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História Damned Souls - Chapter Eight


Escrita por: Bia_____

Notas do Autor


Oi meus amores, desculpa a demora, eu tirei umas férias e não levei o notebook e não consegui escrever pelo celular, até tentei, mas achei horrível, bom espero que vocês gostem.
Pensei em fazer algo diferente, no final de cada capítulo os personagens vão responder perguntas que vocês fizerem para eles, pode ser de qualquer coisa, então se quiserem participar ou se gostarem da ideia, me avisem, se não eu finjo que nunca dei essa ideia kkk.

Capítulo 8 - Chapter Eight


Fanfic / Fanfiction Damned Souls - Chapter Eight

Madpaker    My outfit ⚡️

AuroraMiler, NoahSmith, GabyMarin, e outras 20.909 pessoas curtiram sua foto.

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POV’S Amanda Paker

Acordo com o meu celular tocando, olho para o relógio digital ao lado da cama, marcava sete e meia da manhã, pego meu celular, vejo Amber escrito no visor, sento na cama me arrumando e atendo o mesmo.

- Bom dia Amber, o que aconteceu? – Falo assim que atendo.  

- Bom dia Amanda, me desculpa te ligar, mas estou na delegacia. – Sua fala faz meu sono ir embora imediatamente, sua pausa me dá oportunidade de criar inúmeras situações para levar a mesma estar numa delegacia. – Calma, não fiz nada. – Ela dá uma risadinha. Respiro aliviada, ela poderia ter dito logo de cara.

- Então o que está fazendo ai? – Pergunto colocando a ligação no viva voz.

- Um de seus clientes foi preso, ele me ligou pedindo por você, informei que você não estava e disse que mandaria outro do escritório, mas ele não aceitou e exigiu por você, não sabia o que fazer, então eu vim. – Ela falou depressa.

Sua voz demonstrava todo o seu nervosismo, mesmo que ela já tenha me acompanhado inúmeras vezes em delegacias, mas ela nunca tinha ido sozinha, seu nervosismo, até o medo era comum. Quando comecei eu lembro das mãos suando de nervoso, o medo de falar algo errado ou de não ser boa suficiente.

- Certo, vamos começar o processo, mas não sei se vou conseguir prosseguir, mas depois conversamos com o cliente. – Falo me levantando e ouço ela concordando. Pego meu notebook que estava encima da minha penteadeira e o levando para a cama. – O que aconteceu? Ele foi preso por qual motivo?

- Ele me informou por telefone que foi pego em flagrantes com drogas. – Ela falou.

- Ok, o que você já fez? – Falo me sentando e ligando o notebook.

- Nada, acabei de chegar, estou nervosa, não consegui entrar, nunca fiz isso sozinha. – Ela falou desesperada. Como queria estar lá, ou ter feito diferente, já ter deixado ela ter esse momento sozinha, como nunca percebi que seria importante para ela.

- Se acalme, você sabe fazer, você já fez isso comigo milhares de vezes, eu confio em você. Entra, pede para falar com o cliente, escuta a versão dele, escreva tudo, depois preenche a procuração e peça para ele assinar. – Fiz uma pausa e passei a mão no cabelo, pensando em o que faria distante, ela não poderia tomar frente. Fiz uma lista do que precisava ser feito. – Depois me encaminha a procuração, vou assinar, você pede para falar com o delegado, informa que não posso estar presente, mas está com a procuração do cliente e com a minha assinatura.

 - Ok, depois?  – Ela pergunta um pouco mais calma.

- Faça primeiro isso, converse com o cliente, procuração, me envia, junto com tudo que ele te informou e depois vamos para os próximos passos. – Falei.

- Te envio uma mensagem. – Concordei mentalmente com a fala dela.

Então ela desligou a chamada, respirei fundo novamente, prendi meu cabelo em um coque frouxo, eu sei que ela é capaz de fazer isso sozinha, mas uma advogada era essencial nesses momentos, poderia começar a fazer todo o processo, mas não poderia dar continuidade, não de longe. Um parte me deixou feliz em saber que mesmo não tendo anos de carreira como Sr. Blake, alguns clientes confiavam no meu trabalho e somente em mim, então eu estava trilhando o caminho certo, mas outra parte me deixava assustada, porque teria que reconquistar novos clientes, em três meses meus clientes vão ser entregues para outros advogados e quando eu voltar, eles voltariam a me ligar? A ainda confiar em mim? E os nossos clientes, confiariam no meu trabalho?

Nego com a cabeça, afastando todos os meus pensamentos, começo a mexer no meu notebook, já adiantando algumas coisas para Amber, que ela poderia precisar, já também fiz uma pasta do cliente para poder encaminhar ao advogado que tomaria o caso, deixei todos os boletins, todas as investigações, todos os processos, isso facilitaria a vida do meu colega e então meu celular toca novamente e eu atendo colocando novamente no viva voz.

- Estou com o Delegado – Ela fala assim que eu atendo.

- Bom dia, Dra. Paker, sou o delegado Fábio. – Ele se apresenta.

- Bom dia, Dr.Fabio. – Me apresento. – Minha estagiaria está com a procuração, sou a advogada que está no comando do caso.

- Sim, ela já encaminho o boletim para a doutora? – Ele pergunta.

- Estou enviando agora. – Amber fala.

Em poucos segundos o e-mail de Amber chega, abro o mesmo, baixando os arquivos, o primeiro era a procuração, baixo e assino digitalmente, como eu amo essa tecnologia, encaminho novamente para ela. O outro arquivo era o boletim de ocorrência. Começo a ler rapidamente.

– Foi colocado no boletim sobre ser tráfico, mas não se configura isso. – Falo assim que termino de ler.

- Por que não? – Ele pergunta.

- Perante Art. 28º consumo próprio não a reclusão, ele estava apenas com um cigarro. – Respondi.

- Mas ele é um traficante. – Ele responde ríspido.

- Quais as provas o senhor tem? – Pergunto.

- No momento ele está sendo investigado. – Ele responde.

- Certo, investigação não te dá o direito de o manter sobre custódia, até que ache uma prova, peço a soltura do meu cliente, estou protocolando agora mesmo o pedido de liberdade. – Respondi, já escrevendo o pedido de liberdade e protocolando.

- Terá que esperar, o juiz aceitar o pedido de liberdade. – Ele respondeu.

- Sem problemas, já protocolei e encaminhei. – Falo e ele concorda. – Bom Amber, pode ir embora, vamos ter que esperar o Juiz aceitar o nosso pedido. Obrigada doutor.

Então Amber desliga a chamada, já encaminhei tudo que tinha do cliente para ela, para que ela encaminhasse para o advogado que tomaria o caso, juntando o pedido de liberdade. Assim que termino de resolver essas coisas, olho novamente para o relógio já eram quase nove horas da manhã, precisava tomar um banho e poder me arrumar.

Levanto, coloco meu notebook novamente encima da minha penteadeira, e fui em direção ao meu banheiro, me despi entrando em seguida no box. A água quente caia sobre meu corpo me fazendo esquecer um pouco do que tinha acabado de acontecer. Terminei meu banho e me enrolei no roupão, peguei uma toalha e enrolei no meu cabelo, voltei para o quarto e fui em direção ao meu guarda roupa, abri o mesmo e fiquei encarando minhas roupas.

Bom, não tinha roupas o suficiente para três meses, teria que passar no shopping e comprar roupas novas, pego uma calça branca de alfaitaria justa, uma regata branca de gola, um salto preto, coloco encima da cama e vou secar meu cabelo.

Quase trinta minutos depois, termino de secar ele, decido deixar ele liso mesmo, faço uma maquiagem leve, e coloco minha roupa, olho no relógio, já eram quase nove e quarenta da manhã, pego minha bolsa e saiu do quarto. Desço as escadas e vejo meu pai sentado no sofá assistindo o jornal, seu hábito matinal.

- Bom dia papai. – Falo assim que noto sua presença.

- Bom dia minha querida, vai tomar café? – Ele pergunta me olhando.

- Estou atrasada. – Falo passando por ele e dando um beijo na sua testa. – Me deseje sorte.

- Boa sorte meu amor. – Ele fala e logo saiu de casa, fechando a porta.

Fui em direção ao meu carro, adentro o mesmo e dou partida. O caminho foi tranquilo, assim que chego, estaciono o carro e desço do mesmo, o prédio onde ficava o escritório era grande, com muitos andares, a parte de fora era feita inteira de vidros escuros, entro no mesmo indo até a recepção.

- Bom dia. – Falei sorrindo fraco para a jovem mulher que estava muito elegante atrás do balcão.

- Bom dia, o que a senhora deseja? – Perguntou formalmente.

- Tenho uma reunião com o Dr. Martins, se eu não me engano é no décimo andar. – Falo.

- Nome da senhora por favor. – Pediu.

- Amanda Paker. – Respondi e logo recebo um crachá de visitante.

- Senhora Paker, só seguir reto e virar na próxima esquerda, pega o elevador, é no décimo andar mesmo, uma moça loira estará esperando pela senhora. – Ela disse e assenti sorrindo fraco.

Fiz o que ela me instruiu, segui reto, virei a esquerda, parando na frente ao elevador, apertei o botão e logo ele chegou, entrei e apertei o botão para o décimo andar. Esperei o elevador parar no andar, assim que as portas se abriram sai e segui reto até uma mesa onde uma mulher loira estava. Todos lá se vestiam muito bem e tinham uma ótima educação.

- Bom dia, Senhora Paker? – Perguntou a mulher loira sorrindo abertamente para mim.

- Bom dia, sim sou eu. – Respondi com a mesma educação.

- O Dr. Martins está terminando uma reunião e já vai te receber. – Ela falou e eu concordei. – Pode se sentar e ficar à vontade.

A recepção era linda, o chão era de mármore preto, existiam dois sofás grandes pretos e quatro poltronas em verde musgo, com uma mesa de centro totalmente preta com algumas revistas. Me sentei em um dos sofás que tinham ali, e comecei a falar com Aurora por mensagem, ela falou que estava indo fazer um ultrassom e exames de rotina, contei a ela que estava esperando para fazer uma entrevista e combinamos de ir ao shopping mais tarde para fazer algumas compras, ambas estávamos precisando de roupa, já que em breve nada caberia nela e eu que não tinha muitas aqui e eu também queria comprar algo para o baby.

 - Sra.Paker? – Escutei um homem me chamando. – Me desculpa a demora. – Ele falou assim que chegou ao meu lado.

- Imagina, Dr.Martins? – Perguntei me levantando e estendendo a mão para o cumprimentar.

- Isso mesmo. – Ele respondeu sorrindo e me cumprimentando. – Me acompanhe.

Caminhamos até sua sala, ele abriu a porta e entrei primeiro logo escutando a porta se fechar. O escritório era lindo, tinha uma parede de vidro que dava uma visão de grande parte da cidade, uma estante com inúmeros livros, quadros muito bem pintados, uma pequena sala de estar em um canto do escritório com mesa de centro e dois sofás pretos. Dr.Martins se sentou na cadeira atrás da mesa e eu me sentei em uma das duas que existiam a frente à mesa.

- Bom Amanda, posso te chamar assim? – Ele perguntou e eu concordei. – Dr. Blake me falou muito bem de você, me contou sobre sua pequena estadia na cidade e que estava precisando de um trabalho temporário.

- Sim, em média seis meses ou um ano no máximo. – Falei.

- Vou te explicar como funciona aqui, não existe salário fixo, então depende de quantos clientes você vai atender no mês, ficamos com trinta por cento do total mensal, mas tem um cliente fixo nosso que está precisando de um advogado a disposição total para ele. – Ele fala.

- Claro, mas eu sou criminalista. – Falei, por imaginar que para esse cliente precisar de alguém a disposição deveria ser um empresário.

- Entendo, Dr.Blake me contou que é da área penal, ele é um mafioso grande na cidade, então sempre precisa de um advogado à disposição, ele oferece um salário fixo mensalmente e paga as porcentagens para nós diretamente, então nada é tirado do seu salário. – Ele fala e eu concordo. – O salário é de sessenta mil, se você aceitar vou te passar todas as informações dele.

- Certo, mas eu poderia pegar mais clientes? – Pergunto, não que ganhar sessenta mil fosse pouco, mas se eu podia ganhar mais, porque não?

- Claro, aqui no nosso escritório ninguém procura clientes, eles nos procuram, sabem que somos os melhores da cidade, então assim que chega um caso, dividimos. – Ele fala e eu concordo. – Você terá sua sala, temos também salas de reuniões, se precisar de um estagiário temos alguns à disposição.

- Eu aceito. – Falei e ele sorriu. Eu não precisei pensar, era uma oportunidade boa.

- Vou fazer um contrato, você lê, assinamos e já pode começar amanhã. – Ele falou e eu concordei.

[...]

Depois que sai do escritório, voltei para casa e levei meu pai para almoçar para comemorar meu novo emprego, ele ficou muito feliz em saber que eu tinha conseguido, ele fez questão de pagar o almoço, já que da última vez eu que paguei. Conversamos sobre muitas coisas e ele me contou de uma viagem que ele gostaria de fazer no natal e confesso que meu coração se apertou porque esse vai ser o último natal com ele, teria três meses para organizar essa viagem de surpresa e espero conseguir ir junto, preciso de momentos com ele, de mais risadas e terminar de ouvir todas as suas histórias.

Depois do almoço o deixei em casa e fui encontrar Aurora no shopping, passamos a tarde toda fazendo compras, comprei quatro bolsas de marcas, milhares de roupas e sapatos, estava precisando disso, fazia tempo que não fazia compras e além disso tudo já comecei mimando meu afilhado ou afilhada, comprando milhares de coisas para o baby também, eu e Aurora ficamos perdidas nas sessões infantis das lojas, queríamos comprar tudo, mas sem saber o sexo era difícil, mas juramos que assim que ela descobrisse voltaríamos e compraríamos tudo que gostamos. Depois das compras paramos para tomar sorvete e conversamos sobre sua loja e ela contou de como estava sendo difícil esse primeiro trimestre da gravidez, muitos enjoos matinais e que ela não estava conseguindo mais modelar, por ser muito cansativo. Mas que estava feliz que sua loja estava um sucesso e eu contei sobre meu novo emprego, quando ela soube desse cliente mafioso já criou sua fanfic e imaginou eu e ele apaixonados, confesso que eu dei muita risada da sua história maluca. Depois do sorvete a deixei em casa e voltei para a minha.

E agora estou aqui, deitada na sala, vendo filme de terror com o meu pai e comendo pizza, como a cinco anos atrás, esse era meu passatempo favorito, mas dessa vez minha mãe não estava aqui, para dar o seus gritos e reclamar do filme.

 

POV’S Justin Bieber

Já estávamos em frente ao banco. Em alguns minutos iriamos escalar até telhado do banco, para então descer pela corda. Chris abre uma maleta, mostrando as armas, distribuindo as então. Ao sinal de Chris, saímos da van, indo direto para o fundo do banco. Ali já havíamos arrumado, tinha uma escada grande de madeira. Ninguém a viu porque tomamos o cuidado de esconde-la. Primeiro subiu Chaz, então Ryan e então eu. Ryan estava com uma mochila nas costas, onde estavam guardados os equipamentos que usaríamos para descer.

Já estávamos em cima do banco, a janela no teto estava aberta e Ryan arrumava a corda para descermos. Lá em baixo estava tudo quieto e escuro.

- Desce primeiro, Bieber. – Chaz sussurrou.

Seguro a arma mais firme na mão e seguro a corda com a outra. Sento na borda da janela e me jogo, descendo rapidamente até o chão. Olho para cima e faço sinal para descerem.

Me encosto na parede e fico aguardando, cobrindo-os. Em segundos, os dois já estavam ao meu lado. Nos dirigimos ao cofre do banco correndo, tínhamos pouco tempo. A mochila havia sido esvaziada lá em cima, então encheríamos e tínhamos minutos para sair.

O cofre estava a nossa frente. Chaz avisa Chris que confirma pela escuta, em dois o cofre fez um barulho alto e abriu a porta, nos revelando um quarto cheio de dinheiro.

Sorrimos um para o outro e corremos para dentro. Abrimos a mochila, pegando mais duas dentro dela, colocando as três em cima de uma mesa e nós as enchíamos de dinheiro. Não podíamos perder tempo.

Assim que terminamos, saímos correndo, Ryan olhou no relógio enquanto corremos e diz.

- Temos dois minutos!

Ainda estávamos longe da porta, dois minutos não seria suficiente. Corremos como loucos, ou deveria ser assim, porque não conseguíamos correr normalmente. Um guarda nos viu e atirou sobre nós, errando e acertando a parede.

Ryan parou e atirou nele, o fazendo cair no chão. Mas chamou a atenção dos outros, os guardas vinham sobre nós e todos eles atiravam.

Chaz estava um pouco mais atrás, atirando nos guardas, enquanto eu e Ryan atirávamos nos que estavam a nossa frente. Continuamos atirando, até chegar na porta e abrir a mesma. Olho rapidamente para o banco e vejo que não restam mais guardas. Nos dirigimos a van e encontramos Chirs.

Nos sentamos no banco e fomos rapidamente para casa. Assim que chegamos, abrimos a mochila e jogamos na mesa, as pilhas de dinheiro vivo caíram das mochilas e foram parar no chão.

- Conseguimos caralho. – Gritei e todos sorriram.



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