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História Dancin' with the Devil - a John Jae/NCT 2020 Fanfic PT/BR - [ 06 ] execution


Escrita por: rxdwinesuh

Capítulo 7 - [ 06 ] execution


Fanfic / Fanfiction Dancin' with the Devil - a John Jae/NCT 2020 Fanfic PT/BR - [ 06 ] execution

O meu celular toca, mas não tenho nenhuma vontade de atender, estava cansado de interações sociais. Sempre logo após de toda operação, eu ficava morto de cansaço, talvez fosse pela culpa de estar cometendo crimes, mas eu gostava de sentir a adrenalina. O celular parou de tocar, ouvi algumas notificações, porém ele insiste em tocar. Como eu estava na minha cama lendo um livro sobre arte e o celular estava na mesinha perto da janela, eu decidi levantar para desligá-lo. 


Fui até a mesa, e para a minha surpresa, aparece na tela a foto de uma garota, de cabelos presos e óculos, segurando hashis e comendo o que parecia um ensopado de carne e lamen, era ninguém mais ninguém menos que ChungHa, inclusive essa foto foi eu que tirei. Depois de meses essa garota me procura, como se nada tivesse acontecido. 


— O que você quer? - disse logo após que atendi o celular.


— Calma, Nakamoto. Não vai nem me dizer, olá ChungHa, como você está? 


— Acho que eu nem deveria ter atendido você. 


— Por favor, não desligue.


— E você tem moral para pedir isso?  


— Para ser sincera, eu sei que não, mas eu preciso de um favor seu, que só vocês podem fazer. 


Quando ela disse "vocês", já sabia a quem ela se referia. A Akahēikobura, a nossa organização. Nós éramos excelentes em alguns serviços não convencionais, tais como execução à encomenda, tráfico de armas de uso militar, roubo de carga, tráfico de drogas entre outros, até hoje a polícia nunca nos investigou, mas chegou quase lá. Quando eu fui fazer um serviço para a ChungHa na época que namorávamos, quase fui preso pela polícia, mas por sorte não fui pego, além disso ela me traiu com outra pessoa. 


— Por favor, pelos velhos tempos...  - disse ela com um tom de voz manhoso, como se estivesse implorando. 


Suspirei fundo enquanto pensava na resposta, acho que deveria aceitar, afinal ela era uma das grandes traficantes de Seul, Johnny ainda mantém os negócios com ela. 


— Tá, mas só vou fazer isso pelo profissionalismo e pelos bons negócios que a minha empresa já fez com você, se não fosse por isso nem teria atendido a ligação. 


— Onde posso encontrar você? 


— No parque Namsan, às 10 da manhã. 


— Estarei lá. 


*


Chegando ao parque, passei a procurá-la. Ela poderia estar sentada em alguma barraca ou algum food truck. Andei por alguns instantes e lá estava ela, sentada em um banco, embaixo de uma cerejeira, a qual estava totalmente florida. Ela usava uma blusa branca básica, uma calça jeans cintura alta e uma jaqueta de couro, também estava usando óculos escuros. Fui até onde ela estava e sentei ao lado dela. 


— Você não sabe o quanto eu me arrependo de ter feito aquilo com você. 


— Se tivesse pensado antes, com certeza não tinha se arrependido. Mas eu não vim aqui para discutir o nosso passado, vim aqui pelos negócios. 


— Vou ser direta, preciso que você apague alguém. Você sabe que vocês são os melhores nisso. 


Nós realmente éramos, afinal de contas, todas as pessoas que apagamos nunca foram encontradas, muito menos investigadas. Tínhamos um serviço por fora que dava fim aos defuntos, por esse motivo, nunca eram encontrados. 


— Quem você quer que seja apagado? 


— Kim Jong-In. 


— Não conheço, ele está devendo você? 


— Sim, vai fazer quase um ano que ele me deve o material. Fiz algumas "advertências", mas parece que ele não entendeu o recado. 


— Fale com o Johnny, ele vai cuidar disso com você. 


Levantei-me e fui embora, não suportava mais ficar mais um segundo com aquela garota insuportável. Eu estava sentindo um mau pressentimento, mas decidi ignorar, afinal talvez eu tivesse sentido aquilo puramente por odiar ela do fundo da minha alma. Antes de voltar para os dormitórios, decidi sentar numa cafeteria e relaxar mais um pouco, já que o cansaço ainda não foi embora. 


Dentro da cafeteria, observei um jovem rapaz que era garçom e passei me lembrar do motivo que me tornei um kobura, uma caneta jogada num interruptor para ligar a luz. O Johnny estava na cafeteria onde eu trabalhava, fui servi-lo mas alguém por acidente desligou a luz, então, como eu sempre fui bom com mira, joguei a caneta no interruptor para acendê-la, e foi assim que John descobriu o meu talento para ser sniper. Foi uma maneira estranha, mas a oportunidade de mudar de vida foi muito importante.


Fui para os dormitórios, e logo vi Johnny na sala, jogando videogame com os outros garotos. 


— John, preciso falar com você. 


— Eu sei, eu estava esperando você, vamos para a minha sala. 


Johnny se levantou e foi comigo para o seu escritório, sentamos e logo começamos a conversar. 


— A ChungHa ligou para você? 


— Sim, ligou, ela me pediu uma equipe para matar alguém e você vai junto com o Hendery e o Jungwoo. 


— Por que eu tenho que ir? Eu odeio essa garota, por que caralhos eu tenho que fazer esse favor a ela?


— Isso não é um favor Yuta, ela está pagando. E além do mais, você é um dos melhores snipers daqui, você sabe disso. Ela está pagando bem, ela quer um serviço muito bem feito. 


Suspirei fundo, eu odiei o fato de ter que trabalhar para essa vadia, mas vou engolir meus sentimentos pessoais e vou ser profissional. 


— Então tá, vou fazer isso. 


Discutimos como que iríamos fazer a execução do nosso alvo durante algumas horas, até que chegamos a um consenso. Hendery e Jungwoo me ajudariam nessa missão. Usaremos uma sniper, facas de caça e também Glocks. A operação será feita na sexta-feira da semana que vem, então tínhamos uma semana para planejar a nossa operação. 


*


Chegou a sexta-feira, o dia da nossa missão, onde iríamos apagar Kim Jong-In. ChungHa iria se encontrar com ele na ponte Dongjak, onde nós estamos agora, para ter uma conversa com o futuro defunto. 


— Você já está aqui, ChungHa? - disse ao Walkie Talkie. 


— Sim, já estou aqui. Estou esperando o presunto*. - respondeu. 


(*Presunto é uma expressão que se refere a alguém morto. "Virar presunto" = morto.)


— Certo. 


Desliguei o Walkie Talkie e fui junto com os rapazes para um ponto estratégico da ponte. Já sabíamos onde as câmeras estavam, então antes de chegarmos a ponte, pedimos aos dreamers que desligassem as câmeras da ponte, assim, não poderíamos ser indetificados. 


— Vocês estão prontos? 


— Eu confesso que eu tô com mal pressentimento. - disse Jungwoo. 


— Não precisa disso, sabe que vai dar tudo certo. Nós somos muito bons nisso, você sabe que já fizemos coisas piores. - disse Hendery confortando o amigo. 


— O Hendery tem razão. Então, vamos? 


Eles assentiram com a cabeça e fomos para o ponto estratégico, onde mataríamos o Jong-In. Coloquei o fone de ouvido conectado no Walkie Talkie e escalei o alambrado da ponte, e fiquei no ponto mais alto das barras de ferro, sendo assim, sentei ali pois ninguém me veria daquele ponto, ainda mais por estar a noite. Coloquei minhas luvas e montei a sniper, a qual estava pendurada nas minhas costas. 


— Ele está se aproximando. - disse ChungHa. 


— Certo, Hendery e Jungwoo estejam em posição. 


— Ok. - disseram os dois em couro. 


De onde estava, era possível ver carros passando aos poucos, pois era madrugada e também ChungHa esperando o rapaz, Hendery mais a frente e Jungwoo um pouco mais distante, esperando a hora em Jong-In passasse naquele trecho. 


— ChungHa! Ao que devo esse convite? - disse uma voz masculina, que parecia ser a do futuro defunto. 


— Você sabe muito bem. Você me deve a mais de 6 meses e não é a primeira vez que lhe aviso. 


— Desculpe, eu estou muito apertado durante esse tempo. Você é uma pessoa boa, vai me entender. 


— Com dificuldade ostentando no Instagram? - disse ChungHa, logo após de dar uma longa risada. 


— Não foi eu que paguei por aquilo. 


— Conte outra, Kai. Você me deve e terei que tomar uma medida drástica quanto a isso. 


— Por favor, não faça isso, eu imploro. 


— Tarde demais. 


— E-eu prometo, amanhã eu pago tudo o que devo a você, vou dar esse relógio como garantia. 


— Humpf... Então tá. Mas você estará morto depois de amanhã se não me pagar. 


— Certo, certo. Você é ótima, muito obrigado. 


Uma silhueta masculina passou a se distanciar e chegar próximo a Hendery, a qual ele passou a seguir. Quando Jong-In se aproximou de Jungwoo, ele logo o abordou, então assim, o futuro defunto já estava encurralado. Engatilhei a sniper e passei a mirar o alvo, já que eles estavam na minha frente. 


— Vamos, passa tudo o que você tem aí. - disse Jungwoo. 


— Vocês estão de brincadeira, você mesmo tem cara de bebê. 


Jungwoo apontou para o alto e atirou muitas vezes enquanto fazia uma expressão cheia de raiva. Ele odiava ser chamado de bebê. 


— Tem algum bebê aqui? Bora, passa tudo. 


Jong-In passou a mexer nos bolsos, então nesse tempo, eu assobiei para ele e chamei atenção dele. 


— Hasta la vista, baby. 


Logo quando terminei minha fala, atirei nele, bem no peito, ele cambaleou um pouco e quando ele caiu ao chão, Jungwoo e Hendery atiraram também, para terminar de matar aquela barata tonta. Depois disso, Jungwoo e Hendery jogaram ele da ponte, e depois alguns segundos foi possível ouvir o barulho de algo bem pesado caindo na água. A nossa missão estaria concluída, se não fossem cinco pessoas correndo atrás de nós na ponte.



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