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História Crônicas de Althunrain - A Torre de Eklesya - O Calor Vazio


Escrita por: Tulyan

Notas do Autor


Ihiiii, bom, como preferi, tudo o que pode acontecer vem por parte de vcs, fiquem a vontade para dar dicas tanto para melhorar, quanto para enredo :3

Capítulo 2 - O Calor Vazio


Fanfic / Fanfiction Crônicas de Althunrain - A Torre de Eklesya - O Calor Vazio

Ele nem teve a decência de vir aqui embaixo... filho da puta...

Fecho a porta pesada e já a tranco logo em seguida, meu molho de chaves é devolvido ao bolso. Aperto meus restos de frango que trouxe junto a um dos meus livros do mês.

Foi bom ter esse “afazer”, pois, tenho a desculpa perfeita para ficar longe daquele caos lá encima. Já que as minhas expectativas foram muito bem atendidas. O nível de fornicação e... sujeira, me deixa até enjoado só de relembrar.

Desço as escadas vagarosamente enquanto inspiro o ar frio...

A escuridão desse lugar... agora que a luz do sol não chega até as janelas altas e gradeadas, as trevas ocupam o ambiente, as tochas estavam apagadas, mas ainda assim estavam posicionadas em seus devidos lugares. Por sorte lembrei de trazer minha pederneira para reacendê-las...

Arrumo o livro que trouxe debaixo do braço, ao mesmo tempo que caminho pelo corredor silencioso que só é atormentado pelos meus passos. Este lugar todo construído na pedra me lembra os grandes salões de Nostradam, onde o conhecimento podia ser sentido nas palavras, onde o ar tinha cheiro de sabedoria, aqui, só cheira a merda e mofo.

Sigo até o fundo do calabouço e observo a cela a direita. O guepardo estava no mesmo lugar, calado e quieto. – Ei.

O chamo brevemente, só para saber se ainda... está vivo. E ao ver sua reação medrosa, tenho um certo alívio, bom, as notícias para ele são sombrias, pois, se o dono dele o quer vivo, a chance de mais sofrimento afrente é alta.

As poucas caixas postas empilhadas na parede dão apoio aos sacos cheios de palha, e é aqui que poderei passar a noite, pois darão uma excelente poltrona e ângulo para vigiar o escravo, e quando acender a tocha aqui ao lado, e dentro da cela dele, terei uma excelente iluminação para que eu possa ler, e para que eu tenha certeza de que guepardo não morra de frio.

Na verdade, eu não deveria me importar com um escravo, mas, a partir do momento que decidi ajuda-lo, preciso cumprir isso até o fim. Mesmo que o Ochio decida matá-lo logo depois, poderei dizer que fiz minha parte, para mim isso basta.

Coloco o livro sobre uma das caixas de madeira enquanto puxo os sacos a fim de arrumá-los melhor. Porém, depois de alguns minutos a escuridão começa a ser demais.

Procuro num dos bolsos a pederneira que trouxe comigo, e enquanto puxo minha espada, ouço as correntes que prendem o escravo soarem brevemente, sei que ele é muito medroso, e não o tiro a razão.

Raspo a arma na pedra fazendo as faíscas saltarem até a rocha gosmenta de óleo, este que é incinerado em segundos. Aperto os olhos pela luz repentina enquanto o cheiro típico dela começa a exalar no ar.

Afasto-me enquanto pego meu frango de volta. Infelizmente tive de colocá-lo sob meu livro, mas, acho que é o lugar mais limpo daqui.

Mordo e arranco mais um pedaço de carne enquanto retiro a tocha do apoio. As pedras escuras que compõem todo canto mal destacam a marca do fogo.

Levo a tocha para rumo da cela. Já de imediato vejo e ouço o escravo afoitando-se a cada passo que dou. Mordo a cocha e a seguro na boca enquanto ia procurar o molho de chaves com a mão lambuzada de óleo e tempero, no entanto, prefiro usar essa para segurar a base da tocha e assim, pegar as chaves.

Destranco a cela sob o som pesado do metal. O guepardo se espreme no chão contra o canto da cela com a cauda entre as pernas. Com os braços, ele escondia o rosto enquanto suas patas tentavam forçá-lo para o mais longe de mim possível.

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Não quero nem olhar... não posso nem mesmo olhar, Sils treme tanto que não sei como não faço um estardalhaço. Mas, tenho medo... medo de que seja aquele humano de novo, ele é tão mal conosco... ele bate, ele xinga... ele machuca muito Sils.

Principalmente depois que ele bebe... o humano vem gritar comigo, me surrar dizendo que fiz um monte de coisa. Mas Sils sempre foi um bom servo, sempre quis ser o melhor para que nunca precisassem me chamar a atenção, só que, toda vez que ele vem, Sils fez algo errado, mesmo quando meu mestre não me deu ordem alguma...

Sinto os passos ao meu lado esquerdo, por estar nu, sinto o frio da cela com qualquer simples lufada de vento. E apesar de Sils ter um pêlo bom, não é o suficiente.

Porém, se Sils ficar quietinho, encolhido assim, consigo me aquecer um pouco e... não deixar que o humano bata em meu rosto de novo, doeu muito.

Ouço quem for chegar mais perto, estava a uns três metros a minha esquerda e mesmo assim, não falou comigo, não me deu uma ordem, nada... Sils quase tem coragem de olhar, entretanto, o escravo tem que ficar quieto e nunca olhar seus senhores nos olhos.

Só que... Sils sente... um cheiro maravilhoso. Minha barriga se contorce e dói ao lembrar do que falta, claro, o escravo não pode pedir nada, só agradecer por tudo que receber, mas, gostaria de pedir, só um pouquinho...

Tento tampar o focinho o melhor que posso, só que... Sils ama tanto frango, Sils começa a babar enquanto tento me manter firme. Isso seria um teste? Seria uma punição?

Meus olhos são cravejados com a claridade assim que tomo coragem para ao menos encarar a parede fria. Engulo seco enquanto consigo ver de canto as botas do humano que está aqui, Sils adoraria que fosse aquele moço que ajudou, não o que fez as feridas em mim, mas, não consigo distinguir só pelo que posso ver.

— Nanci. – a voz dele me arrepia muito, não só por falar comigo, mas por me permitir reconhecer o dono. – Vou deixar essa tocha aqui pra poder te vigiar melhor a noite, e... para que não morra de frio. – minhas orelhas caídas tremem.

Ele se importa com esse escravo? Ou... é só trabalho dele ser gentil comigo?

— Agradeço... – viro-me a ele devagar, tentando segurar a dor na minha barriga e o frio em meus ossos.

Sils coloca as mãos no chão afrente dele e baixa a cabeça até poder sentir o frio do solo no meu focinho. Era difícil fazer isso, não só pela dor, mas, pelo que eu gostaria de falar no lugar disso. No entanto, o escravo jamais pode falar sem permissão...

— Ei... você... já te deram comida hoje? – volto a ficar de joelhos com os olhos no chão enquanto apoio minhas mãos no colo e tento segurar a dor que é as correntes frias contra a minha pele.

— O escravo está sem comer a dois dias, senhor.

— Aqui... pega. – sua ordem me faz levantar um pouco os olhos, e o que vejo a minha frente, é um pernil assado que imediatamente me faz salivar. Meus olhos se enchem com aquilo, o cheiro é maravilhoso, tanto que quase posso sentir o gosto por meio dele.

— O escravo não pode aceitar comida que é de seus senhores. – baixo a cabeça, Sils luta contra tudo em mim, mas é o correto a fazer, respeitosamente, recusar.

— Mas não é minha, é sua, estou dando a você. – não ouso olhar para cima outra vez, sei que se fizesse, iria me desesperar ainda mais.

Por isso, estendo as mãos juntas acima de mina cabeça que fica baixa. E ao sentir aquilo nas palmas das minhas mãos, é como se derramassem ouro nas de um mercador.

Mal tenho reação, a simples idéia de ter recebido algo tão bem preparado e cheiroso é uma miragem, talvez eu esteja sonhando mesmo, talvez eu só precise...

Meus olhos ficam molhados sozinhos, não sei porque estou triste assim, meu queixo treme enquanto mordo os lábios para não fazer som algum. Entretanto, volto a me abaixar mais e a tocar o focinho no chão... e quando me recomponho o melhor que posso.

— Agradeço imensamente, senhor. – quase deixo escapar as emoções, mas, graças ao mestre pude me manter concentrado. O escravo deve agradecer a tudo que receber...

— Uhum... – suspirando, o humano vai embora devagar, sei que está me olhando, mas, continuo da mesma forma, garantindo que, se ele quiser, pode tomar isso para si de novo.

Mas fico muito agradecido por não fazê-lo, pois assim, posso comer, depois de tanto tempo...

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Puxo um dos sacos de estoque de dentro de outro saco no canto. Os restos de arroz comprovam o uso recente, mas, deve bastar...

Nem me dei ao trabalho de trancar a cela dele, afinal, as algemas dele tem uma ligação com a corrente encravada na rocha, então, não vai a lugar algum. Porém, fico com aquele saco áspero na mão por alguns segundos enquanto... lembro... daquele...

Já vi muita gente, muitos Nancis na vida, mas vi poucos fazer o que ele fez.

Sinceramente esperava outra reação do escravo, que ele pegasse a comida e devorasse como um animal. Que ele tomasse de mim e se afastasse como os cachorros da guarda fazem. Sabe, igual a maioria faz... porém, a reação dele me deu um frio tão forte na barriga, algo tão ruim e intenso que mal sei descrever.

Talvez, só... tenha pena...

Nego isso, eu sou um guarda, meu trabalho é manter os escravos na linha... é garantir a segurança dos senhores dessa fazenda e impedir que os escravos fujam, mantê-los nessa merda...

Por mais que me odeie pelas vezes que tive de caçá-los pela floresta, que tive de puni-los com dor e sofrimento, me apego mais nas vezes que... “perdi” a trilha do escravo.

Por mais que minha dívida cresça ao perder uma “valiosa propriedade”, quando posso, prefiro dar essa chance a essa raça desgraçada... Mesmo que eu seja responsabilizado, foram apenas três vezes e... numa delas, o escravo foi capturado semanas depois por aventureiros.

Ainda lembro-me do rosto dele, lembro de como fingiu muito bem que eu fiz de tudo para pegá-lo... e me lembro bem de seu olhar vazio depois de ser chicoteado até a morte.

Não importa o quão cruel possa parecer, eu jurei não deixar mais nenhum escapar assim, pois o destino deles é tão sórdido quando a escravidão. E também é por isso que prometi a mim mesmo, ajudar esse povo, claro, quando eu puder...

 

Faço questão de causar um estardalhaço enquanto chego, e ao fazer isso, vejo o Nanci mordendo o osso do frango com lágrimas nos olhos.

Assim que me nota. Suas orelhas pequenas se abaixam enquanto retira o osso pela metade, todo mastigado e babado, da boca, e outra vez, ele prostra afrente de mim, assim como faz as escravas e escravos domésticos ao receberem o dono deles.

— Aqui ó. – vou para rumo da tocha, era o único lugar quente dessa cela mediana, e era onde o escravo estava mais próximo.

Jogo o saco grande no chão, próximo a parede e logo abaixo da tocha, é o máximo que vou fazer.

— Muito obrigado, senhor. – olho por cima do ombro só para ver o guepardo na mesma posição.

Às vezes não sei porque ainda faço isso, porque ainda estou nesse lugar de merda... no entanto sempre ouço a voz dela me respondendo, e tem razão, pois, sem querer ser egoísta... mas, eu sou o único guarda, nessa fazenda, que tem algum apreço pela vida deles.

E para escravos, qualquer pessoa assim ajuda.

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Volto imediatamente a roer o osso que ele me deu. Já sentia minha barriga aliviando a dor vagarosamente, mas, o gosto maravilhoso da carne na boca do Sils. E enquanto ele fecha a cela, posso me levantar e ficar apenas de joelhos, e assim, sinto no meu rosto, o calor que ele me deu para sentir.

Posso sentir esse conforto, meu corpo treme menos agora. Não sei como agradecer a isso tudo, é simplesmente fantástico tudo o que me deu. Para quem sempre dormiu no chão, no frio, esse saco e essa tocha acima são bênçãos inestimáveis.

Devoro todo o osso que recebi enquanto já começo a preparar um lugar para dormir. Minhas costas mal incomodam agora... e aquele pano que o humano envolveu em Sils está firme, mas, não aperta nada.

Estico o saco no chão, com todo cuidado para que as correntes das algemas não façam muito barulho. Sentir essa textura macia, bom, mais macia que o chão, me faz muito feliz. O escravo nunca foi tão bem tratado assim, Sils já ouviu os outros falando esse humano em específico, que esse guarda já ajudou os escravos, porém nunca achei que fosse de uma forma tão maravilhosa. Me sento sobre a minha humilde cama, sinto os joelhos ardendo, assim como meus tornozelos e, falando neles, começo a virar os grilhões neles, viro o elo soldado a algema com a corrente para o rumo do meu calcanhar, pois assim, não vão me atrapalhar ao dormir, mas, mesmo assim, estão tão apertadas que o meu pêlo puxa e arde.

Me deito de lado sobre o saco sentindo as costas arderem, não pelos machucados, mas, pelo cansaço. Junto as mãos afrente deixando as correntes o mais longe possível, puxo as pernas para perto de mim para manter o pouco calor que tenho. Coloco a cauda entre as pernas e me ajeito nessa cama improvisada, nunca achei que fosse passar essa noite tão bem.

O calor do fogo me aquece cada vez mais, e assim, passo a sentir novamente os dedos das mãos e das patas, porém, esse último ainda está frio, minhas almofadas permanecem dormentes em todo tempo que as aperto com os dedos. Sils está tão bem agora, não sinto frio, dor ou... fome, amanhã, vou agradecer de novo o humano.

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Me escoro sobre o amontoado de sacos cheios de palha e sento sobre eles enquanto limpo as mãos engorduradas na calça. O guepardo preparava-se para dormir, e por isso, fico observando-o por detrás das barras escuras, ele estava mais colorido, digo, não só pela cor que a luz da tocha realça, mas, em tudo.

Por mais que ele ainda esteja mal, parece mais, energético, digo... ele está indo dormir agora, porém, está, sem dúvida alguma, melhor do que antes. Não que isso me deixe satisfeito, na verdade, gostaria que ele soubesse que é a última vez que o ajudo com algo, se ele espera algo especial, está completamente enganado, pois, não somos amigos, muito pelo contrário.

Abro meu livro após ter certeza de que meus dedos estavam devidamente limpos. Como de costume, prefiro memorizar a página ao qual parei, e faz anos que errei pela última vez, e foi por duas páginas, então...

Já posso ver os desenhos coloridos das plantas e matérias de criação nele descritos, porém, já vou direto ao texto, estou animado para a substância seguinte a essa. Inshor é uma poção relativamente simples, e se o que diz aqui for verdade, será muito útil para me fazer dormir em meio a essa algazarra de fim de temporada...

Porém, um ingrediente específico, Mel de Vespa Lunhar... é um tanto caro de conseguir. Bom, talvez eu consiga mais quando os mercadores passarem, uma pena mesmo. Troco as páginas enquanto abaixo o livro um pouco, e com um simples olhar, mais uma vez verifico o Nanci.

Estava na mesma posição, quieto, encolhido. Até me preocuparia se não visse seu peito magro se movendo lentamente, e se não ouvisse o som de sua respiração assim que paro bem para ouvir. Posso discerni-la bem dos soldados em marcha lá fora, da festança desenfreada nos andares superiores, e das gostas que pingam do vazamento na cela ao lado direito daquela do guepardo.

Volto os olhos ao livro, volto a deixar isso de lado, afinal, fiz tudo o que podia, e devia. Entretanto, sempre que virava uma página, sempre me pegava com um olhar desviado aquela cela. Por mais que eu saiba que ele viverá, gostaria de garantir uma boa recuperação a ele, mas me pergunto se isso tudo realmente vale o esforço... acho que não.

 

 

 

— Yoly! Ei! – acordo devagar com os cutucões de alguém.

— Hmmf. – resmungo por debaixo do livro caído sob meu rosto.

— Ei, acorda! – tocam o meu ombro com quase um tapa enquanto tiram o livro do meu rosto.

Minhas costas doem enquanto me mexo para tentar levantar, sem sucesso.

— Que foi caralho... – questiono enquanto me acostumo com a claridade e arrumo os cabelos para longe dos olhos.

— O Ochio está te chamando. – quando levanto a cabeça, vejo um dos rapazes novos que vieram ganhar algum dinheiro por aqui.

— Oopa... – me coloco sentado sobre os sacos e passo a mão pela cabeça. – É sobre o quê? – pergunto enquanto me levanto dolorido, definitivamente não é uma boa ideia dormir assim.

Sigo para o lado do rapaz, acho que estou apresentável, não que eu me importe, claro.

— Não sei não... mas parece ser algo importante, o velho estava animado. – olho para o jovem tentando perceber se não está brincando, Ochio, feliz? Tem algo muito errado por vir.

Falando em algo errado, olho para aquela cela. Estava, vazia.

Me pego imaginando o que houve com o escravo, claro, não é da minha conta, mas mesmo assim, gostaria de rever as feridas dele para ter certeza de que não infeccionaram.

Pego o livro e olho a página que parei, cento e cinquenta e nove... certo. Fecho-o e começo a sair desse lugar gelado, junto a mim, o rapaz me acompanha com o olhar reto e nervoso, mas ao contrário do que parece...

— O... o senhor é alquimista? – olho para a capa do livro brevemente, o couro duro desenhado com um Erlenmeyer sob um Bico de Bunsen com vários ingredientes ao redor.

— Eu não diria isso, sou mais um... herbalista, prefiro as plantas do que as pessoas. – o olhar do rapaz volta para frente, entendendo o que quis dizer.

Caminhamos escandalosamente por esse lugar iluminado somente pela luz da manhã, que vem por entre as grades das janelas altas na parede, porém, pequenas demais para mostrar algo além de calcanhares de quem passa lá fora. E enquanto observo pelo ombro aquele canto, sinto pisar em algo macio, quando percebo o que é, sinto um pesar esquisito.

As bandagens que gastei ontem estavam amontoadas no chão, rasgadas e sujas de sangue e terra junto as marcas de botas. Levo os olhos as escadas um pouco úmidas e bem escuras, e enquanto subíamos, um pensamento corriqueiro veio à minha mente, como ele está agora?


Notas Finais


Não tenham medo de comentar, aliás, isso me anima muito :3


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