Crianças crescem ouvindo histórias sobre nobres cavaleiros, princesas indefesas, rainhas más e reis impiedosos. Há sempre uma donzela em perigo, um homem disposto a lutar por ela, um terrível dragão que os separa ou uma maldição eterna em suas almas. Porém, no reino governado pelo homem conhecido por renascer das cinzas, renascer após ser mortalmente ferido em um campo de batalha, não havia contos de fadas, apenas sua própria história, contada além dos mares do sul e do frio impiedoso do norte.
Park Chanyeol era a Fênix.
E qualquer cavaleiro, em qualquer parte daquela terra, sabia que diante de seu Rei deveria se curvar, beijar seus pés e nunca enfrentá-lo com uma espada, até mesmo se o Park estivesse com as mãos atadas em suas costas. Sem uma espada ou até se cortassem suas mãos, Chanyeol usaria os dentes, rasgando a carne até que todo o sangue do inimigo molhasse a terra, onde provavelmente mandaria plantar rosas vermelhas.
Adorava rosas, principalmente as vermelhas, o jardim ao redor do imenso castelo era como o Éden repleto de pecado. Ele fazia questão de regar as flores em seus passeios pelo reino durante a manhã, em que após seu cuidado minucioso no jardim percorria cada ruela ouvindo seu povo, beijando crianças na testa e acalentando os mais pobres com suas palavras doces. Mas não era um Rei apenas de palavras, seu povo o amava e o idolatrava como um Deus, por ouvir suas preces e operar verdadeiros milagres na população carente.
Suas terras – boa parte conquistada em batalhas – eram ricas e produziam quase o ano inteiro, a fartura não chegava apenas ao castelo, nobres comiam da melhor caça e da melhor colheita, entretanto, os pobres também tinham o que comer, como recompensa do próprio trabalho. Diante de mil homens Chanyeol poderia ser cruel, com sua espada forjada do melhor metal cortando cabeça por cabeça, mas em seu reino era bom e justo, amado como seu pai nunca foi.
Um pai que morreu de velhice e amargura ao ver seu herdeiro sendo bondoso com os mais necessitados, recompensando servos que nasceram apenas para servir e obedecer, sendo complacente e mais humano do que um rei deveria ser. Fora criado para ser tão tirano quanto Park YoungMin foi, mas embora derrubasse um cavaleiro de vinte anos sendo cinco anos mais novo e caçasse como um adulto experiente desde muito cedo, Chanyeol deixava que a bondade lhe corrompesse em alguns momentos e um rei não poderia ter fraquezas como Chanyeol possuía.
Degolava um homem com a frieza do mais longo inverno, pisava em cima de seu corpo e avançava no próximo que tentava o desafiar, banhava a terra até mesmo de seu próprio sangue em busca de mais território e poder, mas após conquistá-lo, não dominava o povo do antigo líder. Chanyeol os encantava com sua forma de fazer política, não era de ostentar uma coroa de pedras preciosas e nem um manto vermelho de veludo, descia de seu cavalo e percorria cada canto de sua terra nova, conhecendo sua gente e anunciando que tudo mudaria a partir de então.
Sua fama crescia e seu reino se tornava mais forte, os outros senhores de terras não ousavam enfrentá-lo, uma guerra contra Park Chanyeol seria uma guerra perdida, a lenda da Fênix era muito clara: ela renasce das cinzas. E na história de Chanyeol, contada às crianças, ele era imortal, idolatrado e o sonho de qualquer menino que ainda brincava com sua espada de madeira. Um rei que aos vinte e oito anos acumulava riquezas que outros precisariam de cinco vidas para chegar a um terço de sua fortuna, em terras, cereais, animais, ouro e prestígio.
Um rei que aos vinte e oito anos precisava se casar.
Era pressionado pelo conselho, por sua mãe, os outros nobres e cavaleiros, que sempre o questionavam a respeito do herdeiro e do casamento arranjado, afinal o matrimônio era apenas a forma mais fácil de conseguir mais território, ouro e poder. Algumas pretendentes já estavam na lista, eram jovens, educadas, bonitas e muito ricas, dos reinos ao redor e além mar que sonhavam em uma aliança que beneficiaria os dois lados. O que não era algo tentador para Chanyeol, se desejasse tomar qualquer castelo o faria com seu exército, não precisava de um casamento para conseguir o que almejava, mas em relação ao herdeiro não poderia discordar.
Não estava ficando velho, mas acumulava inimigos, cicatrizes e inveja, sabendo que a cobiça era um dos males de todo homem e o suficiente para tentarem usurpar seu trono. Porém, todos eram fracos, guiados apenas pelos seus desejos materiais, cegos de ódio. Não eram estrategistas e racionais como Park Chanyeol, muito menos valentes ou preparados como ele. Era tocado por Atena como a mãe e rainha dizia ao pequeno Chanyeol desde o berço, que se tornou um homem grande e belo.
Tão belo que todas as mulheres do reino desejavam ao menos uma noite ao seu lado, embora nenhuma delas jamais pudesse tocá-lo.
Chanyeol pertencia a alguém tão letal quanto ele próprio com uma espada em mãos.
- A caçada demorou dessa vez, vossa majestade. – a voz suave rompeu o silêncio dos aposentos reais assim que Chanyeol atravessou a porta de carvalho. – Três dias e três noites foram como uma tortura, não faça isso novamente, majestade.
- Está me dizendo o que fazer, Byun? – seu tom era divertido, mas estava exausto, com a roupa suja de sangue de javali e as botas sujas de barro, não se preocupando em procurar o garoto na escuridão do quarto. – Não sabia que era o novo rei.
- Não seja tolo, estava preocupado. – murmurou, saindo da cama de dossel para que seu rei pudesse vê-lo, o cômodo era iluminado apenas pela luz da lua pela janela e algumas velas. – É sempre arriscado sair por aí caçando animais selvagens.
- Concordo, mas você é o mais selvagem entre todos.
BaekHyun sorriu, caminhando até Chanyeol como se dançasse, seu corpo era belo de uma maneira inexplicável.
- Devo me sentir lisonjeado ou não foi um elogio? – seu sorriso aumentou, ficando na ponta dos pés para selar rapidamente a bochecha de Chanyeol, o cheiro de seu rei não era dos melhores, contudo, não se importou.
Era o cheiro de um guerreiro, misturado à chuva, sangue e terra molhada.
- Tudo sobre você é um elogio. – respondeu, tentado a tocar a carne macia que tanto sentia falta, o garoto usava apenas uma camisola de seda em um tom leve de rosa, quase até os pés. Mas estava sujo de sangue e jamais tocaria Byun daquela forma. – Meu banho está pronto?
- Sim, terminei de prepará-lo e me deitei um pouco a sua espera, a água deve estar morna, coloquei os óleos que tanto aprecia. – segurou em uma das mãos do rei. – Venha, vou ajudar.
O Rei apenas o seguiu, admirando o quadril largo em roupas femininas, usadas na mais pura provocação por parte do Byun, evidenciando o que tinha de mais belo no corpo, embora fosse lindo em cada detalhe. Não existia nada no garoto que não fosse perfeito, seus olhos de um castanho líquido, sua pele delicada como pétalas de flores, seus contornos bem delineados, o som de sua risada e o veneno de seus lábios. Um veneno tão doce quanto mel, que inebriava Chanyeol como se ele fosse um garotinho ingênuo e apaixonado, como se fosse um mero mortal.
E talvez, diante de BaekHyun, o dono do mundo se tornava apenas mortal.
Desde o primeiro instante que colocou seus olhos no garoto sabia que ali nascia sua maior fraqueza. Há dois anos invadiu a terra ao leste, governada por um homem com a fama de sádico que se espalhava como sementes no ar, algo que deixava Chanyeol enojado e apenas aumentou sua sede de tomar o reino. Ouvia os boatos de que o Rei JiHo mantinha escravos em seu castelo, judiava de seu povo, deixava o lixo se acumular nas ruas e roubava meninos de suas mães para treiná-los como cavaleiros. Sua forma de governar era oposta e as divergências o deixaram mais motivado.
Na madrugada invadiu o castelo, alguns cavaleiros tentaram impedi-lo, mas era como se a própria população quisesse ser dominada, principalmente quando chegou até o quarto principal, em que o maldito nobre dormia, e seus guardas simplesmente deram passagem ao identificarem a armadura dourada sobre o peito de Chanyeol. O que viu nos olhos daqueles homens foi um alívio enorme, as portas de madeira se abriram e o velho tirano dormia profundamente em seu futuro leito de morte, entretanto, ao chegar mais perto notou outra pessoa no aposento, alguém que com certeza não era a rainha.
Um garoto, magro, pálido e com o cabelo negro como o céu daquela noite sem estrelas estava acorrentado perto da cama, usando roupas velhas e tremendo de medo ao encarar Chanyeol. Mas não era o cavaleiro dourado que o menino temia, seus pequenos olhos brilharam ao imaginar que aquele era o seu salvador, a sua redenção dos castigos e toques nojentos que recebia. Seu medo era o homem deitado na cama, que mesmo em sono profundo o atormentava, como um pesadelo constante.
Chanyeol levou o indicador aos lábios, pedindo silêncio ao menino, imaginando que ele não passava dos quinze anos de idade pelo tamanho, acuado como um coelho e lindo até mesmo em sua desgraça. Não demorou muito para enfiar sua lâmina no peito de quem dormia, direto no coração e sem cometer o mesmo erro que um dia cometeram com ele. O golpe foi extremamente preciso, houve apenas um grito muito agudo que reverberou por todo castelo, os olhos saltados, o sangue escorrendo pela boca, pela ferida no peito e então a paz.
Ouviu a respiração alta do garoto ao pé da cama e sorriu, limpando a espada nos lençóis e admirando o pequeno escravo nas correntes. O Rei pela primeira vez ajoelhou-se na frente de alguém, ainda sem imaginar que se ajoelharia inúmeras vezes na frente daquele menino que descobriu se chamar Byun BaekHyun. O livrou das correntes e o pegou no colo, tão leve quanto uma pluma, saindo do quarto com o que se transformou em seu maior prêmio naquela noite, muito mais valioso que todo o ouro daquela terra.
A história de BaekHyun era a mesma de muitos garotos ou garotas bonitas, era filho de um casal de comerciantes, o mais novo entre sete irmãos que o venderam ao primeiro que ofertou uma boa quantidade de ouro pelo menino. Tinha dezessete anos quando Chanyeol o encontrou, jogado no piso frio de pedra, mas em suas costas o peso era de muitos anos de vida, mais do que sua aparência poderia demonstrar. Estava assustado, faminto e sujo, mas esperançoso ao estar nos braços fortes de seu salvador, chorando contra o peito de Chanyeol o caminho todo até seu novo lar.
BaekHyun não o largou quando chegaram ao castelo, precisou ficar ao seu lado enquanto se alimentava, ajudou as amas a lhe darem banho, a se vestir e posteriormente a dormir, como se cuidasse de uma criança de colo. Porém, havia marcas por todo corpo pálido que indicava que há muito tempo lhe tiraram a infância, a pureza e qualquer sentimento bom. Com paciência e com o passar do tempo ensinou tudo novamente, contratou mestres para ensiná-lo sobre letras, números e música, descobriu seu incrível talento para dança e para beijos demorados.
Apaixonou-se por outro homem, mais novo e de uma classe baixa, um escravo.
Por um anjo e um demônio.
- Está pensando demais hoje. – BaekHyun pontuou enquanto molhava a esponja na banheira, deslizando-a suavemente nos ombros de seu rei para limpá-lo das impurezas. – Posso saber o que tanto lhe aflige?
- Só estava me lembrando de quando o conheci. – respondeu, fechando os olhos e se rendendo aos carinhos do menor, que também depositava leves beijos em sua pele. – O que me faz pensar como sobrevivi tanto tempo sem você.
- Nossos destinos estavam escritos há muito tempo, nas estrelas, majestade. – sorriu, continuando seu trabalho. – Uma noite antes do dia em que me libertou eu sonhei com um cavaleiro banhado a ouro me salvando, como se fosse feito de sol derretido, ele me carregava nos braços, como vossa majestade carregou.
- Nunca tinha me contado isso, BaekHyun. – a história chamou sua atenção, o que o fez puxar o garoto pelo braço, para que beijasse toda extensão de pele. – Acho que sonhei com você também, a vida toda, sempre o mesmo sonho.
BaekHyun o encarou, sem entender.
- A cada treinamento, a cada ano que se passava e a cada batalha vencida, eu me motivava mais e mais, sedento por um poder desconhecido, como se todo o ouro do mundo não fosse suficiente. – explicou, segurando BaekHyun pela nuca, de forma que ele se inclinasse sobre a banheira, quase sentindo seus lábios. – Até encontrar você, porque no momento em que vi o medo e a esperança em seus olhos, soube que cheguei ao meu destino, ao poder inigualável.
Os lábios finos tocaram os seus em um beijo, quente e lento, a pior e a melhor forma de tortura. Sentiu que o menor ficou emocionado com o seu relato, quase saindo da banheira para beijá-lo, pois sentia tanta falta do calor de BaekHyun, de seu cuidado, da língua erótica em sua boca, dos dentinhos maltratando a pele sensível de seus lábios. Três dias e três noites era muito tempo se comparado à angústia de viver longe daquele amor proibido, que ultrapassava todos os limites do considerado correto.
BaekHyun não deveria passar de um serviçal, que fazia outros trabalhos além do convencional, mas era como se ele fosse o próprio rei de toda aquela terra e de todo aquele povo quando estavam sozinhos.
- Ma-majestade... – o garoto gemeu, extasiado por tão pouco. – Devo terminar de banhá-lo. – protestou, tentando se livrar dos beijos de seu rei. – Ficou por dias na floresta, deve estar cansado e faminto.
- Tenho fome de você. – respondeu rouco, se não fosse dominado por seu lado racional, tomaria Byun para si dentro daquela banheira. – E por Deus, pare de se preocupar comigo, já me alimentei durante o caminho, não vou desmaiar de fraqueza.
O garoto se rendeu por mais alguns minutos, fechando os olhos e mergulhando na imensidão dos beijos de Chanyeol, começando a se sentir quente, com seu corpo pedindo pelo do mais velho. Porém, se afastou, sabendo que enlouqueceria seu rei daquela forma, o que era seu objetivo desde o princípio. Saber que Chanyeol o amava daquela forma o excitava e provocá-lo quase lhe rendia um orgasmo sem ser tocado. Separou-se abruptamente e deixou seu rei com mais vontade, voltando a limpá-lo e esfregando sua pele com força, admirando as cicatrizes antigas e dando alguns sermões pelas novas.
O que fazia seu rei rir.
Amava o som de sua risada, máscula e divertida. Chanyeol ignorava todos aqueles avisos, era quase instintivo se embrenhar na floresta para caçar com seus cavaleiros mais fiéis. Voltavam sempre com bons animais e com certeza faria um banquete para comemorar. Não havia nada melhor do que estar em casa, com todos os seus homens vivos após três dias ausente, com BaekHyun o esperando e aquele banho relaxante, entretanto, nem tudo era como as flores de seu jardim.
E o encontro com sua mãe que o esperava na entrada do castelo ainda revirava seu estômago.
- Tudo correu bem enquanto estive fora? – indagou ao terminar o banho, se levantando da banheira e sendo agraciado por uma toalha macia em seu corpo, BaekHyun se dava ao trabalho até mesmo de secá-lo. – Minha mãe o atormentou?
- Sim, nada preocupante aconteceu. – o que era em parte verdade. – E sua mãe... Sabe que a rainha tem uma personalidade difícil.
A mandíbula de Chanyeol tencionou-se.
- Conte-me.
- Ela não gosta de mim, majestade, minha presença nesse castelo é como uma afronta. – lembrou, guiando Chanyeol até o quarto. – A rainha não gosta que eu durma em seus aposentos, sei que deveria obedecê-la, mas... – hesitou por alguns segundos. – Tem seu cheiro nesse quarto e eu senti tanto a sua falta.
- Seu lugar é aqui, BaekHyun, nada do que minha mãe diz é lei, mesmo em minha ausência. – sentou-se na cama, nu e indicando para que o Byun se aproximasse. – Eu sou o rei, minha palavra é a ordem, entendeu? Sou eu quem diz o que você pode ou não fazer, embora tenha liberdade para me pedir o que quiser.
O demônio sorriu.
- Posso tirar minha roupa, majestade?
- Sim.
E o anjo revelou sua nudez.
O tecido deslizou com extrema facilidade, como uma carícia, BaekHyun ficava dolorosamente bonito em suas vestes, mas a nudez machucava mil vezes mais. Chanyeol poderia enfrentar um exército naquele momento, matar centenas de homens sem perder o fôlego, mas a visão do corpo milimetricamente esculpido e nu era como perder uma guerra. As marcas da última noite que passaram juntos já não estavam mais lá, a pele voltou a ser branca e pura, como se a lenda da Fênix pertencesse ao Byun e não a ele.
Cada vez mais bonito.
Cada vez mais fatal.
Bastou Chanyeol esticar os braços para alcançá-lo, o segurando pela cintura estreita e o trazendo para seu colo, a temperatura de BaekHyun era sempre agradável, seus dedos apertaram a carne, marcando-a, e sua boca traçou marcas na barriga lisinha. Foi preciso que o garoto segurasse em seus ombros largos, pois o apertou com tanta força, com tanta saudade, que parecia que iria quebrá-lo. As mãos, inquietas, foram até as nádegas cheias e firmes, moldando-as e arrancando suspiros do menor.
- Então você sentiu minha falta? – perguntou enquanto sua língua deslizava de baixo para cima, até um dos mamilos de BaekHyun. – Se tocou aqui enquanto eu estava caçando? – com o indicador acariciou o ponto mais íntimo. – Gemeu meu nome nessa cama para que todo o castelo ouvisse?
- S-sim... – não sabia qual pergunta estava respondendo, nada era muito coerente com o Rei lhe dando tamanho prazer. – Foi horrível sem você por perto, nada se compara, majestade, nada se compara a você.
- Isso é bom. – Chanyeol sorriu, prendendo o mamilo sensível entre os dentes e o soltando. – Mas aqui, nesse quarto e nessa cama, me chame apenas de Chanyeol.
- Mas majestade...
- É uma ordem, Byun. – sentenciou, ameaçando penetrar o primeiro dedo na entrada apertada sem nenhuma preparação. – Obedeça seu rei.
- Hm... Chanyeol. – seu tom era um pouco mais alto e seu corpo se debruçou sobre Chanyeol, as pernas ligeiramente mais afastadas com as mãos grandes o apertando.
Tão submisso que fazia o Rei se excitar apenas por sua condição, atípica, porque poderia mandar e desmandar no castelo, mas na cama era sempre o Byun quem mandava e ditava as regras. Por essa razão se aproveitou de seu momento de fraqueza, maltratando seu peito e pescoço com a boca e suas nádegas com as mãos, que alisavam e apertavam a carne macia, às vezes o provocando com uma carícia mais íntima entre elas.
E BaekHyun era tão apertado, sem uma devida preparação ele pressionou seu dedo em uma sensação deliciosa e conhecida, o que resolveu arriscar ao penetrá-lo com o indicador aos poucos, recebendo um xingamento da boca bonita e rindo ao ver o outro tão descontrolado. Era uma questão de honra manter o controle, como se sua vida dependesse de seu orgulho, mas com um único dedo BaekHyun passou a gemer e a rebolar contra o colo de Chanyeol, como em uma penetração.
- Três dias e já está assim? – sussurrou contra a orelha de BaekHyun. – É capaz de gozar somente com isso?
- Sou capaz de gozar com você apenas me olhando, seu... Hm, desgraçado. – irritou-se, odiava os joguinhos de Chanyeol quando mais precisava dele.
- Acho que podemos experimentar isso da próxima vez, você se tocando assim, com apenas um dedo e eu observando. – mordeu a cartilagem da orelha direita. – Ou você prefere mais um? – acrescentou o segundo dígito, penetrando com mais força com a leve ondulação do quadril largo. – Quantos dedos você aguenta?
BaekHyun não respondeu, maldito Rei que se achava o dono do mundo e o dono de si, desejava matá-lo da mesma forma que o amava, segurando em seu rosto e o beijando firme, enquanto ainda rebolava por causa de dois dedos. Era vergonhoso, mas o prazer e seu pênis cada vez mais duro compensavam qualquer humilhação que Chanyeol o fazia protagonizar. Seu interior queimava e era apenas o começo de uma batalha que o Rei perderia sem reclamar.
O beijou até que lhe faltasse ar, deixando que seus gemidos preenchessem a boca de Chanyeol e se separando por vontade do rei, que parou tudo que fazia para jogar o mais novo no colchão, enquanto se levantava e se ajoelhava no tapete ao lado da cama. Byun quase gemeu com a visão, se não fosse surpreendido ao ter as pernas puxadas, até que estivessem fora da cama e Chanyeol entre elas. Os beijos começaram na perna e a língua foi subindo até suas coxas, sem um resquício de piedade ao lambê-lo até a virilha.
O homem mais poderoso da região, que muitos consideravam uma divindade estava aos seus pés, ajoelhado e prestes a colocar seu pênis na boca.
- Você fica duro tão rápido. – comentou como se ele próprio não estivesse na mesma condição, segurando o pênis ereto e pressionando a glande com o polegar. – E é bonito até mesmo aqui.
- Ficaria mais bonito na sua boca. – Byun retrucou, se apoiando nos cotovelos para observar o que Chanyeol fazia. – Me chupa, majestade, bem gostoso.
- Sua petulância me comove, BaekHyun. – pontuou, colocando a língua para fora e lentamente deslizando por toda ereção. – Mas até um rei sabe quando perde uma guerra.
E sua boca envolveu o pênis de BaekHyun, por inteiro e em uma única vez, até senti-lo contra sua garganta em um ato que já estava acostumado. Moldou sua boca em torno do falo duro e lentamente o soltou, deixando que os lábios acariciassem até a glande, onde passou a chupar firme, sem desviar o olhar. Não existia nada de mais erótico do que o menor o encarando, gemendo seu nome e mordendo os lábios até sangrarem enquanto era chupado lascivamente. Não era vergonhoso estar naquela posição e Chanyeol amava o gosto do gozo se misturando a sua saliva, instintivo e selvagem.
Era amante do bom sexo e ninguém era melhor do que BaekHyun, o pênis era tamanho ideal e deslizava na sua boca feito doce, ficando cada vez mais duro contra sua língua ao mesmo tempo em que separava mais as nádegas com as mãos, admirando o pequeno se contraindo. Tão necessitado, nada parecia saciar BaekHyun, o melhor amante que poderia desejar e que amava quase incondicionalmente, pois seus sentimentos eram mais fortes do que qualquer outra coisa, acima até mesmo de sua posição no reino.
Afinal, estava ajoelhado para um ex-escravo, o chupando como uma meretriz e gostando daquilo muito mais do que uma. Passando a se tocar porque a voz rouca de BaekHyun o excitava, o pênis em sua boca o excitava e o fato de seu pequeno tesouro estar tão perto quase o fazia gozar junto. Mas não gozou, porque parou o que fazia, deixando o pênis molhado escapar de sua boca e bater contra sua bochecha, se levantando e manobrando BaekHyun com extrema facilidade na cama, devido ao seu corpo estar mole de prazer.
O colocou deitado de bruços e ficou por cima, sem chances de protestos, beijando sua nuca e toda a linha da coluna, até as nádegas que separou com os polegares. Com um sorriso sacana e nenhum pingo de boas intenções, voltou a preparar BaekHyun, mas com a língua, primeiro mordendo uma das nádegas branquinhas e em seguida o deixando bem húmido de saliva. A primeira reação do menor foi abrir mais as pernas e empinar levemente, as bochechas corando em sua reação mais natural, acompanhado dos gemidos que deixaram de ser tímidos.
BaekHyun gritou de prazer e roçou sua ereção contra os lençóis, com a maldita língua do Park o penetrando, o que sabia que iria durar, pois o Rei, que muito se orgulhava de suas conquistas e cicatrizes, se rendia apenas para chupá-lo daquela maneira. O que era quase tão excitante quanto uma penetração real, de olhos fechados poderia até imaginar o pênis de Chanyeol o partindo ao meio, principalmente quando dois dedos se somaram a língua e seu quadril involuntariamente passou a ir contra o rei.
- Você não é o único que sentiu saudades, BaekHyun. – confessou rouco, mordendo a nádega direita do menor e dando um tapa em seguida. – Poderia ficar nessa cama com você a vida toda.
- Então fica. – respondeu, apoiando-se mais nos braços e empinando totalmente o quadril. – Fica e me faz gozar.
- Está todo molhado, moleque. – riu, a entrada brilhava de saliva. – Mas vou deixar mais gostoso.
Sua última fala deixou BaekHyun confuso, o que o maior planejava?
Não precisou esperar muito, Chanyeol simplesmente ficou de joelhos no colchão e o chamou, sendo prontamente atendido ao ter BaekHyun ajoelhado a sua frente, o beijando enquanto os corpos se colavam. Novamente levou as mãos até as nádegas e voltou a penetrá-lo, percebendo mesmo entre o beijo que BaekHyun se masturbava. Acrescentou mais três dedos no interior molhado, o fodendo de uma forma que o corpo ia e voltava pela pressão interna, roçando uma ereção na outra. E o que era uma masturbação solitária, passou a ser mútua.
Com uma mão BaekHyun os tocava e com a outra interrompeu o beijo, obrigando o Rei a chupar dois dedos como se o fodesse na mesma intensidade que os quatro dedos em seu interior. Deixou-os bem molhados e imitou o ato de Chanyeol, passando a penetrá-lo na posição que era um pouco complicada, mas que não deixava de ser excitante. Se ele era apertado, Chanyeol era ainda mais por não ser passivo em todas as relações que mantinham, entretanto, não negava que amava quando BaekHyun o penetrava bem fundo.
Tudo a partir de então se misturou, as sensações, os beijos e suas almas, BaekHyun acrescentou mais um dedo e Chanyeol gemeu rouco, apoiando a cabeça em seu ombro e empinando o quadril, imerso em um prazer que o obrigou a parar de penetrar o menor de maneira egoísta. Os dedos de BaekHyun eram finos e longos, tocavam de uma maneira infernal, seu corpo tremia e sem perceber passou a rebolar como o menor fazia anteriormente.
- B-BaekHyun... – gemeu, tremendo de prazer. – Esse não era o combinado.
- Não? – permitiu-se rir brevemente, mas sem parar de prepará-lo. – Qual era o combinado?
- Eu te foder, hm... – gemeu.
- E por que não está fazendo isso? – mexeu os dedos no interior de Chanyeol. – Quer que eu pare? Hm?
Chanyeol mordeu o lábio, não iria implorar, não até mais um dedo se somar àquela tortura.
- Não pare, eu... Ah, BaekHyun...
Era apenas o que o menor desejava ouvir.
- Fica de bruços. – ordenou e se afastou, o suficiente para Chanyeol trocar de posição e se deitar, com a cabeça apoiada nos travesseiros. – Adoro sua obediência, majestade.
- Sabe que será punido por isso, não é? Sua insubordinação é digna de condená-lo a forca. – avisou, mas seu tom não era nenhum pouco ameaçador.
- É só até eu gozar. – não era um pedido. – Então fique quietinho enquanto lhe dou o que é seu de direito, afinal a boa educação que me deu me ensinou que os nobres vêm antes de seus serviçais.
E sem aviso, Chanyeol foi penetrado, gemendo ao ser pego desprevenido, sentindo dor no início, uma dor que não deveria ser tão prazerosa conforme relaxava. BaekHyun era grande para sua altura e por raramente transar naquela posição não era tão preparado para recebê-lo. Porém, o maldito moleque sabia como foder, apoiando as duas mãos em suas costas marcadas por cicatrizes de guerra e se arremetendo para dentro do corpo de Chanyeol, sem pausas e sem a mesma paciência que o rei possuía.
Seu pênis duro entrava na mesma velocidade que saia, era linda a imagem do Rei o recebendo com tanta vontade, porque a entrada apertada contrariava as reclamações que logo se tornaram gemidos arrastados. Chanyeol era muito mais alto e largo do que si e a posição era ideal, pois concentrava sua força apenas no quadril, indo forte e fundo como vossa majestade merecia, ficando em silêncio e aproveitando a sinfonia dos gemidos roucos do rei.
Até se lembrar de algo.
- No tempo em que se ausentou, eu pensei muito sobre nós – começou seu monólogo como se Park Chanyeol não apertasse seu pênis enquanto o penetrava. – Estou pensando até agora, na verdade.
- Acho que não é um bom momento para conversarmos. – respondeu com dificuldade, ridicularmente só conseguia gemer.
- Eu penso o contrário, é um momento propício para essa conversa. – seu autocontrole era invejável. – Tente prestar atenção, hm? – alertou, deitando-se sobre o corpo de Chanyeol, sem parar de estocá-lo. – Há uma nova pretendente para você, ouvi que ela é bonita, jovem, virgem e de boa família, mas acho que você já sabe sobre isso, não é?
- BaekHyun! – praticamente rosnou entredentes. – Quer me fazer broxar ao me lembrar disso?
- Não... É exatamente o contrário, como já disse. – o puxou pelo cabelo, obrigando Chanyeol a virar a face, com as bocas próximas. – Quero te mostrar que princesa nenhuma jamais será boa o suficiente para te satisfazer, porque elas... – penetrou fundo. – Elas não podem te dar isso. – os movimentos com o quadril aumentaram. – Não podem te dar prazer, não podem fazer de você um rei.
- Cala a boca, merda. – seu pênis pingava contra os lençóis conforme seu corpo ia a voltava na cama. – Não tem como fugir disso, BaekHyun! Não torne tudo ainda pior.
BaekHyun riu, inclinando para capturar os lábios de Chanyeol em um beijo cheio de pecado, impulsionando mais e mais seu corpo contra o dele.
- Case-se comigo. – sentenciou contra a boca macia. – Você é o rei, não pode seguir para sempre os velhotes do conselho, sua mãe ou até mesmo as leis de Deus, porque na terra, quem faz as leis é você.
Não poderia se apegar aquilo, era impossível.
- Você é o rei. – o menor reiterou, o beijando e o fodendo sem pausas. – Você, hm... Chanyeol, não me...
Não foi ouvido, o maior passou a rebolar contra o pênis duro e BaekHyun não conseguiu pronunciar mais nenhuma frase completa, flexionando os joelhos e arremetendo-se com toda sua força até retirar seu pênis e gozar entre as nádegas e nas costas suadas de Chanyeol. Seu corpo amoleceu e sua boca também foi abandonada, o que poderia ser o fim, se ele não fosse o único a atingir o clímax. Porque bastou se jogar na cama, deitado, para o Rei avançar contra seu corpo, elevando suas pernas para expor toda sua intimidade.
Suas pálpebras tremiam pelo recente orgasmo, mas na penumbra do quarto conseguiu ver seu rei se masturbando, com os cabelos bagunçados e o peito subindo e descendo sem parar. Um nó se formou em sua garganta ao imaginar que a penetração seria a seco, mas Chanyeol soltou suas pernas ao praticamente ler seus pensamentos e se aproximar um pouco mais, em um sinal claro para que BaekHyun o chupasse. O que fez com a força que lhe restou, abrindo a boca e o recebendo.
Deixou que a saliva acumulasse na boca e lubrificou Chanyeol o máximo que conseguia com a felação, chupando a glande e depois até a base, com o rei impulsionando o pênis até sua garganta. E ele poderia gozar somente com aquela boca macia e pequena o envolvendo, mas terminaria aquela noite preenchendo BaekHyun até escorrer, o que o fez se separar e voltar a posição anterior.
O menor com as pernas abertas e flexionadas para recebê-lo.
Ao contrário de BaekHyun, o penetrou com calma, centímetro por centímetro até que ele começasse a gemer em intervalos mais curto de tempo, segurando em suas coxas para mantê-lo na mesma posição. Daquela maneira conseguia entrar e sair sem muita dificuldade, o estocado em uma lentidão que beirava o sadismo, relaxando para que agora alcançasse seu próprio prazer. Porém, logo o Byun se recuperou, abraçando sua cintura com as pernas e passando a ajudá-lo na penetração.
Chanyeol empurrava o quadril contra as nádegas fartas e BaekHyun empurrava o corpo inteiro contra o pênis duro, o que tornava impossível distinguir qual sensação era melhor, preencher o rei ou ser totalmente preenchido por ele. O que exigiu um ritmo mais rápido, que fazia a cabeceira da cama bater contra a parede de pedra e o dossel encobrir o pecado que Levítico condenava. Mas que era como estar no paraíso para os humanos.
- Se eu... Hm, te pedir em casamento, você aceitaria? – Chanyeol perguntou a ponto de explodir, o interior quente lhe acolhia tão bem. – Aceitaria ir contra as leis dos homens e de Deus?
- S-Sim. – o abraçou pelo pescoço, o puxando para manter seus olhares conectados. – Eu aceito.
- E eu te amo, te amo tanto, Byun. – sussurrou, suas palavras eram abafadas pelo barulho obsceno de seus corpos se chocando e o mais novo se masturbando. – Quero que goze de novo, hm, goza para eu ver.
BaekHyun aumentou os movimentos com a mão, seu falo molhado entre os dedos bonitos, a respiração alterada, o olhar de Chanyeol em seu corpo, o pênis que o partia até a alma e os sentimentos que eram tantos, que ao sentir ser preenchido pelo Park, não sabia se gozou logo depois de prazer ou emoção. Sentindo as últimas estocadas antes de abraçar o corpo quente, suado e satisfeito, na forma mais singela de felicidade, com as ondas de excitação sob a pele pouco a pouco diminuindo.
Ficaram abraçados por alguns instantes, o Rei repousava no tronco nu e se acalmava conforme o peito de BaekHyun subia e descia tranquilamente. O afago logo veio em seus cabelos bagunçados com o som da risada gostosa do menor, que ria sem saber o motivo, apenas feliz por estar com Chanyeol novamente, sentindo seu cheiro, a leve brisa noturna e admirando todo o caos em suas peles, as marcas de dedos e mordidas. O sémen do Park também lhe escorria entre as pernas, mas não era uma sensação ruim.
- Não vai fazer igual os homens bêbados fazem e se esquecer de tudo, não é? – não resistiu e rompeu o silêncio.
- Não. – Chanyeol respondeu, mordendo um dos mamilos do Byun e recebendo um tapa fraco no braço. – Sei o que digo, majestade.
- Minha história ficará mais famosa que a sua, Chanyeol. – zombou. – O escravo que foi salvo pela Fênix, que se tornou seu amante e depois rei, conhecido como BaekHyun, o Belo.
- Conhecido por todos os reinos?
- Sim.
- Então não sei se gosto muito disso. – elevou um pouco o corpo, tirando as mechinhas de cabelo insistentes ao redor do rosto de BaekHyun. – O meu esposo conhecido em cada canto do continente? Posso ganhar novos rivais, que desejam o meu reino e você.
- Prefiro beber do veneno mais fatal a me entregar a outro. – o beijou nos lábios. – Só há um rei em meu coração.
- E um rei só é rei com um reino. – retribuiu o beijo. – E você é o meu reino, BaekHyun.
- Há algo que também o torna rei, além de mim. – sorriu.
- O quê?
- Sua coroa.
Chanyeol sorriu também, entendendo o que o menor queria dizer. Um pouco relutante se levantou, indo até o centro do quarto, admirando o objeto mais valioso do castelo protegido por uma pequena redoma de vidro. Retirou a peça de ouro e a segurou com cuidado em suas mãos, admirando as pedras preciosas ao redor de toda a coroa. A usava somente em grandes torneios ou celebrações importantes, como bailes de inverno em que gostava de ostentar seu poder e assegurar aos outros nobres que era inabalável, mas poderia abrir uma exceção daquela vez.
Seu pequeno amante já o esperava em pé ao lado da cama, sequer notou que BaekHyun tinha levantado, se aproximando até colar seu peito contra o dele um pouco mais baixo.
- Seria apropriado se ajoelhar diante de seu rei, Byun.
- Sim, majestade. – curvou-se em um sinal de respeito, se ajoelhando como ordenado.
- Esse não é um ato oficial, mas... É importante saber. – anunciou. – Byun BaekHyun, você ama Park Chanyeol?
- Sim. – o encarou. – Amo Park Chanyeol com toda a minha alma e toda minha carne.
Chanyeol umedeceu os lábios, aquele moleque o enlouquecia em cada gesto.
- Então, pelo poder concedido a mim, eu o declaro Rei do Norte, do Leste, do Oeste, do Sul e de toda a terra que o sol toca. – sua voz era grave, precisa e em um movimento colocou a coroa sobre a cabeça de BaekHyun. – A partir de agora passará a se chamar Park BaekHyun, o Belo.
- Tolo. – Byun murmurou, se levantando com o peso agradável em sua cabeça. – Não brinque com coisas sérias. – o socou fraco no peito, próximo a cicatriz do golpe que quase o matou. – Quero me casar com você porque te amo, porque nenhuma princesa é capaz de sentir o que eu sinto por você.
- Adoro sua sinceridade, majestade. – o abraçou pela cintura. – E qual será sua primeira ordem como rei?
- Cala essa boca e me tome novamente.
- Com todo prazer, majestade.
E Park Chanyeol fez o ordenado.
Como um bom servo atendendo aos caprichos de seu rei.
Que naquela noite não fechou os olhos após o nobre dormir exausto em seu peito.
Ficou admirando a coroa e cada diamante que brilhava como a lua.
Ficou admirando o que sempre lhe pertenceu.
Porque Chanyeol era capaz de vencer guerras, conquistar terras, acumular riquezas e amenizar a fome de seu povo, mas não possuía poder algum diante do olhar líquido e da dualidade dos sorrisos de BaekHyun.
Dono de uma beleza tão fatal quanto a melhor espada do reino.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.