Foi muito difícil afinal, aceitar aquele pedido mas, na véspera ainda curtiu a companhia das amigas, bebeu um pouco, ficou com Kiba ( ele estava mais saidinho do que nunca) e pensou na Vila de Konoha. Certamente era um lugarzinho rústico e isolado, será que tinha luz elétrica, televisão? Não, é claro! Deveria ser super longe. Ao chegar até lá, engoliu depressa as bobagens que havia pensado: luz elétrica, tv, Konoha possuía acima de tudo um charme exclusivo! Era um local encantador, onde os carros não entravam á pedido dos moradores.
Foi recebida no portão por alguns Hyuugas e uma jovem loira que ela adivinhou ter a mesma idade que ela.
- Bem vinda Hyuuga-sama! Eu sou sua criada, Ino.
- Muito obrigada Ino-san.
Apesar de falar baixo e moderadamente, Hinata percebeu que ela na verdade não era assim. Sorriu delicada para a loira.
- Bem vinda de volta Hinata!
- Meu avô- saudou- obrigada ao senhor e á todos por virem me receber. Vamos para casa?
- Hinata... Na verdade, você deve seguir sua criada e permanecer na residência anexa á mansão da Hokage. Estamos preparando a mansão Hyuuga.
Ela ergueu as sobrancelhas, surpresa.
- Sim vovô, tudo bem. Isso vai demorar?
- Provavelmente não Hinata. Mas, você será muito bem tratada e estará junto de Ino e Tsunade-sama.
- Certo vovô.
Hinata seguiu Ino em silêncio até a mansão. Era um complexo na verdade, Ino mostrou a suntuosa mansão da Hokage bem próxima, e sua nova residência que também não poderia ser chamada de “anexo”, tinha detalhes finos e delicados com sua cor favorita: lilás. Era uma agradável coincidência para ela, em uma palavra a mansão era linda! Haviam quatro retratos nas paredes e ela reconheceu os hokages anteriores, um de cabelos loiros lembrou-lhe Naruto.
- Venha Hinata-sama, estamos chegando á seu quarto.
Subiram uma escada enorme e entraram num quarto amplo, simples e belo.
- Preparei seu banho e separei alguns kimonos que podem ser de seu gosto.
- Obrigada, eu trouxe roupas.
- Estes são presentes de Tsunade-sama. Ela não vai falar nada, mas ficará chateada se a senhora não usá-los.
- Certo Ino-chan. Eu usarei se você para de me chamar de senhora!
- Ah, eu sou sua criada.
- Mas você tem a minha idade! Eu me sinto com cem anos!
- Sua família...
- Você me acessora e não á minha família...Por favorzinho?
- Sim, está bem! Vamos, Tsunade-sama a espera.
Hinata relaxou um pouco da longa viagem no banho perfumado com jasmins, sua fragância favorita e vestiu um dos kimonos, era branco, estampado com flores na barra, um primor de delicadeza. Voltou a seguir Ino por um corredor, saíram da mansão, atravessaram o lindo jardim e entraram no prédio kokage.
Ino bateu á porta, anunciou Hinata e pediu licença. Antes de sair, sorriu para esta.
- Bom dia Hinata.
- Bom dia Hokage-sama.
Ela estava diante de uma das mulheres mais lindas que já vira: loira, branca, olhos amendoados, lábios rosados e um busto incrivelmente maior que o dela, seu olhar transmitia força. A hokage conversou amenidades e deixou Hinata completamente á vontade depois de um tempo.
- Você fala com simplicidade e sabedoria Hinata. Enquanto estiver aqui ficará sob minha guarda, certo?
- Sim.
- Está esperando Hiashi para a cerimônia, enquanto isso eu irei lhe instruir sobre os costumes de nossa vila. Ino também ajudará.
- Obrigada.
Contestar a hokage era impensável.
- Ótimo! Acompanhe Ino de volta e jante comigo hoje.
A hokage chamou Ino e as duas se retiraram.
- Correu tudo bem Hinata-chan?
- Sim Ino-chan.
Já no quarto, Ino contou que ela faria um favor á hokage.
- Como assim favor? Qual?
- Vai jantar hoje com ela.
- Como assim?
- É que geralmente Jiraya-sama a perturba, quero dizer, a corteja.
- Jiraya-sama?
- Sim. Ele é louco por ela! Louco!
- Ele é parente de Naruto?
- Sim.
- Hum...
- Como os dois têm negócios, ela nem pode evitá-lo. São também velhos amigos.
Á hora do jantar, Ino sugeriu um kimono e perguntou:
- Saberá descer sozinha?
- Sim, é um caminho bonito!
O jantar foi agradável, Tsunade era encantadora e Jiraya no começo a olhou como "carne". Ela interceptou um olhar assassino da godaime e ele parou. Apesar do jeito, ele era engraçado e teve a delicadeza de não falar em casamento. Ele também se esforçou para deixar Hinata á vontade.
- Porque não come mais Tsunade?
- Já chega, estou satisfeita Jiraya.
- Agora que já comeu, não beberia comigo no bar do Akabeko?
- Pensa que não faço nada como você?
- Ah que mulher ingrata! Eu trabalho feito louco, para agradá-la e ela me chama de vadio? Veja só Hinata, o quanto sofro com esse amor...
Hinata sorriu e a godaime revirou os olhos.
- Um copinho só! Depois eu a levo para casa, em segurança.
- Há! Eu não preciso de guarda-costas!
- E de um namorado?
- Baka!
Tsunade saiu um momento e Hinata conversou com Jiraya.
- Deveria dar flores para ela Jiraya-sama.
- Flores para Tsunade?
- Sim, um buquê de rosas vermelhas que significam além da paixão, força. Tsunade-sama é uma mulher muito forte. Vê-se de longe.
- Ela vai me matar!
- Não! Ela é uma dama, vai gostar.
- Obrigado Hinata!
Com a ajuda de Shizune, Hinata conseguiu se retirar depois de comer muito. Cansada, tomou o caminho do quarto e percebeu que este parecia mais comprido.
“- Bobagem!”
O caminho estava escuro e pelas janelas, a luz da lua lançava sombras sobre os móveis. Num segundo, uma delas se moveu e na penumbra, ela distinguiu um cabelo espetado entre outros traços. Ele falava.
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