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História Crônicas de Althunrain - Rei Lich - O Devorador de Magia


Escrita por: Tulyan

Notas do Autor


Ihiiiii, mais um cap pra vcs meus amores, espero que gostem, e sim, cenas fofas e fodas esperam-vos.

Capítulo 80 - O Devorador de Magia


Fanfic / Fanfiction Crônicas de Althunrain - Rei Lich - O Devorador de Magia

— Ahahahaha! – meu riso ecoa pelo vagão enquanto encaro o espanto de quase todos. – Vocês acham que o Roman nos traiu? Não... ele era a nossa carta na manga. – meu olhar vai ao lobo que levanta as orelhas espantado. – Porque esperar uma possível emboscada, quando você mesmo pode confirmar que haverá uma?

Sei que a minha lógica é quase suicida, mas, tem sua sanidade. – Então o que faremos? – All’ma se levanta lá do fundo e apoia a mão sob sua espada negra.

— Não vamos parar o trem, não precisamos, eles podem tentar explodir os trilhos, mas, não adianta, essa coisa anda sobre o metal arcano, logo, tenho quase certeza que andará sob meu gelo, porém, há outras coisas que preciso fazer, bom vocês vão ficar aqui dentro, quietinhos, vão cuidar para que ninguém invada...

— E o senhor? – Klyce estava afoito, sei bem que mal nos reencontramos direito, mas.

— Fique tranquilo... está tudo bem. – chego perto dele e seguro seus braços, suas orelhas brancas caem junto ao focinho negro. – Ora... – falaria mais com ele, mas, ouço gritaria, e muitos, muitos cavalos.

Do horizonte, um batalhão de cavaleiros avança sobre nós, deixo o Nanci por ali mesmo. – Sente-se... – gentilmente ofereço o assento onde estávamos a pouco.

— Mestre... por favor, toma cuidado. – o olhar dele me faz sorrir, era tão carente e meigo, tão gentil que queria deixar Thereza apertá-lo agora, mas, apenas afago sua cabeça macia e volto a encarar o bando de cavaleiros que vinha às pressas. Puxo uma das janelas deslizantes e tenho o bel prazer de dizer.

— Cix. – com minha voz, o meio dragão avança, seu salto é perfeito enquanto passa pela janela girando, e ali, suas asas imensas e douradas começam a crescer com uma velocidade absurda, assim que ganham seu tamanho total, combinando com sua total saída do vagão, o Grão-Mestre plaina no ar com uma maestria impossível e rapidamente sobe.

Mantenho meus olhos nos homens que vinham, o pavor deles era óbvio, ainda mais depois que pude ver uma luz intensa rivalizar com a do próprio Sol por alguns segundos, sendo seguida de um rugido trovejante e muito, muito poderoso. Ao contrário dos humanos, os cavalos empinam, hesitam e tentam fugir perante a criatura imensa, cruzo os braços para vê-los sendo destroçados por um feixe de pura luz dourada que incinera-os, apenas contemplo a destruição completa deles, não há muito a se fazer.

Só... o que... ouço um segundo rugido, era quase tão alto quanto o de Cixoam, vejo o disparo do dragão acima de nós sendo feito outra vez, os cavaleiros que agora recuavam ás pressas vão até uma depressão mais afrente enquanto o feixe os segue. O Grão-Mestre os segue, e posso vê-lo um pouco alto no céu enquanto castiga os cavaleiros sem piedade, suas enormes asas balançam somente algumas vezes para mantê-lo no ar, porém, aquele segundo rugido soa outra vez, ele arranha o ar assim como Cix faz logo em seguida. O dragão une poder em sua boca, seu peito, garganta e asas brilham mais que o normal enquanto acumulam magia bruta, e então, disparam, entretanto, não se é por estarmos neste trem, ou pela distância, mas não sinto impacto algum, nem mesmo ouço-o, apenas, escuto um som semelhante a um berrante de guerra, logo, uma luz azulada se projeta sobre Cixoam que grita ferozmente, isso está machucando ele. Aquilo não parece feri-lo fisicamente, mas, magicamente. – Haaah!

Mexo os braços com vontade, preciso intervir aqui, por mais que ache que o Grão-Mestre consiga se safar, preciso manter a todos bem. – Vamos lá! – viro-me rumo a locomotiva em si, ergo os braços a cada lado meu com o punho para cima e os jogo-so para frente como se dessa largada a uma corrida de cavalos.

E assim, um túnel de puro gero se estende e corre muito mais veloz do que nós, impede a luz de fora de entrar, mas, impedirá o que seja de atacar os meus amigos e parceiros, apenas com a luz do próprio vagão, ando pelo corredor observando cada um e paro afrente do Klyce. – Posso contar contigo para protege-los? – as orelhas do lobo voltam a cair na hora, seu sorriso é intenso com os dentes quase tão brancos quanto seu pêlo.

— Eu farei o que for preciso mestre. – baixando a cabeça, o Nanci parece ter feito o que desejava, coloquei sua mente para trabalhar em outra coisa, o deixo se preocupando com um serviço agora.

Toco sua cabeça com um afago e já sigo meu caminho. – Conto com você Klyce. – e mais uma vez, ele curva-se enquanto me coloco na janela e salto também.

 

O gelo retrai por mim, passo voando veloz por cima dele e ainda em voo vejo Cixoam mais a nordeste. Antes de tocar no chão gramado, chamo ela, Ehras surge do Limbo, sua lâmina estava azulada com o fio branco que fazia o ar zunir fino, giro-a acima de mim e a enfinco no solo de uma vez, ela o corta enquanto uso-a junto as pernas para desacelerar, agora, eu e a Rainha desviamos poder aos nossos olhos, e ai posso ver além, havia muitos humanos ao redor de algo grande que era fonte de uma magia estranha, seja o que for. – RRAA! – desapareço no ar como uma sombra só, salto até a que Cix faz no chão e dali posso ver.

Uma criatura de pele platinada estava com uma bocarra imensa aberta rumo ao dragão, de dentro dela, a magia azulada sugava o poder arcano de Cix com monstruosa rapidez. Ao me verem, os humanos começam um ataque desesperado, sei que tiveram pouco tempo para organizar tudo, e é ai que tornamos as coisas interessantes, o general que capturei me dará muitas informações boas, mas, o líder destes vermes me atualizará bem...

Fico pronto, a cavalaria avança enquanto poucos vem a pé. – Hah! Vão enfrentar-me com isso, medíocres! – balanço a foice no ar e a onda negra dispara, não perco tempo, vou junto a ela, sou como um vulto da morte, ceifando, decapitando e mutilando os corpos frágeis que mal superam as armaduras pífias que as recobriam.

Logo o chão fica vermelho, não mato nenhum cavalo, pois, são criaturas inocentes, instrumentos destes vermes, ao contrário deles, o monstro não terá tal chance, não mesmo. – Thereza! Vamos! – as sombras saem de mim, Ehras assume uma cor mais negra em sua cor, o gelo negro recobre-a por completo e lanço uma onda curva para cima.

Porém, ao contrário do que imaginava, aquilo não corta a magia, muito menos a danifica, apenas, é desintegrada pela luz e absorvida enquanto deixa o monstro maior e mais poderoso, digo isso por ver sua pele antes platinada ficar prateada e logo, branca e brilhosa. Bom, se isso não funciona... Disparo em sua direção, as sombras voltam a me levar rápido pela relva e curvo a foice atrás de mim, e com grande força a lanço para frente a fim de abrir a garganta da criatura imensa, mas, sua pele mal é afetada, ira toma-nos como reféns. – Morra! – lanço ainda mais de nós e ai sinto, a ponta entra em sua carne e ela ruge, sua bocarra move em minha direção tentando engolir-me, mas, salto nas sombras dela mesma.

Reapareço em seu ombro direito, jogo Ehras em minha mão esquerda e levando a foice só para ter o prazer de enterrá-la no olho da monstruosidade, seu grito de dor estende sua boca imensa, e dela, não vejo dente algum, só um tipo de metal esverdeado e azul que logo é oculto, giro a arma dentro de sua cavidade, e como uma rolha de rum, seu globo ocular salta longe. Seu corpo balança não é que eu perdesse o equilíbrio, só não era inteligente ficar ali, por isso, recuamos. Olho para trás apenas para ver Cix, ele estava pousando, não estava ferido, só, cansado. – Está bem ai?! – grito para o dragão que ruge algo que entenderei como um sim. – Volta! – só tenho tempo de dizer isso, pois, a criatura se reergue, sua bocarra abre e aquela luz é jogada contra nós.

Mesmo longe, Cixoam ainda é atingido. – AHHHHH! – era horrível, sentia meu poder sendo consumido, tudo sendo devorado pelo monstro a minha frente em uma velocidade assombrosa. Todo o meu corpo doía com tal liberação forçada, por isso. – Você ousa querer provar nosso poder! Você ousa lançar isso contra mim?! – fúria, pura fúria emerge da minha espinha em um ódio fervente. Jogo Ehras de lado a fazendo enfincar a ponta no chão e manter-se ali. – Então prove! PROVE!!! – abro os braços e gritando junto a Thereza, soltamos nossos poços arcanos, nosso gelo negro, tudo, que ele engula tudo!

A luz de sua pele intensifica de maneira absurda, aquele som de berrante que vem de sua boca fica rouco, apático, afogado com tamanha magia que consome, vejo seu único olho bom arregalado, suas patas tentando tirá-lo dali, mas, seu corpo incha, e incha tanto que mal consegue fazer as garras tocarem no solo. – RRRRRAAAAAAAAAAHH!!!

E com um clarão, a terra treme, um vento forte bate contra nós e arde nossa pele, uso os braços para proteger-nos e... ao reabrir os olhos, havia uma cratera enorme onde estava a criatura, só uma coisa sobrou dela, além do olho que roubei com Ehras, era sua arcada metálica que liberava um vapor intenso, o mesmo que sai de mim agora, que sai de tudo ao redor na verdade. – Aryn... nossa magia... – a grama estava estraçalhada pelo dele e não havia sinal de humano nenhum por perto.

— É, eu sei, desculpe... devia ter continuado usando Ehras, mas, não sabia se ela ficaria no Cix e...

— Não é isso... toda nossa magia está a nossa volta agora, vamos absorvê-la de volta... – sorrio ao nada.

— Ótimo... isso vai ajudar muito... e o Cixoam? – olho para trás e vejo o dragão se reerguendo, parecia zonzo, algo assim.

— Ele tem uma Joia do Infinito, ficará melhor que nós, garanto. – brincando, a Rainha me indica a melhor forma que temos de revitalizar nossa magia por absorção.

Estendo o braço esquerdo e retiro a armadura a fim de expor os ossos de gelo negro, e é instantâneo, sinto uma eletricidade intensa sendo lançada por ele, seguindo pelos ossos e sendo distribuída em nós, tal ação diminui a dor de cabeça que começava a sentir, anula o ardor nos meus olhos e, recupera a minha fadiga... bom, isso depois de algum tempo ali.

Thereza sempre disse que podemos pegar a magia do mundo, assim como os magos mundiais fazem, porém, além de estarmos reavendo nosso próprio poder e o do mundo, pegamos aquele que antes era de Cixoam, recuperamos para nós o que a criatura tomou do dragão, não que eu goste disso, queria que ele se recuperasse igualmente a mim, entretanto, como a Rainha mesmo cita, a Joia que é seu olho o faz regenerar a magia bruta de forma absurda.

— Ahhh... não vamos fazer isso de novo... – e antes que falasse algo mais, eu vomito, não que saísse algo de verdade, mas, a ânsia me força a jogar água fora, água e sangue. – Uh, merd. – vomito outra vez, só que agora, é sangue estagnado, quase negro.

— Isso é resultado de nosso tempo como mortais em Nostradam meu amor, aquilo nos fez adoecer e ter hemorragia interna... o sangue se acumulou em nós e... não faria mal de forma alguma, só achou uma forma mais rápida de sumir...

Coloco as mãos nos joelhos e sorrio enquanto aponto a mão direita rumo a foice que se move em pleno ar, a velocidade com que chega até mim rodando é absurda, porém, ainda assim a pego com perfeição. – O que deuses era aquela coisa?

— Era um Aus’krein Aryn, eram muito raros na minha época, imagino hoje em dia... talvez fosse o último...

— Sem drama Thereza, ele mereceu, e outra, o que diabos é aquela coisa ali? – aponto a arcada dele, uma das únicas coisas que restaram, caminho até ela espalhando a grama forçadamente tombada na direção contrária ao centro da explosão.

— Isso Aryn, é uma placa de platina ossificada, no caso, restou apenas a platina.

— Espera, isso não é...

— Sim isso é mais caro que ouro... pelo que vi, a moeda real de vocês é composta pelos dois metais, ouro com uma lâmina de platina no centro...

— Quanto deve valer isso? – pego as duas placas curvas de pontas arredondadas com uma só mão, o peso delas não é nada para mim, mas, o brilho prateado que emite agora é intenso o suficiente para acender a cobiça em mim.

— Não sei te dizer hoje, mas, pelo que me lembro, se tu tiveres uma barra de platina e de ouro, a de ouro, por exemplo, valeria cem moedas reais, e a de platina valeria cento e setenta e cinco...

— Não era mais fácil falar que era setenta e cinco por cento mais caro? – em minha mente, ela dá de ombros e sorri.

— Nosso trem está um pouco longe pra você se preocupar com isso não acha? – minha preocupação acende enquanto jogo as peças no Limbo, coloco Ehras junto a fim de deixar as mãos livres e... enquanto volto-nos a Cixoam, percebo ter uma montaria já pronta, por isso, vou bem mais devagar...

— Ora... olha só... – estico a mão e debaixo do olho da criatura, um pilar de gelo pequeno o levanta para mim. – Um prêmio! – em instantes ele congela com gelo cristalino, uso e abuso dele sim, afinal, não custa nada se comparado ao gelo negro.

— O que fará com isso Aryn?

— Não sei, talvez vender, ou colocar em um pote com preservantes... como vimos lá em Nostradam, se lembra?!

— Aryn aquilo era para uso científico, não somos pesquisadores... bom, talvez Mythix goste deste presente. – meu rosto faz um sorriso pequeno, aquele rapaz é forte, tanto magicamente quanto fisicamente e mentalmente, isso eu respeito muito...

— Eh... vou dar este olho para ele, talvez, depois do funeral... – paro uns instantes e estalo a língua. – Droga esqueci de capturar um deles! – olho ao redor os mortos, aqueles que não foram divididos ao meio pela barragem de sombras, estavam sem as cabeças ou com um buraco oval e agudo no peito, sinal de que Ehras se enfiou ali. – Aaaah! – ergo os braços aos céus irritado pela minha própria displicência.

 

Me aproximo de Cixoam com tranquilidade, o dragão estava deitado de lado sobre a grama, estava fazendo um barulho forte a cada vez que respirava, chego próximo ao seu rosto e toco-o entre as narinas maiores que uma cabeça humana, de imediato, os olhos dourados dele se abrem assustados, porém, ficam amenos ao me reconhecer. – Estamos um pouco longe dos nossos amigos, não? – o dragão solta um tipo de rosnado, um som grave e pedregoso que treme o chão. – Sem preguiça cara, vai, vai, vai, vai, vai, levanta daí!

Bato levemente em sua boca tentando animá-lo de certa forma. – Vamos fazer um sobrevoo alto, eu estou mantendo um túnel de gelo ao redor de uma locomotiva em movimento, bem longe daqui, então não me venha com essa de estou cansado não! – mesmo que não consiga conversar com um dragão, eu posso entender suas expressões corporais, bom, tentamos. – Vai, de pé! – empurro seu braço esquerdo para cima, era pesado, mas, eu também não fiz força alguma. Com um som resmungante, Cixoam ergue seus ombros e chacoalha o pescoço longo enquanto abre as asas imensas como se aproveitasse a luz, e então, ele ruge para o alto como se bocejasse, vejo seus dentes curvos maiores que adagas enquanto sigo a sua esquerda, com uso de sombras, surjo acima de sua cabeça e me sento entre seus maiores chifres brancos e cruzo as pernas. – Vamos indo!

 

A nuvens estava um pouco acima de nós, daqui, o mar verde era mais impressionante ainda, seguindo os trilhos, eu e o dragão vemos ao longe uma estrutura azul que corria veloz protegendo a locomotiva dentro, aponto a mão a aquilo e assim, o gelo desaparece instantaneamente enquanto eu e o dragão descemos. – Fica encima do trem, eu vou saltar e depois você destransformar! – grito ao Grão-Mestre por conta do caótico vendo ao nosso redor. Com um rugido alto, ele confirma o que disse e mira-nos para baixo em uma diagonal forte que me faz gelar o estômago, seguro em suas escamas douradas enquanto nos aproximamos do veículo com extrema velocidade, a sombra do dragão, maior que a locomotiva e seus dois vagões, mostra a mim uma comparação, está confirmado, ele cresceu muito nesse meio tempo que separamo-nos, e cresceu muito, quase duplicou o tamanho.

Suas imensas asas douradas viram-se nos fazendo plainar, a maestria de voo dele permite-nos ter a mesma velocidade que a locomotiva, e assim, jogo as pernas a direita dele e salto como se Cix fosse um galho gigante. Minas botas batem contra o metal do teto em um som único, mal abaixo-me por não sentir impacto algum, e assim, com mais um rosnado poderoso, o dragão clareia o dia acima de mim e logo ouço seus pés tocando o vagão negro. Olho para Cix atrás de mim enquanto os meus cabelos balançam em sua direção, ele estava um pouco sem ar, como se estivesse corrido por um bom tempo sem parar. – Quer uma bebida?! – grito ali de cima com o vento me atrapalhando outra vez.

— Quero sim! – o homem brinca enquanto sorrio com os comentários de Thereza em minha mente.

— Vamos descer! – com minha vontade, as trevas surgem aos nossos pés e, com a perda de chão, o meio-dragão se desespera enquanto cai, eu por minha vez, por ser o dono da magia, desço tentando negar que vi aquela expressão de susto do Cixoam.

Atinjo o chão com um impacto seco, suspiro pesado enquanto meu amigo arruma suas vestes. – Avisa direito Aryn, eu nunca passei pelas sombras assim!

— Ehehehe desculpe... mas eu não ia pular pela janela de novo não. – de canto de olho vejo Klyce se levantar.

— Mestre, está tudo bem?

— Uhum. – retorno a me sentar ao seu lado, estico os braços no assento e recebo o lobo a minha direita, seu coração estava acelerado, posso ouvi-lo. – Fica tranquilo meu amigo... – toco sua nuca e de imediato o lobo se escora na minha mão, seus olhos em mim tinham medo, o azul deles estavam ofegantes. – Não faz essa cara... você é forte demais para isso.

As orelhas caídas dele tremem e ficam parcialmente de pé. – O senhor acha?

— Mas é claro. – bato em seu peito nu com firmeza. – Você está aqui não é? Agora... – Thereza me lembra de algo que a contorcia em curiosidade. – Vamos ver tuas patas? – o sorriso bobo dele aplaca todo o clima anterior, a preocupação do Klyce é uma marca positiva dele, eu gosto que ele tenha esse apreço, pois, ele é mútuo...

 

Com timidez, o lobo se deita longe de mim, com cuidado e recato leva as patas brancas sobre o meu colo e ali sinto seu peso, Thereza então logo percebe algo de diferente e, me faz levar a mão até uma delas e puxar os dedos do meio para trás exponho o coxin negro do centro. – Ahh! – a voz do lobo treme, agarra o couro do assento e aperta os olhos.

— Que foi?

— Faz cócegas! 


Notas Finais


OwO


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