1. Spirit Fanfics >
  2. Cupid's kiss >
  3. Parte Final - Romance é realmente para os tolos

História Cupid's kiss - Parte Final - Romance é realmente para os tolos


Escrita por: meizo

Notas do Autor


Opa! E não é que sobrevivi ao capítulo passado! -qq

Divirtam-se~

Capítulo 9 - Parte Final - Romance é realmente para os tolos


 

 

Zoro não saberia dizer quanto tempo ficou ali embaixo da chuva forte fitando o vazio. Tudo aquilo parecia loucura demais para ser real, mas ele bem sabia o quão real era a dor que sentia no peito. Somente quando o frio começou a torna-se insuportável, foi que ele moveu-se quase de modo automático de volta para o prédio onde morava.

Não se preocupou em trancar as portas ou em depositar as roupas molhadas em um local ideal, deixando-as largadas no chão a medida que ia retirando. O celular que havia esquecido mais cedo apitava louco ao lado do abajur, mas não conseguiu ter vontade de atendê-los ou verificar de quem eram as mensagens que chegavam uma atrás da outra. Provavelmente eram de Kuina que tinha sido abandonada na cafeteria sem explicação alguma e outra vez ele não conseguiu se importar com isso.

Nada importava.

Sanji havia ido embora definitivamente e deixando um Zoro vazio para trás.

Teorizou que talvez os anjos fossem demônios disfarçados, pois o deixaram cativo de um amor que nem queria pra início de conversa e depois partiram sem se preocupar em como ele ficaria após toda aquela bagunça. Antes não dependia de ninguém pra viver, mas agora nada era sem aquele estúpido cupido.

Jogou-se no colchão apenas de cueca e com os cabelos molhados. Cobriu-se com o cobertor formando uma espécie de casulo protetor que o envolvia todo e permitiu as lágrimas – que nem sabia dizer quando tinham começado a sair – descerem livremente pelo rosto. A chuva forte ainda caia lá fora quando adormeceu de exaustão, o som das gotas batendo contra o vidro da janela embalando seu sono.

E assim foi sua primeira noite sem Sanji.

O seu domingo passou sem que percebesse, ficando o dia inteiro na cama sem ter vontade nem de comer. O dia foi marcado por sonos intranquilos e o início de uma febre lá pela madrugada. Obviamente na segunda ele não foi à aula. Seu corpo inteiro doía e a febre o deixara ainda pior. Seu celular recomeçara a soar irritantemente, mas ele o ignorou com sucesso.

Já de tardezinha ele despertou com sons provenientes da cozinha. Piscou os olhos, confuso, e percebeu que havia um tecido úmido em sua testa aparentemente para tentar diminuir um pouco a sua febre. Uma idiota pontinha de esperança o fez se erguer e ir se em passos cambaleantes para o cômodo que estava barulhento. Contudo, diferente do que imaginava, na cozinha estava Kuina preparando algo indeterminado no fogão.

– Zoro? Sua febre baixou? – a menina se apressou em sua direção após desligar o fogo. Nos olhos uma evidente preocupação pelo estado horrível do amigo; olheiras profundas marcavam a pele ao redor dos olhos, o cabelo desgrenhado e os pelos faciais deixando-o com cara de mendigo. –

Zoro não respondeu. Estava ocupado demais em sua própria infelicidade ao constatar que não havia sido um pesadelo e Sanji realmente não estava mais ali. Deixou-se conduzir de volta para o quarto, completamente apático. Kuina não se lembrava de em alguma vez durante toda sua convivência com o jovem, o encontrara tão mal.

Quando chegou na escola naquela manhã e ouviu falar que Sanji havia sido transferido da escola, suspeitou que isso tivesse algo a ver com o sumiço do Roronoa. Infelizmente sua teoria se comprovou correta ao chegar no apartamento dele – nem precisou pedir para arrombarem a porta já que a mesma se encontrava destrancada – e o encontrou em um delírio febril onde resmungava algo sobre anjos, demônios e Sanji. O coração da menina se apertou, compadecendo-se da situação do outro. Zoro realmente gostava de Sanji, ela nunca havia tido chance alguma desde o início.

Convenceu o garoto a se alimentar depois de ameaçar chamar seus pais, embora não tenha conseguido convence-lo a voltar a frequentar a escola. Ele parecia decidido a passar o resto dos seus dias confinado naquele apartamento. Entretanto, depois de faltar quatro dias a escola contatou seus pais sem que ele soubesse. E no fim de semana eles invadiram seu apartamento, cobertos de preocupação. Estavam vestidos com roupas coloridas e os rostos bronzeados – aparentemente haviam vindo diretamente da África –, mas isso não diminuiu em nada a seriedade da cena.

Acabou sendo obrigado a voltar pra casa dos seus pais quando se recusou a contar o que o havia deixado daquele jeito. Zoro tornou-se ainda mais soturno do que já era e depois de passar um mês inteiro perambulando pela casa como um fantasma, sua mãe – numa certa manhã – deu-lhe um soco bem aplicado no rosto.

Despreparado, Zoro caiu sobre o braço do sofá levando a mão para a mandíbula que começava a doer. Sua mãe havia sido lutadora de boxe por muitos anos e até o dia presente ela apresentava uma boa forma, apesar de ter estado viajando por meses. Além de saber o básico de jiu-jitsu e karatê também. Levantou o olhar indagador para ela, recebendo em retorno um olhar feroz. Mais atrás o pai sorria escorado ao batente da porta, adorando assistir a cena de camarote.

– Seja lá o que tiver acontecido, não te criei para ser um covarde que não enfrenta e supera a situação. Se não voltar pra escola por bem, irá voltar por mal. – ameaçou quase rosnando e estalando os dedos em uma clara intimação.

Zoro ainda resmungou algo sobre não se importar com a escola ou com os estudos, mas depois de socos e pontapés desferidos por sua mãe, acabou mudando de ideia a força. Ela sabia ser bem convincente quando queria.

Na semana seguinte ele retornou a Nagayuki com um belo olho roxo, um corte no lábio e alguns outros hematomas não visíveis por causa das roupas. Muitos perguntaram o que havia acontecido, mas ele permaneceu sem fazer comentários. Demorou um pouco, contudo ele conseguiu se recuperar ao menos no ânimo com o passar do tempo. Principalmente com a ajuda preocupada de Kuina e de pessoas que ele nem esperava, como Usopp e Nami. Acabaram fortalecendo uma curiosa amizade que perdurou até depois do ensino médio ter sido concluído.

Claro que todos supuseram que a mudança no Roronoa tinha algo a ver com a transferência súbita de Sanji, não precisava ser nenhum gênio para perceber isso. Foi um fato infeliz que ninguém entendeu, contudo torceram para que um dia o coração que se tornara endurecido depois de tudo aquilo, um dia voltasse amar como se deveria.

Depois da formatura onde foi arrastado por uma Nami afoita e por um Usopp animado, o ensino médio enfim se encerrou. E novamente, após passar uns dias em casa sem fazer nada, o Roronoa foi convencido pela mãe – já que ele não parecia interessado em cursar uma faculdade – a escolher um curso e continuar estudando.

– Não irei ficar bancando um filho inútil dentro de casa! – esbravejou sua mãe numa certa manhã. Indiretas não eram com ela, a senhora Roronoa sempre prezara e muito uma conversa sem enrolações. E ali estava ela reclamando enquanto fatiava legumes com empenho.

Zoro rolou os olhos enquanto devorava um sanduíche natural.

– Eu nunca disse que iria ficar em casa ou que você precisaria me bancar. – retrucou para surpresa da sua mãe. Ela não sabia que o filho mantinha-se com trabalhos de meio período enquanto estivera viajando com o pai, por isso nem desconfiava que grande parte do dinheiro que ela enviara durante aqueles meses estava, na verdade, guardado sobre uma pasta no quarto. – Devia parar de ficar reclamando sempre...

– E o que isso quer dizer? – ela o mirou com a sobrancelha arqueada ainda segurando a faca que usava há pouco.

– Eu fiz a prova pra universidade de Nagoyamu e passei. – falou de boca cheia, não se importando se estava soando mal-educado ou não. – Vou cursar Matemática. As aulas começam em abril.

Uma coisa curiosa de se perceber era que antes Zoro simplesmente não suportava a disciplina, mas ao sentir-se desiludido – embora não fosse dizer isso em voz alta nunca – acabou se apegando a exatidão que os números podiam oferecer.

A senhora Roronoa arregalou os olhos. Bem que ela achara suspeito quando vez ou outra passava na porta do quarto dele tarde da noite e a luz acesa era perceptível pelas frestas. Entretanto ela achava que o filho estaria desperdiçando tempo jogando, mas ao que tudo indicava ele estivera estudando. Despertou das divagações quando o rapaz levantou-se e ergueu uma sobrancelha em um ato similar ao dela.

– O que foi? Achou que era burro? – e saiu deixando uma mãe feliz demais para trás.

 

E então três anos se passaram desde que Sanji havia ido embora definitivamente. Durante todo esse período ele não conseguiu mais se interessar por alguém, uma cicatriz invisível lhe doendo internamente sempre que podia. Contudo ele aprendeu a conviver com o vazio que o perseguia onde quer que fosse. Provavelmente carregaria isso pelo resto dos dias de sua incompleta vida e ele aceitou isso como um castigo por ter amado, de todas as criaturas do mundo, um anjo.

*

Era sexta-feira a tarde e poucos alunos perambulavam pelo prédio de exatas por ser um horário comum em que ou os alunos estavam liberados, ou ainda estavam presos em salas de aula.

Zoro estava sentado no refeitório do prédio B com o notebook aberto sobre a mesa mostrando alguns gráficos da aula de estatísticas. Mais tarde seria sua vez de auxiliar os calouros que estivessem com dificuldade na matéria e como monitor era seu dever estar preparado para as dúvidas que surgiriam. Avançou um slide que o professor o enviara para complementar na revisão, retirando os óculos para limpa-los de modo desleixado com a camisa que vestia. No momento que recolocou os óculos avistou Usopp se aproximando da mesa parecendo pensativo, nas mãos uma garrafinha d'água.

– Oe, Usopp. O que ainda está fazendo por aqui? Achei que fosse ter a tarde livre e ia aproveitar pra viajar pra rever a namorada... – deu um meio sorriso ao ver o outro ruborizar, embora a pele morena mascarasse grande parte do efeito.

– Eu já disse que ela é minha prima e não minha namorada! – resmungou puxando uma cadeira para se sentar e largando a mochila aos pés. – O dinheiro só saiu ainda pouco, aí vou deixar pra ir amanhã mesmo. Nos últimos meses a bolsa sempre tem saído atrasada... – deu um gole da garrafinha que carregava e apoiou a bochecha na superfície fria da mesa. Uma expressão preocupada surgindo logo após. – Zoro, você não costuma frequentar o lado dos cursos de biológicas, não é?

Zoro desviou o olhar da tela para o amigo de nariz proeminente com o cenho franzido. Não estava entendendo nem um pouco da pergunta aleatória que ele fizera.

– E por que eu iria? – o mirou como se estivesse “louco nas drogas” assim como Nami gostava de dizer. – Está sofrendo bullying de alguém de biológicas?

– O quê? Claro que não!

– Então qual o motivo dessa pergunta?

Usopp uniu os lábios pensando seriamente no que diria em seguida e por fim agitou a mão de modo leve em um gesto de despreocupação.

– Não é nada, deixa pra lá.

Algo parecia estar incomodando Usopp, mas já que ele não parecia disposto a falar, decidiu ignorar. Mexia nas redes sociais que usava, procurando alguma coisa que o interessasse, quando a internet caiu. Praguejou mentalmente, lembrando-se agora sobre o péssimo sinal que tinha ali. Olhou a hora e fechou o notebook ao constatar que já estava perto do horário que iria encontrar os calouros. Estava se levantando quando uma ruiva acenou na direção deles.

– Oi, queridos. Fazendo o que de bom? – Nami trazia um jaleco dobrado dentro de uma bolsinha transparente a tiracolo e um grosso livro de histologia nos braços. Ela havia precisado fazer a prova de admissão duas vezes, felizmente que da segunda vez ela conseguiu passar para medicina. – Acabei de passar na biblioteca central e lembrei que Usopp me avisou que ia dar uma passadinha aqui pra te ver. Já comeram?

Zoro negou, ajeitando a mochila no ombro após guardar o notebook dentro da mesma. Já Usopp apenas virou o rosto sobre a mesa para poder olhar a recém-chegada.

– Vou indo pra monitoria, até outra hora. – despediu-se e começou a se afastar, mas antes que chegasse muito longe ele se virou para a dupla que ficava para trás. – Hey, Nami! Usopp está sofrendo bullying duma galera de biológicas!

A ruiva arregalou os olhos e começou a agitar o moreno pedindo por explicações sobre aquilo. E sorrindo Zoro foi para o bloco D que era anexado ao B, a procurada da sala que costumava usar para encontrar os calouros. Vagou por alguna corredores muito parecidos e depois de resmungar sobre como tudo naqueles blocos eram iguais, achou a bendita sala.

Mal havia se sentado quando um bip foi emitido pelo celular. Era do grupo dos calouros.

"Cara cabeçudo: Zoro, será que hoje dá pra aula ser no departamento novo perto do restaurante? Umas meninas de nutrição também querem estudar junto com a gente... Faz esse favor aí, cara"

Zoro rolou os olhos, não engolindo aquela conversa. O mais provável era que os garotos queriam arranjar paqueras, mas quem era ele para evitar isso? Colocando novamente a mochila nos ombros seguiu para fora do bloco, iniciando uma caminhada para o grande restaurante do campus.

Depois de uns nove minutos de passos sem pressa – afinal não fora ele que resolvera mudar o ponto de encontro – avistou o restaurante com suas paredes pintadas de azul, contudo não seguiu para lá. Continuou seguindo em frente até passar por uma plaquinha onde se podia ler "Bloco F" ao lado do desenho de uma seta branca. Se não se enganava o novo departamento era ali perto, só não sabia onde exatamente.

Avaliava ao redor pensando na possibilidade de se informar com algum dos transeuntes que circulavam por ali quando seus olhos bateram numa figura em particular. A pessoa tinha cabelos loiros e estava de costas para si andando apressado na direção oposta a do Roronoa, carregando umas bandejas com certa dificuldade.

Com um aperto no peito começou a ir até ele sem nem perceber o que fazia. Quando estava numa distância suficiente para alcançar seu ombro, no entanto, ele hesitou. Isso já havia acontecido muitas vezes naquele período de três anos e toda vez que percebia ser um engano sentia uma frustração avassaladora tomar conta de si.

Não, ele não continuaria a ficar reacendendo esperanças a cada cabeça loira que cruzasse seu caminho.

E decidido abaixou a mão – nem tinha percebido quando a erguera – cessando os passos que perseguiam o estranho. Todavia, como se uma força o indicasse a fazer aquilo, a pessoa parou de andar e virou-se com o rosto confuso na direção do Roronoa. Rosto esse que Zoro reconheceu tão logo ele começou a se virar para trás.

– S-Sanji...? – arregalou os olhos a medida que o coração acelerava sem ter permissão para isso.

A pele clara, as sobrancelhas curiosamente formando um espiral na ponta, os orbes incrivelmente azuis. Sem sombra de dúvida aquele era Sanji, o cupido que desaparecera sem lhe dar maiores explicações.

– Como sabe meu nome? – o outro respondeu franzindo o cenho para o estranho de cabelos verdes. – Hoje por acaso é o dia de pessoas que nunca vi na vida ficarem me chamando? – resmungou mal-educado lembrando-se de também ter sido chamado por um rapaz moreno mais cedo naquele dia.

O coração que acelerara falhou dolorosamente uma batida. Sanji não mostrava o menor sinal de que o conhecia. O que estava acontecendo?

Abriu a boca para respondê-lo, mas as palavras formaram um nó na garganta, se recusando a sair. Sanji bateu o pé, impaciente.

– O que foi, idiota? Por acaso perdeu a língua? Tenho coisas mais importantes para fazer.

Oh, Zoro meio que sentiu uma pequena – ou não tão pequena assim – vontade de esmurrar o loiro. Sofrera tanto por ele e agora que o reencontrava ele fazia pouco caso de si, como se não passasse de um incômodo insignificante. Estava prestes a retorquir desaforos quando um movimento no canto de sua visão periférica lhe chamou a atenção.

Flutuando acima de uma árvore de flores alaranjadas estava a dupla de anjos familiar – que lembrava de estarem junto a Sanji no dia que foram embora – e um outro anjo mais alto e com dois pares de asas ao invés de uma. Este último por sinal segurava um arco prateado, muito semelhante ao que Sanji usara certa vez, já com uma flecha pontiaguda aparentemente direcionada para o loiro que segurava as bandejas.

– O que você tanto olha? – indagou o menor virando o rosto para onde o de cabelos verdes olhava com tanto choque.

Só deu tempo de Zoro piscar os olhos antes da flecha cruzar o ar sem sofrer resistência alguma, acertando em cheio a cabeça de Sanji. O garoto tombou pra frente, sendo rapidamente aparado pelos braços firmes do Roronoa. As bandejas caíram, batendo ruidosamente no chão, o que chamou um pouco de atenção para a cena que se seguia.

– Mas que porra foi essa?! – lançou um olhar irritado para o anjo de quatro asas ao longe, observando que este fazia um sinal de vitória com as mãos. Depois, ao voltar a mirar o loiro, percebeu que a flecha desaparecera.

Sanji piscou de maneira letárgica, deixando a olhar vago mirar demoradamente o rosto de pele morena. Um sorriso bobo brotou nos lábios dele.

– Se continuar com a testa vincada você vai envelhecer mais rápido, Zoro... – falou com a voz arrastada, tocando de leve a região entre as sobrancelhas verdes.

– Você lembra de mim agora? – o Roronoa abriu os olhos, surpreso. Sério que ele precisara de uma flechada na cabeça para relembrar de tudo? Isso parecia meio bruto para seres que se diziam anjos.

– Desculpe a demora... – murmurou enquanto o abraçava e escondia o rosto no pescoço do outro. O tom choroso evidenciando o quanto estava emotivo. – Mas eu voltei e dessa vez eu vou ficar. Definitivamente.

Zoro correspondeu ao abraço, a cabeça dando voltas. Estava considerando a possibilidade de tudo não passar de um sonho, mas o calor que vinha dele era tão real... Não, ele não estava sonhando.

– Isso é sério? Não vai mais sumir do nada? – questionou-o ao afasta-lo um pouco de si, mirando com firmeza os orbes cerúleos.

O loiro sorriu não se importando com as lágrimas que se formavam no canto dos seus olhos. Demorou tanto, mas finalmente ele conseguira retornar. E se antes tinha alguma dúvida, agora, ao se sentir tão completo entre os braços do outro, ele sabia que estava no lugar certo.

– Sim. – respondeu e sorriu largo, mal podendo conter a felicidade que o preenchia. Em seguida avançou para os lábios que tanto sentira falta, lhe roubando um beijo cheio de saudade.

 Zoro correspondeu de imediato. Contudo, mal o beijo começara a ficar interessante – Zoro estava com intenções de acariciar a língua doce – quando Sanji se afastou cortando o contato.

– Oh, acho que devo desculpas a Usopp... Você sabe onde ele está agora? – perguntou, mudando de assunto de repente.

– Sério isso? Precisa ser justo agora? – resmungou emburrado, querendo curtir um pouco mais o momento do reencontro que nem esperava que um dia fosse acontecer. Aí vinha Sanji e metia o nome de Usopp no meio, estragando o momento.

– Sim, tem que ser agora! Posso ter magoado ele hoje de manhã quando não o reconheci... – a preocupação era óbvia.

Zoro riu. É, realmente aquele era o anjo que tanto lhe perturbara anos atrás.

Agitando a cabeça ele respondeu que provavelmente sabia onde Usopp estaria naquela hora. Ajudou a recolher as bandejas caídas e envolvendo os ombros de Sanji com o braço como fazia antes, o guiou para o restaurante do campus. Mais tarde ele se preocuparia com as explicações que faltavam. No momento Zoro escolheu apenas aproveitar a companhia que apagou, com uma simples aparição, o vazio que carregara por três anos inteiros.

Enfim tudo estava em seu devido lugar.

 

 


Notas Finais


EAE!
Sim, dessa vez é o final mesmo, mas calma! Ainda vem dois extras pra fechar a história. <3 Pera, acho que são 3 na vdd... E numa delas tem safadezas!!!!! *o publico vai a loucura* Hohohoho
Queridooos~~~~ Obrigada a todos que comentaram e se remexeram agoniados esperando o próximo capítulo (ou nem tanto). :9 Essa história foi começada em 2013 (está registrada com essa data no Nyah) e ficou vagando no limbo até o final do ano passado. AUhuashuHAs Acabei revivendo ela depois que uns leitores vieram perguntar se um dia eu iria terminar... Senti tanta pena deles que acabei voltando a escrever. -qq
Inicialmente eu planejava fzr ela bem mais comédia do que ficou, mas ela virou fluffy ao invés disso. Acho que andei meio romantica nos ultimos meses, nhaaa~
Enfim, em teoria a história termina aqui, mas como já disse vai ter algumas explicações com extras e um epilogo bonitinho. <3
Oh, e estou fzndo um spin-off, (ou seja, é no mesmo universo) com o foco no casal LawLu. Só pra mini-divulgar mesmo AhuaHSUHah E ela não vai ser tão fluffy quanto essa, então se preparem... *aquela carinha*

Beijinhos e até os extras~~~


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...