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História Daddy.com - WolfGun


Escrita por: fairyrose

Notas do Autor


Oi girls! Já de início quero agradecer o apoio que a fanfic recebeu, saber que tantas pessoas gostaram de minha história com a Gicah, me deixa contente - mas bem lá no fundo envergonhada -; vocês são fodas. E eu vós amo ein.

❀ Betagem feita por a Gicah.
❀ O nickname é inspirado em duas das tatuagens que o Zayn tem - deixarei o link da imagem delas nas notas finais.
❀ Eu poderia assumir todos os créditos deste capítulo, porém, a ajuda da Gicah foi importante para desenrolar o meio do capítulo, já que eu me encontrei sem inspiração. Os méritos deste capítulo, está em ambas.

Boa leitura.

Capítulo 2 - WolfGun


Fanfic / Fanfiction Daddy.com - WolfGun

Phoebe Bomer

Todas as palavras que surgiam no ecrã, não parecia ser eu que estava escrevendo, mas sim, uma escrava fraca sem opinião do que era capaz de fazer. Não! Joe não era nenhum machista, pelo contrário, defendia os direitos das mulheres, maior parte das vezes, eu penso que os homens da redação têm repulsa por mim e pelas as restantes mulheres, por simplesmente conseguirmos os melhores trabalhos. Eu fiquei encarando a página branca que estava sendo apresentada pelo o computador, minha respiração ficou pesada, e meus ritmos cardíacos aceleraram. A vaga ideia  de voltar a visitar os sites adultos, deixava-me com medo, como se estivesse voltando para perto da ponta do abismo. Por longos anos de minha vida,  via meus amigos reclamarem de seus vícios, álcool e drogas, mas nenhum deles era tão vergonhoso como o meu. Vício em pornografia.

Uma mulher sempre será julgada por gostar de assistir vídeos explícitos de sexo, os tempos evoluíram, mas a opinião da sociedade sobre esse tema sempre será a mesma. As minhas mãos trêmulas passaram por  meu cabelo castanho e por um curto espaço de tempo, a minha vontade de escrever havia evaporado que nem água. Agora, minhas costas se encontrava tendo contato com os lençóis pretos de minha cama, os meus olhos de íris castanha clara, estava buscando algo no teto, como se fosse algum tipo de divertimento. Logo, o meu pensamento foi para o bar que eu visitava, para simplesmente beber e me divertir. A incerteza e pouca vontade de ir visitar aquele local nesta noite era bastante, assim que finalmente tomei uma iniciativa de levantar-me da cama, dei curtos passos até a janela deixando-me ver as pessoas que andavam por a rua. Olhei pelas cortinas e avistei um belo rapaz caminhando em direção do bar, o sujeito já me era conhecido, pelo menos de vista sim. O barman do bar.

Dou um suspiro alto me afastando da janela, o meu olhar buscou por curtos segundos a minha jaqueta de couro, e assim que a encontro perto de minha bolsa, que já está com meu celular, carteira e minhas chaves, pego as duas. Assim que me encontrei saindo do meu apartamento, respirei por meu nariz, o ar suficiente para me dar um pouco de coragem, mesmo eu estando receosa em sair nesta noite. As centenas de lances de escadas que eu tinha que enfrentar, davam-me cansaço só de pensar, mas assim que comecei a descer, a sensação de estar me libertando era prazerosa. Era como se estivesse chegando cada vez mais perto de minha felicidade, eu parecia um cachorrinho procurando por uma carícia. A minha mão empurrou com força a porta de vidro e avistei o porteiro do prédio, dormindo com sua cabeça em seus próprios braços, a minha língua rosada passou por o meu lábio inferior e assim que passei perto do balcão de madeira, o homem despertará, seus cabelos pretos recém pintados não escondia a velhice que o homem carregava em seu rosto; seu olhar é exausto, como se não dormisse a noites.

A noite está um pouco gelada, porém a brisa batendo em meu rosto é apenas um alívio para mim, era como se eu estivesse me libertando lentamente, respiro fundo pegando todo ar que meus pulmões conseguem para depois soltá-lo. Acelero meus passos para chegar o mais rápido possível ao meu destino. Sinto uma sensação estranha, como se alguém estivesse me observando, olhei para trás, mas noto que não havia nada - deve ser apenas minha imaginação fértil. Após alguns minutos de caminhada chego na entrada do bar, seu nome em letras de neon chamam a atenção das pessoas que passam pela rua, suas janelas espelhadas permitem ao cliente uma ótima visão e ao mesmo tempo uma privacidade incrível. A maioria das pessoas que frequentam esse local, são calmas e só querem relaxar depois de um dia difícil, assim como eu. Seus rostos mostram o cansaço, mas também escondem mistérios e segredos guardados a sete chaves. Quando venho aqui, na grande parte das vezes, me pego tentando descobrir o segredo das pessoas apenas olhando seus rostos. Meu corpo foi levado até perto do balcão por vontade própria, meus olhos rolaram por todas as bebidas que estavam em exposição atrás do obstáculo que se encontrava a minha frente, pigarreei assim que o barman apareceu com um pano branco em sua mão, assim que o moreno colocou seu olhar em mim, murmurou algo, que certamente, não seria algo agradável. Minha atenção foi para a placa que ele tinha em sua blusa social preta, seu nome era estranho e talvez único. Zayn Malik.

    — Ei, Zayn Malik, quero uma tequila. — afirmei olhando para ele, e assim que acabei o meu pedido, o rapaz pegou um pequeno copo e com rapidez despejou o líquido dentro do copo. E, momentos depois, já me encontrava com o copo em minha mão e antes de ele poder dar os acompanhamentos da bebida, tomei aquele líquido que desceu queimando a minha garganta. Assim que ergui o copo vazio em frente da cara do moreno, o rapaz deu um pequeno sorriso e começou a passar o pano molhado em cima do balcão de vidro.  

— Me trate por Malik. — constatou. Mas, no momento em que eu ia me apresentar, o meu moreno discordou com a sua cabeça assim que olhou para a porta. Suas mãos passaram pela a toalha seca que ele tinha sobre o seu ombro, certamente, o rapaz seria demasiado antissocial, assim que o jovem casal se aproximou do balcão, pedindo o que desejavam, Zayn Malik, respondeu ríspido. Ele era um idiota, porém, parecia ter muita experiência em sua carreira.   

Depois de diferentes bebidas, horas se passaram, e eu já não sentia em minha sã consciência, cada passo que tentava dar, era quase mal sucedido. Deixei o lado esquerdo de meu corpo ficar encostado na parede de veludo na tentativa de permanecer em pé, assim que coloquei o meu olhar numa figura masculina que se encontrava em minha frente, impedindo minha passagem, pude perceber o quão turva minha visão encontrava-se. O barman cruzou seus braços, exibindo uma feição de raiva, assim que tentei dar um passo para o lado direito, tentando o contornar,  deixei o meu corpo levar impulso fazendo-me ter uma queda em seus braços. O rapaz, agora, se encontrava sem preocupação o que fez parecer, que certamente não era a primeira vez que ele tinha uma mulher bêbada em seus braços. Assim que consegui erguer o meu corpo de volta, ficando numa posição, um pouco mais correta, os meus olhos estavam pesando, mas de certeza não iria dormir no que resta desta noite. O relógio digital indicava que passavam das 3:00 da manhã, saber que tinha que percorrer a rua apenas iluminada pela a luz da lua e das estrelas, deixava-me com um ligeiro medo, todavia eu vivia em um bairro seguro, algo que poderei dizer que me tranquiliza. O rapaz parecia que ia berrar comigo a qualquer momento, deixando-me com um nó na garganta, impedindo-me de falar algo ou pedir silêncio.

— O bar vai fechar, vá logo embora, não tenho paciência para ficar segurando crianças. — disse fazendo o meu olhar procurar uma outra alma naquele bar, mas estávamos sozinhos, a música que tocava antes no local havia desaparecido,  o silêncio era imenso, éramos as únicas almas no local, infelizmente aquilo não me agradava, nem um pouco, eu estava sozinha com um homem, dentro de um estabelecimento e para piorar, eu me encontrava completamente bêbada. Fechei os meus olhos e tentei inspirar o máximo de ar possível. — Vai demorar, criança? — zombou e colocou sua mão em meu braço, não o apertando com força, puxou-me para fora do bar bruscamente.

Assim que me vi sozinha na rua, a brisa fria deixa o ambiente um o pouco mais assustador, a lua se escondeu atrás das nuvens indicando que no dia seguinte iria haver um belo dia de chuva. Eu cambaleava com sofrimento, meus pés doíam, mesmo tendo sapatos confortáveis; já fazia 15 minutos que me encontrava dentro de meu apartamento, especificamente em minha sala com móveis um pouco empoeirados e um pouco antigos, os meus olhos ardiam de tanto olhar a página branca que tinha a ocupar a tela de meu notebook. Após aceitar a minha derrota, coloquei no navegador anónimo, e com um pouco de receio, acabei escrevendo o nome do site que mais habituada eu estava a visitar: x videos.

O meu corpo paralisou assim que coloquei o meu olhar nos diversos vídeos que se encontravam na home do site, os mais populares eram de pornografia lésbica, algo que me indicava que era o que os homens estavam gostando nesse momento, um belo tópico para a matéria. Desci o meu olhar pelos os anúncios porcos do site, porém, um captou minha atenção, o nome estava escrito em letras brancas, a imagem animada demonstrava um garoto se despindo e seduzindo a câmera com qual se estava a filmar. Daddy.com. Assim que coloquei o meu cursor branco, apertando o botão esquerdo do mouse, a página apareceu dando visão de um vídeo em direto. O corpo do rapaz tinha imensas tatuagens, algo bastante atrativo, a máscara que ele usava escondia grande parte de seu rosto, deixando os seus lábios charmosos me conquistando lentamente, o nickname do rapaz, era invulgar e ao mesmo tempo misterioso.  

WolfGun era o seu pseudônimo.




Notas Finais




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