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História Danger Love - Escolhido para morrer Parte. 1


Escrita por: NyckFireball e NyckChristine2

Notas do Autor


OI GENTE FINA! AQUI É A PSYCHOSOCIAL!
EITA PEGA! * Correndo das bazucas* CALMA GENTE! DEIXA EU EXPLICAR!
Já faz um bom tempo que a Fanfic está desatualizada, e confesso que isso tudo é por minha causa. Eu fiquei ''enrolando'', até porque eu não queria. Nesse meio tempo, eu passei por dificuldades, e até mesmo corri para fazer os meus trabalhos escolares. Acho que até a Nyck cansou de mim * Risinho Fraco*
Mas, eu não deixei de pensar nas minhas fanfics. Agora, que estamos no final do ano, está tudo corrido. Mais do que já estava! -_-
Então, eu vou tentar não demorar para postar a parte dois e para que a Nyck dê continuidade a fic ^^
Espero que gostem!
Amo vocês! Me perdoem! <3
Beijos
Até as notas finais! ^^

Capítulo 8 - Escolhido para morrer Parte. 1


Fanfic / Fanfiction Danger Love - Escolhido para morrer Parte. 1

POV MAGALI:

No começo, o beijo era lento e eu tentava me separar de Cascão a qualquer custo, logo, o beijo foi intensificando-se, tornando-se selvagem. E sabia a que ponto iríamos chegar se continuássemos com isso.

Eu até poderia corresponder a este beijo. Mas, a voz dele ficara impregnada em minha mente. Era como um eco de uma caverna. Não acabava nunca.

‘’ Olá, amorzinho. ‘’

‘’ Adeus meu amor. ’’

Eu não posso continuar com isso. É uma idiotice estar em uma situação como essa. Separei rapidamente meus lábios com os de Cascão e sem pensar duas vezes bati minha mão sobre seu rosto, formando um estalo.

Fora forte o suficiente para ele entender que eu não quero isso. Eu não o quero. Eu não quero nada.

- Por que fez isso? – Questionou. Eu quase tive um treco ao escutar essa pergunta idiota. Eu tinha todo o direito de fazer isso, e ainda tinha claros motivos para fazê-lo.

- Não está claro, seu idiota? Desde quando você chega em uma garota e a beija? – Gritei. Minha voz doía, eu queria xingá-lo com todos os palavrões que existem no mundo. – Seu filho da puta! Saí do meu quarto! 

- Calma aí, gata! Você estava destruindo o seu quarto. Eu tinha que impedir isso. – Ele fez uma breve pausa. – Tinha que te acalmar.

- Eu não pedi para ninguém me acalmar. Ou pedi? – Questionei cerrando os dentes.

Antes que ele pudesse dizer algo, corri em direção à porta e abri. Logo, o olhei, esperando-o para que ele se retirasse daqui. Eu não precisava de ninguém. Ninguém.

Ele ficou por cinco minutos no máximo tentando processar toda a situação. Olhou-me seriamente e se retirou do local. Agora, era apenas eu e minha raiva descontrolada.

Eu devia me controlar. Devia. Porém, a raiva era o suficiente para me cegar. Isso me lembrava da letra de uma música na qual me representava perfeitamente.

‘’ Pode ter certeza, você devia ter medo de mim.

 

Quem está no controle?’’

 

POV CASCÃO:

Essa garota é confusa. Em um momento, ela está totalmente calma, quase se entregando a mim. Já em outro, ela está fria, arrogante e insuportável.

Fui até a cozinha, e peguei um copo de água. Tenho certeza que isso é apenas o começo. Tomei um. Dois. Três. Quatro goles. Tudo com muita rapidez. Pensei em como os irmãos de Magali reagiriam se soubessem disso. Provavelmente, iriam me matar.

Vi Mônica sair do corredor, e sentar-se no Sofá. Parecia pensativa. Resolvi falar com ela, parecia quieta demais. O que não era o seu caso.

- E ai mana? – Comecei. Sentei ao seu lado e Mônica me olhava com os olhos arregalados. O que aconteceu para ela estar assim? – Tá tudo bem?

Ela sorriu.

- E- está! Claro! Por que não estaria? – Ela riu.

Ergui uma de minhas sobrancelhas. A forma de como ela agia em tudo não parecia confiável. Ela não conseguiria enganar nem mesmo uma criança de cinco anos.

- Ok. Conte-me. O que aconteceu? – Questionei.

Ela balbuciou algumas palavras, deixei-a pensar algumas vezes. Respirou fundo e olhou bem no fundo de meus olhos.

- Eu não estou conseguindo dormir. – Disse. – Isso não é normal.

Eu ri.

- Você está com insônia. Tem certeza que é só isso?

- Sim. Tenho certeza. Nunca fui muito de ter insônia. – Sua voz falhou miseravelmente. – Onde está Magali?

Estremeci ao ouvir o nome dela. Droga! Só de pensar naquela mulher eu enlouqueço.

- Está descansando no seu quarto. Não é um bom momento para falar com ela.

- Ah, tudo bem. – Ela parecia desanimada agora.

Escutei um ruído estranho. Deduzi de que seria coisa da minha imaginação. Porém, eu pude ouvi-lo novamente, e desta vez não foi apenas eu. Mônica sobressaltou-se ao ouvir aquele som estranho.

Parecia até que alguém estava querendo ligar um...

Carro.

Mônica e eu nos entreolhamos assustados e corremos em direção à janela. E vimos três homens, tentando roubar todos os nossos pacotes. Esbugalhei os olhos e deduzi de que essa seria uma boa hora para chamar Magali.

- Mônica! – Disse. – Chame a Magali.

Mônica afirmou com a cabeça e saiu de lá rapidamente. Ela parecia não estar entendendo nada, porém, ela compreende de que algo muito errado está acontecendo. Disto eu tenho certeza.

- O que estes filhas da puta estão fazendo aqui? – Questionou Magali, preparando uma Calibre.38

- Eles estão roubando toda a nossa carga. – Afirmei.

- Ou o resto dela. – Disse Magali.

- O que? Como assim? – Questionei.

- Depois te explico. Vamos. Temos que matar esses babacas. – Magali jogou a Calibre. 38 para mim, enquanto ela pegava uma arma enorme, no qual eu desconhecia. – Sua irmã sabe manusear uma arma?

- Não. É melhor que ela fique aqui. – Disse autoritário. Eu realmente quero proteger a minha irmã.

- Tudo Bem. Esconda-se no armário e não saia de lá até eu mandar. – Mônica balançou a cabeça positivamente, e correu até o armário que se depositava no quarto de Magali.

Magali se encostou ao lado da porta e assim se preparou para atirar. Antes, ela verificou se todas as balas estavam ali. E, num piscar de olhos, chutou a porta com força.

No começo, hesitei por alguns segundos. Eu nunca havia atirado antes, não com uma arma de verdade. Não tinha tanta certeza de que estava preparado para isso.

Eu não nasci preparado.

Foi só eu ouvir uma frequência maluca de tiros que tomei a iniciativa de atirar. Acertei o braço de um deles. Arregalei os olhos e um sorriso formou-se em meu rosto.

Não vai ser tão ruim assim.

>_

POV MÔNICA:

Ainda permanecia encolhida dentro daquele armário. Não era muito confortável, mas tendia a aceitar. Sabia que estávamos em uma situação... Não muito boa. Okay. Talvez, uma situação ruim. Ou, desastrosa. Eu realmente não sei caracterizar esta situação.

Estava frio. Minhas costas já estavam doloridas, e meu coração estava a mil. Estava com medo. 

Já faz uma hora em que eles foram lá fora. Devia me preocupar? Inclinei um pouco para abrir a porta do armário, porém, me afastei quando escutei a porta se abrir lentamente.

Era um ruído irritante. Mas, que assustava.

- Cadê a garota? – Escutei uma voz desconhecida. Droga! E agora?

Tampei a minha boca com as minhas mãos, e os meus olhos arregalaram-se. Aquele homem era mau. E sabe lá Deus o que ele poderia fazer comigo.

Lágrimas teimosas começaram a sair de meus olhos, e eu as sentia rolarem pelo meu rosto. Cadê o meu ursinho de pelúcia quando eu preciso dele?

Ouvi seus passos, alego de que ele possa estar bravo. Bufava de uma vez ou outra.

- Cadê a garota, seu desgraçado? – Perguntou mais uma vez.

- Eu não sei. – Gritou.

Espera. Eu reconhecia aquela voz. Era Cascão. O meu irmãozinho estava lá. Se eu não sair, era capaz de aquele cara tirar a vida dele.

Agora era uma questão de vida e morte, não só dá minha. Mas, também a de Cascão.

Antes que pudesse planejar algo, a porta se abriu. E um homem enorme apareceu na minha frente.

Ele segurou os meus braços e me tirou para fora daquele armário. Eu gritei e tentei me soltar. Mas, confesso que ele era forte demais.

E tudo foi muito rápido.

Primeiro, eu vi Cascão deitado no chão, ele parecia estar chorando. E segundo, após eu me deitar naquele chão gélido, tudo o que eu via era preto. E o que eu ouvia, eram gritos de horror vindos do meu próprio irmão.

>_

POV MAGALI:

Meus olhos abriram-se lentamente. Tentava reconhecer o lugar de onde estava, mas minha visão estava embaçada. Foi apenas passar alguns segundos que me acostumei com a claridade e minha visão voltar ao normal.

Agora, eu sabia onde estava.

No porão. Amarrada a uma longa e forte corda. Tentei desamarra-la, mas sem chances. Além de ser forte, aquela corda fora amarrada com um bom nó.

E eu não estava sozinha. Cascão e Mônica estavam atrás de mim, também amarrados a cordas. Ao ver o nó na corda da Mônica, deduzi de que seria nó de marinheiro.

Afinal de contas, os marinheiros fazem nós perfeitos.

- Ora Ora. A bela adormecida acordou. – Riu um dos capangas de Dylan.

- Vai se ferrar. – Disse entre os dentes.

- Olha Mark. Ela é bravinha. – Disse um homem alto e musculoso. Era moreno e não deixava de ser atraente. Os seus olhos eram verdes.

Já o outro – Ou Mark, era apenas um senhor de meia idade, loiro e com uma pança enorme.

- Vamos deixar as piadas para depois Ted. O que temos que discutir aqui é algo bastante sério. – Disse Mark.

Os dois riram. Ted pegou um taco de beisebol e pude notar que ele segurava o objeto firmemente.

- Tudo bem. Vamos começar um jogo que vocês vão amar. – Disse Ted. – E ele se chama três pessoas e um morto.

- Nossa! Foi você que escolheu? – Questionei. – Mas que falta de criatividade.

- Não mexa comigo gata. Você sabe do que eu sou capaz. – Afirmou o moreno.

- Não. Eu não sei. – Ri.

- Magali, não irrita o cara. – Disse Cascão. Olhei para trás, e o vi. Agora pude perceber que ele estava gravemente machucado, e tinha dificuldades para falar.

Meus olhos esbugalharam-se diante desta cena.

- Agora, você realmente sabe do que eu sou capaz. – Diz Mark.

Olhei rapidamente para Mônica, ela apresentava-se machucada, mas nada de muito grave. Mesmo assim, senti uma pontada de dó. Até porque Mônica era inocente de tudo isso. E quase, uma criança.

- Você vai escolher ou quer que eu escolha a vítima? – Perguntou Mark.

- Deixa comigo. – Ted sorriu maliciosamente.

E foi ai que ele começou, o uni duni tê. Começando por mim.

Ele passava o taco entra os nossos rostos. E cada palavra, a morte de alguém ficava mais próximo.

‘’ Mas como eu sou teimoso

Eu escolhi

Este...

Daqui.’’

- Desculpa garotinha. Sua hora chegou. – Ele riu. – Eu escolho você.

Ele ergueu seu taco e disse mais uma vez:

- Eu escolho você!

>_

‘’E todas as crianças gritaram

 

Por favor, pare, você está me assustando!

Eu não posso evitar essa energia terrível

Pode ter certeza, você devia ter medo de mim.

Quem está no controle? ‘’ – Halsey, Control.

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


E foi isso! Mostrei a vocês que sei ser má. Mas, desta vez, eu nem fui tanto assim, certo? ^^
Espero de coração e alma que tenham gostado!
Quem será que foi o escolhido para morrer? Hehe
Adoro deixar aquele suspense no ar! :3
Senti saudades de tudo isso! <3
Ah, e a música que foi citada aqui foi a da rainha Halsey. Como vocês podem ver ^^
Até o próximo capítulo pessoal!
Beijos!
Seus divos divosos dos divos maravilhosos!


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