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História Dance With Me! - Eu sinto...


Escrita por: Yarv

Notas do Autor


Minna!!!!!!! Mais um capítulo, saindo do forno para vocês!!!! Sabe cumé, quando a gente está inspirada é muito bom e me desculpem se estiver muito grande' :D Obrigada de coração pelos 131 favoritos!!!!! Amo cada um de vocês!!! <3
Ah! Um aviso super importante: SE VOCÊ NÃO CURTE HENTAI, PULE ALGUMAS PARTES DESTE CAPÍTULO!!!! A maioria dele é só isso, e como é meu primeiro não sei se está muito bom' :/ Quero saber as opiniões depois, mas juro que dei tudo de mim' :3 Bom NaLu para vocês, kkkkkk' X3
Bom, acho que já falei demais!!!!! Mais bjokas e um ótimo capítulo!!!!!! Boa leitura' :D

Capítulo 13 - Eu sinto...


Fanfic / Fanfiction Dance With Me! - Eu sinto...

Ainda Naquela Noite... 

Walterfire/Aldeia da Água

...

 

- Isso é tudo que sei.- A ruiva tossiu mais um punhado de sangue no chão, o que fez Lyon fazer uma careta de nojo.- Eu juro. 

Lyon passou os olhos pela garota. Parecia que a mesma estava falando a verdade, mas não confiava nos vermelhos. Não passavam de pessoas pobres e nojentas que precisavam ser exterminadas o quanto antes. Aquele mundo deveria pertencer somente aos azuis! E sem a sua mãe no caminho, esse destino estava cada vez mais próximo. 

Erza esperou, e cada segundo parecia lhe custar o resto de suas forças. Só queria ser levada para fora da presença daquele desgraçado! Nunca teria imaginado que Laxus faria uma traição tão asquerosa! Mas estava aliviada por ter conseguido proteger Natsu e Lucy... Eles eram suas últimas esperanças... 

Apesar da traição de Laxus tê-la assustado bastante. Em quem deveria confiar agora?

Lyon soltou um longo suspiro, virando de costas para Erza. Caminhou até seu trono e logo se sentou. Tentaria mais informações depois, mas por ora já tinha o suficiente. 

- Muito bem... Obrigada, minha querida!- Disse em tom de sarcasmo. Erza só sentiu mais nojo daquele ser tão asqueroso. Logo o Rei se dirigiu aos soldados que escoltavam a garota.- Levem-na para a cela. Quero ela o mais longe possível da rainha. Ah! Reforcem as cordas anti-magia.

- Sim senhor.- Disse os três soldados em coro, pegando a garota pelos braços logo em seguida. 

Sentiu seus pulsos e suas pernas serem amarradas mais fortemente. Aquilo lhe causou uma dor quase insuportável, mas conseguiu reprimir um grito de dor. Se pudesse ao menos usar sua magia... Tudo aquilo teria se resumido a pó. Mas além de não ter magia, não tinha mais forças. Só queria se deitar, tentar digerir tudo o que havia acontecido. Precisava parar em algum lugar e pensar no próximo passo. 

Apenas deixou seu corpo ser levado para fora da Sala do Trono. 

Lyon apenas observou a garota sair, sua cabeça maquinando tudo o que faria dali em diante. Então, realmente Lucy Heartfilia estava aqui. Era realmente uma surpresa... 

Pensava que isso nunca mais se repetiria. 

Um dos soldados o observava atentamente. O que o Rei faria agora? 

- Majestade...- Fez uma breve reverência, e Lyon olhou em sua direção.- Devemos buscá-la? 

Lyon pensou por um momento. Se tivesse uma hora mais apropriado para pegá-la, era agora. Sabia que os dois "pombinhos" estavam entregues ao prazer. Mas... 

Não. Tinha uma ideia melhor. 

- Não.- Disse por fim. Sua cabeça maquinava todos os detalhes.- Ela mesma virá até nós. Reforce a guarnição por toda Aldeia, mas não quero que ninguém perceba isso. Mantenha a garota ruiva viva também. Precisaremos dela... 

- Sim Senhor. 

Com mais uma reverência breve, o soldado saiu da sala. 

Seus passos ecoavam pelo corredor vazio. Olhou para os lados e em todas as direções, certificando-se de que estava sozinho. Logo depois levou a mão a orelha, ligando o fone imperceptível. 

- Olhos abertos. Em toda a Aldeia.- Sussurrou, desligando o fone em seguida. 

 

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Ainda Naquela Noite...

Walterfire/Aldeia do Fogo

Lucy:

 

Nunca imaginei que algum dia estaria na cama de Natsu. Nunca imaginei que um dia estaria com Natsu! O absurdo da situação me fez rir baixo. É... Minha vida mudou completamente nesses últimos tempos. Só faltava uma coisa para tudo ficar perfeito: Saber como estava minha família. Levy, Lisanna, Tio Gildartz... Poxa. Do fundo do meu coração eu esperava que eles estivessem bem. E que ainda sentissem minha falta... 

Meus olhos começaram a pesar, o cansaço chegando aos poucos. A cama é super macia, e tem um cheiro maravilhoso de rosas. Acho que viciei nesse cheiro! 

Finalmente vejo a porta do banheiro se abrir, e Natsu sair de lá. Sinto meu coração falhar algumas batidas e meu rosto corar, ao vê-lo sem camisa. Seu corpo é perfeito! Tudo é tão bem definido... Ele seca os cabelos, e nossos olhares se cruzam. 

Escondo meu rosto na coberta, e ouço a gargalhada gostosa de Natsu. Droga! Não era pra ele me pegar assim! 

- Pode olhar Luce, sei que sou gostoso.- Não consigo reprimir uma risada nervosa, e ouço seus passos ecoarem pelo quarto. Sinto ele deitando ao meu lado. Ouço ele bocejar, e logo depois dizer com uma voz super cansada:- Boa noite. 

Tiro a coberta do rosto imediatamente. Não quero que ele durma agora, apesar de não saber se quero conversar. Me viro para o seu lado da cama, e o vejo com a cabeça deitada para o lado oposto. Seu peito desce e sobe tranquilamente. Meus olhos sobem para os seus cabelos rosados, e me pergunto quem será que ele puxou para ter os cabelos assim. Hesito um pouco, mas acabo levando minhas mãos aos seus cabelos. São tão macios... 

- Vou te chamar mais vezes para dormir aqui. Seu cafuné é uma delícia.- Sua voz demonstra um cansaço extremo, mas fico feliz por ele ainda estar acordado. 

Sinto meus olhos pesarem, mas quero conversar com ele. Quero alguma coisa de diferente essa noite. 

- Natsu...- Sussurro, e o vejo voltar seu rosto para mim. A única luz da lua ilumina seu rosto, e seus olhos parecem prateados. Vou deixá-lo com olheiras amanhã...- Você é virgem? 

Um segundo se passa, e minha consciência volta. Sinto meu rosto borbulhar e imediatamente me sento na cama escondendo o rosto nas mãos, ouvindo as gargalhadas de Natsu. Ai meu Deus! Lucy, sua idiota, onde você estava com a cabeça para perguntar uma coisa dessas?! Não tenho coragem de olhar em seu rosto, mas sinto sua mão afagar meus ombros. Aquele simples toque me causa arrepios. 

- Ei, está tudo bem. Você só me pegou de surpresa...- Ouço ele dar mais algumas risadas, e depois suspirar. Tiro as mãos do rosto, mas encaro a colcha vermelha da cama.- Sim. Eu sou virgem, Luce. E você?

Aquela pergunta me pega mais ainda de surpresa. Nunca tinha falado da minha primeira vez com ninguém, a não ser Levy e minha mãe. O nome dele era Lucas, e a única coisa que me lembro era uma dor horrível. Apesar de Lisanna ter dito que não ia doer nada... 

Engoli em seco, pensando se deveria dizer. Pouparia ele dos detalhes. 

- Não. E... Não foi muito bom. 

Com o canto dos olhos vi seu maxilar travar, e seus punhos cerrarem. No mesmo instante me arrependi de ter tocado naquele assunto. Era eu quem ele amava, e com certeza não seria bom para nenhum cara saber que sua "amada" tinha sido tocada por outro. Tento procurar qualquer outra coisa para contornar o assunto, mas não consigo achar. Sempre que preciso minha mente buga! 

Natsu se joga na cama, colocando um dos braços em seu rosto. Me dito também, virando meu corpo em sua direção. A culpa começa a me corroer, ao mesmo tempo que tento encontrar palavras para amenizar a situação. 

- Natsu, me desculpa.- Digo, minha voz ficando trêmula. Ele continua imóvel.- Eu falei sem querer, e... 

- Você o amava?- Pergunta ele, seu tom de voz calmo me assustando. 

Lembranças daquele dia voltam a minha mente. Não. Eu fiquei com ele apenas porque minhas amigas me pressionavam, e porque eu era a única do grupo que não tinha transado com ninguém. Trocamos olhares o tempo inteiro na boate, e depois conversamos em um beco escuro. Me lembro de ter ido para a casa dele em seguida... 

Não me senti bem depois daquilo. Na verdade, me senti suja. 

- Não...- Murmuro, encarando minhas mãos jogadas na cama.- Foi por pressão. Um sexo qualquer. 

A história que eu contei para minhas amigas tinha sido bem diferente. Disse que tinha sido incrível, e uma das minhas melhores experiências. Elas vibraram e Levy foi a que mais se animou. Apesar de eu querer esquecer aquela noite com todas as minhas forças... 

Natsu soltou um longo suspiro, tirando sua mão do rosto e encarando o teto. Um brilho estranho tomava conta de seus olhos, e mais uma vez me vi pensando o quanto ele era lindo. 

E incrível. 

- Então você só transou. Nunca teve uma primeira vez...- Ele me encarou, e senti um fogo abrasador subir por meu corpo. Percebi que o único lugar que eu queria estar era ali.- Você nunca fez amor. 

Não conseguia tirar meus olhos dele, e meu coração palpitava ao perceber que ele também não tirava os olhos de mim. Nunca ouvi palavras tão verdadeiras. Será que eu tinha... Amado? Como seria fazer amor? 

Meu corpo inteiro parecia ser tomado por uma sensação indescritível. Uma coisa que eu nunca senti antes. Eu queria tocá-lo, senti-lo, ter Natsu junto à mim... 

Queria que nós dois tivéssemos uma experiência completamente nova. 

Levei minha mãe ao seu rosto, transmitindo tudo o que eu pensava. Senti seus corpo se retesar, como se temesse o que iria acontecer dali para frente. Ele temia que eu o abandonasse de novo. 

Mas meu coração já havia se decidido. Se necessário, me entregaria à ele completamente naquela noite. 

- Você quer...- Senti meu rosto ruborizar. Não havia uma maneira mais incrível e louca de dizer aquilo.- Você quer fazer amor comigo? 

Por alguns minutos Natsu permaneceu completamente imóvel, e pensei ter bancado a maior idiota de todo o mundo. Já ia retirar minha mão de seu rosto, quando seus lábios se abriram em um lindo sorriso e sua mão pousou sobre a minha. A alegria entre nós era quase palpável. 

Ele subiu por cima de mim, e enlacei sua cintura com minhas pernas. Meu coração parecia, literalmente, que iria sair pela boca. 

- Você é muito estranha, garota...- Sussurrou, tomando meus lábios em seguida. 

Seu beijo era intenso e faminto, como se estivesse esperando por aquilo à muito tempo. Me surpreendi ao constatar que eu também esperava por aquilo. Gemidos reprimidos saiam da minha boca, e apesar de a falta de ar estar se aproximando nos negamos a nos separar. Deslizei a ponta de meus dedos por seu peito, sentindo as ondulações bem definidas. Ouvi ele soltar um suspiro, misturada a uma pequena risada. Nos separamos para recuperar o ar. Seu olhar era maravilhado. 

- O quê foi?- Perguntei, passando as mãos por seus cabelos macios. 

Ele sorriu, e não pude deixar de sorrir também. Acho que estou apaixonada. 

- Você...- Ele sussurrou, deslizando a ponta de seu nariz por meu pescoço. Soltei um suspiro trêmulo.- É tão surreal... 

Fechei os olhos no momento em que sua língua passou por meu pescoço. Seus chupões eram intensos, e formavam um colar de beijos no meu pescoço. Eu me contorcia e gemia, completamente inebriada por aquele momento. Minhas unhas arranhavam sua nuca e suas costas, fazendo ele gemer também. Não pude deixar passar o volume que aumentava cada vez mais entre as minhas pernas, ao mesmo tempo que sentia minha calcinha ficar cada vez molhada. 

Ele me deitou na cama, e se colocou de joelhos a minha frente. Nossas respirações estavam descompassadas, mas uma energia passava de mim para ele e vice-versa. Tudo parecia tão intenso. Tudo parecia um sonho. 

Ele voltou a me beijar, mas dessa vez a trilha desceu para os meus seios. Ele mordicou minha blusa de leve, e me fez sentar em suas pernas. Seus dedos me causavam arrepios enquanto ele passava a blusa por minhas cabeça. Ela foi jogada em algum lugar do quarto, e prontamente suas mãos subiram para a abertura do meu sutiã. Me apaixonei por seu cuidado extremo, por deixar eu saborear cada segundo daquele momento. O abracei com força quando meu sutiã foi totalmente tirado, revelando meus seios fartos, junto com o resto das minhas roupas. O abracei com força, sentindo seu coração bater contra meus seios. 

Ele me envolveu com seus braços, me deitando lentamente na cama macia. Logo que ele se levantou, fechei os olhos com força sentindo meu rosto corar ao extremo. Ele soltou uma pequena risada, talvez por nunca ter me visto tão vulnerável ou pelo tamanho exagerado dos meus seios. 

Senti sua respiração em meu pescoço, e percebo o quanto ele estava perto. Isso era estranho e maravilhoso ao mesmo tempo. 

- Luce... Olhe para mim.- Hesitei um pouco, antes de lentamente abrir os olhos. Natsu me encarava com um grande sorriso, o amor estampado em seus olhos. Esperava que o amor também estivesse nos meus.- Isso. Você fica mais linda com esses chocolates me encarando... 

Sorri, e não pude deixar de ficar nervosa quando Natsu acariciou um dos meus seios com o nariz. 

Mas meu nervosismo foi totalmente dissipado por uma onda de prazer quase indescritível.

Natsu saboreava cada pedaço do meu seio, sua língua brincando com um dos meus mamilos enquanto sua mão fazia movimentos circulares no segundo. Eu me contorcia e arfava, soltando gemidos longos e agudos. Assim que terminava com um ele pulava para o outro rapidamente, dominando aquela técnica com uma destreza incrível. Com Natsu ali, eu só conseguia imaginar o quanto aquele momento era maravilhoso. Cada toque de sua boca provocava um fogo quase incontrolável dentro de mim. Mas eu queria mais... Precisava de mais... 

Como se lesse meus pensamentos, ele beijou levemente cada um dos meus seios e fez uma trilha de chupões e beijos até minha intimidade. Meu corpo tremeu com o que estava por mim. Minha respiração estava completamente descompassada. Eu nunca passei por isso antes. Natsu beijou levemente minha barriga, antes de penetrar sua língua na minha intimidade. 

Soltei um grito de prazer, ao mesmo tempo que minhas mãos agarraram com força o lençol da cama. Seus movimentos eram intensos, e vez ou outra ele chupava cada um dos meus clitóris. Meu corpo inteiro estava tenso, á medida que senti espasmos se espalharem por ele rapidamente. Meu olhos se encheram de lágrimas. Eu iria... 

- Natsu... Eu vou... Natsu!!!!!!!- Exclamei, antes do meu corpo inteiro chegar ao prazer extremo. Senti algo dentro de mim jorrar, e Natsu urrar de prazer. 

Meu corpo inteiro amoleceu ao relaxar na cama. Me sentia um pouco fraca, mas minhas forças pareciam já querer voltar. Senti os beijos de Natsu voltando, dessa vez da minha barriga até minha boca. Ele beijou levemente, antes de abrir um grande sorriso. 

- Você é doce...- Sussurrou, seus olhos demonstrando um amor intenso. Eu sentia que também... Talvez...- Quero que você seja minha a partir de agora. 

Sorri, e não pude deixar de me emocionar com aquelas palavras. Nunca tinha vivido uma experiência tão intensa antes. Natsu me mostrava o que era o amor... 

O que era verdadeiramente fazer amor. 

Tomei seus lábios em um beijo intenso e cheio de luxúria. O seu gosto misturado ao meu era uma das coisas mais deliciosas que já provei. Senti suas mãos me posicionarem entre suas pernas, ao mesmo tempo que sentia o quanto sua calça estava inchada. Não pude deixar de soltar um risinho. Safado!

Ainda com a minha boca colada na dele, desci as mãos lentamente por seu peito. Ele gemeu com a minha demora, e sorriu ao ver que cheguei finalmente a abertura de sua calça. Desabotoei lentamente, só para provocá-lo ainda mais. Me divertia ver aquele novo e pervertido Natsu. 

Juntos, descemos sua calça. Ele jogou com tanta rapidez em algum lugar do quarto, que não pude reprimir uma gargalhada. Mas logo parei de rir, ao ver o volume quase anormal em sua cueca. 

Meu... Que é isso?!?!

Foi a vez de Natsu gargalhar com a minha cara de espanto. Com um empurrão leve, ele me deitou na cama. Senti meu corpo voltar a tremer, lembrando que fazia muito tempo que eu não fazia isso. Será que aquilo tudo... Caberia? Senti minha respiração e meu coração se acelerarem ainda mais. Mas eu queria aquilo... Queria muito! 

Só vi como ele estava perto quando sua voz, rouca e sexy, chegou ao meu ouvido:

- Luce...- Olhei nos olhos dele imediatamente. Tinham tantas coisas escritas ali... Tantas lembranças... Me peguei saboreando elas também...- Isso tudo é muito novo e maravilhoso pra mim. Mas... Quero que você olhe nos meus olhos, no momento em que estivermos juntos. Quero que a gente esteja na mesma sincronia.- Ele se inclinou um pouco, e beijou minha testa. Eu estava completamente entregue e apaixonada por aquele garoto. Ele se acomodou entre as minhas pernas, uma energia forte tomando conta de meu corpo.- Eu te amo... 

- Eu... 

Não consegui terminar. 

Um grito alto e agudo escapou da minha boca, ao mesmo tempo que Natsu urrou de dor. A metade... Eu conseguia sentir a metade dele pulsando dentro de mim. Cada célula do meu corpo parecia ter sido cauterizada, o desejo e o prazer fazendo minha mente se dissipar. Agarrei suas costas e arqueei meu corpo para frente, no momento em que mais um pouco dele entrava dentro de mim. Uma lágrimas escapou do canto dos meus olhos. Tinha esquecido como isso doía. 

Ele se inclinou, e beijou de leve meus lábios trêmulos. Sua alma parecia ter se unido à minha. Eu podia sentir seu desejo, seu prazer, e principalmente seu amor. Pulsando... Tudo sendo enviado para dentro do meu ser. Lembranças do dia em que eu cheguei aqui voltaram a minha mente. Não pude deixar de sorrir, e Natsu também sorriu. Como uma pessoa poderia mudar tanto a vida de outra? Acontece que essas pessoas não mudam apenas algumas coisas.

Elas mudam tudo. 

Soltei um suspiro trêmulo, ao sentir Natsu empurrar finalmente tudo para dentro de mim. A dor aumentou, e mais lágrimas brotaram dos meus olhos. Natsu limpava cada uma delas com seus dedos, enquanto distribuía beijos pelo meu pescoço. A dor se amenizou aos poucos. Natsu também sentiu que eu estava preparada. 

Seus olhos penetraram nos meus. Aqueles ônix, iluminados pela luz da lua... Natsu estava a coisa mais linda do mundo. Ele sorriu como se tivesse a mesma visão sobre mim. Estávamos em silêncio, mas não parávamos de falar através do olhar. Juras e mais juras de amor impossíveis. Tudo voltaria ao normal um dia... Senti meu corpo ser tomado por uma tristeza súbita, como se Natsu deixasse eu deslizar pelas suas mãos lentamente. 

- Natsu...- Sussurrei, pedindo para que ele não me deixasse ir. Não de novo. 

- Lucy...- Sussurrou, antes de enterrar-se dentro de mim. 

Agarrei suas costas, minhas unhas se cravando em sua carne. Tudo parecia explodir em um turbilhão de cores e sentimentos, e me senti sendo puxada daquele buraco escuro e frio. Suas estocadas eram profundas e intensas, dizendo a todo momento o quanto ele me amava. Gemidos e outras palavras desconexas escapavam de nossas bocas, uma energia passando para nossos corpos a todo momento. Nossos movimentos eram perfeitos, nossos corpos se encaixando perfeitamente. Sentia que meu corpo iria explodir a qualquer momento. 

- NAAAATTSSUUU!!!!!!- Berrei, perto de chegar ao ápice do prazer. 

Como se lesse meus pensamentos, ele apoiou suas mão em minhas costas e me colocou em seu colo. A conexão foi tão intensa, que nós dois gritamos de prazer. Natsu me abraçava cada vez mais forte, à medida que minhas cavalgadas ficavam mais intensas. Espasmos se espalhavam por meu corpo, e tomei os lábios de Natsu com os meus. Nossas bocas se uniram desesperadas, e ele me pressionou com força contra seu pênis. Senti nossas almas se unirem, nossos corpos se selarem para todo o sempre. 

Nossos mundos estavam cauterizados. 

Urramos de prazer quando nós dois chegamos ao ápice. Me derramei dentro de Natsu, ao mesmo tempo que ele fazia o mesmo comigo. Nos beijamos uma última vez, antes de olharmos um nos olhos do outro. O rosto dele estava em paz. O meu estava em paz. O amor, a paixão, a intensidade de tudo era quase palpável entre nós. Eu me sentia na perfeição, ou perto disso. 

Ele me deitou devagar, se jogando ao meu lado em seguida. Nossos corpos estavam cobertos de suor, e alguns fios de seu cabelo grudavam no rosto. Puxei uma coberta e cobri nossos corpos. Natsu parecia exausto. Mesmo assim, um largo sorriso se estampava em seu rosto. Podia sentir a alegria no meu também. 

- Sabe...- Sussurrou ele, como se mais alguém pudesse nos ouvir. Ele chegou mais perto, até nossos narizes se tocarem.- Nunca pensei que fazer amor fosse tão incrível. 

Meu sorriso aumentou ainda mais. Nem eu imaginava isso. 

- Eu também não...- Sussurrei. Mordi os lábios ao acrescentar:- Não existe primeira vez melhor. 

Deu para notar a surpresa em seus olhos, mas logo ela foi substituída por puro amor. Ele sabe o que eu quis dizer... 

Natsu levantou um pouco a cabeça e fez menção de beijar minha testa, mas seus olhos se arregalaram como se lembrasse de algo. Imediatamente ele se levantou, e pude contemplar a bunda mais linda que um homem poderia ter. Senti meu corpo esquentar. Esse garoto não se cansava de ser perfeito? 

Primeiro ele procurou alguma coisa no chão, até achar sua tão bendita cueca. Não pude deixar de gargalhar ao vê-lo colocá-la. Ele deu um risinho tímido, e depois se dirigiu a um pequeno armário ao lado da cama. O vi sacar dois comprimidos, e depois voltar para a cama. 

O olhei confuso, e ele apenas colocou os comprimidos na minha mão. Logo depois se deitou.

- Pílula do dia seguinte...- Disse calmamente, e tomei um susto ao lembrar que realmente não tínhamos nos protegido nenhum pouco. Tomei os comprimidos rapidamente, e Natsu riu.- Calma! Coitado dos meus filhos! 

Dei um tapa em seu braço, e ele me puxou para cima de si. Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, seus lábios tomaram os meus. Foi um beijo calmo, e me deu a certeza de como eu estava apaixonada por ele naquela noite. E se dependesse de mim, pelo resto dos meus dias... 

Nos separamos e seus olhos se perderam nos meus. Seus dedos acariciavam meu braço de leve. Senti um pouco de vergonha ao lembrar que estava completamente nua. 

Deitei no peito de Natsu, meus olhos começando e pesar. Seus dedos começaram a acariciar meus cabelos, mas sabia que ele estava muito cansado. Nosso dia foi bem cheio. 

Ele se remexeu inquieto, e senti que ele sentia a necessidade de dizer alguma coisa. 

- Lucy, eu... 

- Shhh...- Sussurrei, colocando meus dedos em sua boca. Ele os beijou de leve.- Não diga nada. Tudo já foi dito. 

Não pude ver, mas sabia que ele estava sorrindo. Selei aquele momento no fundo da minha alma. 

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Dia Seguinte...

 

Não cozinhava já fazia um bom tempo, mas o cheiro que exalava dos bacons na frigideira era maravilhoso. Sorri, imaginando se Natsu ou Erza aprovariam meu café da manhã. Como eu e Natsu estávamos bem, ele era muito suspeito. Apostaria em Erza! 

Coloquei um pouco de sal nos ovos mexidos, quando "Hotline Bling" começou a tocar no rádio, que ficava em cima da pia da cozinha. Não consegui me segurar: Comecei a rebolar e requebrar até o chão, rindo dos meus próprios movimentos. Amava essa música, e eu e Levy sempre dançávamos na Faculdade. Parei de arrumar os pratos. 

Levy... 

Suspirei e balancei a cabeça, afastando aqueles pensamentos. Tinha que estar bem. Finalmente algumas coisas haviam se acertado. Sorri, e senti um leve arrepio correr por meu corpo ao lembrar da noite passada. 

Nossa! Um dos melhores dias da minha vida! Ainda sorrindo, me virei para pôr os pratos na bancada. 

Natsu me encarava com os braços cruzados sobre ela, um sorriso travesso em seu rosto. 

Soltei um grito de susto, e ele soltou uma das suas gargalhadas gostosas. Coloquei um dos pratos na pia, e deu um tapa brincalhão em seu braço. Nunca o vi com um olhar tão alegre. 

Peguei meu prato e me sentei à sua frente, ele no lado oposto. 

- Huumm...- Murmurou, ao sentir o aroma da comida. Esperei que ele provasse um pouco. Ainda mastigando, me encarou com um olhar indecifrável.- Tirando o gosto de queimado...- Revirei os olhos, e me segurava para não rir dele falando de boca cheia.- A falta de salsa e cebolinha... Tá suportável... 

Gargalhei quando me dei conta de que ele falava de "Master Chef". Ele também sorriu, e começamos a comer juntos. 

Terminei primeiro, e logo fui lavar meu prato. Não conseguia tirar um sorriso bobo do rosto, e meu sorriso só aumentou quando senti seu corpo pressionar o meu. Suas mãos deslizaram para minha cintura, e senti aquele arrepio agradável correr pelo meu corpo. Sua respiração era quente, e batia descompassada na minha nuca. Sentia que a minha também estava ficando fora do normal. 

- Luce... Você consegue me enlouquecer tão fácil...- Sussurrou, e mordi os lábios. Senti algo me cutucar, e não pude deixar de ficar vermelha como um pimentão.- Colocar minha camisa é golpe baixo...

Dei uma risadinha, lembrando que estava com a mesma camisa que ele usou noite passada. Me virei para ele, seus olhos repletos de desejo e malícia. Agarrei sua nuca, tomando seus lábios em um beijo feroz. 

Sentia minha respiração ficar trêmula, à media que suas mãos deslizaram para dentro da minha blusa. Opa! Esqueci de colocar o sutiã! Gemi ao sentir Natsu dar um leve apertão em um dos meus seios, enquanto sua outra mão deslizava para dentro da minha calcinha. 

- Bom dia, meus jovens. 

Eu e Natsu praticamente pulamos de susto, e nos afastamos imediatamente. Makarov apertava os lábios com força, como se tentasse não rir. Senti uma gota se formar em minha cabeça, e meu rosto ficar mais vermelho que os cabelos de Erza. Natsu também parecia bem envergonhado, e tratou de ir falar com o senhor Makarov primeiro. 

Fui para o quarto e coloquei um sutiã. Dei uma olhada no meu cabelo, e acabei por fazer um coque simples nele. Suspirei, por ter que voltar a sala. Nossa! Que vergonha! 

Já estava saindo do quarto quando Natsu entrou como um furacão. Ele passou rápido, mas pude sentir a tensão que tomava conta de seu corpo. Dei uma olhada para a sala, mas Makarov já não estava lá. Engoli em seco. O quê aconteceu? 

Voltei minha atenção para Natsu, que enfiava algumas roupas em uma mala pequena. Meu coração se apertou e sentir o nó na minha garganta crescer cada vez mais. Como assim?! Ele pretende partir sem me dizer nada?! Para onde?! Porquê?!?! 

Agarrei minha cabeça, uma dor quase insuportável se formando ali. Tudo estava tão bem... Olhei para Natsu que continuava sua tarefa, como se eu não estivesse ali. 

- Natsu...- Chamei, mas ele continuou compenetrado no que estava fazendo. Engoli em seco, tentando ignorar a raiva.- Natsu!- Chamei, mas ele não respondeu. O ódio veio à tona e berrei:- NATSU, O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO?!?! 

Ele parou, parecendo perceber minha presença ali. Não conseguia ver seu rosto, mas sabia que era uma máscara de ódio. Mas porquê? O motivo sou eu? 

Ele se levantou, e finalmente olhou em meus olhos. Como eu suspeitava ele estava fervendo de raiva, mas tentava esconder isso à todo custo. Eu temia o que ele iria dizer. 

- Erza.- Ele disse, e arqueei as sobrancelhas ainda sem entender.- Pegaram a Erza ontem à noite, enquanto a gente transava. 

Meu coração pareceu se afundar no peito, enquanto eu assimilava aquilo tudo. Erza foi pega... Enquanto estávamos nos divertindo, pegaram a Erza. Uma onda de culpa e mágoa invadiram meu peito. Eu me sentia culpada, mas ao mesmo tempo triste por Natsu estar culpando um momento tão lindo. Afastei aqueles pensamentos. Não! Nada de tristeza! Precisávamos ir atrás dela! 

Levantei meus olhos para Natsu, que abriu a boca para dizer algo mas a fechou. 

- Onde ela está?- Sussurrei, sentindo que as coisas voltavam a eixos anormais novamente. A determinação tomou conta de mim.- Precisamos buscá-la!

Ele soltou um riso de desdém, como se eu não soubesse a gravidade da situação. Claro que eu sabia! Erza estava em extremo perigo! 

Ele olhou pela janela, e me perguntei se já esteve no lugar que ela está. 

- Ela foi levada para a Aldeia da Água, Luce.- Sua voz tinha um tom duro, mas não raivoso. Me sentei na cama.- Nada que você tenha visto se compara aquele lugar. São muito guardas... Se eu for pego, já era. 

Me levantei, assustada com aquilo. Se "eu" for pego? Por acaso ele acha que vai sozinho? Tadinho! 

- Ficou maluco?- Eu disse, com um meio sorriso. Agora ele que me encarava sem entender nada.- Você não vai sozinho. Eu vou também. 

Ele abriu a boca para protestar, mas levantei a mão. 

- Hã! Nem tenta!- Ele abriu a boca de novo.- Não!- De novo.- Nem pensar!- Ele tentou uma última vez.- Teimoso, Senhor Natsu!

Nós dois rimos, e por fim nos encaramos. Ele estava extremamente preocupado. Conseguia ver isso em seu olhar. Mas não iria deixar ele passar por isso sozinho. 

Erza era minha amiga também. 

- Muito bem. Vá fazer suas malas, mas não leve muita coisa.- Logo depois se virou, e percebi que suas costas estavam mais leves. 

Carregaria esse fardo junto com ele. 


Notas Finais


:3 Fofenho, né? Opiniões aqui!!!!! Esperando ansiosa os coments!!!! Bjokaaasss meus lindos!!!!! <3


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