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História Dama Noturna - O medo da sina.


Escrita por: Sam_Scarlet

Notas do Autor


Oi bolinhos, espero que gostem.

Capítulo 1 - O medo da sina.


Reza a lenda, que houvera a tempos atrás, uma mulher cujo a beleza domava as feras e inquietava os mansos, cujo o corpo corrompia os santos e sanificava os corruptos. Suas danças de passos melódicos e cheias de sedução, incitavam os homens a se perderem em suas curvas acentuadas. Era conhecida como a Dama Noturna.

De pele morena, cabelos longos e ondulosos, olhos cor de mel e lábios carnudos, dançava quase todas as noites, próximo as proas dos grandes navios. Desde padres a piratas, todos iam ter com ela, para admira-la. No fim da noite ela era cercada por eles e levada para algum beco ou quarto de navio, ou até ali mesmo, em cima das mesas espalhadas pelo convés, era possuída por mãos e bocas estranhas.

Nunca houvera existido, em todas aquelas noites, um único homem ali que ela quisera que, de fato, a possuísse. Naqueles momentos de prazer, quase sempre unilateral, podia se ouvir seus gritos, hora de prazer, hora de dor. Ao raiar do sol, o corpo da bela dama se encontrava jogado em algum canto, como se morto, com marcas rochas e vermelhas e restos de sêmen, o rosto banhado em lágrimas. Enquanto se levantava com dificuldades, maldizia a própria sorte. Amaldiçoava seus dias restantes, pensando se existiria em si, ainda, algum pouco de dignidade que fosse ou honra.

A historia que se contava sobre a pobre dama, era que ela seria filha de uma família nobre, de renome, porém extremamente gananciosa, que vendeu a própria filha a fim de conseguir mais riquezas.

- Que tragédia! A esta, só lhe resta pena. – Diziam alguns nobres que no fim da noite também se banhavam no seu libido.

- Tem mais de ser tratada como cão sarnento, esta mulher vulgar. – Diziam as mulheres ricas que, no fundo, morriam de inveja de sua beleza singular.

Em uma das noites nas quais ela se preparava para dançar, tendo em mente o amontoado de homens bêbados por cima do seu corpo e mais uma vez amaldiçoando sua sina, um homem, que se intitulava seu empregador, disse-lhe:

- Te apressa mulher. Hoje você dança no Peregrino. O Barco é o último das docas.

Existia uma grande caravela chamada de Peregrino, que em nada refletia a embarcação dos nobres, sua tripulação era formada por piratas conhecidos e temidos em muitos lugares, principalmente por seu capitão. Fantasma, era assim que o conheciam, ninguém o via, mas ele sempre estava lá a espreita. As tripulações que foram saqueadas por eles, e sobreviveram, diziam que o navio aparecia do meio da neblina, num instante caos e no outro não viam mais nada.

No momento em que a mulher percebeu de quem se tratava, seu corpo se tremeu de cima a baixo e, amedrontada perguntou:

- O capitão estará a bordo?

- Para quê queres saber? Isso faz-te diferença? Dançaras como sempre fazes e vai-te logo mulher, não me aborreça a paciência e também não faça nada do que se arrependera depois.



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