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História Da vingança ao amor - Capítulo 19


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 19 - Capítulo 19


Fanfic / Fanfiction Da vingança ao amor - Capítulo 19


Ademais, que condições ela tinha de criar um filho sozinha nesse momento? Uma espécie de responsabilidade maternal a inundou,  não possuía escolha, reunindo o máximo de dignidade que foi capaz, respondeu: 

― Muito bem. 

Nada se alterou na expressão de Lorenzo. Ele deu um passo atrás e abriu um braço. 

― Então você tem meia hora. 

Clara teve de conter um grito de histeria, não levaria mais de dez minutos para empacotar seus poucos pertences, mas ele não precisava saber disso. Ela começou a andar para seu quarto, mas ele segurou-lhe o braço no caminho, o toque queimou através das roupas Clara enrijeceu e não o olhou. 

― Não pense que escapará de assinar um acordo pré-nupcial, haverá uma cláusula que permitirá um exame de DNA depois que o bebê nascer, para confirmar que ele é meu, e se não for, Clara... você pagará um preço alto por me enganar.

Ela o encarou, por mais que isso lhe custasse.

― A única pessoa que enganou alguém aqui foi você, quando escondeu sua verdadeira identidade de mim em Londres.

Quando ela se desvencilhou, aquelas palavras feriram Lorenzo, relembrando-o seu raro momento de fraqueza, o nível de atração carnal que os levara para as consequências
atuais. Por mais que a culpasse, tinha de assumir responsabilidade por suas próprias ações estava fazendo isso. Mas que Deus a ajudasse se ela estivesse mentindo.

Lorenzo finalmente exalou o ar que estivera prendendo acabara de falar para uma mulher o que nunca contemplara fazer: pedi-la em casamento, mas tudo que podia
pensar agora era como o aroma de Clara o provocara quando ela havia passado.

Fazendo-o lembrar coisas que ele queria esquecer... a linda pele branca e sardenta, a maneira como os músculos femininos internos o tinham apertado... Clara era virgem. Não permitiria que ela o enfeitiçasse novamente, e por que o desgosto que ele sentia por essa atração não reprimia sua libido? Vivenciaria uma situação que nunca quisera. Casamento e um bebê. 

Sempre desprezara a idéia de se tornar pai, ver seu pai humilhado e arrasado tornara Lorenzo determinado a não pôr uma criança no mundo e
arriscar passar pela mesma coisa. Seu lema era ter prazer com mulheres que não faziam exigências, se fizessem, estariam fora de sua vida.

A ideia de domesticidade, de criar uma unidade familiar lhe causava pânico Lorenzo controlou suas emoções, teria um herdeiro, ponto final. Tivera de aceitar tal possibilidade depois da morte de Alice, de qualquer forma, acontecera mais cedo do que gostaria, e não com a pessoa de sua escolha, mas, no final, Clara não seria parte da
equação... porque ele sabia que, com o encorajamento certo, ela partiria.

Lorenzo virou-se da porta fechada do quarto e sentou-se no sofá a carta de chantagem de Sebastian Mortimer chamou-lhe a atenção, e, tomando uma decisão impulsiva, ele pegou seu celular e deu um telefonema.

Quando Clara voltou à sala ele estava ao telefone, falando em italiano, seu estômago se contraiu. Ela vestira jeans e um suéter, e prendera os cabelos de modo severo tudo parecia surreal. Ele a fitou, então olhou para sua pequena mala, antes de terminar a ligação e guardar o celular no bolso, anunciando:

― Isso está resolvido.

― O que está resolvido? ― perguntou ela.

― Dentro de 24 horas, aquele débito será saldado por mim em seu nome. E, se Mortimer quiser briga, nós temos esta carta como evidência.

― Mas... isso significa que ficarei em débito com você. ― Ela o estudou. ― E por que você faria isso?

― Porque tenho de admitir que a ideia de que tudo que você ganhe seja meu por uma quantidade considerável de tempo é atraente. Ademais, não quero o escândalo em potencial de minha esposa conectada a uma conta que esconde negociações desonestas.

Clara absorveu a enormidade do que ele acabara de fazer, ela levaria anos trabalhando para pagar os juros do débito, sem mencionar o débito em si. Subitamente, apesar do fato de o débito estar cancelado, a vingança de Lorenzo parecia pior do que qualquer cenário que ela pudesse imaginar. 

― Vamos. ― Ele pegou sua mala e gesticulou para que ela o precedesse para fora do apartamento.

Ela suspirou, não tinha escolha senão acompanhá-lo. Teria de se focar no fato de que odiava Lorenzo, e tentar esquecer que, por um breve momento, sentira exatamente o oposto disso.



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