Eu estava na delegacia, como sempre, trabalhando. E naquela tarde de 26 de Junho, aquilo começou. Ouço alguém bater na porta, e logo abri-la.
Sub.Ten. Chagas: boa tarde Letícia.-colocando uma pasta sobre a mesa.
Letícia: um novo caso?-pegando a pasta, e logo a abrindo.
Sub.Ten. Chagas: mhm. Acha que consegue resolver?
Letícia: sim, mas vou precisar de ajuda.
Sub.Ten. Chagas: e de quem seria?
Letícia: a Lucianna e a Anna Júllya.
Sub.Ten. Chagas: certo.-saindo da sala.
Alguns minutos se passam, e as duas hienas que eu chamo de amigas, entram na sala.
Sub.Ten. Chagas: comecem o mais rápido possível.-saindo.
Anna Júllya: Rodolfo.-rindo.
Lucianna: nome feio da porra.-rindo.
Letícia: bem, vamos ao caso.-abrindo a pasta novamente.
Lucianna: sobre o que é?
Letícia: sobre um casal morto. Não se sabe se foi assassinato ou suicídio.
Anna Júllya: tem fotos?
Eu entrego as fotos pra ela.
Anna Júllya: estranho.
Letícia: estranho? Como assim estranho?
Anna Júllya: os cadáveres, eles estão diferentes. E sendo assim, tiveram mortes diferentes.
Lucianna: obviamente, o cara tem marcas de bala, e a moça de faca. E uma bem afiada por sinal. Vocês estão vendo a profundidade dos cortes? Não de lado, nem pra cima, e sim para dentro, ela foi assassinada, por um excesso de raiva de alguém, com intenção de machucar, ou até matar.
Eu e a Anna Júllya nos entreolhamos, meio que estranhando o fato dela entender tanto sobre ematomas corporais.
Letícia: foi bom você ter ressaltado isso Luci. E, Anna, o que acha?
Anna Júllya: eu acho que deveríamos investigar o local do crime.
Nós saímos da delegacia na viatura, rumo ao local do crime. E quando chegamos, percebemos que era uma casa enorme, a medida que íamos entrando, percebemos o quão sombrio esse caso era. Tinham móveis derrubados, e revirados, vidros quebrados, e marcas de tiros pra tudo o quanto é lado. Andamos até a cozinha, e vimos uma poça enorme de sangue, um tanto quanto fresco.
Lucianna: que faca bonita.-pegando uma faca, que estava jogada no chão.
Letícia: larga essa faca cão!
Ela larga a faca, e abre um armário, enquanto a Anna, olhava a sala.
Lucianna: como eu imaginava, orégano falsificado.-rindo e mostrando um potinho de tempero, que provavelmente teve seu conteúdo trocado.
Anna Júllya:-cheirando o potinho- caralho.
Lucianna e Anna Júllya: "caralho Angel, mó cheiro de maconha!" -rindo.
Todas nós rimos, pela nostalgia do nosso meme interno dês da oitava série, no CEPMG. Mas logo paramos, pois era ordem e decência pra trabalhar na polícia.
Eu saio até o quintal, para mapeá-lo, e tento prestar atenção em cada detalhe possível, tinham várias bitucas de cigarro, provavelmente algum deles, era viciado em nicotina. Hm... alcoólatra também, pelas garrafas de cerveja quebradas, algo nessa casa não está certo, pois tem várias câmeras no local.
Lucianna: Letícia, eu vou lá no IML pra dar uma olhada nos corpos, mais tarde eu te entrego as anotações!
Letícia: okay!
*Lucianna on*
*Letícia off*
Eu saio daquela casa esquisita dos infernos, e saio rumo ao IMP, à pé mesmo, não ligo pra andar. Depois de alguns minutos, eu entro no local, e vejo um rostinho familiar.
Lucianna: oi Evellyn! -sorrio- como vai?
Evellyn: com o tanto de defunto ao meu redor, é foda. E você, o que faz aqui?
Lucianna: eu vim ver uns corpos. Os nomes.... caralho quais são os nomes? Ah sim, os nomes, Maria Luíza, e Samuel Henrique.
Evellyn: ah, sei quais são. Chegaram agora à pouco, quer me ajudar a examinar?
Lucianna: eu recusaria mecher com cadáveres? -rindo- vamos nessa! -digo animada.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.