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História Cuide Bem Dela... Por Favor! - Eu Te Amo, Minha Irmã


Escrita por: Izayoi_Sakamaki

Notas do Autor


Eu demorei mas é por que estou sem tempo para nada. Desculpem por eu não ter respondido aos comentários do cap anterior mas, em compensação, esse cap saiu maior que os normais. Aproveitem.

Capítulo 7 - Eu Te Amo, Minha Irmã


 

“...” –ela estava deitada na cama enquanto encarava insistentemente o teto-

Ele parecia bastante interessante de uma hora para outra. Não conseguia dormir mesmo estando um pouco cansada. O tal treinamento com Cana tinha sido bastante puxado. Puxado e constrangedor, obviamente. Ela não ligaria em vestir um avental sem roupa ou até mesmo em ficar nua se, quem estivesse observando fosse Natsu, mas, a ideia de qualquer outra pessoa fazer isso, era assustadora. Ela estava cansada. Segundo Cana, uma mulher tinha que ter todo um jeitinho para fazer as coisas se quisesse agradar um homem. Como andar de forma majestosa e confiante, ou simplesmente o olhar nos olhos de vez em quando, até mesmo usar seus atributos físicos para o provocar. No caso de Lisanna –segundo Cana- ela poderia muito bem usar suas orelhas de gato e a cauda por que, segundo Cana, ela em si já era uma existência excitante para garotos que gostam de fantasias. Mas. Entretanto. Todavia. Não era apenas o cansaço que estava a impedindo de dormir. Outra coisa a impedia de dormir também e, isso se devia ao sonho que tinha tido uns minutos antes.

“...” –se virou um pouco se deitando de barriga na cama. Abraçou o travesseiro enquanto sentia o próprio cheiro-

Ela tinha sonhado com seu mestre. Estava achando que esses três dias longe de seu mestre estava deixando ela muito incomodada. Muito triste. Muito desesperada. Sim. Estava desesperada, tanto que seu sonho não tinha sido nem um pouco normal. Tinha sido muito estranho, mas, embora fosse estranho, tinha sido bastante agradável. E nem um pouco comportado. Soltou um suspiro enquanto se lembrava perfeitamente das cenas reproduzidas em seu sonho. Cada toque. Cada carícia que ele lhe fazia. Cada aperto que ele dava em seu corpo. A força com que ele lhe estocava. O volume das arfadas e gemidos de ambos. Deu uma leve mordida em seu lábio inferior ao imaginar ele acariciando e puxando sua cauda. Passando a mão por seus cabelos. Acariciando suas orelhas e seu queixo enquanto sussurrava um “Você é uma gatinha malvada”.

“Nyaaaa. Sou uma gatinha malvada sim” 

Ela colocou o dedo indicador da mão esquerda na boca enquanto o lambia de leve. Começou a passar a mão direita pelo corpo. Estava sentindo seu corpo estranhamente quente. Principalmente onde passava a mão. Passava a mão por todos os lugares. Braços, pernas, barriga. Seu corpo estava ficando estranhamente sensíveis aos seus toques. Estava muito bom. Não era Natsu quem estava tocando, mas, não era nenhum pecado imaginar que era ele. Certo? Mesmo se fosse, ela não estava nem aí pra isso.

“Nyaaaa”

Ela começou a intensificar as carícias em si própria. Ao invés de acariciar apenas os próprios braços e corpo, agora ela passava a mão por seus seios. Mesmo que fosse por cima do pijama que usava. Pijama que não era nada mais, nada menos que uma camisa de Natsu. Ela passava a mão de forma lenta e suave enquanto soltava respirações mais fortes. Seus seios não eram tão grandes assim, mas eram do tipo que dava pra acariciar e apertar. Como o que ela estava fazendo agora. Massageava de forma suave. Dando leves apertos ou simplesmente passando os dedos pelo bico. Respirou fundo enquanto fechava os olhos. Sentia seu corpo cada vez mais quente e, determinadas partes dele estavam começando a formigar. Determinadas partes. Partes as quais estava morrendo de vontade de acariciar. Entretanto, não o faria agora. Poderia não parecer, mas, às vezes, ela era do tipo calma. Que gostava de estender a sensação o máximo possível. E era o que estava fazendo. Estava sendo calma.

“Hmmmm...” 

Continuou acariciando o próprio corpo e, sentiu um pequeno arrepio quando apalpou os próprios seios diretamente. Suas mãos estavam meio frias. E ela odiava frio. Porém, não ligava muito para isso agora já que o clima estava pra ficar um pouquinho mais quente. Ela apertou um pouco forte seu seio enquanto passava os dedos pelos seus bicos enrijecidos. Deu uma leve mordida no seu lábio inferior enquanto se tocava. Estava ficando bastante empolgada, tanto que sua cauda estava se mexendo com certa rapidez. Respirou fundo mais uma vez enquanto sentia o tecido fino de sua calcinha começar a ficar um pouco úmido. Deu um leve sorrisinho. Amava tanto seu mestre que, quando pensava nele, não precisava de muito pra ficar excitada. Desceu suas mãos mais um pouco até sentir com os dedos que estava ficando bastante encharcada. Começou a passar os dedos por cima do tecido.

“Nyaaaa...”

Não costumava fazer isso. Não muito mas, sempre que tinha vontade de estar com seu mestre mas não podia, se aliviava dessa forma. Passava os dedos por cima. Fazendo movimentos circulares e às vezes pressionando um pouco em sua entrada. Por estar por cima da calcinha, obviamente, seus dedos não penetravam, mas era uma sensação gostosa de se sentir. Levou os dedos à boca e os lambeu, deixando-os bastante umedecidos com sua saliva. Continuou a acariciar. Estava começando a soltar leves gemidos em forma de miados. Estava bastante molhada e estava sentindo seus líquidos começando a escorrer por entre suas pernas. A sensação era boa demais, entretanto, podia ficar melhor. O que aconteceu quando ela afastou um pouco a calcinha e passou os dedos pela entrada da sua intimidade. Ela ficou impressionada. Estava muito escorregadia já. Continuou passando os dedos na entrada. Fazia movimentos circulares ou de vez em quando se penetrava com a pontinha do dedo indicador. Soltava mais arfadas.

“Está quente” 

Ela gemeu quando finalmente penetrou a si própria com um dedo. As sensações pareciam ter sido duplicadas. Talvez até mais que isso. Foi pondo o dedo lentamente, sentindo o seu calor interior ficar cada vez mais forte. Assim finalmente pôs o dedo por completo, começou a fazer os movimentos de vai e vem. Estava muito apertada mas sentia seu interior relaxar a cada movimento. O que fazia com que ficasse cada vez mais fácil de fazer os movimentos que, em sua maioria era o de vai e vem, mas, ela sempre procurava mesclar fazendo movimentos circulares ou retirava o dedo para depois colocar ele de novo. Estava de olhos fechados. Imaginava agora ele lhe tocando. Imaginava os dedos dele maiores e mais grossos que os seus tocando todo o seu interior. 

“Hmmmm... Assim mesmo, Mestre”

Lambeu os próprios lábios enquanto acelerava os movimentos. Sua cauda agora se movia de forma rápida. Se remexeu um pouco na cama enquanto procurava os lençóis para se agarrar. Ergueu suas orelhas enquanto as mexia de uma forma estranha. O que chegava até a ser engraçado. Estava ficando cada vez mais empolgada. Tanto que podia notar que Cana, provavelmente já tinha ouvido seus gemidos, mas, não ligava para nada. O máximo que ela tinha feito era o que? Lhe atacar com aqueles flashes fortes. Ela não podia fazer nada pior que isso. Além do mais, tinha sido ela quem tinha lhe incentivado a esse tal ato que praticava agora. Mesmo que indiretamente. Cana tinha passado um bom tempo dizendo que Lisanna deveria ser uma mulher mais pervertida perto de Natsu. Deveria aprender a ser uma mulher completa e, se não fosse capaz de ser uma boa dona de casa, deveria ser uma boa mulher. Se é que me entendem.

“Ahn...”

Ela estava se esforçando bastante. Principalmente para ser uma boa mulher. Não queria que seu mestre se cansasse da sua gatinha. E, se dependesse dela, isso jamais ia acontecer. Se tinha algo em que ela era boa, era em demonstrar o seu amor para o seu mestre. Mas, não se enganem. Antes de encontrar Natsu, Lisanna nunca foi do tipo que se entregava para qualquer um. Ela estava determinada a se entregar de corpo e alma para o seu único mestre. Como ela sabia que era ele? Bem... Digamos que sua irmã e a lua ajudaram bastante nisso. Além de muito tempo de observação que Lisanna fez antes de ir para aquela caixa de sapatos uns dias antes. 

“Ah... Isso mestre, me toque mais. ISSO... MAIS FUNDO MESMO...”

Ela já estava sentindo uma quantidade absurda de espasmos pelo corpo. Seu corpo esquentava cada vez mais, proporcionalmente ao seu prazer. Era uma coisa incrível. Maravilhosa mas, não tanto quanto sentir seu mestre se mover e pulsar dentro de si. Ela acelerou os movimentos dos dedos dentro de sua intimidade enquanto tentava segurar os gemidos. Embora tenha sido mais inútil do que ela esperava pois soltou um longo e fino miado ao sentir uma explosão de sensações e líquidos pegajosos de sua intimidade. Ela arqueou as costas enquanto sentia aquela magnífica onda de prazer. Depois de um tempo, ela finalmente se deitou na cama. Sentia a parte de baixo do seu corpo completamente encharcada de suor e mais encharcada ainda por seus líquidos. Estava muito ofegante e tinha os lábios vermelhos de tanto que os mordeu. Esperava que Cana não reclamasse por causa do colchão molhado, mas, achava que ela não faria isso por que, segundo ela, não usava esse futon há bastante tempo. Tirou os dedos da sua intimidade, estavam tão brancos quanto sua pele. 

“Volte logo, mestre...” –ela lambeu os dedos- “Sua gatinha tem saudades” 

-----x-----

“Ei... Lisanna” –Cana a chamava- “Ligação pra você. É o Natsu”

“Sério?” –Lisanna estava dormindo depois de sua brincadeirinha, mas, acordou bastante animada com a nova notícia. Estava tão animada que literalmente ignorou o fato de Cana estar perto dela com uma câmera na mão esquerda- “Deixa eu falar com ele”

“Claro... ele pediu pra falar mesmo com você” –passou o telefone a Lisanna-

“Oi mestre...” –ela estava muito empolgada. Quem sabe ele estava ligando para dizer que voltaria mais cedo? Torcia para que fosse isso, mas, seu sorriso se foi enquanto ela ouvia- “Por quê? Isso não está certo. Não é?” –ela continuava ouvindo enquanto cana a olhava com uma expressão preocupada- “S-Sim... Vou... Ficar bem sim...” –Cana estranhou. Parecia que ela estava no ponto de chorar- “Sim... Até mais, mestre” –ela desligou o celular e o entregou a Cana. Ela estava com os olhos encharcados- 

“O que foi?” –perguntou preocupada- 

“O mestre...” –ela fungou- “Ele disse que vai passar os próximos dois meses inteiros trabalhando nos dois turnos. Parece que ele vai demorar muito pra voltar” –ela tentava se manter calma mas parecia estar entrando em desespero interiormente- 

“Entendo... Mas esperar só até esse tempo acabar não é tão ruim assim. Ou é?” 

“É SIIIM” –ela gritou e abraçou Cana. Parecia estar bastante desesperada- 

“Ei... Que desespero é esse?”

Cana estava impressionada. Lisanna poderia ter o corpo de uma adulta e a personalidade de uma pervertida, mas, se tratando de Natsu, virava praticamente uma criança. Chorava por tudo. Se preocupava com tudo. Ela estava chorando muito. Não sabia que tipo de ser ela era, mas, pelo modo como ela chorava, parecia que iria morrer se ficasse muito tempo longe dele. Ela pensou por uns segundos e em seguida, afastou do abraço mas, ainda a segurava pelos ombros.

“Olha... Espera um pouco” –ela procurava as palavras corretas para falar- “Ele volta logo. Acho que ele pode até vir mais cedo. Não precisa chorar”

“Sei... Não preciso” –ela fungou e se jogou com a barriga na cama e enfiou a cara no travesseiro- “Não preciso...”

“...” –Cana pensava- 

“Não preciso. Ele volta logo”

“...” –ainda pensava. Tinha muita coisa que queria fazer com Lisanna. A ensinar como usar brinquedos, colocar diversas roupas de fetiche nela e tirar fotos ou aumentar o nível de perversão dela. Que não era pequeno. Mas com ela assim não era nem um pouco divertido trocar as roupas dela como se fosse uma boneca- “Espera. Calma...” –ela pensou. Isso era loucura, mas era de loucura que ela gostava- “Você quer ficar com ele. Certo?”

“Sim...” –sua voz saiu abafada pelo travesseiro-

“Não importa onde. Certo?”

“Sim...” 

“Então está perfeito” –ela pegou o seu celular e começou a discar um número- “Agora pare de chorar, se não, não lhe ajudo”

“...” –Lisanna diminuiu os níveis de fungadas- 

“Alô, mestre?” –as orelhas de Lisanna ficaram em pé. Cana também tinha um mestre?- “Você me deve um favor. Lembra? Vou cobrar agora” –Lisanna não estava entendendo mais nada. Cana falava de um modo que parecia ser em códigos. Ou ela estava tão triste com a notícia do atraso de seu mestre que estava ouvindo tudo mal- “Certo. Ótimo. Semana que vem. Certo? Ta. Excelente”

“...” –Lisanna se sentou na cama enquanto balançava sua cauda de leve. Estava curiosa pelo que Cana tinha resolvido. Mas, sentiu um arrepio ao olhar a expressão de Cana. Ela tinha um sorriso bastante macabro no olhar- “O que foi?”

“Você vai ver...” –ela sorriu-

-----x-----

Ele bocejou. Vinha fazendo muito isso ultimamente. Mas também. Estava muito cansado. Trabalho, estudos e o pior de tudo... sem Lisanna ali. Já haviam se passado duas semanas desde que tinha ido trabalhar e não a via e passaria mais dois meses sem a ver. O pior de tudo é que, por passar esse tempo inteiro longe dela, ele tinha percebido que gostava bastante dela. Não era ao ponto de dizer um eu te amo, mas, gostava muito dela. E sentia que por causa da distância que estava dela, sentia que seus sentimentos estavam ficando cada vez mais fortes. Era algo incrível. Sempre que chegava ao ponto de quase se estressar no trabalho ou na escola, ele costumava pensar em Lisanna dizendo algo como... “Se esforce, mestre” enquanto balançava a cauda de um lado para o outro. Suspirou, vendo o professor e mais uma porção de alunos entrando na sala. 

“A rosinha chegou cedo hoje...” –Gray. Aquele moreno desgraçado tinha chegado junto- 

“Ele está com uma expressão triste” –ele ouviu Lucy falar- “Será que está bem?” 

“Humph...” –foi basicamente um foda-se para o que Lucy tinha pensado. Se estivesse mesmo preocupada com ele, não teria deixado de falar com ele assim que virou mais uma das peguetes de Gray- 

“Vai ver o namorado dele, terminou com ele” –ele falou e Natsu bufou. Já estava acostumado com o bulliying constate que sofria. Nem doía mais- “Ouvi dizer que gays ficam assim quando terminam com seus parceiros” –ele veio andando até parar de frente da mesa de Natsu- “Não vá se suicidar, flor... Se fizer isso, não vou ter com quem zoar”

“...” –Natsu simplesmente suspirou enquanto fingia não ouvir nada- 

“Alunos, sentem-se” –o professor Gildarts falou e todos foram aos seus lugares- “Antes de mais um dia de aulas torturantes com pirralhos como vocês, tenho um aviso importante a dar...”

“Espero que não seja nenhuma porcaria” –Gray falou- “Seus avisos costumam me dar tédio” –o professor o olhou com uma expressão de: “Fala assim comigo fora da escola, pra ver o que acontece”. Poderia falar isso mas, optou por ignorar- 

“Estamos recebendo hoje uma aluna nova...” –ele falou e a expressão de Gray já mudou. Natsu bufou e baixou a cabeça. Provavelmente mais uma coitada que entraria na lista dele- “Ela é estrangeira e tem muitos problemas com o frio. Não liguem pro modo como ela se veste. Pode entrar”

“...UOOOOOOU...” –os garotos da sala fizeram em coro. Natsu continuou de cabeça abaixada. Iria dormir. Por causa da aluna nova, era bem provável que as aulas diminuíssem um pouco a chatice. Talvez como um modo de fazê-la se sentir acolhida antes de fazer ela se chatear com as matérias- 

“B-Bom dia...” –Natsu arregalou os olhos quando ouviu a voz dela. Não era possível- “Me chamo... Ahn... Lisanna Straus. É um prazer em conhecê-los”

“...” –Natsu levantou a cabeça e a viu. Era Lisanna mesmo. Ela estava lá. Vestida com a farda do colégio e um gorro na cabeça. Com certeza escondendo as orelhas. Ficou um tempo sem entender aquilo até que uma mensagem chegou no seu celular. Assim que abriu, viu que estava escrito um... “Ela ia morrer de solidão se eu não fizesse isso. Cuide bem dela, Mestre”. Ele pôde sentir uma pesada ironia nessa palavra mestre-

“...” –os olhos de ambos –Natsu e Lisanna- se encontraram. Os olhos dela brilhavam de alegria e Natsu tinha certeza de que os seus também. Natsu sabia o porquê, e nem como. Porém, só tinha uma coisa a dizer no momento, ou digitar, no caso-
 

*Eu te amo, minha irmã*
*Mensagem enviada*
 


Notas Finais


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Até mais


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