Estava sentada na beira de minha cama, cinco horas da manhã, e eu e Sun Hee já estávamos acordadas, prontas para mais um dia de trabalho. A mais velha estava em minha frente, falando até pelos cotovelos.
Não sei como uma pessoa tem tanta disposição assim, logo ao acordar, eu, por exemplo, preciso de algumas horas para entender tudo o que está acontecendo e conseguir me localizar totalmente. A coreana falava sobre seu dia com os meninos, e isso me fez lembrar de algo importante.
- Sun! E a fofoca? - Ela parou de falar no mesmo instante, arregalando os olhos e abrindo a boca.
- Menina do céu! - Ela chegou mais perto, como se a informação fosse ultra secreta.
- Não precisa de tudo isso, garota. - Falei rindo de toda sua preocupação em manter o segredo. - Só nós duas estamos aqui, não tem câmera nem nada, ninguém vai descobrir o que você vai me contar.
- Certo. - Arrumou a postura. - Estava eu pleníssima pegando algumas garrafas de água para os meninos, quando eu escuto vozes dentro de uma espécie de quartinho. Não sei se você chegou a ver, mas tem uma placa dizendo "proibida a entrada" porque ele ficou desativado depois de um pequeno curto na luz.
- Sim, sim. - Me lembrava vagamente de ver uma porta com essa placa em um dos corredores.
- Então, ninguém pode entrar lá, nem os mangers, porquê ainda não arrumaram a fiação elétrica, é perigoso. Porém, dois seres não parecem muito preocupados com o possível perigo.
- Então dois meninos estavam conversando, em um lugar "proibido"?
- Exatamente, pelas vozes, eu pude reconhecer o Han e Minho. - Olhei espantada para a mais velha, o dançarino com outro membro. - Eles estavam conversando em inglês, mas como a bonita aqui é internacional, entendi tudinho.
- E aí? - Não posso nem imaginar o teor da conversa.
- Eles pareciam estar argumentando, o Han parecia mais calmo, mas o Minho 'tava meio alterado, ele ficava falando que não iria dar certo, que eles iriam ser pegos. E olha, se eles continuarem assim, realmente vão. Qualquer um que passasse pelo corredor escutava.
- Mas e aí? Você sabe o motivo da briga? - Agora eu estava realmente interessada no assunto.
Meu celular começou a tocar, e o contato de minha mãe apareceu na tela, era comum ela me ligar esse horário, pois ela estava passando uma temporada no Brasil, voltaria em duas semanas.
- Agora não, tia. - Sun Hee pegou meu celular e mandou uma massagem falando que retornaria logo. - Continuando, antes de voltar para a sala, porque eu fiquei bons minutos fora, as vozes ficaram mais altas, mas do nada, um silêncio começou, e aí eu precisei correr 'pra algum banheiro e surtar, eles estavam se beijando! - Minha boca se abriu umas três vezes, e eu tentava raciocinar as informações.
- Então eles estão namorando e com medo de serem pegos? - Certo, foi um choque saber disso, mas eu já esperava algo nesse nível.
- Não é exatamente um namoro, acho que eles ficaram uma vez e agora aconteceu de novo. - Falou enquanto dava de ombros. - Mas isso não é tudo, melhor amiga.
- Pode jogar tudo na roda, melhor amiga.
- Eles citaram uma coisa, que me deixou extremamente intrigada, preparada para a informação? - Perguntou fazendo drama.
- Sim, Sun Hee. Fale de uma vez. - Revirei os olhos.
- Jinsung falou exatamente isso: "A Sana e a Nayeon vivem fazendo isso, nunca deu nenhum problema."
Okay, isso foi totalmente inesperado. Tudo bem que elas são conhecidas pela falta de vergonha na cara, mas pensei que isso fosse apenas uma brincadeira do fandom.
- Agora eu me pergunto, quantos outros idols não fazem isso? Deve ser uma pegação sem fim dentro dessa empresa. - Eu estava chocada de mais para fazer qualquer comentário, mas a frase de Sun Hee faz sentido, será que mais gente dentro do Twice também faz isso? Ou é apenas a dupla dinâmica.
Preciso ficar mais atenta, não que isso seja da minha conta, o que elas fazem ou deixam de fazer não é problema meu, mas que dá vontade de saber todos os detalhes, isso eu não vou negar.
- Me recuso a ficar apenas com essas informações, vou atrás de mais pistas, se descobrir algo, eu te aviso.
- Olha, não vou reclamar se você continuar com a investigação, mas como vai descobrir mais coisas?
- Ah minha querida, você está falando com a maior fofoqueira do continente asiático, nada que boas amizades com staffs mais fofoqueiros não resolvam.
- Sendo assim, vou ficar atenta a qualquer coisa ao meu redor, isso pode ser interessante no futuro.
- Nós podemos ganhar muito dinheiro com isso! - Olhei para a outra curiosa. - Podemos mentir dizendo que vamos vazar as informações se não nos derem uma boa quantia.
- Você é maluca garota. - Me levantei para retornar a ligação de minha mãe.
- Mas agora eu fiquei feliz, se eles se pegam entre eles, o que impede de pegar uma staff com origens latinas e quentes? - Olhei incrédula para a mais velha, essa menina não tem estribeiras. - Vai dizer que também não ficou interessada. - Lançou um olhar sugestivo.
- Não nego nem afirmo nada.
Começamos a nos organizar para ir até a empresa, Sun não morava comigo, mas passava algumas noites quando tinha preguiça de ir para casa sozinha, ela era tipo a minha motorista particular, ainda que na maioria das vezes eu quem assumia o volante.
Falei com minha mãe, e ela queria apenas reclamar do calor que estava fazendo, o que era estranho, visto que lá ainda era inverno.
Meu pai estava fazendo plantão então estava fora de cogitação ligar para ele pelas próximas vinte e cinco horas. Meus pais sempre foram muito dedicados ao trabalho, mas de alguma foma mágica, sempre conseguiam um tempo em família, recentemente nos afastamos um pouco, mas sempre matinhamos contato.
Os pais de Sun Hee eram advogados, mas diferente de minha família, não eram tão presentes, então a garota era como uma irmã para mim, sempre junto nos eventos e férias em que viajava com minha família.
Nos conhecemos por fazer a mesma escola de dança quando crianças, quando descobri que ela também era meia coreana fiquei super empolgada, desde então somos melhores amigas. Ficamos um ano separadas quando meus pais voltaram para a Coréia, mas logo a família dela também precisou voltar.
[...]
As coisas estavam menos agitadas hoje, Jeong se ausentou para uma consulta e as outras pareciam cansadas, ainda que tentassem esconder fazendo brincadeiras idiotas.
Momo estava deitada com a cabeça em meu colo enquanto respirava ofegante. Estava um calor imenso, e o mínimo movimento fazia com que eu começasse a suar, hoje o ensaio foi para o MAMA, tudo estava impecável e eu tive a chance de escutar a nova música "Cry For Me", durante a tarde, iria acontecer o photoShoot promocional para as divulgações da música.
Seria mentira dizer que não foquei minha atenção em Nayeon e Sana, e não sei se por saber o que aconteceu, mas pareceu muito mais claro que ambas trocavam toques e olhares sugestivos. Em um momento, perceberam minhas encaradas, mas sorriram inocentes e voltavam a conversar normalmente.
- Você poderia ir com a gente, não é? - A voz de Momo estava baixinha e fadigada.
- Acho que não posso, Momo-ah. Não sou dessa equipe. - A japonesa fez um biquinho e se levantou para conversar com a manager do dia, ela era legal e já havia aparecido em alguns vídeos.
Os minutos de descanso acabaram e eu voltei para minha posição na parte de trás, os outros dançarinos eram legais também, uns mais reclusos que outros, mas no geral, uma ótima equipe. Às vezes Nayeon e Sana me pediam auxílio em algum passo, e eu ajudava sempre atenta.
- Postura, Chaeyoung! - O coreógrafo estava tendo uma paciência muito grande com a baixinha. Ela estava de birra e ficava errando os passos de propósito.
Ninguém sabia porquê ela estava assim, Jihyo soltou o palpite que ela queria fazer mais uma tatuagem e cortar o cabelo, mas a empresa não autorizou. Não duvido ela chegar amanhã com um undercut e mais um desenho em sua pele.
- Sook. - A manager me chamou para um canto mais afastado, fiquei com medo no início, mas me tranquilizei com sua feição calma. - Momo perguntou se você gostaria de ir conosco para a sessão de fotos.
- Não vai ter problema se eu for? - Perguntei tentando conter minha animação.
- Não, você vai na van com elas, já estamos saindo, arrume suas coisas. - Esperei ela se afastar para fazer uma pequena comemoração. Eu iria acompanhar o Twice em uma sessão de fotos!
- Vamos, (S/a)? - Momo ficou ao meu lado, entrelaçando nossos braços. - Você vai sentar do meu lado.
- Não vai não, você ficou a manhã inteira com ela, minha vez. - Dahyun chegou pelo lado contrário fazendo a mesma coisa que Momo.
Elas começaram uma briga ridícula como duas crianças mimadas.
- Ei, é só eu sentar no meio, problema resolvido. - Ambas me fitaram como se eu fosse a pessoa mais inteligente do mundo, revirei os olhos e voltei a caminhar em direção a saída do lugar.
...
O estúdio era menor do que eu pensava, a decoração era extremamente simples, em compensação, as câmeras e aparelhos de iluminação deveriam valer uma fortuna, as meninas ficaram muito tempo organizando figurino, maquiagem e penteando, mas todas ficaram impecáveis.
Jeongyeon foi a primeira, e apesar de todas as diversas fotos ficarem lindas, ainda demonstrava certo receio quando checava. Isso me deixava triste, não queria ver a Yoo tão insegura, ela é tão linda, por fora e ainda mais por dentro, não entendo como a mídia pode destruir um ser tão iluminado.
A sequência seguiu com Chaeyoung, Dahyun e Momo, que deram um verdadeiro show.
Em algum momento, Mina iniciou uma conversa sobre alguns passos mais complexos, e disse que gostaria de adicionar mais algumas coisas, mas estava com medo de falar com os responsáveis pela dança.
- Eu posso te ajudar se quiser, me mostre o que tem em mente e eu dou um jeito de colocar dentro da coreografia. - Ela sorriu lindamente após minha frase. - Acho que eles gostam um pouquinho de mim.
- Obrigada, (S/a)! - A mais velha se jogou em meus braços, em um ato totalmente inesperado.
Como fui pega de surpresa, meu equilíbrio foi para o chão, junto com o corpo da japonesa.
Como nem tudo na vida é perfeito, diferente de um drama clichê onde nós caímos com elegância e sem querer selamos nossos lábios em um beijo doce, minhas costas bateram com tudo no chão duro e Mina caiu com o rosto em meus seios.
Eu não sabia quem estava mais envergonhada, Mina com o rosto vermelho e segurando a risada com todas as forças, ou eu imobilizada com a japonesa em cima de mim.
Chocando um total de zero pessoas, Nayeon estava se engasgando de tanto rir com o celular apontado para nós.
- Desculpa... - Mina falou em um fio de voz antes de cair na gargalhada. Detalhe: ainda em cima de mim.
- Tudo bem. - Sem mais o que fazer, dei de ombros e fiquei deitada no chão, a Myoui parecia muito confortável em sua posição, tanto que ajeitou sua postura e fechou os olhos respirando tranquilamente.
- Eu também quero! - Jihyo que parecia ser a mais centrada se jogou em cima de Mina, fazendo um travesseiro duplo. Eu estava sendo praticamente esmagada, mas tudo bem, era duas integrantes do meu grupo favorito, nunca reclamei.
- Mina, sua vez. - Tzuyu avisou com sua voz baixa e a japonesa se levantou resmungando. Jihyo continuou plena descansando em meu corpo. A taiwanesa me olhava de forma carente, quase como um pedido.
Sabendo que ela não teria coragem de falar em voz alta, abri os braços convidando a menina para fazer a mesma coisa que Jihyo. Ela hesitou muito, muito mesmo, mas finalmente se deu por vencida e se deitou fazendo meu braço de travesseiro. Ela estava tensa, mas foi relaxando aos poucos quando comecei a acariciar seus fios de cabelo.
[...]
- Sana, só falta você, as outras estão dispensadas.
Era legal ficar fazendo palhaçada com as meninas, mas já estava em um tédio absurdo, o calor estava ainda pior e meu celular estava com pouca bateria.
Estava prestes a me levantar quando uma mão delicada segura a minha. Subi o olhar e encontrei Sana me fitando com um biquinho manhoso.
- Fica comigo? - Era impossível dizer não para essa criatura que parecia ter saído de dentro de um anime.
Concordei e vi a mais velha dar alguns pulinhos e mexer seus braços, como sempre fazia quando estava alegre.
Voltei a me sentar no chão com as pernas cruzadas, e resolvi entrar em meu instagram, o celular iria descarregar de qualquer jeito. O resto das meninas já estavam indo para a van e a manager veio falar comigo novamente.
- Sook, sei que não é da staff, mas poderia ficar encarregada de levar Sana para o dormitório? Preciso levar as meninas mas não tenho tempo para voltar. - Concordei no mesmo instante, recebendo a chave de um carro, me espantei quando a vi a logo BMW.
De fato, Twice enriqueceu a empresa, eles têm vários carros de serviço que são BMW's, quem pode, pode.
Voltei minha atenção para o celular e me espantei. Segurei um grito e um pulo na cadeira.
Minhas notificações estavam em mais de quinhentas, com marcações em diversos posts e comentários. Estava com mais de cem mil seguidores, anteriormente tinha menos que sessenta mil.
Nayeon postou um story e me marcou na conta oficial do Twice Japan.
Mais uma notificação chegou e era uma mensagem de Sun Hee:
"Fica de olho nas informações aí ein"
"Não esquece da best qnd for dar entrevista"
"Pode falar que toda a fama veio com o meu incentivo"
"Vc não ouse ficar famosa e esquecer de mim, pode me marcar em tudo"
"Vaca"
"Te amo"
"Eita perdi de ver o Hyunjin sarrar o chão"
Respondi a minha melhor amiga maluca e quando percebi, Sana já procurava por suas coisas. Fiquei olhando para a japonesa quando senti uma fome avassaladora, e foi aí que percebi: não havia tido nenhuma refeição, muito menos as meninas. Sana deveria estar com tanta fome quanto eu.
- Vamos? - Perguntei quando ela se colocou ao meu lado, ela sorriu com seus olhinhos se fechando.
- Vamos. - Ela entrelaçou nossas mãos e fomos em direção a saída do estúdio, ela falava empolgada sobre uma promoção que faria, e outras parcerias. O carro era incrível, cor preta por fora e detalhes bejes por dentro, o painel era super tecnológico e o volante mega macio.
- Você sabe dirigir? - Sana perguntou espantada.
- Sim, tirei minha carteira nos Estados Unidos com dezessete, e aqui na Coreia ano passado, mas ainda não comprei meu carro. - A sensação de estar ao volante era incrível, com certeza, meu maior hobby.
Estranhei quando precisei fechar a janela pelo vento frio e nuvens começaram a fechar o céu.
Sana olhou torto para mim quando entrei em uma rua diferente e parei em frente a uma lanchonete. Falei para ela esperar um pouco e quando voltei, coloquei as sacolas nos bancos traseiros. Pude ver seus olhos brilhando para os hambúrgueres, batatas fritas, nuggets e milk shake. Guardei um sorriso e voltei ao volante.
Como uma Once de respeito, sei muitas coisas sobre Sana, inclusive de seu medo gigante de trovões. Em um vídeo, ela está no aeroporto e se abaixa morrendo de medo quando escuta o barulho, é de cortar o coração.
- Hum, você se importa em ficar um tempo em meu apartamento? - Sana me fitou novamente com os olhos brilhando, mas dessa vez, o brilho era diferente. Agora eu sei de sua índole, Minatozaki.
- Nenhum pouco. - Ela sorriu ainda mais e se acomodou melhor no banco.
Quando chegamos em frente a minha casa, a chuva já estava forte e não levamos um banho apenas pela garagem do pequeno prédio ser coberta.
A Minatozaki tentava não demonstrar, mas estava tremendo desde que os raios começaram. Eu estava tentando entender esse clima maluco.
Fiz um pequeno tour pelo apartamento e ela se jogou em meu sofá, abraçando meu ursinho de pelúcia, que era um golfinho, o nome era Ferdinando. E é um nome lindo, certo? Minha mãe me deu ele quando eu fiz cinco anos, então escolhi um nome bem legal.
Peguei a sacola com as besteiras e me sentei ao lado da mais velha, faltava apenas ela lamber os lábios, era nítida a sua vontade.
Peguei um combo e coloquei em seu colo e ela me olhou espantada.
- Nem adianta vir falar de dieta, coma e aproveite que ainda está quente. - Não dei chances para ela reclamar sobre suas restrições de alimentação. Estava tão faminta que nem relutou por mais tempo, apenas deu uma mordida generosa e sorriu franzino o nariz. Fofa.
Devo admitir que comer foi a melhor parte do meu dia, sinceramente, melhor que isso, apenas dormir por mais de dez horas.
Um silêncio agradável se formou quando terminamos nossa refeição, ela estava em uma ponta do sofá e eu em outra, a distância era grande, mas ela se encerrou quando o primeiro trovão soou.
Em um segundo, Sana estava tremendo em meus braços.
- Calma, Sannie. - Abracei ela com mais força e passei a mão por seu cabelo. - Eles são inofensivos, é só a natureza chutando a bunda dos humanos.
Ela riu um pouco, mas ainda estava tensa. Olhei o horário em meu celular, e percebi que perdemos muito tempo fazendo brincadeiras enquanto comíamos. Era inviável levar ela para o dormitório.
- Hum, Sanna-yah. - Ela desenterrou a cabeça de meu pescoço. - É um pouco perigoso sair agora para te levar, se importa de passar a noite aqui?
- Não. - Sua resposta foi tão simples e leve que me surpreendi. - Gosto de passar tempo com você. Você é engraçada e divertida, além de que cuida de mim.
Ela voltou a colocar a cabeça em meu pescoço quando outro trovão estourou.
O tempo passou e com ele a chuva não deu nenhuma trégua, apenas ficou mais intensa, Sana já tinha avisado que não iria conseguir voltar para casa, e agora estava se olhando no espelho igual uma boba com seu pijama de golfinho. Sim, eu tenho um pijama de golfinho, é para casos extremos. Ela praticamente implorou para usar ele, e é impossível negar algo para essa japonesa safada.
- Se precisar de algo, é só me chamar. - Não iria dormir na mesma cama de Sana, estava com medo de deixar ela desconfortável, então o sofá era minha única opção.
- Mas (S/a)! - Ela arrastou a voz. - Eu tenho medo de dormir sozinha com trovões! Você sabe disso. - Choramingou.
- Aish, Sannie. - Ela continuou fazendo birra até ficar insuportável. - 'Tá! Chega dessa voz ridícula.
Ela comemorou como uma pequena criança de cinco anos.
Me deitei ao seu lado após apagar as luzes, a Minatozaki não perdeu tempo e me abraçou mesmo quando eu tentei manter a distância. Japonesa sem vergonha.
- Boa noite, (S/a). Obrigada por cuidar de mim. - Finalizou com um beijo em minha bochecha, bem no canto de minha boca.
- B-Boa noite... - Não sei se desmaiei pela emoção ou dormi pelo cansaço, mas de qualquer forma, estava dormindo com Minatozaki Sana ao meu lado. Isso era surreal.
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