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História Danger lives by my side - Viagem


Escrita por: y1amy

Notas do Autor


Oie pessoal!!!
Sim, eu mudei a capa da fic, pq sim :)

Mais ent é isso. Boa leitura.

Capítulo 15 - Viagem


Lora- Pov

Botei as crianças para dormirem e fui procurar o William. Rodei a casa inteira e nada dele aparecer.

"A onde será que ele se meteu". Pensei comigo.

Havia um lugar que eu não havia olhado, em seu escritório. Eu estava proibida de entrar lá, apenas ele era o autorizado.

Mais eu precisava falar com ele, e muito. Queria perguntar o que ocorreu quando Michael foi atropelado e, eu sei, que meu filho nunca iria para o meio da rua.

Quando botei a mão na maçaneta eu senti uma mão em meu ombro. Minha respiração parou automaticamente e comecei a tremer.

— Pensei que eu tinha dito para você não estar aí, não? — Merda. Como ele chegou aqui tão rápido?

— Eu só estava procurando por você, é só isso. Eu não ia fazer nada lá dentro só queria saber se...

— Tá. Cala a boca.

Fiquei quieta, ele não disse mais nada e entrou, mas antes parou e me encarou.

— Vai ficar aí ou vai entrar? — Ok. Ele estava estranho.

Não falei nada e entrei, era bem estranho o lugar, mais com uma aparência de escritório.

William parou em uma das estantes e começou a olhar os livros, ou melhor, selecionar um livro.

Confesso que estou confusa.

— Will o que você está fazendo? — Perguntei com o coração saindo pela boca.

— Estou apenas olhando algumas coisas — Retirou um livro da estante — Você pode sentar se você quiser.

— Não obrigado, prefiro ficar em pé — Esfreguei uma das minhas mão em meus braços.

Ele deu de ombros e se sentou observando eu de cima a baixo.

— Alguma coisa errada — Olhei para minha roupa para ver se havia algo nela.

— Já falei que você fica muito sexy com esse vestido? — Fiquei um tomate de tão vermelhas que eu havia ficado com aquele comentário.

— B- bom, eu acho que eu vou me deitar — Fui até a porta e tentei abri- lá. Sem sucesso.

— Você precisa da chave para abrir — Ele rodou a chave por um dos seus dedos e me olhava. — Vem aqui.

Ele bateu em seu colo, indicando que eu sentasse alí. Infelizmente não podia recusar, não dava para eu sair dalí.

William apenas me olhava com um sorriso no rosto, enquanto eu sentava em seu colo. Como eu estava com raiva da quela situação. O momento do vinho não foi suficiente?

— Você já não acha que lá no seu escritório não foi suficiente? — Perguntei. Eu tenho que admitir, mesmo com raiva, ele ainda era lindo.

— Pra mim não foi, eu quero mais. E  agora — Ele encostou seus lábios nos meus e ali começou um beijo calmo, mas uma noite maravilhosa.



— Mamãe — Escutei alguém me chamar. Quando abri os olhos vi que era Michael quem estava me chamando — Acorda mamãe.

— Que horas são? — Olhei para o relógio ao lado da cama e vi que eram "11:00". — A onde está seu pai?

— Ele está lá em baixo, ele pediu para eu chamar você.

— Tá bom meu docinho, vai lá pra baixo que a mamãe já vai. — Fiz um carinho em seu rosto e ele me devolveu um sorriso.

Escutei ele descendo da cama e sair do quarto.

Quando me sentei notei algo estranho. Como eu vim parar aqui? E... Como eu estou de roupa?

Nem tentei entender isso, apenas levantei e fui para o banheiro.


Desci as escadas, vendo Michael e Elizabeth brincando, enquanto William lia um jornal.

O telefone tocou.

— Deixa que eu atendo — Fui para a cozinha e atendi o telefone. 

Com a notícia que eu recebi meu mundo caio. Meus pais estavam muito doentes, eu não tenho irmã e nem tias e nem nada, eles só tem eu.

— Tudo bem. Eu vou sim obrigada.

Beleza. Prometi para mim mesma que eu nunca deixaria meu filho com ele. PORCARIA. Fiquei com raiva de mim mesma, agora só falta contar.

Voltei para sala e me sentei ao lado de William. Eu já estava tremendo.

— Fala logo o que você quer — Ele me olhou de canto de olho.

— Preciso falar com você. A sós — Ele bufo e fechou o jornal se levantou, pegou meu pulso e me arrastou para a cozinha.

— Desenbucha logo — Ele estava quase sem paciência.

— Meus pais ficaram doentes e... Eu preciso ir lá para cuidar deles. E você vai tem que ficar com as crianças.

— Não, não, não. Eu me recuso a cuidar de novo desse pirralho.

— Por mim eu levaria ele, mas eu não posso. Por favor é só uma semana, eu prometo.

— Você só me dá dor de cabeça. — Ele parou na porta da cozinha e falou: — Eu ainda me pergunto, por quê você engravidou.

Nem dei importância para o que ele falou. Eu já estava tão acostumada com esse jeito dele. Mas... ainda me machuca um pouco com algumas coisas que ele me diz.

Agora só falta dar a notícia para o Michael, como ele vai reagir a isso?

Me aproximei de Michael e contei tudo, ele reagiu do jeito que eu esperava, medo, tristeza.

Falei que iria ficar tudo bem, que eu ligaria todo dia para saber se ele está bem.

Falei também com William, disse que eu iria hoje atarde cuidar deles. Eles moravam em outro estado.

Arrumei minhas coisas e partimos para o aeroporto.

Lora- por off



— Então eu já vou — Lora disse — Se cuida meu amor — A loira deu um abraço em Michael, que chorava sem parar.

— Não vai mamãe. Por favor — Partia o coração da loira ver Michael assim, ele sabia do que Michael estava com medo.

— Deixa sua mãe ir — William segurou o ombro de Michael fazendo ele se separar da mãe — Boa viagem, Lora.

— Obrigada... William.

Lora deu as costas e entrou no portão de embarque. Michael queria ir atrás da loira, mas ele não conseguiria.


Já na casa dos Aftons. 

Michael estava encolido no sofá, abraçando seus joelhos. Suas lágrimas não paravam de escorrer pelas bochechas do garoto.

Seu corpo estremeceu com o som da porta batendo no andar de cima.

Michael se levantou. Queria ir para o seu quarto, mas foi barrado na escada por William.

— Aonde você vai? — O mais velho perguntou.

— E- eu v- vou para o meu quarto — Guaguejo o menor.— Volta para o sofá,  quero falar com você — Michael engoliu em seco e voltou para lá — Vamos discutir algumas coisinhas.

William sentou na mesinha de centro e começou a encarar Michael por alguns segundos.

— Vamos botar algumas regras nessa casa. A partir de agora eu que mando em você, como se eu já não mandasse — William deu uma risada — Primeira regra, não me incomodar, em nada principalmente enquanto eu estiver trabalhando. Segunda, você tem que estar no quarto ás 20:00, não importa se você não está com sono, eu quero meu momento de paz. Ah a janta vai ser ás 19:30, só para você saber. Terceira e última regra, se você não se comportar eu coloco você no porão. — Os olhos do menino começaram a encher de água — E sem chororô. Melhor eu te mostrar.

William segurou Michael pelo braço e arrastou pelo corredor. Até que chegaram em uma porta no final do corredor. Michael estava tremendo, não queria saber o que tinha atrás daquela porta.

— Eu fiz especialmente para você, caso você não me obedeça — Sussurrou em seu ouvido — Eu te tranco aí dentro e você não sabe o que é ver a luz do sol.

Michael estava paralisado e seus olhos arregalados e vermelhos de tanto segurar o choro.

Até que os dois escutaram alguns choros vindo do andar de cima.

— Sua irmã está chorando, agora vai para o seu quarto e eu falo quando você pode sair.

Michael nem pensou duas vezes e saio correndo para o seu quarto.


Michael não parava de chorar, enquanto abraçava sua pelúcia que havia ganhado de aniversário da sua mãe.

Estava encolido na cama, com medo e tristeza.

— Mamãe — Falou entre solusos — Eu sinto sua falta.



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