Você cuidou bem dos cavalos, não é?

— Sim senhor. – respondo de imediato. – Escovei cada um deles e limpei todas a baias, como ordenado.

Enquanto passam por mim, os humanos abrem as acomodações de suas montarias, da forma que comandado, retirei as selas, as rédeas, tudo antes de pentear, e os guardei separadamente.

— Fez muito bem Nanci. – um senhor que é dois Sils de largura passa a minha direita com seu cavalo e assim, com a cela e todo equipamento dele sob o ombro. – Fala pro Jasy vir aqui para levar ele de volta. – o, aparentemente, comandante dentre os três fala seguindo para fora.

— Sim senhor. – o rapaz que antes segurava meu rosto também recupera sua montaria e assim, sai junto a um humano todo coberto por roupas escuras, que assim como sua boca, não produziam som alguma ao andar.

Mesmo tendo completado meu serviço, e eles claramente avaliado-o bem, nenhum deles sequer agradece, apenas saem, seguindo seu líder que já estava longe, seguindo a estrada de pedras rumo à cidade, onde minha dona mora.

E são só mais algumas horas que Sils espera até que um senhor, na verdade, o mesmo de ontem, apareça. – Abra. – jogando uma chave no chão afrente de mim, o humano me faz abaixar, e somente um tolo tentaria tirar a coleira, não...

Sils sabe que ela não vai sair, Sils é propriedade, a coleira é bom. Mas, retiro a tornozeleira de minha pata, que, apesar de não estar apertada, balançava quando me movia e por isso, machucava um pouco. – Tira o cadeado também.

Nem sequer olho para o humano, de cabeça baixa, volto-me ao pilar onde a corrente se envolvia e faço o ordenado, coloco tudo nas mãos enquanto levanto-me e humildemente ofereço a ele.

— Você leva, vai voltar para a prisão, mas, lá tem serviço ainda para vocês, só se acostume a sair assim, nós podemos precisar de escravos em diversas situações. – Sils apenas assente, ao mesmo tempo em que a corrente de sua coleira é pega pelo seu senhor, que o leva dali sem mais nada a dizer.

E mesmo que tivesse, sem sua permissão, Sils fica calado.

 

Entretanto, assim que dou um passo para frente, sinto... um cheiro...

— Olá. – a voz também é parecida, não, é com certeza a mesma. – Esse escravo ai vem comigo. – um tanto sem jeito, posso ver o senhor Yoly se aproximando de nós.

— Que porra é essa? Ele vai pra prisão, vai trabalhar lá.

— Ah sim, mas, antes, eu vou dar uma olhada na pata dele. – consigo sentir meus dedos apertando o chão, pois, isso tudo é culpa minha, mas, Sils já foi punido e... está tudo bem, não é?

— Quem disse? – o senhor Jasy pergunta.

— Aalya, se quiser perguntar a ela pessoalmente, podemos ir lá agora, mas, prefiro gastar apenas alguns minutos por aqui mesmo, o que acha?

Estalando a língua, o humano puxa minha coleira para baixo e faz Sils baixar-se e colocar os joelhos no chão com força, machuca. – Fica quieto, e você. – ele aponta ao gentil senhor. – Rápido.

Se aproximando de mim, o senhor Yoly me mostra um pequeno frasco, igual ao outro aliás. – Bebeu o que te dei? – Sils apenas assente. – Certo. – colocando aquilo de lado, ele toca o joelho direito no chão apenas, e sob sua perna esquerda, ele bate as mãos. – Coloca a pata aqui. – comanda.

O escravo apenas obedece apesar de tudo, levo as mãos até o chão frio para me dar apoio suficiente a fim de realizar a ordem. Mas, entregar-me assim, mesmo ao meu senhor é... estranho, Sils tem que mantê-las com ele, limpas, saudáveis, particulares, de certa forma. Entretanto, quando percebo, já colocava meu tornozelo em sua perna e logo sentia suas mãos tocando-me.

Sils vira o rosto e tem que apertar os dentes para não rir quanto o humano me toca, a minha pata não se move, pois o escravo tem que ficar quieto, como ordenado, mas, se não fosse, estaria me contorcendo e rindo.

— Bom, está muito melhor do que pensei... – o senhor fala enquanto aperta minhas almofadas contra a mão enquanto faz movimentos como se testasse minhas articulações. – Você fez algum serviço desde ontem?

— Fez sim. – o senhor Jay responde um tanto impaciente. – Esse escravo não vai ficar atoa não.

— Eu sei... só não faça ele esforçar muito, talvez amanhã já esteja tudo bem. – o senhor segura a minha pata e a coloca no chão gentilmente. – Tome metade disso aqui hoje, antes de dormir. – colocando o frasco na minha mão, o humano aperta meus dedos sobre o vidro. – E o resto quando acordar, entendeu?

— Entendido, senhor. – Sils apenas baixa a cabeça e... fico olhando para a minha pata que, foi tão bem cuidada pelo seu senhor, mesmo ele não sendo sequer obrigado a isso. Pela primeira vez, Sils deixaria e pediria para alguém me tocar ali, pois, o escravo pode estar sendo pretencioso, ou inocente, mas, este humano realmente quer ajudar o Sils, não só agradar sua dona... o senhor Yoly apenas quer ajudar.

 

• ────── ✾ ────── •

 

Havia passado mais de três semanas desde que o escravo chegou aqui, bom, Sils não conta dias, não para se lembrar, só para responder caso algum senhor peça-o.

— Escravo, leva essa. – apontando a uma das caixas, o mesmo senhor que me tirou da prisão pela primeira vez é que passou a comandar-me, junto aos outros dois Nancis, nós agora somos quem carrega e descarrega as carroças que trazem os mantimentos, tanto para os senhores quanto aos prisioneiros.

Sils pega mais uma das várias caixas e sacos que carregou hoje e coloca nos braços. O escravo sabe que é fraco, por isso, sempre quero levar mais, pois assim eu posso ficar forte, e se for mais forte, posso servir melhor.

Retorno para dentro da prisão, ao contrário de antes, podemos agora passar por aqui livremente, até nos deixam andar nos corredores quando estamos fazendo algum trabalho. E agora, sigo para dentro da ala dos guardas.

— Aqui Nanci, deixe aqui. – o senhor que organizava as coisas sempre foi muito gentil com Sils, e isso não muda na frente de seus superiores e amigos. Pois, ele me toca quanto ordena alguma coisa.

Assim que deixo a caixa onde pediu, sinto sua costumeira mão em meu ombro. – Muito bem rapaz, agora, pegue a caixa de cerveja. – somente essa palavra faz os outros humanos arruaçarem aqui dentro.

As várias camas escuras sustentavam armaduras, guardas e armas que eles deixavam, e com a pouca luz que entra, todo o ambiente gelado e escuro tornava propicio para o descanso, tal qual para festas que faziam no final de toda semana, que aliás, hoje também é dia.

— Sim senhor. – apenas baixo minha cabeça a ele e me retiro dali, afinal, o humano me deu permissão para falar com ele, porém, ainda sim, sou servo de todos, por isso não posso abusar da gentileza, não posso fraquejar, pois, isso tudo de bom pode não retornar.

Enquanto retorno pela porta, o lobo negro passa por mim, agilmente, Sils fica de lado para dar-lhe caminho, e assim, volto a sentir seu cheiro único, que passei a considerar familiar, já que dividimos comida, calor e trabalho por tanto tempo. Ao me ver, ele abaixa as orelhas e lambe o próprio focinho negro, Sils faz igual no seu, pois, essa é nossa forma de dizer oi.

 

≫ ────── ≪•¤◦ Ӝ ◦¤•≫ ────── ≪

 

Quar já voltava do quartel com alguns sacos no ombro, e enquanto espera um par de cavalos passar por si, seu sorriso faz um igual surgir no meu, afinal.

— Consegui. – reafirma o que já tinha entendido antes, mas, agora que chega, traz a mim um pequeno saquinho que, ao abrir, releva o cheiro forte e instigante que precisava a tanto tempo, Alcaçuz. – Esse tal Sangue de Estrela é realmente bom... sabe... para esperarmos tanto assim?

— Ohooo... – sorrio ao ver que tudo que pedi estava ali, todas as ervas e sementes. – Eu fiz apenas uma vez, a uns... três anos. – digo a ele enquanto adentramos a torre de novo. – Quem provou ficou me seguindo, pedindo para fazer mais por meses seguidos... então...

— É alcoólico?

— Uhum. – fecho a porta escura atrás de nós, e por conta da noite, traz o frescor do ar que impeço de entrar agora. – Eu coletei as folhas faz umas duas semanas e meia, acho eu... estava num pote com uma solução oxid-

Paro de falar ao relembrar as vezes que tentei ensinar alquimia a ele, um oxalato de amônio precisou de seis horas para ser dito corretamente, e quase isso para ele entender como funciona... ainda temo sua reação quando mostrar a ele o livro de Alquimia Arcana...

— Bom, acho que posso preparar para nós, mas, só para nós dois, certo? – pergunto ao meu amigo que ri.

— Ia sugerir o mesmo meu jovem! – seu riso me deixa tranquilo, pois, dessa vez, não vai ter gente me atazanando... – Mas bem, vamos fazer o seguinte, enquanto faz as suas coisas eu termino o relatório da semana... sim. – ele baixa a cabeça, já prevendo o que eu ia dizer. – Eu faço essa para você, só por que estamos nesse projeto. – Quar faz questão de ressaltar.

— Hah, tudo bem então...

 

Bato as botas na quina do chão assim que passo pelo tapete de meu novo laboratório, hoje, está tudo bem organizado, a vidraria bem montada está sempre em uso, pois, após ajudar o Quar com uma dor de cabeça, passei a receber pedidos de elixires e tônicos com várias propriedades e objetivos, inclusive, já me pediram veneno e... o Yoly de alguns anos atrás teria feito sem problemas, mas o de hoje chutou aquele imbecil daqui.

Arrasto meu livro querido sobre a mesa enquanto volto a sentar-me. Os esquemas e métodos específicos me fazem muito feliz de seguir, mas, ultimamente, é muito mais interessante experimentar...

Com um simples olhar, observo minha mesa e mais uma vez pondero em de onde veio esse crânio. Porém, eu gostei, dá um certo estilo, um tenebroso e macabro estilo...

Procuro por alguns poucos instantes as minhas anotações, pois, de todas as receitas que já vi, a fórmula Carnahan de Sangue de Estrela é a melhor já que a saturação é claramente mais intensa e... Abro um antigo diário meu, folhear tais papéis é como retroceder no tempo em poucos segundos, mas, não tenho muito a ler aqui, essa versão inocente minha me irrita só de reencontrar, e quando leio aquele dia, quando vi aqueles Nancis sendo cruelmente...

Passo as páginas com pressa e vou atrás do que preciso. As folhas rabiscadas precedem a meticulosa fórmula que usei, e assim, arranco os dois pares de folhas que a compõem e tenho certeza que, em uso, isso aqui só conseguiria me assombrar. Por isso, a jogo no lixo abaixo da mesa sem nem mesmo precisar olhar para tal, apenas tusso seco e volto ao que deveria fazer, afinal, o preparo é simples e... assim que retiro o frasco, a muito selado com as folhas da Simaastela submersas, de dentro de uma caixa posta no canto, sinto o cheiro forte e extremamente doce que exala do líquido que passou de água a um quase melaço.

Retorno aquilo a mesa, junto ao Alcaçuz, que estava pronto para ser picado e preparado junto aos outros ingredientes. Porém, antes de mais nada, tomo um gole de coragem, com um bom sabor de licor...

— Bom... dessa vez, vai ser só para nós dois!

 

Mais uma vez batiam na porta, por mais que Quar dissesse que nada vez, é claro que ele ofereceu a alguém, conheço aquele velho e sei muito bem sua personalidade... gentil, até demais.

Assim que abro a porta, pronto para dar uma bronca em mais um, já preparo a mesma resposta, entretanto, por obra dos bons deuses, espero o rosto antes de abrir a boca, e por isso. – Aalya. – estupefato, apenas sorrio, um tanto tenso. – Que honra revê-la, minha senhora. – reforço o respeito ao notar os soldados atrás dela, todos de armaduras negras, pesadas e fechadas.

— Vim acompanhando seus serviços Yoly. – não consigo resistir, um sorriso torno abre em meu rosto enquanto engulo seco... medo. – O senhor Quar me contou coisas incríveis quanto a dedicação e experiência, quando nos encontramos achei que era um bom aprendiz, mas, se os relatos estiverem certos... acho que já tem o conhecimento de um mestre alquimista. – afirma a mulher.

— Fico muito agradecido pelas palavras, minha senhora. – baixo a cabeça levemente a ela. – Por favor, entre. – convido.

— Oh, sim, claro! – ao contrário do que esperava, ela prontamente adentra, passando ao meu lado enquanto sinaliza aos seus homens para que esperassem.

Sinto aquela estranha emoção de ter alguém especial “julgando” sua casa, mas, por sorte, está tudo limpo e organizado. Tudo bem cuidado e economizado para evitar despesas demasiadas...

— Soube que estava trabalhando numa bebida, é isso mesmo? – a mulher me pergunta colocando as mãos atrás de seu curto traje, semelhante a de um aristocrata, que em cores brancas e negras destacavam os botões dourados e simétricos.

Apenas solto um suspiro de humor ao lembrar “Só para nós dois, certo?”


Notas Finais


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