Harley Quinn
-Joker entrou em casa com um sorriso no rosto. Que ódio! Meu sangue ferveu de raiva, fechei meus punhos e fui caminhando até ele rapidamente com fúria nítida em meus olhos.
-Quem é essa vadia? -Gritei o mais alto que consegui e comecei a socar seu peitoral.
-Quem? -Ele perguntou.
-Não se faça de desentendido! Quem é ela? Você me tratou como um lixo porque eu beijei um cara na boate e agora você aparece com uma mulher? Qual é o seu problema? -Gritei e continuei o socando.
-Responde! -Gritei mais alto. Ele segurou meus pulsos fortemente e me prendeu contra a parede.
-Acabou o chilique? Vai me deixar falar? -Ele perguntou debochado e eu revirei os olhos.
-Essa mulher não é nada do que você está pensando. Lembra que eu disse que estava tentando contratar um espião? Então, é ela. Ela vai espionar o Batman. Apenas isso.
-Por que tinha que ser uma mulher? -Perguntei irritada.
-Porque foi a única pessoa que aceitou o trabalho. O que quer que eu faça?
-Por que você saiu sorrindo depois que se despediu dela? -Reclamei.
-Chega, Harley! Já te falei que não tem nada demais. Se você não quiser acreditar o problema é seu! -Ele gritou e saiu de perto de mim.
-Ele vai ver só! -Falei para mim mesma e fui atrás dos capangas. Eles ficavam em uma sala nos fundos jogando Poker em suas horas vagas. Eu estava descalça, de cabelos soltos, com uma lingerie vermelha e uma blusa social do Mr. J que ficava como um vestido para mim. Fui até essa sala e entrei na mesma.
-Olá, meninos! -Falei animada e todos ficaram me encarando.
-Posso jogar? -Perguntei.
-Claro! Vem, Harley Quinn! -Um dos capangas disse. Johnny me olhou furioso.
-O que pensa que está fazendo, Harley? Se o Mr. J te ver aqui...
-Eu quero que ele me veja. Esse é o objetivo. -Falei. Eu estava irritada com ele, mas dessa vez não vou fazer nenhuma besteira. Apenas vou deixá-lo com ciúmes.
-Você sabe jogar? -Um dos capangas perguntou sorrindo maliciosamente para mim.
-Não. Você me ensina? -Perguntei com uma voz manhosa e fiz um biquinho com uma carinha triste.
-Senta aqui. -Ele bateu em sua coxa para que eu me sentasse em seu colo, mas eu não vou fazer isso. Aí já seria demais.
-Harley, tem uma cadeira sobrando. Senta aqui. -Panda percebeu que isso não ia dar certo, então ele pegou uma cadeira e me pediu para sentar ali.
-Obrigada, Pandinha. -Falei e apertei sua bochecha. O capanga que me mandou sentar em seu colo bufou de raiva.
-Então... Quem vai me ensinar? -Perguntei animada.
-Eu! -Todos gritaram juntos como um coro. Eu gargalhei e depois começamos a jogar. Nós estávamos falando alto, gargalhando... Até que Joker entrou furioso.
-Que bagunça é essa? -Joker gritou e todos se calaram. Ele veio caminhando até mim com fúria nos olhos, mas um dos capangas entrou na frente.
-Sai da minha frente! -Joker gritou.
-Não machuca ela. -Ele disse.
-Quem você pensa que é para me dizer o que eu devo ou não devo fazer? -Joker perguntou debochado.
-Me desculpa, Sr... Mas eu não deixarei o senhor machucá-la. -Ele disse e Joker revirou os olhos. Ele pegou sua arma e apontou para cabeça do capanga.
-Ei, ei, ei, chega! Obrigada, mas eu sei me defender sozinha. Pudinzinho, não precisa atirar nele. -Falei.
-Cala a boca, Harley! -Ele disse sem olhar para mim. Apenas com um olhar furioso sobre o capanga.
-Olha para mim. -Falei e assim ele o fez.
-Vamos sair daqui. -Falei e peguei sua arma.
-Já disse que ninguém me dá ordens! -Joker gritou e pegou a arma da minha mão. Apontou para o capanga e atirou nele. Todos os outros ficaram o encarando com medo. Joker me pegou pelo braço e me tirou dali. Me levou até seu escritório e fechou a porta.
-Ficou louca? -Ele gritou.
-Eu não fiquei. Eu sou. -Falei debochada e comecei a rir. Joker fechou seus punhos como se fosse me socar. Fiquei o encarando fixamente.
-Agora você me entende? -Perguntei.
-Do que você está falando? -Ele perguntou.
-Você disse que eu estava fazendo chilique e agora está fazendo a mesma coisa. Eu não estava fazendo nada de errado, pudinzinho. Só estávamos jogando Poker. Pode perguntar para o Johnny Johnny. -Falei.
-Eu não preciso perguntar nada, porque eu acredito em você. Mas parece que você não acredita em mim. -Joker disse e eu congelei.
-Eu... Eu acredito em você, pudinzinho. -Falei.
-Ah é? Então por que você...
-Porque eu estava com ciúmes! Aliás, eu estou com ciúmes! -Gritei e ele sorriu.
-Pois então não precisa ficar com ciúmes, porque você sabe muito bem que você é a única mulher da minha vida. -Ele disse rindo e apertou meu nariz. Eu ri também e acariciei seu peitoral.
-Hum... Mas eu sei muito bem que você também morreu de ciúmes quando me viu com seus capangas. -Falei.
-Claro que não. Acha que eu ligo?
-Você não liga? Ok, então. Vou voltar para lá. -Falei ironicamente e sai andando. Ele puxou meu braço e colou nossos corpos.
-Você não vai para lugar nenhum. -Joker disse e depois me puxou para um beijo. Sem parar o beijo, fui tirando sua camisa. Ele tirou seu cinto e enroscou em mim me fazendo ficar mais próxima dele.
-Você é só minha. -Joker disse.
-E você é só meu. -Falei e sorri maliciosamente. Me afastei dele e tirei a blusa ficando apenas de lingerie. Joker me olhou e mordeu o lábio. Ele veio rapidamente até mim, me prendeu contra a parede e me beijou novamente. Eu já estou muito excitada e ele também.
-Joker, você está aí? -Alguém perguntou do lado de fora do escritório. Era uma voz de mulher.
-Quem é? -Joker perguntou.
-Sou eu, a Jade. Posso entrar?
-Quem é Jade? -Sussurrei para Mr. J.
-É a espiã. -Ele respondeu.
-Pode entrar. -Joker disse e eu revirei os olhos. Ela entrou e nos encarou um pouco sem graça.
-Hora ruim, né? -Ela perguntou.
-Na verdade, sim. -Falei debochada.
-Desculpa incomodar. -Ela disse e entregou um envelope para Joker. Eu pensei que ela fosse ficar olhando para seu peitoral sarado, ou para o volume em sua calça, mas ao invés disso ela ficava olhando para mim. E eu aqui pensando que ela estava dando em cima do meu pudinzinho.
-Obrigado, Jade. Você já pode ir. -Joker disse. Ele percebeu que ela estava me encarando e dá para ver em seus olhos que ele está furioso. Jade sorriu e saiu. Joker foi até a porta e trancou a mesma.
-Eu vou demitir essa vadia. -Joker disse furioso e eu gargalhei.
-Só porque ela estava me olhando? -Perguntei rindo.
-Ninguém pode olhar para o que é meu.
-Mas as pessoas olham para o que é bonito. -Falei gargalhando e ele revirou os olhos.
-Nada convencida você, hein. Mas... Eu não posso discordar. -Ele disse e eu gargalhei novamente. Joker abriu o envelope. Eram algumas fotos do Batsy com a Selina e o bebê. Mas não era só isso. Tinha também algumas fotos dele conversando com algum cara e entregando algo nas mãos dele.
-Você conhece esse cara? -Perguntei.
-Não. Mas logo logo saberei quem é. Tenho varias coisas para resolver hoje, mas antes... Vamos terminar o que começamos. -Joker disse sorrindo maliciosamente. Quando ele ia tocar em meu corpo eu me afastei.
-O que foi? -Ele perguntou confuso.
-Você disse que tem varias coisas para resolver hoje, mas e o nosso casamento? -Perguntei.
-Harley, eu já disse...
-Nós não vamos transar até o casamento. -Falei.
-O que?
-É isso mesmo. Enquanto a gente não casar, não vamos transar. -Falei e sorri diabolicamente.
-Vai fazer greve de sexo agora? Até parece que você vai conseguir. Ninfomaníaca do jeito que você é... Eu duvido.
-Vamos ver então. Vamos ver quem é que vai implorar para ter sexo. -Falei.
-Apostado. -Joker disse e eu sorri. Vesti minha roupa novamente e saí de seu escritório. Passei o dia brincando com a Lucy e cuidando do Henry. Ao anoitecer, coloquei eles para dormir e fui para sala assistir um filme. Fiquei lá por um tempo até que Mr. J passou por mim.
-Onde você vai? -Perguntei.
-Atrás daquele cara que está na foto com o Batman. -Joker disse.
-Já descobriu quem ele é?
-Vou descobrir agora. -Ele disse e sorriu.
-Boa sorte, pudinzinho. Toma cuidado. Você vai voltar que horas? -Perguntei.
-Não sei. -Ele respondeu e eu fiz uma carinha triste.
-Não faz essa cara não. -Ele disse e me deu um selinho. Logo depois ele saiu e eu continuei ali assistindo o filme. Alguns minutos se passaram e eu já estava quase dormindo ali mesmo. Ouvi um barulho e despertei rapidamente.
-Quem está aí? -Perguntei assustada. Eram três capangas do Mr. J.
-Agora você vai pagar pelo que você fez. -Um deles falou e eu olhei confusa.
-O que? -Eles colocaram um pano preto na minha cabeça e injetaram algo em meu pescoço me fazendo desmaiar na hora.
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