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História Crow's Flight - Difuso


Escrita por: erikastybrien

Notas do Autor


Oii amores!!! Mais um capítulo, então <3
O capítulo de hoje é teoricamente simples mas vocês já podem ver para onde mapp está caminhando, inclusive emocionalmente. Inclusive, verão um pouco de como o último capítulo atingiu a Lydia. E, ainda, temos um pequeno flashback da Resguarda só pra mostrar um pouquinho de como a Lydia começou a gostar de facas. ;)
Boa leitura!! <3

Capítulo 31 - Difuso


Fanfic / Fanfiction Crow's Flight - Difuso

Terceira Pessoa 

Lydia respirou fundo e fechou os olhos pela milésima vez, enfiou as mãos ardentes no rosto e conteve um gemido. Ergueu o rosto para o boneco depois de alguns minutos no silêncio estressante, as veias corroendo-se de impaciência com a faca fincada na parede – acompanhada de outras cinco – enquanto o boneco almofadado permanecia intacto, pendurado. 

Voltou-se para Hurley em um tom mudo de súplica, o estresse evidente em chamas nos olhos bonitos. O agente, sério, com as mãos enfiadas nos bolsos e um semblante imperturbável, orientou:  

– Outra vez. 

Martin segurou um revirar de olhos e bufou sozinha, mas o obedeceu. 

– Eu deveria estar atirando lá fora. – Resmungou ela, caminhando a contragosto para a mesa ao lado e pescando uma nova lâmina. – Eu estaria progredindo em algo, ao menos. 

– Você está errando, Martin. – Disse ele, quase divertido. – Isso já é um progresso. 

– Hurley... – Virou-se para ele com a faca na mão. – Eu prefiro balas, está bem? 

– Porque você tem boa pontaria, e essa é a razão pela qual eu quero você essa semana inteira aqui, com as lâminas, até se tornar eficiente com elas. Você precisa aprender de tudo. 

– Eu sei... – Disse ela, e os olhos verdes abaixaram para a lâmina brilhante. Martin passou um dedo por cima do metal frio, estudando o contorno assassino da ponta acentuada. – Mas não acha que já estou frustrada o suficiente por hoje?  

O agente continuou parado, sua opinião tão firme em seus olhos que quase pode intimida-la.  

– Mãos firmes, ombros arqueados, e seu foco no rosto dele. – Instruiu, apontando o boneco na parede com o queixo. – E se dedique dessa vez, você está minada no fracasso, precisa diminuir seus erros até agora e focar no que realmente quer fazer. 

Lydia não relutou contra as palavras, assentindo e lambendo a boca com alguma ansiedade. Voltou-se para a parede e esticou os músculos com um respirar lento, paciente, estudando a própria concentração.  

Girou a lâmina nos dedos em um movimento lento – e ainda iniciante – e agarrou com força. 

A lâmina atravessou o ar em giros acelerados e rompeu a silhueta do boneco no quadril, fincando na almofada. Martin relaxou o corpo rígido, sentindo os músculos empedrados ansiarem por alguma adrenalina. Espremeu os olhos para o boneco, procurando um novo local para preencher.  

Pescou uma nova faca do coldre e a girou nos dedos, distraída consigo mesma. Um suspiro cansado escapou quando a mente – livre da concentração que o movimento exigia – tornou a atormentá-la com sentimentos adormecidos e espinhosos.  

A ansiedade que ainda corria pelo corpo tornou a latejar nas têmporas ao recordar-se de Lorenzo, lembrando que logo estaria novamente em frente ao homem que poderia ajudá-la em sua missão pessoal de encontrar-se com Theo ou de simplesmente acrescentar algo aos dados escassos da CIA.  

Para ela, às vezes, ver Theo ainda parecia uma ideia muito distante. 

Ainda não sabia lidar com o vazio de afeto que havia a dominado nas últimas semanas, como as memórias com o loiro ainda a machucavam, ou como a incerteza sobre odiá-lo com tudo que era a assombrava como o inferno. Lembrar-se dele já não era tão doloroso quanto no início, mas de qualquer forma, as mãos de Theo, que um dia correram por sua pele, eram agora como um fantasma frio e presente. 

Martin ainda se culpava por ter acreditado nele, por ter o sangue da família nas mãos, por não ter a chance que queria de confrontá-lo e encarar cada sentimento difuso amarrado ao peito. O caldeirão de emoções contra seus pés frios foram motivos suficientes para deixá-la inquieta o dia inteiro, pensando, esforçando-se para se distrair com o trabalho. 

Ansiava descobrir como se sentiria se cruzasse com Raeken, se pudesse olhá-lo nos olhos e imaginar como ele teria olhado para Katherine e Gina antes que alguém tivessem as matado.  

Pensou se como agente, poderia de fato alcançar seu objetivo fosse qual fosse. Aquela vida, suas perspectivas e a adrenalina constante ainda eram novas, mas Lydia estava disposta a se convencer que tinha tomado a decisão certa mesmo que um dia, constatasse não ser.  

O pensamento a fez lembrar-se das emoções angustiadas na boca do estômago, e de repente sua pele esfriou ao pensar nos olhos animalescos de Jimmy, das mãos assassinas contra seu corpo, do cadáver que ainda a assombrava ao fechar os olhos de noite para dormir.  

Ter sido a pessoa a arrancar o último suspiro de Jimmy – mesmo que ele merecesse – corrompeu algo dentro da Lydia que não só a irritava por essa razão, como também a assustava e a fazia desejar ignorar a própria humanidade estúpida em seu trabalho. 

O buraco no peito da mulher expandiu com um terremoto e sua garganta apertou. 

Lydia traçou a faca nos dedos e a disparou contra o boneco, a raiva aguçando os sentidos antes concentrados. A lâmina cruzou com a outra que já estava fincada e desviou, deslizando pelo salão e batendo na parede, chiando pelo chão. Pegou uma nova lâmina e passou distraída uma mão pela nuca suada, livre do cabelo grande e amarrado. 

– Nervosa? 

Os olhos verdes dispararam para o som atrás dela, e o coração da mulher deu um pulo entre excitação e surpresa ao ver Mitch. O agente estava parado há alguns metros, uma toalha pequena e branca em uma mão enquanto usava as comuns calças de moletom e uma camisa preta apertada. Martin o examinou dos pés à cabeça sem discrição, engolindo a postura bem relaxada e a leveza na expressão dele, misturada com algum humor. Ele parecia esforçar-se para não sorrir. 

– Focada, eu diria. – Disse ela, virando-se para frente. 

A agente lançou a lâmina sem grande interesse, perfurando o boneco em um dos braços. Rapp franziu a testa com a agilidade do movimento, mas segurou um elogio. Suavizou a expressão quando ela tornou a olhá-lo, dizendo: 

– Imagino que você deveria estar no corpo ao corpo, na sala ao lado. 

Mitch permaneceu imperturbável, não dando a Lydia um deslize sequer que pudesse indicar que ele estava ali, talvez, por ela. A mulher se contorceu por dentro com a possibilidade, mas a esperança tola e inédita evaporou com a suavidade distante no rosto dele.  

– Só queria ver se estava tudo certo para voltarmos na prisão hoje, mais tarde. 

Lydia virou-se para ele de vez. Os olhos castanhos deslizaram pelo busto suado na blusa solta, subindo para o leve rubor nas bochechas pálidas da ruiva. Tentou se distrair das sensações que subiram nos dedos nas mãos, mas estar com Lydia – previsivelmente – era sempre um pé no quarto de hotel na missão em Manhattan.  

Martin não conseguiu ignorar o fervor contido no rosto dele, e a brecha que oscilou nele fez algo dentro dela expandir. Lambeu a boca grossa e prendeu uma mecha de cabelo solto na orelha, mas manteve os olhos firmes nos dele. O corpo de repente se tornou uma chama saudosa com faíscas que Martin precisava desesperadamente esquecer se quisesse trabalhar com o agente. 

– Você passa na minha sala? – Perguntou ela. 

Mitch deu de ombros. 

– Claro. – Ele piscou e a deu as costas, caminhando para a saída.  

A agente avaliou os músculos se flexionando na camiseta, pensando no que passava na cabeça dele, e de repente suas emoções transtornadas explodiram com a solidão estranha que pareceu consumi-la.  

– Espere. – Pediu, vendo-o parar e olhá-la em dúvida. – Você... quer dar uma volta antes de nós irmos?  

A voz baixa e ao mesmo tempo firme aqueceu os olhos castanhos do moreno. Ele a avaliou por um segundo e alguma racionalidade o invadiu, mas Mitch não soube se existia alguma razão lógica para ouvir a própria cabeça. Ele e Lydia não tinham conversado abertamente desde a última missão de Jimmy há alguns dias, mas ele sabia melhor do que ninguém como queria a ter por perto de novo, como queria terminar o que tinham começado. 

Ainda que por dentro se corroesse, Martin continuou relaxada por fora, seus olhos vivos e a expressão tranquila enquanto esperava uma resposta. Aquela postura acordou até a última molécula no corpo de Mitch. 

– Claro, Martin. – Disse ele, e sorriu. – Só me deixe cumprir meia hora do meu treino e nós vamos.  

Ela assentiu, devolvendo o sorriso ao vê-la tornar a caminhar para a porta. Quando ficou sozinha, virou-se para frente e por alguma razão, seus lábios se esticaram ainda mais.  

** 

Os olhos verdes correram pelo Short Pump Mall pouco movimentado, observando as árvores e a fonte que jorrava água lá em baixo, no centro do shopping a céu aberto. Lydia bebericou o milkshake, distraída com uma mão no corredor do andar, ainda olhando lá para baixo.  

Mitch voltou até ela pouco depois com um sorvete italiano e ao vê-lo de soslaio, foi puxada dos pensamentos rasos. Andou até o agente e seguiram para as escadas. Martin segurou um respirar fundo e sobrecarregado de nervosismo. Considerava-se uma pilha de nervos por várias razões e uma delas ainda era o agente ao lado que, distraído, lambeu a torre de sorvete de menta e morango, a língua pescando a mistura.  

Lydia abaixou os olhos para o próprio alimento e forçou o canudo para dentro da boca, tentando ignorá-lo, podendo quase rir de como um ato tão banal conseguiu acender sua cabeça com imagens familiares de noites antes.  Desceram as escadas e caminharam até um banco de praça, sentando na espécie de jardim do pátio do shopping. Martin observou a fonte jorrar água, as pessoas conversando ao redor, enquanto Mitch ainda comia.  

De repente, quando seu próprio interior caiu em silêncio, Lydia tornou a ser açoitada pelas questões antigas da consciência. A ansiedade cortou as veias ao pensar que veria Lorenzo em poucas horas, que poderia finalmente acrescentar algo novo nos dados da missão, que talvez pudesse estar mais perto de Theo do que pensava. Ela massageou as próprias têmporas, respirou fundo e se remexeu no banco. 

– Você está bem? 

Martin buscou pela voz consistente, mas Mitch não olhava para ela. Ele ainda lambia distraído o sorvete e seu rosto não carregava grandes preocupações. Ele só a olhou depois de um momento, tentando captar as respostas que poderiam acenar nos olhos verdes. Ela assentiu vagarosa, se questionando em silêncio há quanto tempo ele deveria estar reparando em sua quietude. 

O pensamento lampejou uma emoção mais forte no corpo da mulher que com um arrepio involuntário, apertou o milkshake na mão e o pousou no colo, cruzando as pernas escondidas no jeans apertado.  

– Posso te fazer uma pergunta? 

Mitch se concentrou nela, surpreso com a pontada de receio que encheu a voz da mulher. Franziu o cenho por um instante, tentando decifrar a expressão relaxada, mas Lydia continuou tranquila por fora – enquanto quebrava por dentro, silenciosa –. Quando o agente assentiu, ela abaixou os olhos e liberou o suspiro que estava preso na garganta desde cedo.  

Os dedos brincaram com a borda de plástico do milkshake, e a pele de Lydia tornou a queimar de desconforto ao reviver as memórias que as vezes, quando se deitava na cama, surgiam na cabeça. A rachadura de culpa ameaçou expandir no peito, mas ela bloqueou a emoção, soprando-a para longe.  

Olhou Mitch nos olhos, prendendo-o no confronto pessoal que vivia e ao mesmo tempo na consistência de bravura que ele enxergava em seu rosto. 

– Como você se sentiu quando matou pela primeira vez? – Despejou ela e apesar da voz baixa, não hesitou. 

Rapp a encarou por instantes, fascinado com a humanidade vívida e dócil no rosto dela em contraste com o brilho perigoso dos olhos. A mistura enviou um arrepio quente pela coluna dele. O agente arranhou a garganta, puxando as memórias enquanto pressionava as costas no banco e subia um pé no joelho, relaxando o colo.  

Olhou distraído para a fonte no centro do pátio, e a cor vermelha de repente borrou a visão.  

– Melhor do que eu gostaria. – Disse ele. – Quando eu entrei, passei meus meses todos na Resguarda ansiando pelo dia que poderia descontar um pouco do meu rancor em quem realmente merecia. Matar não foi tão difícil.  

Martin assentiu, encarando o perfil de lado do rosto dele, quase se distraindo com a beleza tão peculiar do agente. Ela traçou aquele lado do queixo com os olhos, observou a barba rala, o cabelo grande penteado, as pintas que adornavam a pele, e segurou um suspiro admirado. As palavras invadiram as orelhas e ecoaram baixinho, fazendo-a refletir sozinha. 

Os olhos castanhos buscaram os dela, analisando a expressão concentrada depois que ela abaixou a cabeça e jogou o cabelo solto por cima do ombro, olhando para o próprio colo por um momento. 

– Por quê?  

A mulher deu de ombros, consumida pelos próprios pensamentos. 

– É difícil imaginar você incomodado com isso no passado.  

– Não estou dizendo que foi fácil. Mas era bom. Eu gostava da sensação. Isso me assustou no começo, mas eu me acostumei. – Lydia o encarou surpresa, vendo-o estudar os traços de seu rosto mais uma vez. – É isso que está te incomodando? Você está mais distante do que o normal. 

Os lábios grossos entreabriram surpresos, e a confusão nítida no rosto dela não atingiu o agente. Ele continuou imperturbável, relaxado, enquanto ela tentava pensar se era reparada por ele ou se simplesmente Mitch era bom em decifrar emoções reprimidas. 

– Eu estou bem. – Explicou ela. – Só acho que eu ainda não tinha colocado isso na balança. 

– Eu entendo, mas a sensação não deve durar muito. 

– Você deve estar certo.  

Ele assentiu com um sorriso curto, tornando a lamber o sorvete italiano em silêncio. Com a mulher quieta ao lado, sua cabeça girou em direção ao passado e de repente, seu peito abriu com saudade. Mitch sorriu sozinho, banhado por memórias felizes, e ignorou a garganta apertada em desolação.  

Os olhos verdes correram de volta para ele, surpresos e curiosos. Antes que ela pudesse perguntar, ele se justificou. 

– Você me lembra uma pessoa. 

Um arrepio torcido passou pela pele da mulher. Martin lembrou-se da conversa que havia tido com Foster quando chegou na CIA, quando descobriu que Mitch tinha perdido uma noiva. Pensar que ele poderia estar se referindo a ela fez Lydia engolir em seco de receio.  

Rapp não percebeu a reação, ainda entretido com as lembranças. Quando olhou para ela, apesar de ainda ter um sorriso singelo e curto na boca, os olhos apagados e escuros do agente abriram um novo buraco no peito de Lydia e sua autopreservação derreteu mais rápido do que o planejado. 

A boca de Mitch tornou-se uma linha depois de instantes e os olhos dele viajaram para o joelho dela. A agente o viu engolir e remexer o colo com um respirar fundo, consumido por emoções e pensamentos que ela ainda não entendia. Ele se inclinou para a frente e apoiou os antebraços nos joelhos.  

– Eu tinha um amigo, um tempo atrás. – Começou, baixinho. – Ele tinha entrado na agência um ano antes que eu. Ele era observador, mas também determinado, como você. O nome dele era Scott. Scott McCall.

Lydia encarou o rosto bonito, surpresa com todas as emoções que lampejaram nos traços pálidos da pele do agente, surpresa com a doçura repentina na voz dele. Quis questioná-lo para completar o que parecia faltar na história, mas se puniu com a mera ideia de pressioná-lo. Ficou em silêncio, observando-o, e a ausência de lágrimas espessas nos olhos dele também a chamou atenção. 

Como se Mitch já tivesse superado, ou talvez fosse bom em canalizar dor, Martin não saberia dizer. Tentar entendê-lo era difícil desde que tinha retornado da Resguarda. O impulso que bateu nas veias a fez erguer uma mão e tocá-lo no ombro, fazendo o homem segurar um suspirar diante do toque que invadiu os pensamentos cheios.  

O polegar feminino o acariciou por cima da camisa preta, confortando-o em silêncio. A realidade o sugou como um raio que caiu sobre a cabeça. 

– Eu o perdi em uma missão. – O agente tornou a engolir nervoso, o bolo grosso e áspero de dor preenchendo a garganta. Lydia trancou a respiração. – Tínhamos que eliminar uma possível ameaça terrorista em uma praça na Itália... A equipe conseguiu pegar quem queríamos, mas meu amigo... Desapareceu. – O vazio na voz de Mitch, sua confusão e tristeza partiram algo dentro da agente. – Nós o procuramos por semanas, até... acharmos o corpo. Eu não pensava nele há algum tempo, mas..., você me lembra ele, Martin. 

Rapp sorriu curto, triste, e olhou-a nos olhos. Ela continuou o acariciando com o polegar e sua mão tímida subiu com impulso, acariciando-o perto da nuca onda Lydia se segurou para não tocá-lo no cabelo.  

– Eu sinto muito. – Disse ela, baixinho.  

Ele assentiu com gratidão, e voltou-se para o centro das pernas, analisando as próprias mãos enquanto a cabeça começava a evaporar as lembranças, dando espaço aos arrepios que disparavam pela pele conforme a mão de Lydia o tocava, paciente e delicada. 

Minutos correram daquela forma, e nenhum dos dois cogitou quebrar o silêncio pensativo. Foram puxados para a realidade quando o telefone de Mitch vibrou no bolso. Rapp se arqueou e Lydia tirou a mão dele, vendo-o puxar o aparelho e ler o nome de Foster brilhando na tela. 

Atendeu e levou o telefone à orelha: 

– Foster? 

Martin esperou tranquila, olhando-o por ocasião. Quando as sobrancelhas masculinas endureceram e ele murmurou um “o quê?” apertado, o pulso da mulher disparou em nervosismo precoce. Mitch assentiu com um suspiro chateado e encerrou a ligação, levantando-se de imediato. 

Voltou-se para os olhos verdes e confusos, anunciando: 

– Nós temos que ir para a agência, Lorenzo está morto. 


Notas Finais


Então, Lorenzo está morto. O que vocês acham que aconteceu??! Ainda tem muita coisa para acontecer.
A intenção desse diálogo de mapp foi mostrar como eles estão evoluindo e se conhecendo melhor, estamos pertinho de mais momentos especiais e intensos entre nosso casal.


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