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História Cuidado Cupido - Anjo ou Humano


Escrita por: PatriciaCastro

Notas do Autor


Oiê! 😍❤️

Vamos ver o que esse cupido está aprontando? 😊

Eu gosto muito dessa fic gente, espero que estejam gostando também 💙

Boa leitura! 💕

Capítulo 4 - Anjo ou Humano


Fanfic / Fanfiction Cuidado Cupido - Anjo ou Humano

Jensen abriu os olhos, assustado, tossindo água e tentando encontrar ar.

Sentiu as costas na areia molhada e tentou se levantar em um impulso e sentiu a cabeça bater com força contra algo duro e caiu de volta deitado na areia molhada.

- Au... -Jared esfregou o lugar que o loiro bateu a testa, já tinha um galo e um cortado e agora estava ardendo – você é um perigo ambulante , sabia? – falou em tom divertido, se sentando do lado do loiro. – eu não sabia que fantasminha pode se afogar.

- Cupido! – falou indignado, se sentando, com cara de bravo, que Jared só conseguia achar fofo, mesmo em um homem de quase dois metros, principalmente porque ele ainda era o seu amor de adolescência, o  garoto que ama até hoje, ele não mudou  - e eu não sei nadar! – Jensen terminou irritado – eu devia ter deixado você se afogar isso sim! – Jared riu mais, Jensen não propriamente o salvou, só afundou como um tijolo, mas sua intenção foi linda e isso que conta!

- Eu sei que não sabe – falou naturalmente , eu ia te ensinar , mas você tinha medo de água.

- Eu não tenho medo de água! – respondeu bravo se levantando e tirando a blusa e torcendo ela pra tirar a água, e deu uma olhada para o rio ao lado – Tinha medo de água sim, mas Jared não sabe disso, ao menos não era pra saber. – o que aconteceu? – Jensen olhou pra cima , de onde Jared caiu e de onde ele pulou, era uma altura razoável.

- Você me acertou com aquela sua arma mortal – falou fazendo drama só pra ver a cara de bravo do loiro, gosta de ver ele assim. – eu caí e quando subi pra superfície , minha alucinação estava se afogando.

Jensen ergueu as duas sobrancelhas, encarando o moreno , totalmente injuriado com as coisas que ouvia, e viu ele parar de falar e o olhar de uma forma que seus instintos dizia que era muito perigoso, seu olhar percorreu seu corpo todo, se demorando no dorso nu e molhado.

- O que foi...? – olhou em volta procurando sua besta, caso precise se defender.

E viu o moreno  ir em passos lentos em sua direção, e um sorriso cretino surgir no seu rosto, sorriso  que estava aprendendo a odiar, Jared  sempre aprontava alguma coisa quando ria assim.

- O que você está olhando? - Jensen olhou para o próprio corpo, como se procurasse o que Jared via, e sentia o rosto esquentar com o olhar totalmente sem pudor do moreno, conhecia esse olhar, já viu em outros humanos, nunca um que fosse dirigido a ele, mas ver Jared lhe olhando assim, causava reações que não conseguia controlar.

- Nada, só vendo que você ainda sente ciúmes. - O moreno se aproximou mais do loiro, e viu ele bater as costas contra o pilar de madeira da ponte.

Vendo o rosto desenhado e bonito do loiro, amava esses lábios fartos, seus olhos verdes, os cílios grandes que destacavam seu olhar tão transparente, e  essas sardazinhas por todo seu rosto..   Jensen não havia envelhecido nada, nem mesmo um minuto, era o mesmo Jensen de quando o perdeu, tinha o mesmo ar juvenil de quando os dois eram adolescentes, o mesmo rostinho de anjo, que não era nem um pouco casto.

- Eu não senti ciúmes. - O loiro fechou a cara para o que moreno falava, não podia sentir ciúmes, anjos não sentem isso, era qualquer outra coisa, menos ciúmes, muito menos ciúmes do seu humano.

- Não? Então porque eu levei uma porrada de besta na cabeça, e o Adam vai ter um olho roxo na certa? - Jared encostou a mão contra a madeira atrás do loiro, se curvando um pouco sobre ele, e tendo seus rostos incrivelmente perto, e viu Jensen olhar para os seus lábios e subir devagar até seus olhos, e sabia que o loiro queria um beijo, tanto quanto ele.

- Não era ciúmes... Eu... Estava protegendo você... - Jensen se aproximou um pouco mais de Jared, sentia como se os lábios do moreno lhe chamassem , era uma vontade que não conseguia controlar, algo que não sabia explicar.

- Você tem uma mão um pouquinho pesada. - Jared segurou na cintura do loiro, o colando ao seu corpo, e sentiu a mão do menor bater forte no seu ombro, o empurrando com força para longe dele.

- Você não pode se aproximar de mim assim. - O loiro falou afobado tentando controlar esse instinto estranho que sentia perto de Jared, essa vontade que não devia existir, que o confundia.

- Aí... - O loiro viu Jared levar a mão a cabeça e segurar no lugar, quase se abaixando no chão. - Aí... Jen... Chama um médico.

- O que? Porque? - O loiro foi para perto de Jared, tentando ver onde ele segurava, e sentiu o moreno lhe abraçar mais uma vez, contra o seu corpo, com um sorriso divertido no rosto.

- Você tem que parar de fingir que não sente o mesmo que eu sinto. - O loiro não conseguiu responder, porque Jared o beijou com vontade, e a única coisa que conseguiu fazer, foi devolver o beijo.

Sentiu as mãos do moreno deslizarem em suas costas nuas, de forma possessivas, apertando a pele, em busca de mais contato e gemeu sem sentir, parecia que seu corpo conhecia demais aquele toque e queria muito mais dele.

...

Adam se sentou no chão, olhando em volta, procurando o que foi que o atingiu.

Primeiro Jared nunca o beijou e nem tem porque fazer isso, eles são apenas amigos!

Depois veio um trator e o atropelou... O loiro olhou para os lados e não viu o outro.

- Jay? – Adam se levantou preocupado, procurando por Jared, o amigo não parecia estar muito normal hoje...  - Jared?  - foi até o parapeito da ponte e viu o moreno todo molhado lá em baixo, nas margens do rio.

- HEI JAY ! VOCÊ ESTA BEM?!

Jared ouviu a voz de Adam, preocupada, e se afastou do loiro,  pra olhar pra onde estava vindo a voz.

- Estou...

- Parece que você encontrou em fim seu amor , acho que esse aí nem precisa ser flechado – o loiro empurrou Jared se afastando dele.

- Espera Jensen, não.... – Jared tentou segurar a mão do loiro, quase desesperado, mas ele sumiu na sua frente -  ... não some, não vai embora assim ! – o moreno respirou pesado. – não vai...

- Jay, está mesmo bem?  - Adam voltou a perguntar, preocupado, vendo o moreno conversando sozinho.

- Estou, eu...só vou ficar aqui um pouco.

...

DEZ ANOS ANTES...

Jensen entrou na cafeteria onde Jared disse que ia tomar café.

O loiro está de molho em casa, por três semanas porque quebrou o pé em perseguição, e agora Jared está trabalhando com um novo parceiro até sua volta, não gosta de Jared trabalhando sozinho, mas também não gosta dele com outra pessoa do seu lado.

E sabe que está um porre esses dias realmente.  Mas odeia ficar em casa sem fazer nada, e principalmente sem seu marido, porque  ver tv sozinho  é chato , e está enjoado de comer salgados e  comida congelada, mas não vai cozinhar só pra si, e também não sabe  fazer nada que seja “comível” Jared que sabe cozinhar.

- Bom dia , acordou cedo amor, devia aproveitar esses dias pra descansar – Jared deu um selinho no loiro, que se sentou do seu lado, apoiando a muleta na baqueta ao lado. A cafeteria Del’ Coffe, fica á uma quadra de onde os dois moram.

- Eu odeio ficar em casa sem fazer nada os dias são enormes.

Jared sorriu da reclamação, era a mesma todo dia, seu loiro vira um ogrozinho quando tem que ficar em casa. Mas  também não vê a hora do seu parceiro voltar ...seu parceiro no trabalho, no amor, na vida toda.

- Eu ia deixar o seu café lá em casa antes de ir trabalhar.

- O que é isso? – Jensen pegou um papel vermelho que estava do lado da bandeja de Jared sobre o balcão. – um número de telefone? – Arqueou uma sobrancelha, esperando uma resposta.

- Eu nem tinha visto isso aí Jen, joga fora não é nada importante.

- De quem é, de alguma das garçonetes?

- Jensen , não importa de quem é, não me interessa ninguém, só você.

- Por isso vem aqui todos os dias tão cedo? – perguntou de cara fechada e Jared sabia que parte disso é ciúmes mesmo, seu loiro é um poço de ciúmes , mas a outra parte é devido á estar afastado do trabalho e por ter que ficar em casa, e isso o deixa uma pilha.

 Jared pegou o papel da mão do loiro, embolou e atirou na lixeira .

- Esquece isso amor.

- Porque vem tomar seu café, assim fardado? Pra chamar a atenção das pessoas ? Claro né, todo mundo quer o policial gostoso,  com sorriso oferecido no meio da cara.

- Esse sorriso é só pra você – tentou se aproximar e loiro se afastou de seu toque – Jensen , eu nem vi esse papel aí.  – falou de forma mais firme.

- Você é muito bom em sair pela tangente né? Sempre com uma boa desculpa pra tudo, porque não diz logo que já está arrependido por ter se casado comigo, que eu sou um porre, que você não suporta ficar lá em casa?! Nem o cachorro que eu queria você deixou eu comprar, dizendo que tem alergia.

- Jensen eu sempre tive, você sabe, me conhece a vida toda.  – Jared se levantou – eu sei que você está cansado de ficar em casa de molho, que tá estressado, que a vida trancado em um ap é um porre, mas ....

- Mas nada!  - pegou as muletas. – eu já estou bem e vou voltar pro trabalho. – saiu furioso, seu marido flertando com a garçonete, e trabalhando com o idiota do Stephen! E nem tem a droga do seu Simon, custava deixar ele ter um cãozinho?! Não!

- Ah mas não vai trabalhar mesmo! Não antes desse pé ficar bom – Jared tentou ir atrás do loiro, mas a garçonete o barrou , e foi bem na hora que Jensen virou para trás. “ Que merda!” porque as garçonetes dali tinham que se vestir como bonecas de animes com micro vestidos rodados e cheio de rendas, e estar sempre com aquele sorriso de “me coma” na cara.

- Você é muito gato, agente – sorriu com malícia, com a mão em seu peito – mas se você não pagar a conta eu que vou ter que pagar – estendeu a mão , mexendo em um dos rabos de cavalo que usava, enrolando o cabelo com o dedo, com a outra mão livre, enquanto fazia uma bola de chiclete. – pague sua conta gostoso e deixo você ir atrás do seu tigre.

Jared teve vontade de jogar a mocinha do outro lado do balcão, as vezes tudo da errado! Pegou a carteira e tirou o dinheiro do café e lhe deu uma nota bem maior que o valor, mas não tinha tempo para o troco, seu ogro furioso já estava lá de fora e tinha que alcançar ele e pedir desculpas sabe lá pelo que, mas precisa amansar seu loirinho.

 - Jensen?!  - Chamou alto, correndo até a porta da cafeteria, e parou ao ver a cena que se desenrolou em sua frente, muito rápido.

- Jay não! – ouviu a voz de Jensen em um tom totalmente diferente de antes, não havia raiva, só preocupação.

- É UM POLICIAL ATIRA CARA! – ouviu a voz aflita dos dois moleques que estavam ali de máscaras cobrindo o rosto e que pareciam muito assustado por ver um policial. Mas não teve tempo de reagir, ouviu os dois disparos e viu Jensen entrar na frente .

- Não...  – silabou sem pronunciar nenhum som, isso não podia estar acontecendo, tinha que ser um pesadelo! – não.... não...Jen... – segurou o corpo do marido, que caiu contra o seu , caindo de joelhos com ele em seus braços. – não faz isso comigo Jensen...

....

AGORA...

- Não vai embora assim, com raiva de mim...

Não me deixe com toda essa dor
Não me deixe aqui fora debaixo da chuva
Volte e traga de volta o meu sorriso
Venha e leve essas lágrimas pra longe
Eu preciso dos seus braços para me abraçar agora
As noites são tão cruéis
Traga de volta aquelas noites
Quando eu tinha você aqui ao meu lado

Conserte meu coração
Diga que me amará novamente
Desfaça essa dor que você provocou
Quando você saiu por aquela porta
E saiu de minha vida
Faça essas lágrimas pararem de cair
Chorei por tantas noites
Conserte meu coração...”

– Eu acho que o cara da ponte não serve pra você – Jared sorriu ao ouvir a voz despreocupada do loiro, e ver ele surgir do seu lado com sua agenda verde, riscando o nome.

- Jensen! – abraçou o loiro com força.

- Tá me sufocando – falou com voz estrangulada , tentando respirar e o moreno o soltou – não pode abraçar o cupido, vamos deixar essa lei bem clara aqui.  – falou sério.

- Claro – Jensen o olhou desconfiado, sentindo zero verdade nas suas palavras.

- Preciso dar uma olhada em Pedras, sei que seu amor está aqui nesse lugar, eu posso sentir.

- Procura em uma casa velha na rua Primavera 102. – Jared falou com certeza, saindo, sem esperar resposta.

- Quem mora lá?  - viu o moreno escalar as pedras ao lado do pilar, subido para a estrada perto da ponte – e ele foi embora sem responder.  – falou sozinho.

- Eu vi o que você fez – Jensen pulou no lugar ao ouvir a voz de Tom Padalecki do seu lado.

- O que você está fazendo aqui? – guardou a caderneta e a caneta.

- Te procurando, o Senhor Jim perguntou por você.

- Eu não vou embora enquanto não ver o Jared feliz, Tom.

- Você sabe que ele não quer que você vá embora, e nem você tem tanta certeza se quer mesmo ir. Eu vi o que você fez.

- O que eu fiz? – perguntou, começando a andar, fingindo que não sabia sobre o que o outro anjo falava.

- Você não foi embora quando ele te beijou, você apenas não deixou que ele te vesse, mas ficou aqui com ele.

- Ele estava triste...

- E por isso você deixou que ele te vesse outra vez...e ele te abraçou.

- Não foi por isso – falou sem olhar para o amigo – eu só vim dizer pra ele que o cara da ponte não é candidato...

- Jensen não mente pra mim, eu conheço você.

- Tá, eu fico confuso quando estou perto dele, quando ele me beija, quando diz que sou seu marido que morreu...parece que uma parte de mim sabe que é verdade e sente muita falta  - olhou para Tom – falta dele.

- E se você for realmente o marido dele?

- Claro que não sou , somos anjos cupidos, Tom. Não nascemos e crescemos como os humanos, somos criados assim como somos, adultos , anjos.

- Eu não sei se acredito totalmente nisso, Jen. – Tom parou de andar, pensativo, olhando a vegetação vasta do lugar, a água , o vento nas árvores frondosas e ouvindo o barulho dos pássaros. – eu sinto que faço parte disso aqui, que já vivi entre os humanos também...já pensou porque somou diferentes do Jim, do Gabriel, Uriel, Miguel...eles possuem asas, tem uma luz branca que os envolvem e um poder que muitos de nós não possuem.

- Está insinuando que alguns de nós somos humanos que foi levado para o mundo que vivemos hoje?

- Acho possível.

Jensen levou a mão ao pescoço procurando seu cordão, e sentiu o coração bater forte ao não sentir mais ele ali.

- Meu colar!  - o loiro olhou em volta e para o rio.

- Jen nem pensa, você não sabe nadar e ali é água corrente, se perdeu ele ali, não vai mais encontrar.

- É muito importante pra mim eu preciso encontrar ele – tentou ir e Tom o segurou pelo pulso.

- A correnteza deve ter levado.  – Tom olhou curioso para o outro – nunca me disse porque ele é tão importante assim para você.

- Eu não me lembro, mas eu sei que é... – olhou desolado para o rio.

...

Bill estava em cima da cerca de madeira na entrada da fazenda , segurando o celular pra cima atrás de sinal, quando viu o nome de Alexander aparecer na tela.

Apertou em atender , afobado.

-Alex? Oi! – cumprimentou tentando parecer natural.

“- Oi Bill, eu não conseguir falar com você ontem, não teve como eu ir, porque tinha que resolver um assunto da padaria com meu advogado.”

- Ah, claro, tudo bem – tentou não mostrar seu desapontamento, afinal não é mais adolescente pra ficar triste por levar um fora. E já deu tantos foras em tantas pessoas, que deveria saber que isso é a coisa mais natural do mundo. – acontece, primeiro o trabalho, depois o lazer.

“- Não quer mais minha companhia” – perguntou desapontado e Bill se sentiu um idiota .

- Não! Não é isso! Claro que eu quero, quando você puder , a gente marca algo. – falou e ouviu a risada gostosa do loiro.

-“- Na verdade eu pensei em não marcar nada novo, apenas aceitar seu convite, ele não está mais de pé?”

- De pé? – Bill pensou logo em outra coisa de pé, e depois se assustou com o pensamento, e tentou consertar, como se o outro tivesse lhe ouvido os pensamentos – não está de pé não, digo, ele tá e...  “merda! Desaprendeu a conversar homem?!!”

- Bill você está bem? Eu liguei em uma hora errada?

- Não! Não! Estou sim – o moreno foi descer da cerca e caiu sentado na terra vermelha do outro lado.

- Bill?

- Estou bem!  - respondeu rápido se levantando mais rápido ainda – o convite ainda está de pé sim.

“ – Que bom, eu estou no meio do caminho, mas o carro quebrou...será que pode me dar uma ajudinha?”

- Ah sim, claro eu já estou indo!

- Mas que performance heim? – Jared falou assim que o amigo desligou e Bill se virou , vendo Jared escorado na cerca , com os braços cruzados , o olhando com aquela cara de debochado dele.

- Você está aí a muito tempo? – esperava muito que ele dissesse que acabou de chegar , mas aquele sorriso cretino dele dizia que não .

- Desde o começo – falou balançando a cabeça em negativo – nem parece meu parceiro , um agente treinado da SWUAT. Sabia que eu confio minha vida á você quando estamos em campo.

Bill riu alto do que o outro falava.

- Deixa de ser idiota – limpou a poeira da calça – estou fora do meu habitar .

- Sei... – olhou de canto para o parceiro- vou fingir que  isso não tem nada a ver com aquele par de olhos azuis e carinha de neném.

- Ele está vindo pra cá.

- Eu ouvi você falando .  – continuou lhe olhando com aquela expressão brincalhona de reprovação e Bill empurrou seu ombro, quebrando sua postura seria e fazendo o outro rir. – vai com calma gigante, ele é só um garotinho.

- Não é tão garotinho assim, tem dezenove anos. – Bill parou de falar, e olhou o amigo de cima abaixo, só agora reparou que ele estava todo molhado. – e você, estava mergulhando de roupa, é?

- Longa história – Jared pegou a chave no bolso e jogou para o moreno – vai buscar seu menino do sonho de chocolate, eu preciso de um banho e roupas secas.

Bill pegou as chaves no ar.

- Depois quero saber dessa história.  – o moreno saiu quase correndo pra pegar o carro e no caminho se bolou com Simon, caindo por cima do cachorro e se levantando rapidamente do outro lado – sem comentários Padalecki! – falou alto sem se virar para outro, ouvindo sua gargalhada.

Jensen olhava a cena sem ser visto, gosta de ver Jared sorrindo assim, é muito gostoso e lhe faz rir também sem saber porque.

- Tom, você consegue fazer o amigo do Jared não voltar hoje pra casa? – Jensen perguntou ao amigo que caminhava do seu lado.

- O que está pensando em fazer Jensen? – Tom olhou para o loiro, desconfiado.

- Só quero ficar um pouco sozinho com o Jared nessa casa.

- Jensen, o senhor Jim está desconfiando da sua ausência.

- Eu só quero ficar um pouco com ele nessa casa, Tom.

- Você já entrou lá?  - sabia que ele não tinha ido, porque ele está com receio, e sabe que é medo do que vai encontrar lá dentro.

- Não... – mas todo seu ser se sentia em paz como se tivesse voltado para casa.

- Eu vou levar eles para uma cabana maravilhosa em frente o lago, só preciso fazer eles errarem o caminho e entrar no desvio perto do salgueiro chorão. E com certeza não vão querer sair de lá sem antes se conhecerem “melhor”- fez aspas com os dedos.

Jensen sorriu com o jeito do moreno se expressar.

- Obrigado.

- Tenha cuidado. – Tom desapareceu e Jensen voltou a olhar o seu humano, e viu ele indo para a casa e foi atrás dele.

...

Jim Biever entrou no imenso salão todo branco, com gigantescas portas em forma de arco .

Os passos pesados do general chamando a atenção dos anjos que se puseram em posição de sentido em respeito ao seu superior.

- Miguel, onde está o Jensen? – perguntou olhando firme para o anjo .

- Na Terra senhor, ele está com o humano Jared Padalecki a seis meses, e cada dia vem menos aqui.

- Com o Jared? Eu disse que ele não poderia ficar com esse humano, ele era o humano do Ezequiel.

- Mas eles trocaram, porque o Ezequiel estava tendo problemas em conseguir alguém para ele, como todos os outros anjos cupidos. E o senhor nunca disse que ele não poderia, só que ele não poderia ter acesso a ficha de Jared Padalecki.

O olhar do superior, foi o bastante para todos abaixar o olhar.

- Eu vou trazer ele de volta agora mesmo! E dar o castigo que cabe á desobediência.


Notas Finais


Beijos 😘❤️


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