† Paixão demoníaca †
cap. 3 « entrevista »
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Com a chegada do sol, o alarme toca marcando seis e meia. Salto da cama direto para o banheiro lembrando do importante compromisso que tinha hoje. Ontem passei o dia inteiro me preparando pra isso, era quase impossível eu me sair mal hoje.
Ainda sim a vida adora pregar peças comigo. Mas eu me preparei emocionalmente e visualmente para hoje e não deixarei que nada me impeça de me sair bem. Ao sair do banheiro vejo o “gato”, nome que dei pra ele, eu chamarei ele de gato até encontrar um nome, então por favor, me deixem.
Entro no closet pegando as peças que aprovei e que poderiam ser uma opção para hoje. Colava as peças no corpo e olhava para o gato que me observava, ele me ajudou a escolher uma roupa, ele miava para os que gostava e os que não gostava ficava calado.
Talvez eu esteja carente ao pensar que um gato me ajudou a escolher uma roupa para mim. Escolhi um vestido no comprimento dos joelhos com uma pequena fenda na bainha do vestido na parte de trás, ele tinha uma cor carmesim escuro, acompanho com um sobretudo caramelo claro que quebrava a sensualidade que o vestido causava só.
Assim, não pareceria nem “sou puta” e nem “sou virgem”.
Escolho botas pretas da banqueta de sapatos e vou para a parte mais difícil da minha arrumação, o cabelo, quase nunca os cortei em toda minha vida o que resulta em cabelos no comprimento das costas, e quando escovados, parecem como véu, o que me ajuda bastante no inverno.
- me deseje sorte gato – falo irônica e ele mia como se estivesse respondendo, o que estranhamente me faz me sentir menos nervosa.
Depois de pronta e com meu visual agradável aos meus olhos e do gato, saiu do quarto com minha bolsa de ombro bege. Encontro Ban me esperando na sala sem Elaine, o que era estranho.
- bom dia Ban, aonde está Elaine ?
- ela saiu mais cedo, surgiu um problema na loja, ela pediu para te deixar no FBI, vamos ?
- claro – digo simples e vejo ele pegar as chaves do seu carro no criado mudo, tomara que não tenha acontecido nada sério na loja.
Tranco a casa e o acompanho até o jardim, onde os carros ficavam, o que me faz analisar que talvez já estivesse na hora de tirar minha carteira de motorista, mas pelo menos dirigir eu já sabia.
Ele abre a porta da frente rapidamente antes que eu abra e faço um cumprimento com a cabeça agradecendo
Me acomodo no banco ao seu lado e ele entra no carro fazendo a baliza limpa saindo da garagem. A metade do caminho foi silenciosa até ele quebra-la com sutileza.
- está nervosa Elizabeth ?
- com certeza, sinto borboletas por todo o meu corpo – sorrio tensa e ele troca a marcha pra quarta quando o carro ganha mais velocidade, sorrindo impassível.
- não se preocupe, pelo que eu soube por Elaine, a própria secretaria do seu chefe revisou seu currículo e a aprovou com excelência. – ele tenta me acalmar e acho que estava dando certo – e além do mais, você está impecável, e se mesmo assim eles te rejeitarem azar o deles. Não ligue se eles comentarem dos seus olhos, nunca conheci ninguém como você, você é você e não deve ter vergonha disso, Ellie, você é extraordinária e eu sei que vai ter êxito.
Ban fala como se fosse meu pai ou um irmão mais velho e eu estivesse indo para o primeiro dia no primário, é fofo, ele será um bom pai.
- obrigada Ban, me sinto bem melhor. Você leva jeito pra ser um irmão
- talvez seja porque eu tenho uma irmã também, ela tem dez anos
- sério ?, Que sorte a dela, ela deve te adorar – ri em uma linha fina ao imaginar a irmã de Ban, ela deve ser uma graça.
- na maior parte do tempo sim – ele exibe seus dentes perfeitamente alinhados e brancos em uma gargalhada e eu apenas o acompanho contagiada.
Assim que Ban para em frente ao prédio me sobe um calafrio que não envolvia nem um pouco a chegada evidente do inverno, o nervosismo era o culpado das minhas pernas bambearem ao fechar a porta do conversível e ir a frente do hall de entrada.
Empurro a porta de vidro e me direciono para a mulher que estava sentada no balcão de recepção.
Seus cabelos eram violeta escuro e nos lábios carnudos ostentava um batom vermelho, no seu crachá se identificava como Merlim.
- bom dia – ela vira seu olhar do computador para mim como um relâmpago, sua curiosidade sobre mim era evidente me fazendo corar pela vergonha, ela me encarava nos olhos, talvez uma pintada de interesse surgisse em sua mente para saber quem seria eu.
- bom dia – ela repete minha fala monocromática com um tom suspeito, talvez desdém ou apenas desafeição, me analisando dos pés a cabeça apenas com o olhar e dessa vez me sinto um pouco deslocada.
- sou Elizabeth Evans, vim para a entrevista de cargo com Diane Morgan – decidida ergo a voz tentando passar um pouco de audácia e autocontrole, o que no caso eu estava longe de ter verdadeiramente.
- só um momento... – ela volta sua atenção para o computador e ouço sua unha de porcelana bater nas teclas freneticamente – sinto muito, mas a senhorita Morgan não agendou nenhuma entrevista com esse nome.
Engulo em seco aquelas palavras e aperto a agenda que estava segurando com as duas mãos o mais forte que pude, para tentar não cair totalmente ridicularizada. Encarava o vão paralisada, isso não estava acontecendo, não estava, não podia estar.
- você pode ver novamente, eu tenho certez-
- bom dia Merlim – uma voz um pouco barítona e aveludada é ouvida do meu lado e apenas viro minha cabeça para ver quem tinha me interrompido e fico em choque ao me deparar com os mesmos fios loiros de um dia atrás.
A memória daquele momento chega fresca em minha mente, era ele mesmo, o homem que parou do nosso lado quando o sinal de trânsito havia fechado.
Por Deus, como ele era gato, seu terno muito bem alinhado me fazia me sentir totalmente desarrumada ao sue lado. Ele exalava domínio, assim como vigor, como uma rosa que acabara de desabrochar e está cheia de vida.
Passo a mão nos cabelos quase automaticamente quando ele vira o olhar para mim.
- bom dia senhor Cooper – Merlim põe os braços cruzando eles em baixo dos seios, com um ar de segunda intenções.
Ele apenas sorri sem mostrar os dentes, formal, sem demonstrar nenhum interesse algum.
Sua atenção volta para mim, suas obsidianas me hipnotizavam e não sei se ele tentava me desvendar ou se apenas parecia curioso sobre os meus olhos.
Mas me sentia incrivelmente domada por seu olhar sobre mim, sinto borboletas em meu estômago e desvio o olhar quando sinto-me arder como uma brasa viva.
- como já disse antes, não tem nenhuma entrevista marcada para você senhorita, mas eu aviso para a senhorita Morgan que esteve aqui – Merlim dita tentando tirar a atenção do loiro de mim. Ele a olha de volta e diz:
- ela vai ser entrevistada pela senhorita Morgan ? – seu olhar vai sobre a secretária e ela logo percebe que ele não havia ficado nem um pouco contente de ter sido interrompido. Com certeza ele estava um pouco aborrecido e isso era claro em sua voz.
- B-bom, ela disse que tinha uma entrevista marcada com ela mas...
- ótimo, eu a levo até o escritório então, obrigada Merlim – ele fala quase impaciente e a impede de continuar, o que me faz questionar mentalmente se ele tinha um vago interesse por mim ou se apenas não queria pedras no seu caminho logo cedo – por aqui por favor senhorita...
- Elizabeth, Elizabeth Evans – completo sua pergunta, ele parece analisar minhas palavras, talvez meu nome soasse conhecido para ele.
Apenas sigo o loiro até o elevador e nós entramos no mesmo quando ele se abre enchendo-o rapidamente com várias outras pessoas compromissadas. Todas elas acenam para ele, o cumprimentando com: “bom dia, senhor Cooper” ou coisas do tipo, ele olhava todos por cima dos ombros, ele agia de certa forma como se fosse chefe deles, talvez ele seja.
Puta merda...
Eu estava do lado do chefe do departamento de FBI de Seattle. Arregalo os olhos ao ter consciência disso e ele me olha confuso.
Deve ser por isso que a recepcionista morena – da qual não fiz sequer questão de memorizar seu nome – se mostrava tão interessada no loirinho aqui. Não a julgo, ele era puro desejo dos pés a cabeça, mas ele teria que ser muito mais que isso para ganhar minha curiosidade.
Namorar meu chefe ainda estava fora de cogitação. Assim como disse a Elaine. Não importa o quanto sexy ele fosse.
O elevador apita anunciando nossa chegada a onde ele desejava e quando vi apenas nós dois estávamos no elevador quando ele parou no andar mais alto do prédio.
O vigésimo-primeiro andar era o mais alto do prédio, só perdia para o heliponto a um andar acima.
Parece que o loiro tinha esse espaço reservado apenas para ele e sua secretária que tinha sua mesa posta um pouco a frente do elevador.
Fazendo com que todas as pessoas que entrassem não passassem despercebida pela mulher. Que por sinal era deslumbrante, sua pele era escura e carregava juventude, seu cabelo era posto em um coque despojado, tinha olhos marcantes e um sorriso simpático.
Saí do mesmo com os batuques da bota coturno no mármore branco o acompanhando em descompasso até a porta com o nome “ MELIODAS COOPER” com letras maiúsculas em um pequeno relevo num tom prata apagado.
Ao entrar na sala ele rapidamente se oferece para tirar meu sobretudo o que me dá segundos para analisar a sala, e era realmente digna de um chefe.
Todo seu interior era intercalado nas cores cinza e preto, com vasos de plantas postas para quebrar a seriedade. Não deixa de ser Intimidadora de qualquer modo.
Ele acena para que eu me senti na cadeira a frente da sua mesa e eu não conseguia esconder o nervosismo quando o mesmo senta a minha frente, com apenas a mesa ampla de vidro nos separando.
- seu nome é Elizabeth Evans, certo ? – ele pergunta o óbvio.
- sim.
- minha secretária e gerente de um dos departamentos, Diane Morgan, comentou sobre você, eu dei uma olhada no seu perfil – ele divaga rapidamente seu olhar por mim e volta a olhar o que seria meu currículo em suas mãos e me sinto levemente rubra – com nota máxima nos exames de admissão da empresa, realmente admirável e impecável.
- obrigada – uma faísca de confiança surgi em mim e sorrio doce com seu pequeno elogio.
- mas senhorita Evans, me diga o porque quer trabalhar aqui ? – ele coloca os óculos de grau dispostos a mesa e me fita, depositando seus braços sob a mesa na altura de seu peito, esticando um pouco o paletó azul escuro, deixando visível seus músculos por debaixo daqueles panos.
Seus cabelos estavam levemente bagunçados e fios ficavam dispostos em frente aos óculos, o obrigando a passá-los para trás de cada cinco a cinco minutos, para que ele pudesse enxergar.
Não posso negar que essa era uma visão muito agradável de se ver. Ele fazia tudo com perfeita sincronia me hipnotizando mais uma vez em cada detalhe seu.
Cruzo as pernas lentamente vendo ele acompanhar o movimento com o olhar obediente e acanho perante sua reação na qual não fiz propositalmente para tê-la.
- bom, eu sonho com esse emprego minha vida inteira, eu estudei, me formei e passei em vários concursos até mandar meu currículo para cá. E garanto que posso acrescentar muito para o departamento de FBI de Seattle. Não é isso que estão a procura ? – lanço minha pergunta e vejo mais uma vez os olhos de interesse e um tanto quanto maliciosos me pegarem e sinto sua volúpia percorrer meu ser me deixando um pouco quente e minhas bochechas ficam mais vermelhas do que queria.
- É exatamente o que eu procuro, senhorita Evans – sua voz sai um pouco mais aveludada e sinto um arrepio com sua descarada provocação – você fica linda rubra, Evans.
- fico feliz que minha timidez sirva para o seu entretenimento, senhor Cooper – saboreio seu sobrenome em minha fala e saía mais sensual do que poderia falar. Lanço um olhar em cinismo e ele sorri atrevido.
- você tem todas as qualidades que eu... Que o departamento de FBI precisa, sendo assim está contratada – ele corrigiu rapidamente sua fala e se levanta, eu faço o mesmo estonteante pelas suas palavras. Ele ergue sua mão para um cumprimento e eu apenas sigo seus comandos. Deixando de lado sua recente última provocação.
- obrigada senhor Cooper, não irá se arrepender – dito com segunda intenções agora entrando um pouco mais em seu jogo.
- sei que não – ele me olha mais uma vez dos pés a cabeça e volta sua atenção para mim. – eu te acompanho até o escritório da senhorita Morgan, ela irá lhe explicar tudo o que precisa saber – sem rodeios ele pega meu sobre tudo que estava pendurado e estica eles para que eu o coloque. Sua mão vai vagamente até minha cintura e a aperta de leve mais foi o suficiente para me fazer repensar no que havia dito sobre envolvimentos sobre um certo alguém.
Elizabeth, contenha-se.
Ele me acompanha até o elevador e esperamos silenciosamente ele abrir. Pelo que disse o escritório da senhorita Morgan era um andar abaixo do seu e eu agradeço mentalmente por isso, se demorasse mais alguns minutos na presença daquele descarado ambulante não responderia pelos meus atos.
Eu o acompanho até a sala da sua secretária e ele abre a porta para mim. Ela era alta e tinha cabelos amarronzados. Me pareceu bastante amigável
- Diane, essa é a Elizabeth Evans – Meliodas fita a mulher que estava escrevendo em seu computador rapidamente, ela nos olha com dúvida ao ser chamada.
- oh, claro, eu havia marcado com ela para a entrevista de cargo – ela tira rápido os óculos de leitura. Será que todo mundo nessa empresa é cego ou isso é moda ?
- ela está contratada a partir de agora, eu a entrevistei agora pouco e ele tem todas as qualidades que nós procurávamos. Por favor Diane, a apresente a empresa e diga a ela tudo que precisar. Eu já estou um pouco atrasado para alguns compromissos, mas se não fosse isso com certeza faria questão de mostrar a ela tudo – ele diz simplista para mim e mesmo assim consigo entender perfeitamente a malícia nas entrelinhas daquelas benditas palavras.
- tudo bem então
- senhorita Evans, foi um prazer conhecê-la – Esbanjando um sorriso simples ele se despedi
- o prazer foi inteiramente meu, senhor Cooper – o fito com o olhar saindo da sala.
Viro para a direção onde a senhorita Morgan estava e ela apenas observava o descarado flerte que aconteceu bem na sua frente.
- Elizabeth Evans, não é isso ?
- exato
- por favor, sente-se – ela coloca de volta seus óculos e me encara, ela era um tanto intimidadora mas não demonstra más intenções.
- garota, você fisgou um baita peixão – em um piscar de olhos sua postura séria desmancha e ela solta uma pequena gargalhada.
- c-como ? – era impossível não reagir envergonhada diante de seu invulgar comentário
- o senhor Cooper, ele nunca havia olhado nem agido assim com nenhuma outra mulher, ainda por cima uma novata. Nem mesmo com a Merlim, já que tiveram um caso anos atrás.
Então estava explicado porque ela agiu com ele daquele jeito na recepção. Mas de qualquer modo pra mim ela parece oferecida.
-“eu já estou um pouco atrasado para alguns compromissos, mas se não fosse isso com certeza faria questão de mostrar tudo a ela” – ela repete a fala do Cooper e modifica a voz para parecer com ele, ganhando um tom mais grave e isso me faz sorrir internamente enquanto por fora eu percebia como essa frase saia cafona quando ela tentava imitá-lo.
- senhorita Morgan, eu realmente não tenho int-
- me chame apenas de Diane, garota, eu não sou tão velha quanto você – me limita de continuar e começa a falar de um forma agitada, ela tinha bastante energia pelo que parecia – você parece realmente diferente de tudo que já vi, e que olhos exuberantes que você tem Elizabeth !
- muito obrigada, Diane, eu tenho isso dês de quando me entendo por gente – tento me acostumar com o novo modo de lhe chamar. Mesmo com digamos, uma estranha tocando nesse assunto tão abertamente não me senti em nenhum momento incomodada com suas perguntas.
Talvez seja por conta de seu comentário ter sido acompanhado de um elogio.
- realmente fascinante. Bom, vamos começar ?
- por favor – ouço seus saltos batendo no piso e indo em direção a porta. Ela começa me mostrando o andar onde estávamos. Eu vi outras salas, conheci outras pessoas, algumas me olhavam curiosas, outras com desdém, e teve até alguns homens que deixavam um ar de desejo perceptível.
Ela me mostrou e me informou tudo o que eu precisava saber
- Elizabeth, sei que você foi contratada para agir em campo, como uma detetive – ela abri a porta de sua sala assim que retornamos – mas eu preciso que você pegue experiência na área de escritório do departamento, assim, quando tiver sua sala será mais fácil se adaptar.
Realmente esse quesito não estava nos meus planos, mas seria apenas como experiência, para entender como tudo funciona, não vejo problema algum.
- por mim sem problemas, o que quiserem me ensinar eu estarei a disposição de aprender.
- que bom, senhorita Evans. Primeiro você começará comigo, te ensinarei o básico sobre a secretaria do departamento e depois você será direcionada para outra pessoa, que será a encarregada de te ajudar em campo com os casos mais fáceis.
Ela vagava de um lado para o outro na sala, falando mais rápido do que eu podia acompanhar.
- até lá você será como a parceira de trabalho dessa pessoa e ela irá te ensinar as coisas em ação e também terá aulas extras de tiro. No máximo levará um mês para você atuar realmente como detetive de casos sobrenaturais e homicídio.
- não estou com pressa alguma – sorrio, olho no relógio de pulso e beira quase as quatro e meia, ainda queria passar na cafeteria que conheci para tomar algo.
- Elizabeth, queira me desculpar pela indelicadeza, mas, por que você escolheu trabalhar nessa área de homicídios e casos sobrenaturais ? – ela tocou bem onde preferia deixar guardado pra mim, sem precisar explanar meus desejos, mas não poderia evitar esse assunto para o resto de minha vida, alguma hora tinha que sair.
- bom, essa é uma história um tanto grande e detalhada, não quer sair e tomar um café ? – eu opino e a morena abri um largo sorriso – assim eu posso lhe contar com mais calma.
Esse era um convite não só para tomar um simples café, se tratava de dividir a minha história com outra pessoa e ela deve ter entendido o quanto isso era importante já que ela aceitou vibrante.
Saímos do prédio e ao passar pelo hall novamente Merlim ostentava uma cara carrancuda, ela com certeza sabia que eu havia sido contratada mas não sou de ligar para opinião alheia.
Essa era a oportunidade da minha vida e eu não deixarei que uma mulher me impeça de conquistar o que almejo, isso jamais.
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