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História Crossed Destinies - Norminah - Prólogo.


Escrita por: Norminahzer

Notas do Autor


Minha segunda Fic.
Espero que gostem. :-)

Capítulo 1 - Prólogo.


Fanfic / Fanfiction Crossed Destinies - Norminah - Prólogo.

NORMANI POV

Hamilton's Mountain House.  Peru. - Lima. - 9:49 P.M

                                 20 de Maio de 2006

Aqui estou eu. Jogada em minha cama. Tendo que aturar meus pais, aos meu vinte e quatro anos. Ninguém merece.

A tarde foi desgastante e estressante. Passei mais uma tarde brigando com meu pai. O mesmo insiste em dizer que meu namoro não é a melhor escolha. Além de me mimar, como se eu fosse uma garota de dezesseis anos.

Eu morava em Miami, com meus pais e Eric, meu irmão adotivo. Meu pai é médico e é dono de um dos maiores hospitais de Miami. Por conta disso, ele se ofereceu para fazer um trabalho voluntário durante quatro anos aqui no Peru, automaticamente tivemos que nos " mudar " para cá até que  esse trabalho voluntário acabe.

Antes de virmos, terminei minha faculdade de medicina e assim que voltarmos, vou realizar o sonho de ser médica no hospital de meu pai e finalmente comprar um apartamento, para sair de uma vez da casa de meus pais.

Durante  uma saída para conhecer melhor o lugar, trombei com Arin, que morou em Nova Orleans e se mudou para cá, com a intenção de ficar mais perto dos avós. E pelo o que sei, já estão bem velhinhos.

Nós conversamos durante longos dias, até percebemos o interesse um pelo o outro. A partir desse dia fomos ficamos mais próximos até que resolvemos namorar. Foi o mesmo que me ensinou a falar a língua daqui e conviver melhor com o local. E desde que apareci com ele em casa, meu pai e eu tivemos brigas constantes.

:- Filha, podemos conversar? — A porta se abriu, revelando minha mãe.

:- Sim. — Me ajeitei na cama, enquanto ela se sentava em minha frente.

:- Eu e seu pai só queremos o seu bem e sabemos o que é melhor para você.

:- De novo esse assunto? Mãe, eu já disse e nada me fará mudar de idéia. Eu o-amo e ficarei com ele.

:- E quanto ao hospital? Como irá fazer quando voltarmos para Miami?  Vai desistir do seu sonho?

:- Nunca desistirei!

:- Então, meu bem. — Pegou em minhas mãos sob o meu colo. — Você esqueceu que Ally está te esperando depois de todos esses anos. Vai deixar sua melhor amiga e seu sonho por conta desse namoro? — Eu iria lhe responder, mas fui interrompida pela mesma. — Não precisa responder agora. Você sabe que essa é a nossa última semana aqui. Você tem só mais alguns dias para se decidir: Seu namoro ou seu futuro. — Saiu e me deixou sozinha com meus pensamentos.

Óbvio que eu não iria ficar aqui, eu não posso fazer isso com a minha melhor amiga. Ally é como uma irmã mais velha. A mesma fez a faculdade de medicina junto comigo, só para me ter por perto sempre.

Eu preciso conversar com Arin. Se a minha decisão é ir, preciso lhe dar explicações. E eu vou fazer isso agora.

Levantei em um solavanco e andei sorrateiramente até o corredor, com cuidado para fazer barulho algum. Fechei a porta, mas a mesma fez um pequeno barulho. Todos estariam dormindo a essa hora, provavelmente ninguém acordaria.

Andei em direção ao começo da escada.

:- Onde vai, Mani? — Fechei os olhos fortemente enquanto tornava em meus calcanhares para observar Eric no final do corredor.

:- Segredo. — Sussurrei de volta.

:- Seria uma pena se eu contasse para o papai que está saindo enquanto todos dormiam. — As vezes, essa criança de dezessete anos, pode me irritar bastante. — Já sabe: Você pode me contar e eu não falo nada  para o papai ou, posso chamar ele agora aqui. — Bajulação. Eric é bom nisso.

:- Chato! — Mostrei a língua e ele deu de ombros. — Vou encontrar o Arin.

:- Mani, Mani, Mani. Você sabe que uma simples explicação não me fará mudar de idéia. — Cruzou seus braços.

:- Fala logo o que quer? — Rolei os olhos.

:- Um pouco de chocolates do seu estoque.

:- Espera! Como sabe que tenho um es......    — Parei de falar assim que lembrei que ele é um inchirido. O mais novo riu baixo negando com a cabeça. — Está em bai.......  — Parei novamente de falar pois me lembrei que ele já sabe onde está.

:- É bom fazer negócios com você. — Disse entrando em meu quarto. Tornei em meus calcanhares enquanto negava com a cabeça.

Antes de descer completamente, verifiquei se não havia ninguém no lugar. Dei passos até a sala e por sorte a janela estava aberta.

Caminhei cautelosamente até ela e pulei com cuidado. Olhei para a minha casa. Ela era bem pequena porém, tinha dois andares.

Dei minha atenção para a frente e fui a caminho da casa de meu namorado. Enquanto andava, fui pensando em tudo o que aconteceu antes da minha vida aqui.

Nas minhas amigas e o quanto eu sentia falta de nossas conversas. Lauren e Ally sempre estavam ao meu lado quando precisei. Infelizmente estou a quatro anos sem falar com elas. Eu moro em uma parte onde o sinal é horrível. Ou seja não tenho nenhum tipo de comunicação ao não ser a fala.

Me destrai tanto, que nem percebi que havia chegado na casa de Arin. Ele mora sozinho. Claro que estranhei no começo, ele me disse que estava cuidando dos avós, mas não morava com eles. Óbvio que desconfiei, mas depois vi que era coisa da minha cabeça.

Dei algumas batidas na porta e não tive resposta. Dei mais três batidas e nada. Meu namorado tem a mania de abrir a porta só quando a pessoa se identifica. Não sei qual é a necessidade disso.

:- Arin? Amor? Sou eu. — Encostei a cabeça na porta e pudi ouvir alguns paços. Rapidamente ele abriu a porta. O homem em minha frente não estava com uma cara muito boa.

:- O que faz aqui? E a essa hora? — Colocou a cabeça para fora e observou o movimento da rua.

:- Calma! só vim fazer uma surpresa pro meu namorado. — Levantei as mãos em redenção.

:- Nós já conversamos sobre essas visitas noturnas. — Abriu a porta para que eu entrasse em sua casa, que  não pode ser chamada exatamente de casa, é muito pequena, vamos se dizer que é uma barraca de palha.

:- Me desculpa, mas você sabe que esse é o único horário que podemos nos ver sem meus pais chiarem. — Ele fechou a porta enquanto tornava em seus calcanhares para me fitar.

:- Eu te perdôo. — Veio em minha direção e tornou seus braços em minha cintura. — Me desculpa também, eu estou muito estressado e não esperava sua visita hoje. Geralmente você não viria hoje.

Eu nada disse, apenas coloquei minhas mãos em sua nuca e o puxei para um beijo demorado. Eu precisava desse beijo antes de contar tudo. Quando o ar fez falta, me esquivei de seus braços me sentando no " sofá " improvisado. Que na verdade é uma cama e um dos únicos móveis dessa casa. Ele me encarou curioso é sentou de frente para mim, observando meu semblante sério .

:- A gente precisa conversar. — Falei seriamente.

:- Pode falar. — O homem concordou com a cabeça.

:- Se lembra que eu vim de Miami, mas ficaria aqui durante quatro anos? — Ele assentiu. Sua feição era de proucupado. — Esses quatro anos acabam essa semana. — Abaixei a cabeça sentindo meu meu peito rasgar por ter que lhe dizer aquilo.

:- V-você vai me deixar? — Sua voz saiu embarga, logo levantei a cabeça e puder ver seus olhos marejados.

:- Claro que não. Eu estou fazendo tudo o que posso para convencer meu pai de que você pode ir com a gente. — Coloquei as mãos em seu rosto secando algumas lágrimas que caiam ali.

:- Você sabe que ele não irá acreditar. Ele nunca gostou de mim. Ele tem ciúmes por eu ter conquistado a filha dele. — Abaixou a cabeça mechendo em suas mãos.

Nessa parte ele pode ter razão. Meu pai sempre odiou meus namorados por ciúmes, mesmo depois que cresci. Ele falava mal de deles, mas quando estavam em sua frente, meu pai simplesmente mudava. Já com Arin, foi diferente. Ele até já tentou agredi-lo por estar me beijando. 

:- Não vamos pensar nisso agora, tudo bem? — Óbvio que eu estava ali para falar com ele, mas nesse momento, eu preciso de muitos beijos de meu namorado. — Agora que estamos só nós dois, vamos aproveitar. — Ergui seu queixo e limpei mais algumas lágrimas. Coloquei minha mão em sua nuca e o puxei para um beijo.

Ele colocou a mão em minha cintura e deu um aperto. Desci minha mão até a barra de sua camisa e a puxei para cima. Foi deitando em cima de meu corpo.
[.......]

Após a noite intensa, eu precisava voltar para a casa antes do amanhecer, caso contrário: Vou ouvir meus pais chiando até não poderem mais.

:- Você já vai? — Virei em meus calcanhares enquanto terminava de colocar minha camisa.

:- Vou. Antes que meu pai venha me proucurar. — Ele me observava vestindo apenas sua cueca.

:- Mas está muito tarde. Não é perigoso?

:- Perigoso será meu pai atrás da gente. — Ele riu enquanto negava com a cabeça.

:- Tudo bem. Promete que tomará cuidado? — Veio em minha direção, colocando suas mãos em meu rosto e depositando um beijo em minha testa.

:- Eu prometo. Mas agora eu preciso ir. — Coloquei minha blusa de frio, já que aqui é muito frio, as madrugadas são extremamente mais frias. Andei até a porta me virando para depositar um selinho em seus lábios. — Eu te amo.

:- Eu também. — Abri a porta e saí correndo: Quando mais rápido chegar em casa, menores são as chances de ser pega pelo senhor Hamilton.

A janela ainda se encontrava aberta. Entrei sorrateiramente para não acordar ninguém. Subi as escadas devagar e fui ao meu quarto. Preciso de um pouco de descanso.

[.....]

:- Mani! Acorda, mamãe e papai querem falar com você. — Acordei sendo chacoalhada por Eric.

:- Que horas são? — Perguntei coçando os olhos. 

:- Oito horas. E parece que eles tem algo sério para falar.

:- Tudo bem, vamos lá. — Levantei e nós fomos à cozinha na parte de baixo da casa.

Assim que chegamos pude ver meus pais com  feições serias.

:- Onde esteve de madrugada?  — Meu pai perguntou, enquanto eu e Eric nos sentávamos a mesa. Olhei incrédula para o meu irmão sentado à minha frente.

:- Não olha para mim. — Ergueu as mãos em redenção. — Ele levantou de madrugada e foi te proucurar no quarto.

:- Você estava com aquele seu namoradinho de meia tigela? — O homem sério arqueou a sobrancelha.

:- Estava sim! Algum problema?

:- Para mim: Não. Para você: Sim.  — Franzi o cenho tentando entender aonde ele queria chegar. — Ontem foi a última vez que você o viu. Nós vamos embora hoje a tarde. — Sorriu cínico.

:- Ele irá junto! — Levantei irritada.

:- No mesmo avião que a gente, não. — Olhei incrédula para minha mãe.

:- Pensei que você fosse me defender.

:- Minha filha, eu só quero o seu bem.

:- Eu já entendi que vocês o odeiam, mas ele irá junto comigo de qualquer forma.

:- É? Como?  — O homem mais velho se levantou exaltado.

:- Eu darei meu jeito. Mesmo a seu contragosto!


Notas Finais


Heyyy gente.
Essa é minha segunda Fic Norminah.
Espero mesmo que tenham gostado.

Gabby 😘😘


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