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História Damned Souls - Chapter seven


Escrita por: Bia_____

Notas do Autor


Oi meus amores, mais um capitulo novinho para vocês, eu quero fazer eles mais longos, espero que vocês gostem. Como ninguém falou nada do instagram, estou colocando ele no começo do capitulo.
Boa leitura...
Cometem o que estão achando, fico feliz de ler cada comentário...

Capítulo 7 - Chapter seven


Fanfic / Fanfiction Damned Souls - Chapter seven

Madpaker   E você sempre será o homem da minha vida, meu grande amor. Te amo papai.

 

AuroraMilerNoahSmithGabyMarin, e outras 12.900 pessoas curtiram sua foto.

 

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POV’S Amanda Paker

Acordo assustada com um som alto de batidas na porta vindo lá de baixo, me levanto na mesma hora, quem seria essas horas? Mordo o lábio pensando se desceria ou não, caminho até a janela, puxo a cortina no canto da janela, vendo uma Lamborguini estacionada na frente da minha casa. Seria ele?!

Desço as escadas, chegando na sala, ligo a luz e abro a porta, vendo Justin caminhando de volta para o seu carro, o que ele quer aqui? Comigo? Ainda mais esse horário? 

- Justin, o que faz aqui? Que horas são? – Falo. Ele se vira quase que na mesma hora, me encarando. – Em Justin? 

- Eu também não sei. – Ele fala abaixando a cabeça. – Que porra. 

- Então volte para sua casa, esta tarde. – Falo deduzindo por não ter nem amanhecido. Se ele não sabia, não seria eu que iria fazer ele descobrir. 

- Por que você voltou? – Ele pergunta. 

- Que? Como assim? – Pergunto, onde ele queria chegar com tudo isso. 

Sem me responder ele caminha até mim, me puxando para um beijo. Um beijo lento, nossas bocas se encaixavam perfeitamente, nossas línguas não disputavam lugar, era como a cinco anos atrás, parecia como se eu nunca tivesse ido. Sinto suas mãos passando pela minha cintura apertando, eu coloco minha mão na sua nuca, fazendo carinho. Nosso ar começa a faltar, nos obrigando a parar o beijo, ele se afasta e minha razão volta a funcionar, me lembrando o quanto isso era errado e não poderia acontecer mais. 

Minha boca se abre diversas vezes mas eu não sabia o que falar, eu sabia que era errado eu gostar desse beijo, mas também sabia que eu precisava dele. Mas deixo minha razão falar mais alto que meu coração, eu precisava o mandar embora e o lembrar que ele não deveria voltar mais. 

- Você precisa ir embora. – Falo vencendo a batalha interna dentro de mim, entre a razão e o coração. 

- Você quer que eu vá? – Ele pergunta. Eu não sabia ao certo a resposta para essa pergunta. 

- Sim Justin, você não pode aparecer na minha porta, cinco anos depois e achar que com um beijo eu vou voltar para você. – Falo, mas eu não sabia nem se ele me queria de volta, mas eu precisava fingir que estava no controle. – Mas como você mesmo disse, você não cola figurinha e pode ter quem quiser. 

E parece que as minhas palavras o machucam, ou o faz voltar para a realidade, já que seu semblante muda, ele parece ficar pensativo e agora ele estava em uma batalha contra ele mesmo, e quando ela termina, ele concorda com a cabeça se vira e caminha de volta para o seu carro. Entrando no mesmo, eu o seguia com o olhar e antes mesmo de dar partida, ele me olha novamente e da partida. 

Vejo seu carro começar a se movimentar e eu fico na porta o olhando partir, novamente a cena se repete, mas dessa vez eu não estou destruída, eu estou forte e sabia o que eu precisava, e não era de Justin Bieber na minha vida. Respiro fundo e fecho a porta. 

Subo as escadas novamente e adentro meu quarto, sentando na cama, pego meu celular e já era cinco e meia da manhã, eu precisava começar a me arrumar e ir buscar o meu pai. 

Me lembro também que eu precisaria ir atrás de um emprego, já que ficaria 6 meses na cidade, não poderia ficar sem trabalhar, talvez ligaria para o Dr.Blake, ele falou que tem amigos na cidade que poderiam me ajudar, quem sabe algum deles me daria um emprego temporário. 

[...]

Depois que voltamos do hospital, meu pai quis descansar na sua cama, diz ele era impossível fazer isso no hospital, já que a cada dez minutos alguém entrava para o medicar, ver se estava bem ou algo assim, confesso que dei risada com o jeito que ele falava sobre as preocupações, parecia que ele esquecia que ele tinha câncer. E assim que ele acordou me pediu para que a gente almoçasse no restaurante que era o preferido da mamãe, eu concordei, seria bom sair com ele e também relembrar dela, já que mesmo tendo ela até os meus dezoito anos, parecia que tinham coisas que eu não sabia da minha própria mãe, não sabia qual era sua música preferida, nem o restaurante que ela mais gostava. 

A partida dela me ensinou tantas coisas, a prestar mais atenção nas pessoas, então mesmo com meu pai em outra cidade, eu queria saber do seu dia, sobre os pontos fortes e baixo dele, eu decorei sua música preferida, seu restaurante, seu programa de televisão e até mesmo o seu sabor de chocolate.

No almoço com meu pai, eu quis o ouvir, eu queria saber sobre as milhares de histórias que ele colecionava, por ele ser piloto e sempre estar viajando, ele sempre chegava em casa com histórias loucas de cada canto do mundo, mas hoje eu perguntei dos voos que ele fez quando começou, antes mesmo de conhecer minha mãe, eu queria saber sobre todos os porres dele e foi divertido, passamos o almoço inteiro rindo e foi maravilhoso. 

Eu teria esses momentos depois da sua partida para me lembrar com alegria, ou até mesmo quando viajar para algum canto do mundo que ele já tenha ido, me lembrar das suas histórias e criar as minhas. Diferente da minha mãe, que abandonou sua vida para ser minha mãe em tempo integral e dona de casa todos os dias, então suas histórias eram apenas de antes de conhecer o papai, mas mesmo assim ela não gostava de contar, então me lembro apenas dela com suas roupas normais, nos esperando chegar em casa com o seu belo sorriso. 

Depois do almoço voltamos para casa e agora estavasentada na minha cama, encarando o celular, criando coragem para ligar para o Dr.Blake e pedir um favor a ele. Eu sei que ele não negaria me ajudar, já que ele mesmo se ofereceu quando estava saindo da sua sala, mas eu odiava pedir favores, ainda mais para alguém como ele que era sinônimo de “ídolo”, eu queria chegar onde ele chegou, eu queria ser reconhecida e bem paga como ele. Respiro fundo e clico no botão de ligar, o som da chamada me deixava nervosa, ou melhor, ansiosa. 

- Amanda, como está? – Dr.Blake fala assim que atende. 

- Estou bem e o senhor? – Pergunto, me levantando e caminhando de um lado para o outro.

- Estou bem, me chame de você, já passamos das formalidades. – Ele fala e dá uma risada. – Como seu pai está?

- Bom, ele está em tratamento. – Falo e dou uma pausa. Eu não contaria a ele sobre seu verdadeiro estado ou de como ele escolheu morrer ao invés de se tratar. 

- Espero que ele se recupere logo. – Ele fala e eu concordo. 

- Eu precisava te pedir um favor. – Digo e mordo os lábios. 

- Claro, como posso ajudar? – Ele fala. 

- Preciso ficar na cidade por seis meses, para ajudar meu pai e não posso ficar sem trabalhar, mas não conheço ninguém na cidade. – Falo.

- Posso te ajudar com isso, vou falar com alguns amigos e peço para sua estagiaria te retornar. – Ele fala e eu concordo, não sei como poderia o recompensar por isso. 

- Obrigada, não sei como te agradecer por isso. – Digo me sentando aliviada. 

- Imagina, até logo. – Ele fala e desliga a ligação.  

Olho para a porta e meu pai estava ali encostado no batente da porta, escutando minha ligação, igualzinho ele ficava quando era mais nova, dou um sorriso e ele caminha até mim, se sentando do meu lado me abraçando. 

- Você sabe que não precisa ficar aqui. – Ele fala. 

- Eu sei que não preciso, mas eu quero. – Eu falo encostando minha cabeça no seu ombro. – Senti sua falta depois que você se foi. 

- Eu também senti sua falta pequena. – Ele fala me dando um beijo na testa. – Vou tomar banho e pedimos uma pizza, tudo bem?

- Sim pai. – Falo e ele se levanta e sai do meu quarto. 

Meu celular apita, vejo a notificação era mensagem de Amber.

“Amanhã dez horas da manhã, entrevista com o Dr.FabioCooper, endereço em anexo. Boa sorte, sinto sua falta.”

Sorrio ao ler a mensagem, Amber era minha estagiaria a menos de seis meses, mas desde que chegou sempre foi muito parceira, me acompanhou inúmeras vezes em delegacias de madrugada, ou as milhares de vezes que ficamos até mais tarde no escritório montando a defesa de algum cliente, ela estava no sexto período da faculdade de direito e já sabia que queria ir para a área criminal e eu esperava já ter meu escritório para a contratar, já que ela era boa. 

Me deitei na cama, sinto meus olhos pesarem, me lembrando do quanto estava cansada, já que essa noite eu não tinha dormido direito, cheguei tarde, Justin apareceu, busquei meu pai, depois arrumei a casa e fomos almoçar, então precisava dormir um pouco. 

 

POV’S Justin Bieber

 

- Fala. – Falei assim que atendi Alfredo. Ele era o chefe dos meus seguranças, organizava e treinava todos para assaltos ou operações. 

- Sr. Bieber arrumei tudo que vamos precisar para a simulação. – Ele fala. 

- Certo, estou a caminho. Qual galpão devo ir? – Pergunto colocando a ligação no viva voz já que estava dirigido. 

- O maior, como sabe. – Ele responde e consigo ouvir que estavam treinando. 

- Os meninos já estão ai? – Pergunto. 

- Estão todos te esperando. – Ele responde e então escuto os xingamentos dos meninos. 

- Chego em dez minutos. – Falo desligando a chamada. 

Jogo meu celular no banco. Já era quase três horas da tarde, estava a caminho de um dos meus galpões, hoje teríamos uma simulação, em poucos dias assaltaríamos um banco novo da cidade. Tínhamos que resolver algumas coisas e treinar, porque qualquer movimento errado custaria nossas vidas. Precisávamos ainda descobrir como entrar no banco? Ryan conseguiu a hora certa em que os seguranças trocam de lugar, provavelmente vamos conseguir desligar as câmeras por alguns minutos, mas qualquer passo errado ao entrar, os seguranças nos veem e vamos fuder tudo. 

E para piorar Amanda Paker não saia dos meus pensamentos, ontem depois de sair de sua casa, eu não conseguia dormir, minha pergunta sem resposta me atormentava, era estranho saber que a garota que me persegue nos meus pesadelos está tão perto, mas ao mesmo tão longe, eu não a queria de volta, isso era fato. Mas também ela não poderia me recusar, eu faria de tudo para ela voltar a me querer e então eu a recusar e a mandar embora como ela fez comigo. Amanda Paker iria me desejar e então eu mostraria a ela quem era realmente Justin Bieber.

Acabei me concentrando no trânsito, pensando no assaltando para tentar tirar ela da minha cabeça, até ter um luz. O teto no banco tem uma parte de vidro, que eles colocam por pura estética. Desceríamos por uma corda por ali e iriamos direto para o cofre, que era perto, segundo nossas plantas do local. 

Quando chego no galpão, saiu do carro e vejo os meninos me esperando do lado de fora fumando. 

- Chris, Ryan, Chaz me sigam. – Falei entrando no galpão. Todos me seguiram até o meu escritório, me sentei e eles fizeram o mesmo ficando na minha frente. Então contei a eles sobre o meu plano de entrar pelo teto. 

- Isso é perfeito, cara. – Ryan falou sorrindo. 

- Quando vamos entrar? – Chaz pergunta. 

- Amanhã, temos tempo de treinar, separar munições, preparar nossos homens. – Falei sorrindo e todos me olharam espantados, já que estávamos pensando somente em entrar daqui alguns dias. 

- Você quer saber o que encontrei da garota misteriosa? – Chris pergunta. 

- Sim, Ryan e Chaz vão preparando nossos homens, contem do plano e arrumem a simulação. – Falei e eles concordaram, se levantando e saindo, deixando apenas eu e Chris. – Então?

- Amanda Paker, vinte dois anos, advogada criminal, solteira e parece que nunca namorou, trabalha nos escritório Blake em Vancouver, voltou a dois dias para Toronto, seu pai está com câncer no pulmão, hoje ela fez uma ligação pedindo ajuda para o seu chefe para trabalhar aqui. – Chris falou e me entrega uma pasta. – Consegui hackear a ligação do seu chefe, ele ligou para alguns escritórios renomados da cidade, um deles nosso advogado, Dr. Martins. 

- Dr. Martins? – Pergunto e ele confirma. – Ele a aceitou? 

- Disse que iria a entrevistar amanhã. – Ele fala simples. – Posso fazer uma pergunta Justin? – Concordo com a cabeça. – Por que esse interesse nela? 

- Ela pode ser importante para nós. – Respondo simples e ele concorda, ele sabia que não falaria mais do que isso. – Vamos treinar. 

Nos levantamos e saímos do escritório, vejo que algum dos meus homens já estavam separando munições, outros preparando nossos carros, caminhamos até o campo, parecia de Paintball, era imenso, tal como o banco. Tudo estava demarcado como no local do roubo, cada porta, cada janela, tudo. 

Um dos meus homens caminha até nós, nos entregando colete, armas e óculos. 

- Aqueles bonecos de palha, são os guardar. E ali. – Alfredo apontou para uma pequena casa de madeira no campo. – Será o cofre. Teremos dez minutos exatos para entrar por aqui, descer pela corda, ir até o o meio do banco, entrar no cofre e limpa-lo. 

Todos concordamos, carregamos a arma, que era uma réplica perfeita, mas ao invés de balas, tinham pequenas esferas de tinta no cano. O que fazia a gente economizar alguns milhões nas simulações e não chamar tanta atenção com barulhos de tiros. 

Iriamos entrar apenas eu, Ryan e Chaz. Em caso de extrema emergência Alfredo entrava com mais homens, e Chris ficaria na van para ouvir o rádio da polícia e entrar no sistema do banco. Nos três ficamos no lugar onde entraríamos e Alfredo começou a contar o tempo. 

Descemos pela corda, corremos pelos corredores do labirinto, atirando nos bonecos de palha que víamos. Quando chegamos na casa de madeira, já havia se passado três minutos. Lá, demos uma pausa no tempo, já que Chris precisava explicar o que iria acontecer. 

- Agora, para abrir o cofre, vai uns três a quatro minutos. Quando for aberto, temos exatamente três minutos para esvaziar e sair de lá. A porta da frente vai estar aberta e a van vai estar bem na frente. 

Concordamos com ele, o tempo voltou a correr e após quatro minutos entramos na casa e limpamos o cofre. Saímos correndo com mochilas nas costas. Quando atravessamos a “porta” Alfredo levanta o alarme, dizendo que nosso tempo acabou. Olho para o lado, todos estão aqui, dou um sorriso e pego uma garrafinha d’água. 

Continuamos a treinar por mais algumas horas, quando concordamos que realmente não era preciso de outro treino, encerramos a simulação. Me despedi dos meninos e entrei no meu carro, dando partida para voltar para casa. No meio do transito ligo para o Dr. Martins. 

- Justin, como posso ajudar? – Ele fala assim que atende a chamada.

- Você vai contratar Amanda Paker amanhã, caso contrário pode esquecer seu bônus mensal. – Falo.

- Mas...Eu não sei se ela é boa. – Ele responde.

- Eu não quero saber, eu pago a porra do salário dela, você contrate ela, ou esqueça do seu dinheiro e da sua mulher, vou adorar ver meus homens te entregando a cabeça dela. – Falo nervoso.

- Sim senhor, ela já está contratada. – Ele fala engolindo seco. 

- E ofereça um salário digno e me mande o valor e a partir de amanhã, ela é nossa advogada. – Falo e desligo. 

Eu queria ela na cidade, seria legal ver até quanto ela me odeia, até quanto ela é profissional, já que a partir de amanhã ela seria minha advogada particular. E ela irá advogar para o capeta, já que eu vou fazer da vida dela um inferno.



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