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História Cups (Larry Stylinson) - Huit


Escrita por: NIALLCIRCUIT

Notas do Autor


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Capítulo 8 - Huit


Fanfic / Fanfiction Cups (Larry Stylinson) - Huit

O pessoal do trabalho de Louis percebeu que ele estava mais radiante durante essa semana. Ele atendia a todos com um grande sorriso, tentava sempre fazer novas artes com os pedidos alheios, depois do trabalho, ele sempre sentava em uma mesinha do canto do café e ficava pelo menos um pouco, sorrindo até para o vento.

Já Louis, este claramente espera ansiosamente por quinta-feira, para conhecer seu novo amigo e colega de quarto. Ele tem muitas suposições para como será seu dia com Harry, e ele espera que eles possam se divertir o suficiente para se tornarem ainda mais amigos. Ele não sabe o porquê, mas quer conhecer cada mínimo detalhe de Harry, quer saber seus medos, suas histórias, todos os detalhes de sua vida aparentemente pacata.

No decorrer de todos os dias que já haviam passado, Louis ainda tinha a esperança de encontrar Harry pelos corredores e até mesmo no quarto que dividiam, mas parecia que o menino tomava um chá de sumiço. Ele chegou a conclusão de parar de deixar xícaras para o garoto durante essa a semana, apenas porque esperava dar uma grande surpresa para Harry na quinta-feira. Ele só espera que ele goste de gatinhos.

Claro que, por conspiração dos astros, a semana passaria lentamente. Segunda se arrastou para chegar ao fim como a neve demora para derreter e secar. Louis estava feliz com sua rotina, ele gostava de novos rostos, novas conversas, pedidos diferentes, gostos e cheiros exóticos. A cafeteria era demasiadamente movimentada, muitas pessoas passavam por lá no dia, e Louis apenas revezava entre ficar no caixa, anotar pedidos e fazer os mesmos. Nesse dia, depois do expediente, ele apenas se sentou e tomou um delicioso chá de maçã com caramelo na companhia de um velho cachorro de rua.

Na terça, ele se cansou tanto de fazer e assar uma nova receita de massa de pretzels, a que usava passas. Ele odeia passas. E odeia um pouco cada pessoa que passa pelo sininho da porta com um folheto da nova receita em mãos. Quando terminou, voltou para casa e tomou um banho relaxante — tendo a infelicidade de não achar Harry —, possuindo ainda o restante da tarde para ir em uma biblioteca antiga que encontrou enquanto andava por aí.

Uma nova caixa de chás o esperava no correio. Graças aos céus, hoje era quarta-feira e ficaria apenas no caixa. Hoje as pessoas pareciam estar mais fitness, pois quando as comandas chegavam para si, eram apenas sobre pães integrais, chás de gengibre e sanduíches de berinjela. O clima estava ameno e ele aproveitaria para ligar para sua mãe e irmãs. Seria eufemismo dizer que ele não sentia uma puta falta de cada pequena particularidade de suas garotas, porque ele sentia quase um abismo em seu peito de tamanha saudade.

Na quinta-feira, quando tudo passou a dar errado, ele começou a fazer uma pequena prece para seu terço. Café manchou a madeira polida da mesa, moedas caíram no chão, tornando um barulho estridente e chato no local, as pessoas pareciam ainda mais irritadas e tudo que ele queria era poder ver Harry logo. Nos 40 minutos finais de seu expediente, ele ficou preparando os cafés, e acabou se atrapalhando tanto que teve que ficar 20 minutos adicionais.

Depois do dia estressante, ele apenas se deu um 'boa sorte', pois tinha poupado bons 20 minutos da espera de Harry e ele só esperava que o outro tivesse a pontualidade britânica, pois estava quase arrancando os cabelos de tanta ansiedade. O que ele tinha preparado para o outro era uma xícara — na verdade, duas —, que formavam um gatinho tentando ver (ou comer, como preferir) peixinhos no aquário. Claro que ele teve a ajuda de Claire, porque estava completamente estabanado nesse dia. Quando mais vinte minutos passaram, ele apenas pediu para a nova moça de plantão uma porção de cookies tradicionais. O relógio parecia ainda mais lento, e ele tinha sorte de estar em uma mesa bem escondida no canto, diferente da mesa de segunda-feira.

Uma hora.

Duas horas.

Três horas.

— Hm, senhor? — Louis sentiu alguém o cutucando.

— Oi.

— Ern, desculpa te atrapalhar, sim? É que... o senhor está dormindo há umas duas horas e... acho que quem está esperando não vai vir.

Louis tirou alguns segundos para observar de quem era a voz. Na verdade, ele estava hipnotizado. Era uma mulher, hm, sim, okay. Uma mulher negra e rechonchuda. Com um cabelo cacheado e curto, e este com um volume maravilhoso. Okay. Mas uma coisa o tirou do sério. Sardas.

— Espera, isso são sardas? Oh, meu deus! Você é tão linda, quer tirar uma foto comigo?! — ele perguntou/gritou e a moça deu um sorriso pequeno, se assustando um pouco com a postura escandalosa de Louis. — Hm, quer dizer... desculpe. Acho que me empolguei, né?

— Sim — ela disse simples e sorriu.

— Okay, desculpa mais uma vez. Qual o seu nome?

— Lisa, e o seu?

— Louis. Você trabalha aqui, né? Eu também, só que na parte da manhã.

— Entendi, Louis. Agora me diga, quem estava esperando? Acho que essa pessoa resolveu não dar as caras.

— É, acho que sim — a expressão de Louis entristeceu.

— Você parece cansado. Por que não vai para casa? Eu posso guardar essa obra de arte para caso a pessoa apareça.

— Vou fazer exatamente isso. Você tem uma caneta?

Quando Lisa o entregou uma caneta decorada, Louis tratou de escrever uma nota com um guardanapo que estava no centro da mesa.

"Eu estava te esperando. Esperei por mais de três horas, na realidade. Esperava mais da sua pontualidade britânica e de você mesmo ):

LT"

Ele deixou o guardanapo junto com a xícara e alguns cookies, entregou o dinheiro de tudo que gastou para Lisa e foi embora, desejando que existissem mais pessoas como ela no mundo. Ou, pelo menos, em Londres. 


Notas Finais


capítulo grande, como prometido!! comentem bastante e, se der, libero o próximo amanhã. amo vcssssss


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