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História Daddy Issues - .sober.


Escrita por: Insjiminbanana

Notas do Autor


Espero que gostem, assim como eu estou amando escrevê-la.

Capítulo 1 - .sober.


Fanfic / Fanfiction Daddy Issues - .sober.

Seul - Coreia do Sul 

10h. 

Ellui Club - Distrito de Gangnam

— Ah, mas nós não vamos entrar mesmo. Está ficando louca?! — essa sou eu, tentando puxar minha melhor amiga, de volta para a calçada. — São dez horas da noite, nós somos menores de idade... — a ruiva me interrompeu, bufando. 

— Argh, Lisa. Nós precisamos entrar, vai ser rápido... E é só para terminar nosso trabalho escolar. — ela continuava me puxando em direção a entrada da grande boate. 

— E quem disse que vão nos deixar entrar? Somos de menor, anta. — falei, seguindo Rosé pela rua. 

— Daremos um jeito. — ela comprimiu seus lábios rosados, olhando para os lados, parecia estar pensando em algo. — Ah, tive uma ideia. — me deu um tapa de leve no braço, grunhi para a mesma. — De acordo com os meus cálculos matemáticos, aquele grupinho de meninas e meninos que estão saindo da boate, vão acabar começando uma briga. Nós aproveitaremos que os seguranças irão tentar separa-los e dai entramos. — ela disse, animada. 

Não pude nem rebater, olhei para a frente da boate e vi o grupinho que Rosé falou começar uma briga. Arregalei levemente os meus olhos, ainda desnorteada. Como ela sabia que isso iria acontecer? 

— Vem, agora é com nós. — e me puxou. 

Fui arrastada até a entrada da boate, sendo esmagada por muitas pessoas. Soltei um fino grito ao pisarem em minha bota, apertei com força a mão de Rosé e logo percebi que havíamos entrado. 

— Minha nossa... — Rosé comentou, ainda segurando minha mão. — Isso aqui é incrível! — ela exclamou animada. 

Rolei meus olhos com isso. 

Não é que eu seja anti-social ou algo do tipo. Mas são dez horas da noite, eu só tinha que ir visitar minha mãe no hospital. Mas, óbvio. Rosé teve a brilhante ideia de me arrastar para a boate mais famosa de Seul, apenas para que pudéssemos entrevistar o dono da mesma. É para um trabalho escolar, sobre profissões diferentes, e digamos que ser o dono de uma boate é bem diferente.

— Certo. Nós vamos procurar pelo dono da boate, entrevistaremos ele, e em seguida vamos embora. Sem dar um piu, se quer. — falei rígida. Rosé assentiu, ainda abobalhada com a beleza da boate. 

Eu não podia negar, é realmente bonita. 

— Então vamos. — a puxei pela mão. 

Saber onde era o local em que o dono da boate estava, era complicado. A boate é enorme, e com a lerdeza de Rosé, as coisas tendiam a piorar. Mas seguimos em frente, depois de rodar em todos os locais, decidimos subir as escadas, talvez ele estivesse lá em cima. 

— Eu acho que aqui só ficam os quartos. — Rosé comentou, olhando para os lados. 

— Estou começando a achar isso. — murmurei, baixo. 

Avistamos uma mulher esbelta abandonar um dos quartos, ajeitando seu vestido vermelho. Ela nos olhou e sorriu de lado, antes de continuar seguindo seu caminho. 

— Céus, quero nem imaginar o que ela estava fazendo. — ri da fala de Rosé, concordando em seguida. 

Paramos em frente a uma porta, que eu julgava ser a da sala do dono de tudo aqui. Até porque havia uma placa escrita "não entre", então só poderia ser ali onde ele estava. 

— Eu acho que é aqui. — falei. 

— Eu não sei, por que seria logo... — Rosé fora interrompida, por uma voz vinda de dentro, aliás, duas vozes. 

Eu quero apenas ela. — uma voz grave disse, me deixando curiosa. Encostei meu ouvido na porta de madeira, ansiando ouvir por mais. 

Eu sinto muito, Jeon. Hanna voltou para seu país, e não sabemos se ela retornará algum dia. — uma outra voz se fez presente, como se tentasse explicar algo a uma outra pessoa.

Eu dei tudo o que aquela garota quis, fiz todas as suas vontades. E é assim que ela me recompensa? Indo embora? Argh, tem de haver algum modo dela voltar. — a primeira voz estava mais alterada do que antes. Me perguntava o tamanho de sua dor, é o que eu sentia, enquanto ele falava, magoado. 

Eu sinto muito, Jungkook. Mas você pode escolher uma outra garota. — sugeriu, um homem, acho. 

Eu não quero uma outra garota. Eu quero a Hanna, só ela. — continuava ditando, o outro homem. 

Senti uma mão tocar meu ombro, e em seguida olhei para trás, vendo a figura de um homem grande e forte, um segurança, obviamente. Engulo em seco, olhando para Rosé, a mesma por sua vez, gira a maçaneta da porta, logo abrindo a mesma. Isso fez com que nós duas caíssemos para dentro da sala. 

— Mas que diabos é isso?! — exclamou um homem, moreno. 

Resmunguei de dor, tentando me levantar. 

— Achei duas garotas ouvindo a conversa por de trás da porta. — o segurança disse, puxando-me pelo braço. Por soslaio, vi Rosé ser puxada também.

— Não era nossa intenção, só queríamos entrevistar o dono da boate. É para um trabalho de escola, eu juro. — Rosé falava, embolada. Ela estava nervosa. 

Eu ainda mantinha meu olhar no homem que julgava ser o dono da boate, ele ainda nos olhava como se fossemos roubar algo, ou sei lá o que.

— Argh, me solte! — exclamei irritada. O aperto do segurança começava a me machucar. 

— Solte-as. — disse um outro homem. 

Passei a olha-lo, e... Céus, que homem lindo. Parecia um anjo, um anjo negro. Por conta de suas vestes toda preta, e seu olhar... Frio. 

Mas ainda sim, ele é lindo. 

O olhei tanto, que só percebi tempos depois, que ele me olhava de volta. 

Senti um arrepio subir pelo meu corpo. Que diabos é isso?


Notas Finais


Gostaram?
Digam que sim, pelo amor!
Até mais <3


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