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História Dandelion - Bardana e Begónia


Escrita por: KakaLeda

Notas do Autor


OIEIEIEIEIEIEIEIEIEIEIE povo deliciaaaa vocês ficam me mandando bjs de comida no comentário assim eu morro de fome kkkkkkk OBRIGADAAAAAAAA PELOS COMENTA´RIOS DE VOCÊS , SERIÃO, são muito importantes para mim!!! Por favor continuem assim!! :D
Aqui vai mais um cap!!!

Capítulo 6 - Bardana e Begónia


Castiel

 

                A verdade é que eu ainda estava com muita vontade de espancar o Kentin. Pouco me importava os sermões da diretora, eu ainda ia me acertar melhor com aquele desgraçado.

                Ele estava sentado de qualquer jeito na cadeira ao lado da minha, com uma expressão de tédio completo, sem remorso algum, nada o afetava. “No que você se tornou, seu idiota?”, pensei.

                Começou quando deu a hora do intervalo. Eu me reencontrei com Lysandre, mas Kentin apenas passou por nós. Eu estava cheio daquilo.

                – Qual o seu problema? – perguntei para ele. Kentin apenas me encarou sobre o ombro – Desde aquele dia você...

                – Isso não é da conta de nenhum dos dois – ele respondeu, com uma voz fria.

                – Acha que o que o seu avô fez é motivo pra você ficar assim? – Lysandre interveio, também friamente – Você achou que entrar no grupo do Dake era uma forma mais fácil de se livrar de tudo aquilo?

                Kentin deixou a expressão de tédio pela de puro ódio e avançou na gola da blusa de Lysandre.

                – Acha que estou fugindo!? – os olhos de Kentin eram chamas – Me coloque no mesmo lugar que aquele desgraçado e me veja cortá-lo em pedaços.

                – Mas você sabe o que vai acabar acontecendo com você se continuar andando com o Dake – Lysandre falou calmamente.

                – Kentin – intervi – Você vai acabar sendo preso de verdade, o que o grupo daquele imbecil faz...

                – Calem a merda da boca de vocês! Acham que são meus pais!? E você? – Kentin se virou para Lysandre, a mão ainda na gola da camisa do platinado – Acha que tem algum direito de falar sobre isso comigo? Quem é que está fugindo de verdade aqui? Quem é o covarde!? Se esqueceu do que fez com ela, foi? Pois eu vou te lembrar de cada detalhe!

                Engoli em seco. Kentin definitivamente enlouqueceu, aquele era um tabu de Lysandre, o maior remorso da vida dele. Como ele pôde falar disso? Percebi que Lys estava com uma expressão sombria. Isso foi a gota d’água.                

                Puxei Kentin pela barra da sua camisa, pus toda a minha força no punho e o desci no seu rosto.

                E agora aqui estamos, sentados ouvindo reclamações de uma velha gagá.

               

 

Sophie

 

                Vou dizer que fiquei aliviada quando Castiel foi levado para a diretoria, pois agora eu teria o resto da manhã de aula pacífica. E o melhor era que as atenções não estavam mais em mim, nem se lembravam do que eu havia feito naquela manhã com o dinheiro que o ruivo me entregara, o assunto agora era apenas a briga. Suspirei aliviada.

                A manhã de aula passou rápido. Quando a campa bateu, organizei minhas coisas e fui embora, pois hoje era dia de trabalhar na boutique de Rosalya, então eu almoçaria pelo shopping.

                Estava esperando o metrô passar, quando escutei uma voz me chamando. Olhei para trás e me deparei com aqueles olhos azuis desta manhã. Os cabelos negros e lisos estavam bagunçados, como se tivesse corrido muito.

                – Você é a garota dançarina, né? – o rapaz perguntou animado.

                – F-foi apenas naquela vez... – corei me lembrando de que ele havia me pego dançando – Não danço.

                – Que pena, você é a primeira que eu vejo que não parece estar sendo exorcizada – ele comentou, então pegou um pequeno objeto metálico e começou a jogar um jogo nele. Parecia concentrado – O seu nome é Sophie...?

                – Sim, e o seu é... Armin? – perguntei enquanto tentava me lembrar da conversa daquela manhã.

                – Sua casa é por aqui? Nunca te vi pegando o metrô daqui antes – ele falava enquanto jogava.

                – Na verdade estou indo trabalhar. E você?

                – Estou indo pegar meu irmão no shopping. Ele não mora aqui, mas vai morar e estudar comigo, então veio conhecer a cidade – Armin explicou.

                Balancei a cabeça em compreensão. O metrô chegou e nós dois entramos.

                – Seu irmão está sozinho lá? E se ele se perder? – perguntei curiosa.

                – Ele está com uma amiga de infância nossa, é que ela trabalha numa loja lá – ele falou olhando para mim de soslaio.

                – Olha só, eu também trabalho numa loja do shopping – comentei achando graça.

                – Vai ver isso foi destinado – ele sorriu.

                – Isso que está jogando é Lair Defense? – perguntei encarando o tablet que ele segurava. Armin me encarou surpreso e ficou radiante.

                – Você conhece!? Quer dizer, ele é bem conhecido... Mas normalmente as pessoas gostam mais de Temple Run... – ele explicou enquanto me observava.

                – Eu já joguei sim, é bem legal – falei, acrescentando logo depois – e eu gosto muito desses jogos de fantasia. Meu preferido é Final Fantasy, mas faz muito tempo que joguei – desde que a minha mãe morreu, eu acrescentei no pensamento.

                – Qual deles você prefere? – Armin perguntou.

                – Fico em dúvida entre o sete e o dez, os dois são perfeitos – respondi.

                – Você é uma das minhas – ele sorriu e bateu nas minhas costas amigavelmente. Eu sorri de volta.

                O metrô parou e nós dois seguimos para o shopping enquanto conversávamos sobre jogos e filmes de fantasia.

                – Seu irmão está aqui? – perguntei surpresa quando chegamos à boutique de Rosalya.

                – Você trabalha aqui? – ele parecia tão surpreso quanto eu.

                – Armin!!! – uma voz gritou e vi um garoto com cabelos tão azuis quanto o céu correr e saltar em cima de Armin – Finalmente você chegou! Nossa, esse lugar é tão grande... A Violette cresceu e está tão fofinha! – o azulado não parava de apertar Armin, achei aquilo engraçado e sorri. Então ele finalmente me percebeu ali e fez um bico – Quem é essa garota?

                – Alexy... Você está me sufocando – Armin falou ofegante – Essa é a Sophie minha colega de escola. Parece que ela também trabalha aqui como a Violette.

                Violette? Já que este é praticamente meu primeiro dia, não conheço quase ninguém daqui.

                – O que você quer com meu irmãozinho? – Alexy perguntou ainda agarrado em Armin. Parecia uma criança com ciúme do brinquedo.

                – Deixa de besteira, Al, somos amigos, e você vai estudar na mesma escola que ela também, então... – Armin falou. Alexy o soltou devagar e me encarou, parecia envergonhado...

                – D-desculpe – Alexy falou num quase sussurro, ele pôs as mãos nas costas e olhou para o lado – É que eu não sou bom nisso como o meu irmão...

                Ele estava corado, nunca tinha visto um garoto ser tão fofo!

                – Eu posso te apertar...? – perguntei num sussurro automaticamente. Os irmãos me encararam, surpresos, e eu me xinguei internamente. O que eu havia dito!? Então Alexy me abraçou num abraço de urso.

                – Pode sim, eveeeeeerrr!! – ele falou – Que fofinha, é quase tão fofa quanto a Violette!! – então Alexy começou a falar como uma enxurrada – Seu nome é Sophie, certo? Owntt! Imagina colocar a Vi junto com você, eu vou ter um ataque de fofura. E esse cabelo!? Parece daquelas personagens moe de anime!!

                Mais tarde, depois de ter conseguido respirar de verdade por causa dos apertos do Alexy, conheci Violette, uma garota bem tímida e realmente fofa com cabelos tingidos num lilás. Ela trabalhava como designer na loja de Rosalya. Descobri também que Rosalya conhecera a dupla de irmãos através dela.

                Depois dos irmãos terem ido embora, comecei a trabalhar. Era até divertido atender as clientes, dizer o que ficava bom ou o que não ficava, ajudar nas dúvidas e em outras coisas. Foi um ótimo primeiro dia para mim, e eu já estava para ir embora, quando Rosalya me chamou.

                – A propósito – Rosalya quis acrescentar – O fato de Armin e do irmão de um grande amigo meu serem seus colegas de escola me fez ter muita vontade de te ter trabalhando aqui – ela piscou o olho para mim – Mas pelo visto eu não cometi erro nenhum, pois você está se saindo muito bem.

                Fiquei feliz em ouvir aquilo, e bastante aliviada. Pela primeira vez eu estava rodeada por pessoas tão gentis...

                Eu já havia pego o metrô e agora andava em direção à casa. Um pouco da minha felicidade fugiu quando lembrei para que tipo de casa eu estava indo, mas então pensei em como aquela seria uma mansão em comparação com o que eu vivia na casa daquele homem. Estremeci, tanto de frio quanto de medo. Não, não pense nisso agora...

                A rua para a casa estava bem próxima, faltava apenas atravessar um posto na esquina adiante... Mas então ouvi sorrisos e passos. Olhei de soslaio para trás e percebi que estava sendo seguida por uma dupla de garotos estranhos, apressei o passo, e, em resposta, eles começaram a correr na minha direção.

                – Ei gatinha! – um gritou. Eu ignorei – Tô falando contigo, garota – ele havia se aproximado rápido, agora um estava na minha frente e outro nas minhas costas. Fugir não era uma opção. Comecei a tremer e a ofegar bastante. “Asma agora não, por favor!”, pensei suplicante. Se eu desse uma recaída agora não teria como correr.

                – Eu conheço um lugar muito bom, que tal vir com a gente? – o outro perguntou como se aquela ideia realmente fosse me agradar. Então os dois começaram a me puxar. Pus a mão no peito tentando puxar mais ar.

                – O que vocês estão fazendo aqui!? – uma outra voz perguntou. Ele estava irritado e sem paciência. E com muita raiva nos olhos, quase pareciam duas órbitas em chamas, tão vibrantes na escuridão da noite quanto os cabelos vermelhos.

                Castiel pegou um pela gola da camisa e praticamente o tirou do chão.

                – Eu perguntei o que vocês estão fazendo na minha área! – o ruivo foi frio e direto, ele olhava diretamente para o garoto.

Por um momento pensei que ele fosse matá-lo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!!!!!!!!! Por favor deixem nos comentários suas impressões :D


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