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História Dangerous bet - Chapter 38


Escrita por: MafeSweet

Notas do Autor


Heey babys !!
Tudo bom com voces meus amores da vida ? ~To mt fofa esses dias ain~
Gente, eu agora vou recomendar músicas para a leitura, as mesmas que eu escuto enquanto escrevo os capítulos. Deixarei o link nas notas finais :)
Vamos lá...

Capítulo 40 - Chapter 38


Fanfic / Fanfiction Dangerous bet - Chapter 38

POV Jeon JungKook:

 

Esse feriado foi horrível. Passei pelo menos uns três dias chorando e lamentando por meus próprios sentimentos que eu devia esquecer. Mas infelizmente não funciona assim, eu ainda o amo, mas também o odeio muito. Foi quando percebi que devia parar de me preocupar com o que ele faz, certeza que ele passou o feriado pegando várias garotas em festas e agora está querendo mostrar para seus amigos o quanto ainda me tem na mão, mas ele não tem. Não mais.

 

Eu posso ter sido infantil beijando Ruby na sua frente, mas foi um beijo sem sentimento algum, não sinto nada por ela. Afinal, a mesma é uma assassina, e eu nunca amaria uma pessoa que foi capaz de matar. Irônico, já que eu amo um que quebrou meu coração sem piedade. Ainda me recordo dos momentos bons, e é quando me lembro do que ele fez, tudo por uma simples aposta. Isso só faz meu odeio crescer mais e mais.

 

Quando me separo de Ruby, Jimin tinha sumido. Não sei se sinto alivio ou desespero. Ele me usou para uma aposta, um desafio que deram a ele. Eu cai igual um patinho em seus encantos, me apaixonei perdidamente, eu o amava tanto que chegava a doer em meu peito. E agora repreendo-me por ama-lo tanto. Só queria deixar esses sentimentos para trás, eu menti. Não foi uma fase, não foi uma simples história de verão que acabou, ela está viva em mim. Desde as primeiras palavras que trocamos, até o dia que descobri a verdade dolorosa de seus atos. Ainda me pergunto do por que.

 

Por que permiti meu coração a ama-lo tanto, por que não o impedi de ter qualquer envolvimento comigo. Tudo parecia tão real, em seus olhos eu podia ver paixão, mas agora sei que ele é um ótimo ator. Fingir ser gay apenas para uma aposta, fingir se importar nos momentos difíceis, e ainda pensar que foi para ele que e abri sobre minha família. Ele foi no velório do meu pai, me confortou, passou a noite na minha casa, e tudo para que ? para ele vencer uma aposta. Eu odeio ele. Odeio pensar nele. Odeio amar ele.

 

-E agora.. Somos namorados ? – pergunta Ruby mordendo o lábio inferior numa tentativa falha de ser sexy. Só de olhar para seus lábios eu penso nos carnudos de Jimin. Para JungKook !

 

-Pode ser. – dou de ombros e ela sorri. Eu podia estar me relacionando com uma assassina, pelo menos acredito que não irei sofrer tanto, já que não sinto nada por ela. – Preciso ir para a sala. – digo e ela assenti me dando um beijo rápido na bochecha, me dirijo o mais rápido que consigo até a sala.

 

Percebo que Jimin não está na sala, ele sempre sentava-se ao meu lado, agora a carteira está vazia. Nem sei porque me preocupo tanto com ele, eu apenas devia quere-lo longe de mim, mas parece que meu coração luta contra meus princípios de dar um total gelo nele. As três aulas se passam tão devagar, acho que é porque fiquei viajando nelas. Meus pensamentos eram levados a diferentes lembranças. Da semana perfeita que passei ao lado de Jimin, principalmente de quando ele me levou ao cinema.

 

 

 

Flashback on/

 

 

-Eu não quero ver esse filme de terror Kookie. – fala Jimin manhosamente. Ele tinha esse medo bobo de filmes de terror, ou de suspense, e depois ele que me chamava de bebe.

 

-Não precisa ter medo Jiminnie. – digo e logo peço os ingressos. Claro que tínhamos que iniciar uma pequena briga para ver quem pagava, no final ele me ganhou pelo cansaço. Mas eu paguei a pipoca, pelo menos não me senti bancado pelo namorado.

 

O filme não era nada demais, apenas aqueles típicos sustos e cenas de suspense, onde o protagonista idiota desce no meio da madrugado para ver se tem algo no porão. Em cada susto, Jimin segurava a minha mão e a apertava. Mas claro que também roubou vários beijos meus, na desculpa do medo, mas para falar a verdade acho que ele só mentiu que tinha medo para ficar me agarrando o filme inteiro. Claro que não discuti sobre isso.

 

-Acho que nunca vim no cinema com ninguém. – fala ele perto do meu ouvido.

 

-Para de mentir. – falei rindo baixo.

 

-É sério. – afirma. – Nunca me senti intimo o suficiente de alguém para traze-la ao cinema. Pode parecer loucura, ou esquisitice, mas é verdade. – fala e eu o olho. Mesmo estando escuro seus olhos refletiam sinceridade, eu via isso.

 

-Você é mesmo uma caixinha de surpresas. – falo em seu ouvido. – Mas eu gostei de saber que sou a primeira pessoa a vir com você ao cinema. – admito sorrindo fraco.

 

-Eu te amo. – me pega desprevenido, abro um sorriso sem dentes e selo nossos lábios em um rápido selinho.

 

-Eu te amo. – digo de volta. Era incrível as sensações que ele me causava.

 

 

Flashback off/

 

 

E agora todos esses momentos ficaram apenas na pasta de boas lembranças. Levo um pequeno susto assim que o sinal do recreio toca, todos se levantam e saem as pressas. Pego meu celular e saio da sala, logo Ruby se junta a mim e faz questão de pegar na minha mão, faço pouco caso. Algumas meninas e até garotos do time de futebol se juntam a nós, me sento na mesa com todos. Apenas observo as ações deles, um dos jogadores faz piadas de contexto sexual para uma das líderes de torcida e a mesma apenas ri. É nesse momento que explico o por que de eu não gostar de garotas.

 

-JungKook, você joga ? – pergunta um moreno para mim.

 

-Nunca tentei. – admito e ele arqueia a sobrancelha. A verdade era essa, mas acho que eu me daria bem em um time de escola, pelo fato de eu correr muito sem cansar.

 

-Devia fazer um teste para entrar no time. – fala e todos assentem concordando. Eles não pareciam com os populares que sentavam a algumas mesas de nós. Eram mais legais e acolhedores.

 

-Adoraria namorar um jogador. – diz Ruby perto do meu ouvido, e claro que isso me faz lembrar de memorias impagáveis em minha mente. Engulo seco e suspiro para tentar afastar qualquer pensamento que envolva Jimin.

 

-Depois penso nisso. – digo. – Preciso ir no banheiro, licença. – falo e saio da mesa quase em um pulo. Praticamente corro para aquele corredor, passo as mãos em meu cabelo, me repreendo pela milésima vez por pensar no idiota que partiu meu coração.

 

-JungKook ? – pergunta com um fio de voz. Olho para o lado e vejo Jimin sentado, seus olhos inchados e seus cabelos desgrenhados são evidentes, ele parecia acabado. Não entendo nada.

 

-O que faz aqui ? – pergunto rude. Ele não merecia que eu fosse doce com ele.

 

-Importa ? – retruca com sua voz baixa. Ver ele assim acaba comigo, mas eu tenho que ser forte e duro com ele. – Eu só queria que você visse o quanto tudo isso está acabando comigo. – diz olhando para o chão. Suspiro pesadamente.

 

-Você é um ótimo ator Jimin. – bato palmas para ele. – Para de tentar me fazer acreditar que tudo era verdade. Só para. – quase grito a última parte.

 

-Você sabe que é verdade. – fala e me olha. – Tudo o que vivemos a partir daquela festa foi real. – levanta-se. – Cada palavra. Cada toque. Cada beijo. Cada momento, e lembrança compartilhada foi real JungKook. – aproxima-se de mim, seus olhos tinham esperança. Sinto o aperto em meu coração, aquele aperto que doía. Eu só preciso parar de amar ele, e tudo se resolverá.

 

-Por favor, já chega de me machucar. – falo baixo. – Se tudo era real, por que não me contou dessa aposta antes ? – pergunto. Eu estava realmente curioso.

 

-Por medo da sua reação. – diz. – Eu tinha tanto medo que você fizesse o que está fazendo agora, mas eu nunca menti sobre o que sentia. Minha tarefa era te conquistar, e eu falhei. – fala e eu franzo o cenho. – Consegui te conquistar, e como brinde eu também me apaixonei. – sorri fracamente. – Mas eu estou pouco me ferrando para tudo que acontece comigo, eu mereço esse sofrimento. Mas machuca tanto te ver passar por alguém que não é, te ver com aquela garota que fez coisas tão ruins, e ver que.. Seu olhar perdeu totalmente aquele brilho de antes. – fala com a tentativa de passar a mão em meu rosto. Eu estava vacilando, então dei um passo para trás e o encarei.

 

-Eu te amei. – admito e ele sorri novamente. – Mas isso ficou no passado, uma bela história, como disse antes, uma fase juvenil que felizmente passou, e agora posso enxergar pessoas que eu realmente posso gostar. Ruby pode ter feito o que fez, mas pelo menos não me machucou como você. – vejo o restante de seu brilho sumir aos poucos. – Me esqueça. – digo dando outros passos para trás. – Apenas me esqueça. – falo e saio dali, mas em direção ao corredor cheio de armários, o mesmo estava vazio.

 

Suspiro diversas vezes, bagunço meu cabelo enquanto tento entender essa força que ele tem sobre mim, como ele com segue ser tão real em suas palavras ? Como tudo que ele diz fica preso em mim dessa forma ? Mas pensando bem, se ele não sentisse nada mesmo.. Iria me deixar para lá. Eu estou mesmo tentando defende-lo de mim mesmo ? Sou mesmo um idiota.

 

Ele nunca me amou. Nunca se importou verdadeiramente comigo. Esse de fato é o fim de uma paixão.

 

A minha primeira paixão.

 

Acabou.

 

 

 

‘’ We know full well there's just time

So is it wrong to dance this line?

If your heart was full of love

Could you give it up?

 

(...)

 

 How unfair it's just our luck

Found something real that's out of touch

But if you'd searched the whole wide world

Would you dare to let it go? ‘’

(Not about angels – Birdy)

 

 

Tradução:

 

 

‘’ Sabemos muito bem que ainda há tempo

Então, é errado dançar esse verso?

Se o seu coração estivesse cheio de amor

Você conseguiria desistir?

 

(...)

 

A nossa sorte é tão injusta

Encontramos algo tão verdadeiro que está fora de alcance

Mas se você procurasse no mundo inteiro

Você se atreveria a deixá-lo ir? ‘’

 

 

Continua..


Notas Finais




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