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História Curious - Flagra!


Escrita por: KarolyneVilar

Notas do Autor


Olá meu povo como vocês estão? Pq eu estou com sono no momento kkkk mas trouxe um capítulo novinho

Capítulo 13 - Flagra!


Fanfic / Fanfiction Curious - Flagra!

Capítulo 13-

Samantha POV

O resto da semana até que passou bem, Lica estava empolgada com estágio na minha mãe, sempre que nós víamos ela comentava algo do trabalho, eu ficava muito feliz por ela de verdade, Lica merecia.

-Glória!, acabou essa semana- MB diz assim que o sinal tocou

-Ainda bem, eu estou um trapo com a volta dos treinos- Tina confessa

-Eu ainda tenho que dar aulas particulares hoje- Ellen diz quando saímos da sala

-Eu não tenho é nada, vou procrastinar- eu falo rindo e Lica me acompanha

-Vou para Santos esse fim de semana, meu pai inventou uma viagem de família- MB diz revirando os olhos. A família do MB é complicado, sua mãe basicamente só mantem o casamento por dinheiro e fachada.

-Eu vou é aturar a minha mãe em casa- Clara fala e eu fico com pena. Malu era um saco de mulher, ela que influenciou Edgar a não aceitar a Lica e já aprontou muito no Grupo.

-Lamento- Lica diz e conforme vamos saindo vamos nos despedindo do pessoal, ficamos só nos duas- Quer ir almoçar lá em casa?

-Quero, vou só avisar minha mãe- eu falo já mandando uma mensagem e vamos andando a casa da Lica, que fica até que perto da escola.

-Você vai amar a comida Leide, é a melhor!- eu passo a língua pelos lábios

-Não duvido, além do mais estou com mó fome- ela ri e entrelaçamos as nossas mãos, assim naturalmente mesmo.

Assim que chegamos no apartamento de Lica a comida já estava pronta.

-Olá meninas- Uma mulher diz assim que entramos

-Oi Leide, essa a Samantha, Sammy essa é a Leide- Eu pego na mão da mulher que sorri

-Prazer Samantha, venham meninas que hoje eu fiz um Strogonoff caprichado- ela fala e vamos pra cozinha. Nós servimos e comemos com um suco de maracujá.

-Huuum, muito bom mesmo- eu digo quando eu dou a primeira garfada

-Eu disse- Lica fala e sorrimos. Depois ainda teve pudim de sobremesa, sério a Leide cozinha muito bem, depois fomos para o seu quarto, eu já tinha entrado aqui antes, continuava com cara dela.

-Nossa eu vou explodir- eu falo deitando na cama e ela ri deitado ao meu lado e nos olhamos- Ela sabe sobre você?

-Sabe sim, ela e minha mãe foram as primeiras a saber- eu assenti

-Me conta tudo, desde quando você suspeitava- eu peço e ela entrelaça as nossas mãos.

-Bom no oitavo ano eu tinha umas dúvidas e aqui em casa sempre foi cheio de livros mesmo, então eu li um que falava sobre a sexualidade, depois procurei uns vídeos, quase não tinha na época só matérias. Então no 8º quando eu perdi o BV com um garoto eu odeie, tipo não foi estranho normal de primeiro beijo, foi sem graça, ai eu contei pra Clara, que já era mente aberta, então no acampamento das férias eu fiquei com uma menina e por mais desajeitado que as coisas fossem eu gostei, senti umas coisas- eu sorri, era fofo ver ela contar- Então eu soube. Depois só ficou mais claro, o fato de eu não me atrair por garotos enquanto todas vocês ficavam com eles eu queria é ficar com meninas.

-E Ficou?- eu pergunto e ela assentiu

-Bem escondido mais fiquei, então quando eu estava no primeiro ano meus pais já estavam separados e eu decidi contar para a minha mãe, dona Marta levou um choque mais disse que tudo bem, ela me amaria sempre independente do que fosse, Leide me abraçou e disse o mesmo. Então no segundo ano eu decidi contar pra vocês e parar de e esconder.

-Como foi com seu pai?- ela suspirou e eu apertei a mão dela

-Foi horrível, ele disse que era uma fase, que o mundo não era tão colorido quanto eu pensava e eu sabia disso. Falou que não queria me ver com uma namorada e que ia fingir demência.

-Escroto!- eu falo e ela concorda

-Sua mãe era Bi antes do seu pai?- eu concordo

-Bom, ela tinha ficado com algumas meninas, mas nada muito sério, ai ela se casou e engravidou, mas disse que as coisas entre ela e meu pai eram muito diferentes. Eles se separaram e acho que um ano depois ela começou a namorar a Clara, se casaram depois de um ano, desde pequena ela sempre conversou comigo que isso era normal, que todo amor era aceitável. Meu pai nunca aceitou, vive dizendo que minha mãe não bate bem da cabeça mesmo depois de dez anos

-Nossa! Muito tempo- ela disse e eu sorri- Quando foi que você sofreu o primeiro preconceito?

-Ah foi no grupo mesmo, uma menina que não lembro o nome disse que eu não podia ir na festa de pijama dela porque eu era diferente, ai eu não entendi, ela disse que não queria que eu influenciasse as outras pessoas com o pecado da minha mãe- nós reviramos os olhos- E você?

-Ah foi lá também- nós rimos

-Lugar super saudável esse, não?- pergunto rindo

-Sim, muito!- ela é sarcástica- Então depois que eu me assumi pra geral Rafael disse que sabia que eu era “sapatona” porque minhas roupas indicavam isso.

-Babaca- eu digo, Rafael era um dos meninos mais babacas que eu conhecia sério.

Nós olhamos e sorrimos, iguais umas bobas então eu me aproximei pra beijar ela, começamos de modo lento e quando vimos Lica estava em cima de mim, uma passando as mãos sobre o corpo da outra. Ela tirou minha farda e eu a dela, voltamos a nos beijar e ela apertou meus seios com força, não doeu, eu gemi de tesão mesmo.

-Lica minha filha...- Eu quase enfartei com o som da porta se abrindo e dona Marta nos olhando, Lica sai de cima de mim na hora puxando a coberta.

-Mãe! Eu já disse pra bater- eu coro, na verdade eu quase afundo no colchão

-Desculpa- ela faz uma careta-Bom te ver Samantha- eu só sorrio ou melhor tento sorrir e ela fecha a porta. Lica cai do meu lado suspirando e eu começo a gargalhar.

-Ai mano isso só podia acontecer com a gente- digo e ela também começa a rir

-Ela tem essa mania de entrar sem bater

-Acho que agora não mais- eu brincado e ela me dá tapa de brincadeira.

Heloísa POV

Assim que me despeço da Sammy olho pra minha mãe me encarando com um sorriso no sofá.

-Que foi dona Marta?- eu falo

-Foi nada Lica, nada- ela diz sorrindo- Só estou feliz- eu nego rindo

-Ai mãe para- digo saindo e voltando pro meu quarto assim que me deito eu começo a sorrir.

Isso era um sonho que eu estava vivendo, estava ficando com a menina que eu sempre gostei, tínhamos uma amizade, gostávamos uma da outra, tudo estava indo bem, daqui um tempo ela resolveria a confusão, eu poderia ver futuro ali.


Notas Finais


Huuum, relações se estreitando não é mesmo?


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