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História Crossed Destinies - Norminah - Dinah's Christmas


Escrita por: Norminahzer

Notas do Autor


Faz 346 anos que eu não volto aqui, fica até chato voltar aqui depois de tudo isso, mas Sorry mesmo. Tantas coisas acontecendo e eu não sabendo lidar.

1° Esse capítulo terá duas partes: O natal da Dinah e o outro da Mani

2° Quero dedicar esse capítulo a uma das escritoras que eu mais admiro de fanfics Norminah, ela se chama Cacau e eu fiquei muito feliz ao saber que ela lia minhas fanfics. Vou deixar as fics dela nas notas finais, recomendo muito.

3° Meu melhor amigo está com uma fanfic original, vocês vão rir muito, mistura de comédia com magia. Também vou deixar nas notas finais.

Boa leitura 😘😘

Capítulo 9 - Dinah's Christmas


DINAH JANE POV

House of Dinah. — Miami. — 8:40 A.M

                                  25 de Dezembro de 2006



:- Deixa eu ver se entendi. — Ajeitei Emily em meus braços que parecia dormir tranquilamente. A garotinha estava com uma pequeno macacão unissex que seria do bebê perdido. Sua mãozinha pousada em meu seio, tampando uma parte de seu delicado rostinho. Era manhã de natal e já aproveitei que Lauren e Camila iriam vir para me ver e resolvi contar sobre a noite passada. A latina estava sentada ao meu lado no sofá dá sala, mexendo nós pezinhos de Emily. — Você acidentalmente encontrou esse bebê na entrada na sua casa e por conhecidência no mesmo dia em que perdeu seu bebê? — Lauren que andava de um lado para o outro, perguntou. Assenti e a de olhos verdes ainda parecia assustada. — Isso é tão bizarro! Não me diz que você pretende ficar com ela?

:- Lauren, eu realmente queria poder cuidar dela, ela vai precisar de uma família e eu preciso de alguém que consiga concertar essa ferida que formou em meu peito. — Lauren fitou Camila ao meu lado e sorriu ao perceber​ a interação de sua esposa com a bebê, mas logo voltou a me encarar seriamente.

:- Ela precisa passar por observação médica, nem sabemos se ela tem algum tipo de doença, ou algo relacionado. Se quiser ficar com ela, faça pelo menos as coisas direito. — Apontou em minha direção.

:- E como é que você espere que eu apareça naquele hospital depois de tudo ocorrido?! — Perguntei óbvia e finalmente pudemos ouvir a voz dá latina.

:- Eu posso leva-la hoje, mas tem que ser de preferência agora! Quero aproveitar minha folga ao lado de vocês e dessa garotinha linda. — Sorriu animada e logo voltou a brincar com a pequena. Eu diria que Camila Cabello é mais criança que Emily.

:- Essa parte está resolvida, mas e quanto a questão de que todos sabiam que seu bebê era um menino e de repente você aparece com uma menina? — Suspirei frustada e olhei para um ponto fixo a procura de alguma idéia.

:- Posso dizer que houve um engano no ultrassom, afinal apenas vocês e minha família sabem do acontecido. — Eu não havia citado a família de Siope, pois os mesmo moram do outro lado do país e decidiram que ele era um traidor por preferir ficar comigo em Miami do que voltar a sua cidade natal. — Camila será que podemos resolver isso agora? Eu não aguento mais esses problemas na minha mente, preciso de uma salvação. — A fitei com os olhos pidões e repletos de lágrimas.

:- Tudo bem, mas preciso que vocês fiquem aqui, muita gente vai chamar atenção. Me dê ela e alguma roupa para troca-lá, caso aconteça algum imprevisto. — Camila levantou-se sem fazer rodeios e esticando os braços para que eu lhe entregasse Emily. Encarei seus braços com um pouco de dúvida e novamente meus olhos marejaram. — Anda Dinah! — Suspirei vencida e lhe entreguei a garota.

:- Cuide bem dá minha garota! — Supliquei e minha melhor amiga me deu um sorriso confortante. Fui até o quarto para preparar uma pequena mochila com troca de roupa, fralda, e meus documentos.

:- Já deu de mamar para ela? — Lauren me fitou com os braços cruzados quando voltei a sala.

:- Dei apenas uma vez, já que ela não deu muito trabalho. Posso dar agora? — Me aproximei de Camila, a mesma fitou o relógio  na parede e concordou rapidamente.

Retirei a garota de seu colo e me sentei com ela. Abaixei um lado dá blusa assim mostrando meus seios ainda fartos por conta do leite. Fiz um carinho levemente em suas bochechas o que certamente lhe casou cosegas pois abriu os olhinhos rapidamente e espreguiçou. Observei seus lábios serem abertos e a levei até meu seio, onde a mesma tratou de sugar rapidamente.

Após todo aquele momento, Camila saiu com Emily e Lauren insistiu em ficar para que possamos dar a notícia sobre a pequena menina aos meus país. Na noite passada, as lágrimas caiam livremente e não consegui ter um bom sono, já que a cada dez minutos que fechava meus olhos, imaginava Siope e acordava assustada atrás dele, até que a ficha caía novamente.

:- Podemos ir agora? — Virei bruscamente para trás para observar Lauren no batente dá porta. Meu rosto estava ainda molhado, já que passei um bom tempo observando uma foto onde eu estava no meu sexto mês de gestação e isso era bem visível. Na foto, Siope me abraçava por trás enquanto sussurrava algo engraçado no meu ouvido, fazendo um sorriso brotar em meu rosto. Ao perceber meu estado, minha melhor amiga correu até a beirada dá cama onde eu estava sentada. Apoiou-se em minhas coxas ficando ajoelhada em minha frente. — Vai tudo melhorar, okay? Sei que deve estar pensando que para mim é fácil, mas não é! Ele era meu melhor amigo, mas sei que nesse momento Siope gostaria que estivesse-nos se divertindo, pois era o que ele mais gostava de fazer. — Com dificuldade, vi que seus olhos também estavam lacrimejando. — Hoje é Natal, vamos ir para a casa de seus país como fazemos todos anos, contar toda essa confusão, esperar a Camz chegar e vamos aproveitar a noite celebrando. — Ergueu meu queixo com uma mão e a outra secou minhas lágrimas por baixo de meus olhos. — Jogue uma água no rosto e vamos, o quanto antes formos, melhor vai ser.

:- Já disse que você é a melhor amiga que alguém pode ter? — Ri abafado e me joguei em seus braços para trocarmos mais um daqueles maravilhosos abraços. — Eu não sei o que faria sem você e Camila para me apoiar e tudo fica mais fácil com vocês ao meu lado. Obrigada mesmo por fazer parte dá minha vida. — Ainda abraçada com ela, pronunciei. — Eu amo você, Little Lolo.

:- Eu também te amo, Dj. — Afagou minhas costas. — Mas agora precisamos ir mesmo, para espairecer a mente. — Me puxou para olhar em seus olhos e secar mais uma vez algumas lágrimas. Assenti pegando minha bolsa.

O caminho todo, observava o céu que se encontrava azul e sem possibilidades de chuva, porém havia alguma pequenas possibilidade de neve, o que me deixa animada já que amo o frio e as sensações trazidas junto com ele. Mantive meus olhos a cima, tentando manter uma conversa entre alguém lá em cima. Parei para pensar que Lauren estava certa, Siope não iria gostar nada de me ver abatida, o que ele mais queria era ver um sorriso no meu rosto e é isso que vou fazer, sorrir e vou fazer questão de lembrar que isso era importante para ele.

Eu havia passado muito tempo entre pensamentos que nem percebi que havia chegado na casa de meus pais. Era um casa simples, um grande portão marrom e com as cores dá parede salmão. Luzes de natal piscavam em diferentes cores. Uma plaquinha estava pendurada em cima ao portão da garagem escrita "Hansen's". A casa onde meus irmãos e eu havíamos crescidos, ou pelo menos uma boa parte deles. Infelizmente não poderíamos passar o Natal juntos, já que todos que estavam em Santa Ana e com isso, era impossível viajar, já que os aeroportos estavam fechados por conta das possibilidades de neve.

Toquei a campainha e logo em seguida foi possível ouvir uma música de natal soar. Minha mãe apareceu na porta já nos puxando para dentro. Ela nos encarava​ com dúvida, pois Camila não se encontrava conosco e minha feição estava melhor desde dá última vez em que nos encontramos.

:- Tem algo que eu deveria saber? — Mamãe tornou em seus calcanhares secando as mãos em um pano de prato pendurado em seu ombro. — Estão com uma aparência diferente.

:- Diferente? — Mordi os lábios tentando contém um sorriso que viria a seguir. — Deve ser impressão sua, mamãe. — Mirei Lauren com os olhos enquanto a mesma depositava sua bolsa sobre o sofá. — Oi papai!

:- Oi minha pequena. — Meu pai que se encontrava no mesmo cômodo, prestava atenção em algum jogo de futebol americano na tevê. Deixei um beijo em sua testa e em seguida Lauren fez o mesmo.

:- Dj e Lolo, cadê a Mila? — A voz rouca de dona Milika suou dá cozinha que  vinha um cheiro de massa de biscoitos. Retirei meus saltos o deixando-o em um canto dá sala e segui para cozinha podendo ouvir os passos dá minha amiga que provavelmente fez o mesmo que eu.

:- Ela já vem, Tia Milika. Camila tevê que resolver um assunto no hospital e foi no outro carro, ela não vai demorar pelos meus cálculos. — Sentamos no balcão de frente para a pia e os armários contendo utensílios para cozinha. Minha mãe que mexia alguma massa em uma tigela transparente, nos encarou por cima dos ombros com os olhos estreitos.

:- O que ela tinha que resolver de tão importante que teve que trocar a segunda família dela por esse tal "assunto" — Ela frisou a última palavra.

:- A senhora já vai descobrir. — A de olhos verdes me fitou animada como se tentasse me transmitir cumplicidade atrás daquele olhar.

:- Primeiro: Vocês vão me falar agora o por que desse mistério todo, se não expulso vocês daqui. — Rimos pelo desespero e curiosidade dá mais velha. — Segundo: Lauren, me chame de senhora mais uma vez e eu acabo com teu couro. — Usou agressividade e percebi que minha amiga arregalou os olhos fazendo-me rir com a cena. Era tão bom ter pessoas que te faziam sorrir com pequenos gestos.

:- Tudo​ bem. — Lauren revirou os olhos para a mulher de costas. — Senhora. — Prendeu a língua entre os dentes se preparando para o que viria em seguida. Minha mãe tornou sem seus calcanhares com um olhar mortífero em direção a Lauren.

:- Você tem duas opções, sua albina. — Milika levou a colher de pau até o pano em seu ombro tirando todo os vestígios de massa presente naquele objeto. — Ou você corre ou você corre. — Lauren saltou do banquinho onde estava sentada e se escondeu em minhas costas. Minha mãe correu até o lado em que nos encontravamos e apontando a colher em direção a minha amiga. Eu estava sem ar de tanto que gargalhava. Elas ficaram um bom tempo correndo em volta dá mesa, até que Lauren foi acertada com a colher em suas costas soltando um gemido de dor.

:- Que patifaria é essa aqui? — Camila entrou escandalizando enquanto encarava a cena das duas. — O que ela fez com você, Amor? — Correu até Lauren e a abraçou fazendo-me questionar onde estava Emily.

:- Essa doida me bateu só porque eu chamei ela de senhora. — Se encolheu nos braços dá esposa e minha mãe fitava as duas com os olhos cerrados.

:- Só por causa disso, senhora? — Minha melhor amiga riu com a língua entre os dentes em direção a mais velha.

:- Vai querer apanhar também? — A mais velha desafiou e Camila negou com cara assustada. — Ótimo. — Ela voltou para trás do balcão e agora com sua atenção a massa novamente. — Agora que Camila está aqui, acho que já posso saber o que vocês estão aprontando? — Com o olhar, me comuniquei com Camila para a mesma saber o que eu estava dizendo, no caso, perguntando onde minha pequena estava. Com as mãos, a latina fez um sinal de esperar e eu assenti vendo-a sair dá cozinha.

:- Mãe, preciso dá sua atenção e do papai. — Ela assentiu retirando o pano dos ombros e em seguida dando um berro para meu pai que apareceu na cozinha em poucos segundos. — Onde estão Gina e Seth?

:- Foram na casa de uns amiguinhos dá escolinha, eu pedi para deixa-los lá para que eu pudesse terminar de preparar nossa ceia. — Meu pai parou atrás de mim, abraçando- me pela cintura e colocando o queixo em meu ombro. — Pode dizer, querida. Virei no banquinho vendo Lauren e mamãe sentadas a mesa de jantar e Gordon ao meu lado, onde minha amiga se encontrava antes.

:- Desde que Siope se foi, o que não faz muito tempo, vim percebendo graças a Lauren de que ele não gostaria de ver sofrendo e sim sorrindo, como ele mesmo dizia. Aconteceu uma coisa depois do aborto espontâneo. — Podia ver atenção nos olhos de minha mãe, ela parecia tentar absorver toda aquela história. — Primeiro eu pensei ser uma alucinação por estar drepimida, mas logo percebi que não. — Olhei disfarçadamente em direção ao corredor onde minha melhor amiga se encontrava chacoalhando Emily nos braços que estava com uma toquinha verde clara e enrrolada em uma manta branquinha. Uma gracinha. — Talvez aquele acontecimento fosse o ideal para que todo o conflito saísse de alguma forma dá minha mente. — Meus olhos marejaram. — Não sei se é certo, ou errado, mas eu preciso disso. — Chamei Camila com a cabeça. Todos prestaram a atenção a porta que ligava a cozinha e os quartos através do corredor.

Todos presentes ali, guiaram seus olhares através até a Latina trazendo a bebê até a mim.

:- Oh meu Deus! — Minha mãe saltitou dá cadeira até a mim. Com uma expressão chocada, ficou encarando a imagem minha e de Emily. Eu havia colocado-a em meus braços fazendo com que sua cabecinha ficasse escondida em meu peito. — Como? Você adotou? Como conseguiu isso em tão poucos dias?

:- Na verdade não foi bem assim, mãe — Mirei meu pai que ainda parecia confuso e voltei meu olhar a senhora com as sobrancelhas franzidas. — Depois que Lolo e Mila me deixaram em casa quando voltei do hospital, ouvi alguns barulhos de choro na frente de casa. A primeira coisa que pensei foi que estava delirando por causa de todo o acontecido, até perceber que era mesmo real. — Fitei minhas amigas atrás dos ombros de minha mãe. Camila estava no colo de Lauren enquanto escondia seu rosto no pescoço de sua esposa, já de olhos verdes, me encarava atentamente com uma feição de orgulho. — Levei ela para dentro e resolvi dar um banho, ela ainda estava​ coberta de sangue. Caramba, ela é só um recém nascido. — Deixei algumas lágrimas caírem.

:- Quem seria o covarde para fazer isso com um serzinho desses? — O homem se aproximou de mim e alisou com a ponta dos dedos o rostinho dá pequena.

:- Eu não sei. Sinceramente não sei. — Neguei com a cabeça. — Quando fui dar banho, percebi uma cicatriz de corte perto dá lombar dela. Parecia ter sido feita a pouco tempo e essa cicatriz forma a letra E, não sei se foi proposital, mas isso me influenciou a dar o nome dela com a inicial E, no caso Emily. — Minha mãe esticou os braços como um sinal de permissão para poder pega-lá de meu colo e assim fiz. — Camila já resolveu toda a papelada do hospital e estou decidida a ficar com ela. — Finalizei tentando ser forte.

:- Bom, minha filha, eu não vejo problema algum de você cuidar dela como sua filha adotiva, mas e essa mãe? Como ela deve estar se sentindo. — Meu pai posou uma das mãos em minha costas.

:- Na minha visão é de que se essa mulher realmente se importasse, esse bebê não estaria em nossos braços agora, Gordon. — Agora foi a vez de minha mãe que disse tudo usando sua atenção a minha filha. — A partir de hoje, ela será considerada minha neta, independente se é de sangue ou não. Apenas vamos fazer o que sempre ensinamos a Dinah, ajudar ao próximo independente de cor, orientação sexual, religião, aparência e condições financeiras. — Sorriu ao observar Emily abrir os olhinhos.

:- Que profundo. — Lauren murmurou levando um soco de Camila em seguida. — O que eu fiz?! — Disse indignada fazendo a latina rolar os olhos.

:- Obrigada mãe por entender. Vocês são a melhor família que alguém poderia ter! — Abracei meu pai ganhando um beijo na testa em seguida. A cena foi cortada por Emily chorando alto, provavelmente​ por estar a muito tempo sem comer.

:- Acho que alguém está com fome! — Minha filha foi entregue em meus braços. — Parece que nossa pequena Emily puxou a titia Mila, sempre com fome.

:- O que a senhora disse? — Minha amiga rebateu divertida.

:- Que conhecer a colher igual a branquela aí?! — A mais velha disse entre dentes e Camila negou assutada, fazendo todos rirem

Continua...


Notas Finais




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